quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Manda quem pode obedece quem tem juízo: Arthur Neto demite Hissa Sumariamente

Manda quem pode obedece quem tem juízo: Arthur Neto demite Hissa Sumariamente

A história não anda muito bem pelo palácio do Prefeito desde o dia 6 de maio em uma entrevista para a rádio Difusora, logo após seu retorno dos Estados Unidos, o vice-prefeito Hissa Abrahão falou com participantes ouvintes e ouviu algumas reclamações e solicitações das mais variadas. Hissa afirmou que era apenas um soldado na gestão municipal, que se tivesse mais poderes, poderia fazer mais. “Quem tem a caneta é o prefeito, quem pode fazer mais é o prefeito”, declarou.

No dia 7 de maio foi anunciado a saída de Inês Daou da ManausCult, e mais uma vez a impressa questionou a decisão de Hissa já que ele foi o responsável por assinar o decreto. Ele afirmou apenas que apenas homologou, “os motivos da saída foi uma decisão do prefeito”. Jogando a responsabilidade para Arthur. Quem também agia assim era Mário Frota com Serafim, nunca assumiu a responsabilidade e transferia para o Prefeito titular.


Hissa ficou entre “a cruz e a espada”

A decisão do diretório nacional do PPS em ter o vice-prefeito de Manaus, Hissa Abrahão (PPS), como pré-candidato ao governo do Estado nas eleições de 2014 colocou Hissa em uma situação politicamente desconfortável. De um lado, está o presidente da sigla, deputado federal Roberto Freire, afirmando que quer ter Hissa como pré-candidato no Estado, e de outro, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, que vem declarando que o vice-prefeito não será candidato nas eleições em 2014.

Na tarde de ontem, três dias após o encontro nacional do PPS, em São Paulo, o vice-prefeito afirmou que as alianças e possíveis pré-candidaturas para as eleições de 2014 passarão pelo aval do prefeito Arthur Neto.“Fico muito feliz pela confiança externada pelo presidente (nacional do PPS) Roberto Freire, mas aqui em Manaus a decisão passará pela definição do prefeito Arthur Neto. O PPS e PSDB discutirão juntos, no momento oportuno, quem será o nosso candidato ou quem nós vamos apoiar”, disse.


Hissa e Arthur racham a poucos meses da Copa

Segundo fontes, na tarde desta quinta-feira (12) Hissa teria rachando com Arthur, optado pela candidatura no próximo ano. Arthur também comentou que se tivesse alguém com possibilidade de competir para ganhar uma eleição ao governo do Estado essa pessoa seria ele, mas que se elegeu para administrar a cidade e seu compromisso é ficar até o fim do mandato. “O vice-prefeito se elegeu para ficar comigo até o final. Esse foi o acordo que fizemos com o eleitor, para governarmos a cidade conjuntamente, trabalhando de maneira irmanada”. O prefeito também declarou que não considera Hissa maduro para ser o governador. “Se ele acha que está, então que saia é um direito que ele tem, mas não conta com meu apoio nem com o apoio do meu partido”, afirmou, frisando que Hissa precisa ter mais paciência e humildade.


Hissa deixa a vice-prefeitura na segunda –feira (16)

O vice-prefeito anunciou sua disposição em disputar o governo há cerca de três meses, mas, mediante a reação negativa de Arthur, vinha evitando falar no assunto. No último sábado (7), o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, declarou, durante convenção nacional da sigla, a intenção do partido em lançar Hissa como candidato nas eleições de 2014, o que acirrou ainda mais os ânimos entre


Arthur e seu vice.


Arthur teria declarado na imprensa que o vice-prefeito seria desleal caso decidisse ser candidato ao governo do Estado. O prefeito Arthur Neto (PSDB) confirmou na manhã desta quinta-feira (12) a saída do vice-prefeito, Hissa Abrahão (PPS), da administração municipal, caso ele mantenha sua candidatura ao governo do Estado, e reafirmou que não irá apoiá-lo. A declaração foi feita durante entrevista do prefeito à rádio Tiradentes FM, quando ele também disse que, caso vá mesmo concorrer, Hissa deverá deixar os cargos de vice-prefeito e secretário municipal de infraestrutura na próxima segunda-feira (16).


Hissa Abrahão quer disputar o governo em 2014

Em Julho deste ano o ex-vereador Hissa Abrahão (PPS) foi a Câmara Municipal de Manaus (CMM), anunciar que no dia 31 de março de 2014 se desincompatibilizaria do Executivo municipal para entrar na campanha pelo Governo do Estado pelo PPS. O vice-prefeito disse ter uma “pesquisa interna” dando 30% das intenções de voto para ele na capital. Atualmente ele ocupava os cargos de vice-prefeito de Manaus e secretário de Infraestrutura (Seminf).

A legislação eleitoral permiria ao vice-prefeito se afastar do cargo para concorrer a outro mandato eletivo. A mudança dessa regra é uma das pauta nas diversas manifestações pela reforma política ocorridas no País. Em 2010, quando era vereador na CMM, o vice-prefeito testou sua capilaridade eleitoral na campanha para governador e ficou em terceiro lugar com 138,2 mil votos. A maior concentração de eleitores foi em Manaus com 126.955 mil votos, enquanto no interior teve 11.309 mil votos.

“Eu já fui candidato a governador uma vez. Nós começamos com 0% e terminamos com 15% e agora as pesquisas internas dizem que a gente tem 30% em Manaus. Pesquisa nossa. Encomendada. E não são essas publicadas, não. Então agora fica para as pessoas avaliarem”, disse Hissa. Nas eleições de 2010, quando 883.978 mil pessoas votaram em Manaus, os 30% citados por Hissa correspondem 261,1 mil eleitores.


Declaração surpreende PSDB

Os vereadores Mário Frota e Bosco Saraiva, da base do prefeito Artur Neto, ambos do PSDB, disseram ontem que o partido desconhecia a decisão do vice-prefeito Hissa Abrahão (PPS). “Ele disse isso agora? Pra vocês?”, questionou Mário Frota. “É um direito dele. Ele não perde nada. Porque ele não precisa renunciar ao mandato. No dia 8 de outubro, se perder, ele volta pra prefeitura. Mas o PSDB ainda não discutiu. É um direito dele e há essa possibilidade, mas ainda estamos analisando”, disse Frota. “O PSDB só vai discutir isso (eleições para o governo estadual) no momento oportuno. Agora é momento de trabalhar”, disse o presidente da CMM, Bosco Saraiva.

Outro que não sabia da intenção do vice-prefeito foi o líder do prefeito, Wilker Barreto (PHS). “Essa parte aí eu perdi. O Hissa não perde nada”, comentou.

Jornal Maskate

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