Somente com a extração do potássio, o potencial é de R$ 1 trilhão. Embora exista uma riqueza imensurável, a exploração do solo amazonense ainda está aquém de sua capacidade, que se bem aproveitada poderá dobrar o número atual de vagas no setor que é de aproximadamente 8 mil empregos.
Conforme o secretário de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SMGRH), Daniel Nava, no Amazonas há apenas duas minas principais em operação: uma em Pitinga (a 130 quilômetros de Manaus), que lavra e concentra minério de estanho, nióbio e tântalo, e outra em Jatapu, em Urucará (a 344 quilômetros da capital), com potencial de 1,2 milhão de toneladas de calcário para uso agrícola.
“É difícil estimar toda a riqueza mineral do Amazonas. Nossa potencialidade ainda está na forma de jazidas. Mas riqueza no subsolo sem exploração na forma de mina, não tem valor algum. Porém, temos um século pela frente para crescer”, afirma.
Nos próximos cem anos, oportunidades é o que não vão faltar. Além do calcário, potássio, estanho e nióbio, o Amazonas possui ferro, gipsita para indústria de cimento, ouro, argila vermelha (polo cerâmico), caulim, areia, brita, seixo e agregados para a construção civil, água mineral, óleo e gás em abundância para extrair nas próximas décadas.
Investimentos
Até 2016, a indústria mineral deverá investir em torno de R$ 56 bilhões na região da Amazônia, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A meta do governo do Estado é tentar abocanhar pelo menos 10% deste total, conforme revela o secretário da SEMGRH, Daniel Nava. “Se acrescentarmos o que a indústria petrolífera poderá contribuir, principalmente, na proposta para a consolidação no Polo Industrial de Manaus (PIM) de um pólo gás-químico, tenho certeza que nossa riqueza poderá ser superior ao que atualmente representa ao nosso Estado”, salienta.
Conforme dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), o setor mineral e o de óleo e gás contribuem com aproximadamente 20% da economia do Amazonas.
Jornal Em tempo
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