Estado do Amazonas é o mais rico em potássio no Brasil |
A Potássio do Brasil confirmou nesta segunda-feira (11/11) que localizou duas nova jazidas de potássio na Bacia Sedimentar do Amazonas. Uma fica em Novo Remanso e a outra, em Itacoatiara.
Em Novo Remanso, às margens do Rio Amazonas, o potássio foi encontrado a 766 metros de profundidade, em uma camada com 4,87 metros de espessura e teor de potássio de 20 % KCl (Cloreto de Potássio). A mineralização em Novo Remanso contém sulfatos em proporção significativa. O sulfato de potássio (SOP) é um fertilizante nobre e, portanto, com preços de mercado em média 30% superiores aos de cloreto de potássio.
Em Novo Remanso, às margens do Rio Amazonas, o potássio foi encontrado a 766 metros de profundidade, em uma camada com 4,87 metros de espessura e teor de potássio de 20 % KCl (Cloreto de Potássio). A mineralização em Novo Remanso contém sulfatos em proporção significativa. O sulfato de potássio (SOP) é um fertilizante nobre e, portanto, com preços de mercado em média 30% superiores aos de cloreto de potássio.
Na jazida de Itacoatiara, que fica próxima à rodovia AM-010 (15
quilômetros do Porto da Hermasa, no Rio Amazonas), foi localizada uma
camada de 4,27 metros de espessura, com teor de 20.54% de KCl a uma
profundidade de 860 metros.
A
empresa, em nota, afirmou que vai continuar procurando novas fontes do
mineral na Bacia Sedimentar do Amazonas e na Jazida de Autazes, onde
estudos de viabilidade econômica estão sendo realizados. “A Jazida de Autazes,
além de ser bem mais rasa e maior do que as de Fazendinha e Arari, é
mais rica. A nossa equipe técnica está confiante que mais potássio será
encontrado na Bacia e que muitas destas jazidas serão viáveis para
exploração comercial”, diz o geólogo José Fanton.
Hélio
Diniz, diretor-presidente da Potássio do Brasil, diz que a qualidade
das descobertas superou as expectativas da companhia. “Conforme havíamos
ressaltado no início deste ano, várias jazidas poderiam ser encontradas
nesta região, contudo, os furos pioneiros em Novo Remanso e Itacoatiara
apresentaram espessuras da camada de potássio superiores a 4 metros,
além de mostrar a presença de sulfatos em proporção significativa”,
diz..
Nestes
locais, segundo ele, também as profundidades são favoráveis (750 a 900
metros) ao desenvolvimento de lavra subterrânea convencional, como ocorre nas maiores jazidas do Canadá e Rússia.
“Ainda temos muito trabalho para definir o tamanho destas jazidas. Não
descartamos a possibilidade de pelo menos as Jazidas de Autazes e Novo
Remanso serem parte de uma única jazida gigante, uma vez que a distância
entre os furos mineralizados é de apenas 16 quilômetros. Os novos furos
em execução e programados nestas áreas serão fundamentais para a
definição da escala de produção do projeto”. (Globo Rural)
A empresa Potássio do Brasil anuncia a descoberta de duas novas jazidas de potássio na Bacia Sedimentar do Amazonas, em Novo Remanso e em Itacoatiara. Na região de Novo Remanso, às margens do Rio Amazonas, o potássio foi encontrado a 766 metros de profundidade em uma camada com 4,87 metros de espessura e teor de potássio de 20% KCl (Cloreto de Potássio). A mineralização em Novo Remanso contém sulfatos em proporção significativa, o que valoriza ainda mais a importância da descoberta. O sulfato de potássio é um fertilizante mais nobre e, portanto, com preços de mercado em média 30% superiores aos de cloreto de potássio.
Em Itacoatiara, próximo à rodovia AM-010 e a cerca de 15 quilômetros do Porto da Hermasa, no Rio Amazonas, o furo encontrou uma camada de 4,27 metros de espessura, com teor de 20.54% de KCl a uma profundidade de 860 metros. Este furo contém ainda um intervalo com teores de 32,52% de KCl e espessura de 2,48 metros e, aqui também ocorre um proporção significativa de sulfatos na camada mineralizada.
Estas descobertas confirmam, definitivamente, o excepcional potencial geológico da Bacia do Amazonas. A Potássio do Brasil vai continuar pesquisando a Bacia, pois confia na possibilidade de novas descobertas. Ao mesmo tempo, os estudos de viabilidade técnica e econômica da Jazida de Autazes estão sendo realizados em ritmo acelerado, visando à sua exploração comercial. Paralelamente, estão em andamento os diagnósticos ambientais e sociais da região onde será implantada a operação no município de Autazes. Os resultados destes estudos irão compor o EIA-RIMA, para obtenção das licenças ambientais relativas ao empreendimento. Com uma equipe especializada atuando na região, espera-se concluir o processo até o ultimo trimestre de 2014. Os estudos de viabilidade definitivos deverão ser concluídos no primeiro trimestre de 2015, quando se chegará à exata dimensão do projeto em termos de: investimento de implantação, custo operacional e escala de produção. A empresa está trabalhando com uma meta de produção anual mínima de 2(dois) milhões de toneladas de Cloreto de Potássio (KCl) e início de produção no primeiro trimestre de 2018. A demanda de potássio prevista para essa época é da ordem de 6 a 8 milhões de toneladas por ano e, desta forma, toda a produção deverá ser destinada ao mercado interno.
