‘Daily Mirror’ e ‘Daily Mail’ destacam o
índice de criminalidade e os riscos a saúde na capital. Governantes não
comentaram ainda sobre as publicações por desconhecerem as fontes
usadas.
Manaus- Neste
domingo (8), dois jornais ingleses ‘Daily Mirror’ e ‘Daily Mail’
divulgaram notícias depreciativas sobre Manaus para alertar torcedores e
turistas que vierem à capital do Amazonas para o jogo entre Inglaterra e
Itália, na primeira rodada da Copa do Mundo de 2014, no dia 14 de
junho.
As publicações destacam o índice de criminalidade e
os riscos à saúde, como doenças e picadas de animais peçonhentos. Com
um título alarmante - ‘Manaus Homicida: torcedores ingleses enfrentam
jogo da Copa do Mundo em um dos mais mortais lugares da Terra -, o
diário da Grã-Bretanha afirma que Manaus é a 11ª cidade mais violenta do
mundo, sem citar nenhuma fonte de pesquisa.
O ‘Mirror’ destaca
que 945 homicídios ocorreram na ‘miserável’ cidade amazonense, no ano
passado, nas quais 70% estão relacionados ao tráfico de drogas. ‘Ladrões
armados e enlouquecidos de drogas percorrem favelas, que são áreas
proibidas para os turistas’, publicou.
O jornal garante que o
Ministério das Relações Exteriores aconselha os turistas a evitar uso de
joias e reforça a sensação de insegurança sobre Manaus ao dizer que a
capital tem uma taxa extremamente alta de assalto à mão armada de
pedestres, motoristas e clientes em restaurantes.
Sobre os riscos
à saúde, tanto o ‘Mirror’ quanto o ‘Daily Mail’ sugerem cuidados aos
visitantes contra os ataques de cobras, escorpiões e tarântulas e os
riscos de contrair raiva de cães. O ‘Mail’ é mais redundante e afirma
que ‘a floresta amazônica em torno de Manaus é a casa do escorpião
amarelo brasileiro, uma das variedades mais mortais do planeta, com uma
picada venenosa que pode ser fatal em crianças ou adultos idosos’.
No
caso das doenças mais comuns na região, o ‘Mail’ destaca a febre
amarela e a dengue, citando que há cerca de 100 milhões de casos de
dengue por ano e nenhuma vacina. Já o ‘Mirror’ diz que o alerta é para a
malária, difteria e hepatite.
Outro problema de Manaus que os
visitantes terão que suportar durante o Mundial, além do calor em média
de ‘32º Celsius e umidade de 84%’, segundo o ‘Mirror’ e ‘Mail’, são os
hotéis de baixa qualidade a preços exorbitantes. O ‘Mirror’ declara que,
conforme o site de viagens Tripadvisor, é normal quartos imundos e
cozinhas infestadas de insetos, baratas e ratos.
O secretário de
segurança pública do Estado, Paulo Roberto Vital, não comentou sobre as
publicações por desconhecer as fontes usadas para fundamentar as
informações sobre a criminalidade na capital. O prefeito de Manaus,
Arthur Virgílio Neto, preferiu não discutir as declarações dos jornais
ingleses e reiterou que a cidade estará bem preparada para receber os
turistas e torcedores das seleções (oito no total), conclamando a
hospitalidade da população aos ingleses e todos os estrangeiros.
Na
semana passada, antes do sorteio dos grupos da Copa do Mundo, o
governador do Estado, Omar Aziz, e o prefeito de Manaus, Arthur Neto,
rebateram declarações do técnico da Inglaterra, Hoy Hogdson, sobre
evitar jogar na Arena da Amazônia. (Jornal Diário do Amazonas)
Repúdio a nota dos jornais britânicos
Isso é um tremendo absurdo, esses
gringos continuam olhando para o Brasil e principalmente para o Amazonas, com
essa visão preconceituosa e carregada de exageros. Não bastaram os anos que
passaram usurpando nossas riquezas no tempo do império, quando nossas madeiras
nobres, ouro e pedras preciosas, eram extraídas do nosso solo, para decorar os
palácios europeus, e nossas pedrarias, adornavam os corpos esbranquiçados das
senhoras da corte. Em 1876, em plena euforia da borracha, o Inglês Henry Wickham, levou
sementes de seringa da Amazônia para Inglaterra. Que depois de aclimatarem
nossas hevea brasilense formaram seringais de cultivo na Malásia, e a produção
estrangeira superou logo a produção Brasileira. Fato que fez Manaus quebrar e
virar porto de lenha.
