O mais novo Terminal de Combustível de
Petróleo, da empresa Equador Log, em Itacoatiara (a 270 quilômetros de
Manaus) recebeu hoje, o primeiro navio de grande porte, com carga de 15
milhões de metros cúbicos. O Navio, chamado "Elka Delos", de bandeira
Grega atracou no Terminal às 9h24 e segue para o Rio de Janeiro.
Com capacidade para armazenar 59 milhões de litros de combustível, o terminal é uma grande referência de economia
para o município e segundo o portuário Fernando Nelson, para o
Amazonas, tendo em vista que a cidade poderá voltar a abastecer as
grandes embarcações que vinham abastecer o mercado e a indústria da
região, além de cidades do Pará, Acre, Rondônia e parte do Mato Grosso, e
que até o momento o “velho” porto da cidade continua desativado.
“Enquanto muitos políticos e o
poder público do Amazonas estão preocupados na prorrogação da Zona
Franca de Manaus (ZFM), nós estamos preocupados em transferir os
benefícios da Zona Franca para Itacoatiara, por se tratar de uma cidade estratégica tanto para importação como exportação da região”, destacou Nelson.
Para ele, a luta é muito maior, pois não
se trata apenas de uma cidade, como acontece com a briga em Manaus, “em
que os interesses giram em torno da Capital e os municípios do interior
ficam esquecidos”. Ele defende que esse modelo pode ser a grande
diferença e um novo modelo geopolítico e econômico para o Amazonas,
“pois não será apenas o polo de desenvolvimento para uma cidade, como
acontece hoje com o Polo Industriual de Manaus (PIM), mas para toda a
região e que por isso, merece que os benefícios que chegam a Região
Metropolitana de Manaus (RMM), cheguem a Itacoatiara”, salientou o
portuário. (blog da floresta)
Sem dúvida que a posição estratégica da
cidade de Itacoatiara, em relação a foz do rio madeira e por estar também
situada a margem esquerda do Rio Amazonas, com o melhor calado fluvial da
região, superando até o de Manaus. Sem contar com o problema da passagem da
região do tabocal, que ano a ano é acometida do assoreamento natural causado na
calha do grande rio, encarecendo o transporte modal para Manaus.
Itacoatiara sempre esteve na rota do desenvolvimento do Estado do Amazonas, pois toda riqueza da região, até mesmo da Zona Franca de Manaus, passa diariamente na frente da cidade, e por conta de não termos um porto habilitado para aproveitar a logística natural oferecida pelo Rio Amazonas, ficamos literalmente a ver navios. O terminal de combustíveis da empresa Equador Log, assim como o porto graneleiro de Itacoatiara da empresa Hermasa, são provas vivas dessa condição estratégica. É até antagônico refletir que a cidade possui o maior porto graneleiro da região norte e o maior terminal de combustíveis da região, todavia, está com sua estação hidroviária a mais de 7 (sete) anos interditada. Enquanto a iniciativa privada avança, os nossos portos públicos, se retraem ante a gigantesca estrada natural fluvial, que banha a frente da cidade de Itacoatiara. Você não tem ideia de quanto já perdemos com isso. Talvez se o porto fosse privatizado, certamente já estaria em pleno funcionamento, sem deixar desperdiçar o grande potencial portuário que historicamente nossa cidade e detentora desde o século XIX, quando aportavam com frequência navios de bandeiras estrangeiras no porto da velha Serpa, dinamizando o comercio a arrecadação do município e do estado, melhorando a qualidade de vida do nosso povo. Além do fato das condicionantes de outros interesses econômicos que ajudam a travar o funcionamento das atividades em nossos portos públicos. Mas como o capital não tem pátria, certamente o cenário econômico de Itacoatiara, vai ter sua maior guinada e certamente vai ser a partir do investimento do setor privado, capitaneado pelo setor portuário da cidade. Isso enquanto o Governo do Estado através da SEINFRA e o DENIT se debruçam sobre o projeto da reforma do nosso velho porto do centro da cidade e não constroem o nosso novo porto do jauary, prometido a mais de dez anos e que nunca sai do papel, fica só no mundo das ideias!
Mas bendita seja a concorrência, como o setor público no que tange as atividades portuárias não anda, o setor privado avança vertiginosamente, se isso não ocorresse, estaríamos fadados mesmo a ser somente porto de lenha (Frank Chaves)
Itacoatiara sempre esteve na rota do desenvolvimento do Estado do Amazonas, pois toda riqueza da região, até mesmo da Zona Franca de Manaus, passa diariamente na frente da cidade, e por conta de não termos um porto habilitado para aproveitar a logística natural oferecida pelo Rio Amazonas, ficamos literalmente a ver navios. O terminal de combustíveis da empresa Equador Log, assim como o porto graneleiro de Itacoatiara da empresa Hermasa, são provas vivas dessa condição estratégica. É até antagônico refletir que a cidade possui o maior porto graneleiro da região norte e o maior terminal de combustíveis da região, todavia, está com sua estação hidroviária a mais de 7 (sete) anos interditada. Enquanto a iniciativa privada avança, os nossos portos públicos, se retraem ante a gigantesca estrada natural fluvial, que banha a frente da cidade de Itacoatiara. Você não tem ideia de quanto já perdemos com isso. Talvez se o porto fosse privatizado, certamente já estaria em pleno funcionamento, sem deixar desperdiçar o grande potencial portuário que historicamente nossa cidade e detentora desde o século XIX, quando aportavam com frequência navios de bandeiras estrangeiras no porto da velha Serpa, dinamizando o comercio a arrecadação do município e do estado, melhorando a qualidade de vida do nosso povo. Além do fato das condicionantes de outros interesses econômicos que ajudam a travar o funcionamento das atividades em nossos portos públicos. Mas como o capital não tem pátria, certamente o cenário econômico de Itacoatiara, vai ter sua maior guinada e certamente vai ser a partir do investimento do setor privado, capitaneado pelo setor portuário da cidade. Isso enquanto o Governo do Estado através da SEINFRA e o DENIT se debruçam sobre o projeto da reforma do nosso velho porto do centro da cidade e não constroem o nosso novo porto do jauary, prometido a mais de dez anos e que nunca sai do papel, fica só no mundo das ideias!
Mas bendita seja a concorrência, como o setor público no que tange as atividades portuárias não anda, o setor privado avança vertiginosamente, se isso não ocorresse, estaríamos fadados mesmo a ser somente porto de lenha (Frank Chaves)
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