terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Radicada em Londres, cantora amazonense de Itacoatiarense inicia turnê do novo álbum em Manaus

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Uma garota do interior que se recusou a deixar de acreditar. Podia ser o prelúdio de uma música da banda Journey, mas é a vida da cantora Emily A. Smith: nascida em Itacoatiara, enfrentou verdadeira via crúcis em busca de reconhecimento, tendo se mudado respectivamente para Manaus, São Paulo, Toronto e por último Londres, onde pôde enfim concretizar o sonho da carreira musical. E assim como diversos artistas da atualidade, também contou com o empurrãozinho da Internet. Dois álbuns depois, Emily retorna ao Amazonas em março para aqui iniciar a turnê de promoção do novo trabalho “I can’t forget”.
Além da capital baré, a amazonense fará shows em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Em agosto, retorna à Europa, onde se apresenta na Inglaterra, Japão, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha, França e Sérvia. Parece uma agenda um tanto cheia para a garota de 26 anos que até os 16 só cantava para os amigos e pequenas plateias.
“Em 2006 fiquei um ano em São Paulo estudando piano e canto. E em 2007 fui para o Canadá morar com o meu pai, que é de lá. Foi quando eu decidi que queria ter uma carreira internacional”, explica Emily, em entrevista ao BEM VIVER GENTE.
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Em 2009 veio o primeiro CD “Empty New World”, divulgado no site TuneCore. Foi por meio deste que a cantora chamou a atenção do selo Universal, o qual se interessou e acabou fazendo a distribuição do álbum por 50 países. A carreira de Emily chegou a ser temporariamente interrompida por um problema de saúde, porém já ano passado veio “I cant’ forget”, este distribuído pela Island & Def Jam Digital também em 50 países. Aos poucos, Emily foi assinando seu nome na impiedosa indústria fonográfica internacional.
O ponto de partida da turnê brasileira foi escolha da própria artista, que daqui diz recordar a escassez de shows de rock. “Durante minha adolescência não havia muitos shows de rock aí. Por isso achei interessante a ideia de começar por Manaus”.

Estilo e composições
Emily A. Smith classifica seu som como “light rock”, ou seja, um rock leve. Quando mais nova, no entanto, era fã de um estilo mais pesado. “Gostava de Evanescence. Hoje já sou mais influenciada por artistas tipo Coldplay, U2, Dido, que fazem um som parecido com o meu”, conta.
As composições são, essencialmente, em inglês – língua que a cantora teve de estudar intensamente para dominar após a mudança para o exterior.
“Como eu não tinha experiência com letras, no primeiro álbum tive ajuda de produtores. Já no segundo eu me sentia pronta e comecei a compor. Escrevo muitas músicas no piano e guitarra”, comenta sobre o processo criativo. “Não tenho bem um sistema de composição. Às vezes toco músicas de outros artistas e gosto de uma progressão de acordes e aí surge, vou criando. E trabalho as letras mais tarde”.
Ainda este ano, Emily A. Smith lançará o terceiro álbum “I am home again” (cuja tradução literal é “Estou em casa novamente”), cuja equipe técnica conta com músicos que trabalharam com a cantora Taylor Swift. E ela já adianta: estará em casa novamente para divulgá-lo.

Esforço
Emily A. Smith estudou piano em São Paulo, onde teve aulas com Heloisa Zani, professora da Universidade de São Paulo e pianista da Orquestra Filarmônica Paulista. A amazonense estudava oito horas por dia.

Saiba mais
Emily faz parte de um grupo de artistas que tiraram proveito das facilidades da Internet. Suas músicas podem ser encontradas no iTunes e todas as atualizações de shows estão em seu Facebook (Emilyasmithofficial), atualmente com mais de 7mil curtidas. Neste endereço, já foi criado um evento relativo ao show da cantora em Manaus. O local e informações sobre ingressos ainda serão anunciadas.
Fonte: Portal A Crítica

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