GOVERNO DO AMAZONAS E FETAM com apoio da Prefeitura de Itacoatiara promovem:
Programação acadêmica do 10º Festival de Teatro da Amazônia
O 10º Festival de Teatro da Amazônia começou no dia 18 e encerra dia 25 de outubro na sede do CREPI em Itacoatiara.
A Secretaria Municipal de Cultura informa que as mostras de Teatro Infantil tem inicio as 10hrs, as mostras adultas tem inicio apartir das 20hrs no CREPI - Clube Recreativo dos Professores de Itacoatiara.
A
programação acadêmica traz 8 atividades divididas em oficinas, palestras,
convivência e workshops para formação de artistas e público da cidade e serão
realizadas no período da tarde e noite no Centro Cultural Velha Serpa. As inscrições são gratuitas.
10º Festival de Teatro da Amazônia - FTA pela primeira, em dez anos, está sendo realizada fora de Manaus, para Michel Guerrero, a
programação acadêmica será muito importante, pois agrega uma das premissas do
festival: o intercâmbio e a multiplicação de saberes.
“Teremos
dois públicos no interior, os artistas de Manaus e de outros estados que estão
na mostra competitiva, e o público de Itacoatiara, que quase nunca recebeu iniciativas
desse porte no campo do teatro”, lembra Guerrero, destacando a troca de
conhecimentos que o FTA vai proporcionar.
De acordo
com Robério Braga, secretário de Cultura, a interiorização dos festivais tem
como ponto forte o processo de formação que se dá por meio da programação
acadêmica. “É o grande diferencial dos festivais. Podem acompanhar em um
horário, a parte teórica e depois ver na prática o que aprenderam”.
Além das peças, duas oficinas, sete debates e oito workshops serão oferecidos à população, dessa vez no Centro Cultural Velha Serpa, também na cidade da Pedra Pintada
Itacoatiara recebe pela primeira vez, 14 espetáculos, quatro nacionais e 10 amazonenses, mais uma serie de oficinas de Teatro.
Além das peças, duas oficinas, sete debates e oito workshops serão oferecidos à população, dessa vez no Centro Cultural Velha Serpa, também na cidade da Pedra Pintada.
Confira, a seguir, por ordem alfabética, a história dos sete espetáculos participantes da mostra adulta nesta edição que acontece no Clube Recreativo dos Professores de Itacoatiara, na Av. Mário Andreazza, 1918 ,São Cristóvão . A lista completa com os selecionados para a mostra infanto-juvenil você também pode conferir a seguir.
- MOSTRA ADULTO
As Bacantes (AM)
O quê: Na versão do texto milenar de tradição grega, Narda Telles e Paulo Queiroz mostram qque nada pôde impedir por muito tempo as necessidades de liberdade de um grupo social mesmo parecendo que Dioniso hipnotizou as mulheres báquicas.
Quando: 24 de outubro, às 20h
A Casa de Inverno (AM)
O quê: O espetáculo é centrado nos laços desconstruídos entre uma mãe, um homem e um filho, abordando uma família que, por conta das relações gélidas entre si, não se reconhece. Baseado no texto homônimo da escritora e dramaturga catarinense Martina Sohn Fischer e tem a realização assinada pela empresa de produção cultural Artrupe, com direção de Taciano Soares.
Quando: neste domingo, às 20h
Amores Difíceis (PR)
O quê: Partindo da questão sobre o que exatamente é o amor e o que ele realmente preenche e abarca, os atores adentram diferentes universos do teatro e compartilham experiências e questionamentos sobre o sentimento para tentar compreender a rotina diária de um casal que por conta do tempo não consegue se encontrar.
Quando: 23 de outubro , às 20h
A noite em que Blanche Dubois chorou sobre a minha pobre alma (AM)
O quê: Drama que fala da solidão de uma mulher que, em uma noite, chama um homem para encontrá-la em sua casa. A solidão, esperanças e desesperanças de ambos afloram e trazem à tona muito mais do que a situação indicava.
