Frank Queiroz Chaves é escritor, historiador, professor, pesquisador e agente cultural, nascido em Itacoatiara-AM no dia 29 de abril de 1969, onde construiu uma sólida trajetória voltada à preservação do patrimônio histórico, valorização cultural e difusão artística da Amazônia. Com mais de trinta e nove anos de experiência, tem se destacado como um dos principais articuladores da cena cultural itacoatiarense.
É Mestre em Sociedade e Cultura do Amazonas pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM, 2014), possui Pós-Graduação em Metodologia do Ensino Superior pela FACED/UFAM (2006) e é Licenciado em História pela Universidade Federal do Amazonas (2003). Em 2005, atuou como avaliador da banca de projetos acadêmicos do Curso Normal Superior de Itacoatiara (UEA).
Atualmente, exerce a função de Presidente do Conselho Municipal de Turismo de Itacoatiara e, desde 2015, é membro do Conselho Universitário da UFAM. Em 2007, foi nomeado membro do Conselho Estadual de Cultura do Amazonas, por meio do Decreto Legislativo nº 525. Em 2024, integrou o corpo de jurados do 63º e 66º Festival Folclórico do Amazonas, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado (SEC/AM).
Frank foi agraciado com diversas honrarias por sua contribuição à cultura amazonense, entre elas:
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Título de Honra ao Mérito do I Fórum Permanente dos Afrodescendentes do Amazonas (FOPAAM, 2019), pelo trabalho em prol da igualdade racial e valorização da cultura afro-brasileira;
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Título de Honra ao Mérito – Projeto Valores da Terra (Itacoatiara, 2015), pelos serviços prestados à cultura local;
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Título de Honra ao Mérito – Instituto de Ciências Humanas e Letras da UFAM (2003).
Título de Honra ao Mérito do Partido Socialismo e Liberdade, concebido pela executiva estadual, por ter fundado o partido no município - 2015
É membro fundador e membro da Academia Itacoatiarense de Letras (AIL), instituição que ajudou a consolidar como centro de fomento à literatura, à pesquisa e à preservação da história local. Também é curador e gestor do Espaço Cultural Galeria de Artes Terezinha Peixoto, além de curador permanente do Museu Arqueológico de Itacoatiara e do Antiquário Municipal, onde coordena exposições, oficinas e ações de democratização do acesso à arte.
Como produtor cultural, foi contemplado em editais do Ministério da Cultura e da Lei Aldir Blanc, destacando-se desde o premiado projeto “Cinema na Praça” (2003) até as recentes exposições “Patrimônio Histórico de Itacoatiara”, “Um Olhar pela Janela”, “Vida de Ribeirinho”, “Memórias Cotidianas: Um Mergulho no Passado de Itacoatiara”, e o “Museu do Seringueiro de Itacoatiara (MUSI)”. Essas iniciativas unem arte plástica, história oral e tecnologia, com recursos de audiodescrição e painéis táteis 3D voltados à inclusão de pessoas com deficiência visual.
Sua produção historiográfica abrange estudos sobre o patrimônio cultural itacoatiarense (1903–2012), o ciclo da borracha, os povos originários do Médio Amazonas, a formação urbana da cidade e a vida cotidiana ribeirinha. Como documentarista, participa da criação de vídeos e roteiros que conciliam narrativas históricas e poéticas, promovendo a educação patrimonial e o pertencimento comunitário.
Paralelamente, atua como professor e orientador de projetos culturais e educacionais, além de consultor parlamentar e institucional na área cultural.
É autor de obras de referência, entre as quais:
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Mitos e Lendas de Itacoatiara (2021);
Livro Tombo do Patrimônio Histórico, Material, Arquitetônico e Natural de Itacoatiara. Itacoatiara: Prefeitura de Itacoatiara, (2018)
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Lei Orgânica e Regimento Interno da Câmara Municipal de Itacoatiara (2011).
Guia Turístico dos 123 Anos de Itacoatiara (1997);
Na área da comunicação, apresenta o programa “Itacoatiara Cultural” na Rádio Difusora de Itacoatiara, dedicado ao resgate da história, das tradições e dos valores da terra natal.
Reconhecido por seu compromisso com a memória itacoatiarense, a inclusão e a diversidade cultural, Frank Queiroz Chaves consolidou-se como uma referência intelectual e artística do interior do Amazonas, defendendo a arte, a história e a educação como instrumentos de transformação social e valorização da identidade amazônica.
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