Boca do Acre decretou estado de emergência (Foto: Divulgação/Associação Amazonense de Municípios) |
Cerca de 1,6 mil famílias foram atingidas ou estão desabrigadas, diz AAM. Outros sete municípios estão em alerta e podem decretar emergência.
Pauini, Envira,
Guajará, Ipixuna e Humaitá passaram a integrar a lista de municípios
que decretaram estado de emergência por conta da cheia dos rios. Boca do Acre
já havia decretado emergência na semana passada. Os rios Purus, Juruá e
Madeira já invadiram as cidades e mais de 1,6 mil famílias já foram
atingidas ou estão desabrigadas. As informações foram divulgadas pela
Associação Amazonense de Municípios (AAM), nesta segunda-feira (17).
Segundo dados recolhidos pela AAM junto às prefeituras, outros sete municípios – Apuí, Borba, Manicoré, Novo Aripuanã, Canutama, Lábrea e Carauari – estão em alerta e devem decretar Estado de Emergência nos próximos dias.
Na próxima quarta-feira (19), a Associação Amazonense de Municípios
deve promover uma reunião técnica com a Defesa Civil Estadual e a
Companhia de Pesquisa de Recursos Mineiras (CPRM) para planejar ações e
reavaliar requisitos e documentações necessárias para solicitar o
auxílio financeiro do Governo Federal para o atendimento aos desabrigados e recuperação da infraestrutura afetada pela cheia.
Em pelo menos duas cidades, o tráfego na principal via de ligação
terrestre com o restante do País está seriamente comprometido: na
BR-317, que liga Boca do Acre à Rio Branco (AC), um trecho de terra está
intransitável e na BR-319 – Humaitá / Porto Velho (RO) – partes da
estrada estão quase submersas e caminhões guincho particulares cobram
cerca de R$ 50 para fazer a travessia de carros de passeio.
Segundo CPRM, por enquanto, somente o Rio Madeira apresenta uma
situação acima da média. Na tarde desta segunda-feira, o Madeira atingiu
a cota de 17,73 metros, em Porto Velho, superando em 21 centímetros a
marca histórica registrada em 1997.
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