Do por conta desse inglês que contrabandeou
as sementes da nossa seringueira, arruinando a economia do Amazonas e Pará, bem
como afetou todo a economia do país. Ou seja, muito tempo esse povo vem
surrupiando nossas riquezas, e em plena preparação par a copa do mundo, vem
falar mal do país e do estado, que sustentou a coroa britânica por muito tempo.
Talvez só porque foram sorteados para jogarem em nossa arena, em pleno verão
amazônico. Ora, quando se viaja para lá, qualquer um tem que se submeter ao
frio estarrecedor natural do lugar. Parece que esse povo, por se tratar de uma
das culturas mais antigas do mundo. Não leram as obras dos viajantes ingleses
que estiveram aqui contratados por D. Pedro II e bancados pela coroa britânica,
para estudar nossa fauna e flora. Destacando-se
Henry Walter Bates e Alfred
Russel Wallace, que publicaram belíssimas
obras, que até hoje são obras de referência para cientistas de todo mundo. Vale
ressaltar que na época aportaram na nossa Vila de Serpa, hoje Itacoatiara, em
uma noite de natal, e declararam ter assistido uma apresentação do Sairé e da
festa de São Benedito, momento em que declaram admiração pela nossa cultura e
por terem sido muito bem recebidos pelo nosso humilde povo. Os apontamentos riquíssimos dos viajantes
ingleses revelaram também o nosso clima, o modo de vida do nosso povo, e
rasgavam elogios para a nossa riqueza natural.
De posse disso, podemos comprovar que os cientistas ingleses de ontem, foram mais educados, do que os jornalistas britânicos da atualidade. Que tentam demonizar nossa terra, a qual em épocas passadas, fora fonte de riqueza e sustentação dos europeus.
Os apontamentos riquíssimos dos
viajantes ingleses revelaram o nosso clima, o modo de vida do nosso povo, e
rasgavam elogios para a nossa riqueza natural. Depois desses esclarecimentos, quem
são eles para falar mal da nossa terra, é como se estivessem literalmente cuspindo
no prato que comeram. Na realidade eles estão é com medo de enfrentar a nossa
seleção brasileira, e ficam inventando desculpas esfarrapadas para não assumiram
que estão na realidade se borrando antes mesmo do fato ser consumado. Para que não
pareça que a educação britânica, de fato é seja só para inglês ver. Mas isso,
vamos entregar a Cristo, que os receberá de braços abertos, tal qual o redentor
do corcovado. Que tenham uma boa estada em nossa terra calorosa de afeto e tradição
cultural, que deixem de ser sisudos e sintam-se em casa, cujo prazer talvez não
tenhamos em sua nobre terra, onde a frieza
de sua cultura se fecha para o mundo, no momento em que os jogos pregam
justamente o contrário, a paz, a competitividade salutar, a harmonia entre as nações
e os povos. Sejam bem vindos gringos, e tragam bastante dinheiro para tomar
agua gelada, para consumir produtos de nossa zona franca e de nossos artesãos,
para compensar pelo menos em parte, aquilo que nos foi tirado no passado.
Noticias da pacata Inglaterra, e
seu tratamento aos brasileiros.
Em
2003, a família do brasileiro Edson Viana de Moraes, de 27 anos, encontrado
morto em um quarto onde morava na cidade de Brighton, na Inglaterra, desconfia
de que o ajudante-geral tenha sido vítima de um assassinato. Ele trabalhava há
dois anos em um restaurante e foi encontrado morto com quatro golpes de faca no
tórax no dia 12 de novembro.
Jean
Charles de Menezes (Gonzaga, Minas Gerais, 7 de janeiro de 1978 - Londres, 22
de julho de 2005) foi um brasileiro que ficou conhecido após ser morto por
engano pela SO19, unidade armada da Scotland Yard dentro de um trem do metrô de
Londres. Os policiais supostamente o confundiram com Hamdi Adus Isaac (ou
"Hussain Osman") suspeito de tentar fazer um fracassado atentado a
bomba no metrô, na véspera [1]. Esses fatos ocorreram duas semanas após os
atentados de 7 de julho, quando uma série de explosões atingiu o sistema de
transporte público de Londres, e 56 pessoas morreram.
E
aí, não se deve apedrejar os outros, quando o seu telhado é de vidro, viu
senhores ingleses!
Frank Chaves
Um comentário:
O Edson é meu tio.
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