Uma garota do interior que se recusou a deixar de acreditar. Podia ser o prelúdio de uma música da banda
Journey, mas é a vida da cantora Emily A. Smith: nascida em
Itacoatiara, enfrentou verdadeira via crúcis em busca de reconhecimento,
tendo se mudado respectivamente para Manaus, São Paulo, Toronto e por
último Londres, onde pôde enfim concretizar o sonho da carreira musical.
E assim como diversos artistas da atualidade, também contou com o
empurrãozinho da Internet. Dois álbuns depois, Emily retorna ao Amazonas
em março para aqui iniciar a turnê de promoção do novo trabalho “I
can’t forget”.
Além da capital baré, a amazonense fará shows em São Paulo,
Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Em
agosto, retorna à Europa, onde se apresenta na Inglaterra, Japão,
Itália, Alemanha, Portugal, Espanha, França e Sérvia. Parece uma agenda
um tanto cheia para a garota de 26 anos que até os 16 só cantava para os
amigos e pequenas plateias.
“Em
2006 fiquei um ano em São Paulo estudando piano e canto. E em 2007 fui
para o Canadá morar com o meu pai, que é de lá. Foi quando eu decidi que
queria ter uma carreira internacional”, explica Emily, em entrevista ao BEM VIVER GENTE.
Em
2009 veio o primeiro CD “Empty New World”, divulgado no site TuneCore.
Foi por meio deste que a cantora chamou a atenção do selo Universal, o
qual se interessou e acabou fazendo a distribuição do álbum por 50
países. A carreira de Emily chegou a ser temporariamente interrompida
por um problema de saúde,
porém já ano passado veio “I cant’ forget”, este distribuído pela Island
& Def Jam Digital também em 50 países. Aos poucos, Emily foi
assinando seu nome na impiedosa indústria fonográfica internacional.
O
ponto de partida da turnê brasileira foi escolha da própria artista,
que daqui diz recordar a escassez de shows de rock. “Durante minha
adolescência não havia muitos shows de rock aí. Por isso achei
interessante a ideia de começar por Manaus”.
Estilo e composições
Emily A. Smith classifica seu som como “light rock”, ou seja, um rock leve. Quando mais nova, no entanto, era fã de um estilo mais
pesado. “Gostava de Evanescence. Hoje já sou mais influenciada por
artistas tipo Coldplay, U2, Dido, que fazem um som parecido com o meu”,
conta.
As
composições são, essencialmente, em inglês – língua que a cantora teve
de estudar intensamente para dominar após a mudança para o exterior.
“Como eu não tinha experiência com letras, no primeiro álbum
tive ajuda de produtores. Já no segundo eu me sentia pronta e comecei a
compor. Escrevo muitas músicas no piano e guitarra”, comenta sobre o processo criativo.
“Não tenho bem um sistema de composição. Às vezes toco músicas de
outros artistas e gosto de uma progressão de acordes e aí surge, vou
criando. E trabalho as letras mais tarde”.
Ainda
este ano, Emily A. Smith lançará o terceiro álbum “I am home again”
(cuja tradução literal é “Estou em casa novamente”), cuja equipe técnica
conta com músicos que trabalharam com a cantora Taylor Swift. E ela já
adianta: estará em casa novamente para divulgá-lo.
Esforço
Emily
A. Smith estudou piano em São Paulo, onde teve aulas com Heloisa Zani,
professora da Universidade de São Paulo e pianista da Orquestra
Filarmônica Paulista. A amazonense estudava oito horas por dia.
Saiba mais
Emily
faz parte de um grupo de artistas que tiraram proveito das facilidades
da Internet. Suas músicas podem ser encontradas no iTunes e todas as
atualizações de shows estão em seu Facebook (Emilyasmithofficial),
atualmente com mais de 7mil curtidas. Neste endereço, já foi criado um
evento relativo ao show da cantora em Manaus. O local e informações
sobre ingressos ainda serão anunciadas.
Fonte: Portal A Crítica
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