A finalização do projeto técnico, que atualmente está em execução pela Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama) e pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra-AM), vai coincidir com o início das obras de terraplanagem do acesso ao Distrito 3, previstas para junho deste ano, enquanto que o “start” da obra do novo polo é aguardado para 2014.
Quando o novo polo naval estiver em pleno funcionamento, o setor deverá empregar 35 mil pessoas, mais que o dobro do contingente de trabalhadores que atua hoje nas empresas do setor. Para tornar o polo naval uma atividade rentável para a economia do Estado, os investimentos chegarão à ordem de R$ 10 bilhões por cada estaleiro.
“Quando o polo se tornar realidade, o Amazonas terá um novo fôlego, somando-se ao segmento de exploração de petróleo em nossa região bem, como ao Distrito Industrial, que hoje é responsável por mais de 80% de faturamento”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas (Sindnaval-AM), Matheus Araujo.
A expectativa da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) é de que o novo polo transforme o Amazonas em uma referência na construção e no reparo de navios no país. “As indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM) não olham paras as potencialidades regionais. A construção do polo naval é uma nova matriz que dará um impulso enorme para a economia do Estado”, avalia o vice-presidente da Fieam, Nelson Azevedo.
Perfil
Atualmente, sete estaleiros de médio porte (sendo quatro europeus e três brasileiros, entre eles um para construir embarcações militares) estão confirmados para ocupar a área de aproximadamente 32 quilômetros lineares no bairro do Puraquequara. Além dessas empresas, 60 pequenos estaleiros também devem ocupar o espaço. fonte: (Jornal Em tempo - Publicado em Domingo, 07 Abril 2013 15:30 |
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