Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de responder negativamente ao
pedido de criação do Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva; a
maioria dos ministros não se deixou levar pela pressão midiática criada
pela ex-senadora e diz que sigla não passou por não ter cumprido
exigências da Justiça Federal – a mais básica, a certificação de 492 mil
assinaturas; apenas Gilmar Mendes votou favorável ao Rede, mas teve que
levar lição da presidente Cármen Lúcia, que rebateu cada um dos
argumentos utilizados por ele contra a Justiça Eleitoral.
Para continuar na disputa pela Presidência em 2014, a atual segunda
colocada nas pesquisas de intenção de voto precisa correr para se filiar
a outro partido – prazo acaba dia 5 de outubro; mas Marina ainda
pretende levar batalha ao STF.
O único ministro a votar a favor foi Gilmar Mendes. Os outros seis
votaram contra a criação do partido (Laurita Vaz, João Otávio de
Noronha, Henrique Neves, Luciana Lóssio e Marco Aurélio Mello e Cármen
Lúcia).
Segundo o TSE, Marina comprovou apoio de 442 mil eleitores em
assinaturas validadas pelos cartórios eleitorais, mas a lei exige 492
mil, o equivalente a 0,5% dos votos dados para os deputados federais nas
últimas eleições.
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