quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Defensor público Fernando Mestrinho escolhe Itacoatiara para atuar


Após três semanas de realização do Curso de Preparação à Carreira, os defensores públicos recém-empossados escolheram a comarca onde atuarão nesse início de carreira, conforme a colocação final do concurso de provas e títulos.
A primeira colocada e, por esta razão, a única defensora pública que poderia escolher qualquer comarca entre as apontadas, Larissa Figueira, 26, elegeu Iranduba, a 9 km de Manaus, para ser sua comarca. Residente na capital, seu critério de escolha foi a facilidade de acesso, mas ela afirma estar ciente dos desafios que a Defensoria Pública terá no município. “Os desafios serão grandes e estou empolgada em ajudar da melhor forma as necessidades da cidade”, contou.
A Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Amazonas e a Gerência de Tecnologia e Informática da DPE-AM planejaram um sistema de escolha “real time”, em que a medida que o defensor público optasse por uma comarca em uma sala reservada para esse fim, os demais puderam visualizar as comarcas restantes e dessa forma acompanhar o processo integralmente. 
O defensor público Fernando Mestrinho, 25, nasceu em Minas Gerais e se formou em Manaus. Ele optou por Itacoatiara, a 177 km da capital. O defensor disse estar satisfeito com sua escolha. “As informações que recebemos até agora no curso nos orientaram, mesmo com um pouco de nervosismo e ansiedade, mas está sendo válido”, comentou.
Com a experiência de dois anos como defensor público em outro Estado, Eduardo Augusto Dias disse estar ansioso pela atuação no Amazonas e quer usufruir de sua experiência para melhor desenvolver suas atividades no interior.
“Já atuei como defensor por dois anos no Pará, nas cidades de Monte Alegre e Juruti. As expectativas de atuação no Amazonas são as melhores possíveis e acredito que teremos um bom resultado”, avaliou o defensor público que em breve assumirá a comarca de Nova Olinda do Norte, a 117 km de Manaus.
Assumindo a comarca de Tefé pelo desafio de trabalhar em cidade de maior porte no interior do Estado, o defensor público André Coelho, 27, foi objetivo ao optar por um município com uma demanda significativa de processos, pois sua principal expectativa é poder devolver amplamente suas atividades. “Nossa missão é levar à sociedade a esperança que ela tem da Defensoria Pública de ser um instrumento de acesso aos direitos fundamentais para pessoas desprovidas”.
Já Adriana Martins, 44, escolheu a comarca de Humaitá principalmente pela possibilidade de locomoção e considerando as opções abertas, mas a paixão pela profissão e a chance de atuar pela primeira vez como defensora pública foi destacada como maior estímulo. “Este é o momento que vou atuar na área que eu gosto, unir a oportunidade de ser defensora pública com o prazer de ajudar a sociedade”.
Para a defensora pública Thais Sagin, 26, natural de Mato Grosso, a pesquisa antes que fez e as informações que recebeu durante as primeiras semanas de curso facilitaram a escolha, que foi o município de São Gabriel da Cachoeira.
“Era minha primeira opção e estou muito ansiosa em conhecer a cidade. Soube que o local tem vários idiomas nativos, além da possibilidade que terei de ajudar a população por meio do meu trabalho, trazendo um pouco mais de igualdade que a gente tanto luta para conseguir no nosso País”, afirmou.
A atividade transcorreu durante toda a manhã desta terça-feira, 5 de novembro. Abaixo segue a lista com a colocação no concurso, o nome do defensor público e a comarca que em breve assumirão as atividades.

Amazonfest

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