Localização
Uma característica excepcional do projeto da Potássio do Brasil está justamente associada à localização da Jazida, em uma área com excelente infraestrutura. A uma distância de apenas 120 km de Manaus, a disponibilidade de mão de obra qualificada, energia, agora conectada ao sistema nacional integrado, representa grande vantagem no que se refere ao investimento de implantação.
Para o setor agrícola brasileiro, a vantagem é a utilização da malha de transporte para exportação de grãos e produtos da região do cerrado. Certamente o desenvolvimento e melhorias nas rotas de exportação na Região Norte irão representar custos significativamente mais baixos para aquisição e transporte do potássio para os centros consumidores da região, que devem utilizar pelo menos 50% do que está sendo previsto para o consumo nacional. Atualmente, o mercado brasileiro importa mais de 90% do potássio utilizado na produção agrícola.
Hélio Diniz, diretor-presidente da Potássio do Brasil, afirma que a qualidade das descobertas superou todas as expectativas da companhia. “Conforme havíamos ressaltado no início deste ano, várias jazidas poderiam ser encontradas nesta região, contudo, os furos pioneiros em Novo Remanso e Itacoatiara apresentaram espessuras da camada de potássio superiores a 4 metros, além de mostrar a presença de sulfatos em proporção significativa. Nestes locais também as profundidades são favoráveis (750 a 900 metros) ao desenvolvimento de lavra subterrânea convencional, como ocorre nas maiores jazidas do Canada e Rússia. Ainda temos muito trabalho para definir o tamanho destas jazidas. Não descartamos a possibilidade de pelo menos as Jazidas de Autazes e Novo Remanso serem parte de uma única jazida gigante, uma vez que a distância entre os furos mineralizados é de apenas 16 quilômetros. Os novos furos em execução e programados nestas áreas serão fundamentais para a definição da escala de produção do projeto.”
José Fanton, geólogo com mais de 35 anos de experiência de atuação em empresas de médio e grande porte, responsável técnico e Diretor de Exploração da Empresa comenta: “São descobertas realmente excepcionais e que raramente acontecem na carreira de qualquer profissional. A Jazida de Autazes, além de ser bem mais rasa e maior do que as de Fazendinha e Arari, é mais rica. A nossa equipe técnica está confiante que mais potássio será encontrado na Bacia e que muitas destas jazidas serão viáveis para exploração comercial.”
Investimentos
Diniz revela que a Potássio do Brasil já investiu R$ 160 milhões no projeto sendo que 70% deste recurso foram investidos nas sondagens com um total de 50 furos correspondentes a 43.400 metros executados desde 2010. Para os próximos 12 meses, pretende-se investir entre R$ 100 e R$ 200 milhões no detalhamento técnico e licenciamento do projeto, incluindo a pesquisa em novas áreas na Bacia Amazônica.
A Potássio do Brasil reconhece o apoio das autoridades locais, que tem sido fundamental para o sucesso do projeto. Destaca ainda que no congresso nacional os senadores Blairo Maggi (MT) e Vanessa Grazziotin (AM) lideram uma frente parlamentar de fomento ao desenvolvimento dos projetos de ampliação da produção de potássio. A empresa tem ainda o apoio de dois dos maiores grupos empresariais privados da Amazônia, o Grupo Fogas-Bemol e o Grupo Simões, que investiram diretamente na empresa e estão entre os seus maiores acionistas individuais.
A Potássio do Brasil contratou a alemã Ercosplan – um dos mais respeitados grupos especialistas em potássio nas áreas de pesquisa, engenharia, processamento e mineração, para realização de auditoria independente na validação das reservas. A última atualização realizada em julho de 2013 resultou na confirmação de uma recurso geológico de 611 milhões de toneladas com teor médio de 33 % de KCl para jazida de Autazes. A Ercosplan irá realizar estudos de processo de beneficiamento e testes geomecânicos para definição dos parâmetros de lavra e rota do processo de beneficiamento. A Hatch Engenharia, outra empresa especializada nesta área, foi contratada para realizar os estudos iniciais de engenharia do projeto, incluindo infraestrutura, lavra, processo e escoamento da produção. Eles incluem a definição da localização da unidade industrial e dos poços de produção bem como os custos operacionais e de implantação preliminares do empreendimento.
Fonte: http://ultimoinstante.com.br/pt/noticias_20131111
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