Após
três semanas de realização do Curso de Preparação à Carreira, os
defensores públicos recém-empossados escolheram a comarca onde atuarão
nesse início de carreira, conforme a colocação final do concurso de
provas e títulos.
A
primeira colocada e, por esta razão, a única defensora pública que
poderia escolher qualquer comarca entre as apontadas, Larissa Figueira,
26, elegeu Iranduba, a 9 km de Manaus, para ser sua comarca. Residente
na capital, seu critério de escolha foi a facilidade de acesso, mas ela
afirma estar ciente dos desafios que a Defensoria Pública terá no
município. “Os desafios serão grandes e estou empolgada em ajudar da
melhor forma as necessidades da cidade”, contou.
A
Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Amazonas e a
Gerência de Tecnologia e Informática da DPE-AM planejaram um sistema de
escolha “real time”, em que a medida que o defensor público optasse por
uma comarca em uma sala reservada para esse fim, os demais puderam
visualizar as comarcas restantes e dessa forma acompanhar o processo
integralmente.
O
defensor público Fernando Mestrinho, 25, nasceu em Minas Gerais e se
formou em Manaus. Ele optou por Itacoatiara, a 177 km da capital. O
defensor disse estar satisfeito com sua escolha. “As informações que
recebemos até agora no curso nos orientaram, mesmo com um pouco de
nervosismo e ansiedade, mas está sendo válido”, comentou.
Com
a experiência de dois anos como defensor público em outro Estado,
Eduardo Augusto Dias disse estar ansioso pela atuação no Amazonas e quer
usufruir de sua experiência para melhor desenvolver suas atividades no
interior.
“Já
atuei como defensor por dois anos no Pará, nas cidades de Monte Alegre e
Juruti. As expectativas de atuação no Amazonas são as melhores
possíveis e acredito que teremos um bom resultado”, avaliou o defensor
público que em breve assumirá a comarca de Nova Olinda do Norte, a 117
km de Manaus.
Assumindo
a comarca de Tefé pelo desafio de trabalhar em cidade de maior porte no
interior do Estado, o defensor público André Coelho, 27, foi objetivo
ao optar por um município com uma demanda significativa de processos,
pois sua principal expectativa é poder devolver amplamente suas
atividades. “Nossa missão é levar à sociedade a esperança que ela tem da
Defensoria Pública de ser um instrumento de acesso aos direitos
fundamentais para pessoas desprovidas”.
Já
Adriana Martins, 44, escolheu a comarca de Humaitá principalmente pela
possibilidade de locomoção e considerando as opções abertas, mas a
paixão pela profissão e a chance de atuar pela primeira vez como
defensora pública foi destacada como maior estímulo. “Este é o momento
que vou atuar na área que eu gosto, unir a oportunidade de ser defensora
pública com o prazer de ajudar a sociedade”.
Para
a defensora pública Thais Sagin, 26, natural de Mato Grosso, a pesquisa
antes que fez e as informações que recebeu durante as primeiras semanas
de curso facilitaram a escolha, que foi o município de São Gabriel da
Cachoeira.
“Era
minha primeira opção e estou muito ansiosa em conhecer a cidade. Soube
que o local tem vários idiomas nativos, além da possibilidade que terei
de ajudar a população por meio do meu trabalho, trazendo um pouco mais
de igualdade que a gente tanto luta para conseguir no nosso País”,
afirmou.
A
atividade transcorreu durante toda a manhã desta terça-feira, 5 de
novembro. Abaixo segue a lista com a colocação no concurso, o nome do
defensor público e a comarca que em breve assumirão as atividades.
Amazonfest
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