Quando: 22 de outubro , às 20h
Fando y Lis (AM)
O quê: Escrito por Fernando Arrabal, o espetáculo conta a história de Lis: paralítica que é sempre conduzida por seu parceiro Fando e está a caminho de Tar, o paraíso. O casal também vive um conflito constante entre o amor e o ódio, o poder e a submissão, o prazer e a dor e tantas outras emoções que permeiam as personagens.
Quando: neste sábado, às 20h
O Fiscal Federal (AM)
O quê: Na adaptação assinada por Márcio Souza, feita com base na tradução francesa da peça, o enredo ambientado na Rússia imperial é transportado para o interior do Amazonas. Mais especificamente, para o município fictício (?) de Coati, onde a expectativa da chegada do personagem-título, tal como no original de Gogol, desencadeia um hilariante “show” de corrupção, fraude, medo e intriga
Quando: 21 de outubro, às 20h
Solamente Frida (AC)
O quê: Com montagem da Cia. Garotas Marotas e o Teatro de Los Andes, o espetáculo recorta alguns aspectos da vida de Frida, seja em imagens, seja em textos. O texto destaca aquilo em que o público pode se reconhecer: os limites do corpo, a luta pela vida, a entrega às paixões e a mente criadora que enfrenta as adversidades do mundo.
Quando: nesta sexta-feira, às 20h
- MOSTRA INFANTO-JUVENIL
A cigarra Anarquista (AM)
O quê: Com texto de Socorro Langbeck, inspirado na fábula de La Fontaine ‘A Cigarra e a Formiga’, um grande clássico da literatura infantil, a estória se passa em um dos formigueiros de Manaus, onde todas as formigas trabalham em regime de escravidão para construir o maior formigueiro do mundo, sob as ordens severas do Senhor Formigão.
Quando: neste domingo, às 10h
A Hora Mágica (AM)
O quê: A peça infantil “A Hora Mágica” da Artcena Produções, tem autoria de Roger Barbosa, inspirada no conto “O Soldadinho de Chumbo e a Bailarina”. Como no conto tradicional, o cenário é um quarto de brinquedos onde a meia noite os brinquedos ganham vida e vivem grandes aventuras. Esse momento é chamado pelos brinquedos de “A Hora Mágica”, eles não sabem porque acontece, só sabem que é o momento da diversão.
Quando: 22 de outubro, às 10h
Boxe com Palhaçada (AM)
O quê: Em ‘Boxe com palhaçada’, a palhacinha Cafuxa, sem sorte no amor, se vê como alvo de uma violenta e confusa aposta, que se decidirá com uma luta de boxe, realizada por dois palhaços apaixonados: Meio Fino e Debi Loide. Em um duelo alucinante e com a participação do público, os dois brigam pelo coração partido de Cafuxa.
Quando: nesta sexta-feira, às 10h
O casamento da filha, da filha de Lampião e Maria Bonita (AM)
O quê: Uma ficção romântica de como uma atrapalhada paixão pode colocar qualquer um em apuros. Cabra tentará domar a neta de Lampião. É cordel, xilogravura e cantorias do repente. Tudo o que há de melhor da cultura popular nordestina.
Quando: neste sábado, às 10h
O Julgamento de Robert Dente Niro (AM)
O quê: ‘O Julgamento de Robert Dente Niro’ é uma fábula, uma fantástica fantasia de sonhos! o personagem central da trama, o menino Robert, é destaque como cirandeiro no interior do amazonas na cidade de Manacapuru, mas tem um pequeno defeito de comer doces e não escovar os dentes.
Quando: 23 de outubro, às 10h
Ouvindo estrelas (SP)
O quê: Adivinhas, parlendas, quadras, brincos, ditados, trava-línguas, contos, etc. Lirismo e riqueza da literatura oral brasileira é resgatada nesta peça em um clima de aventura em que o menino São João foge do céu para brincar nos festejos juninos.
Quando: 24 de outubro, às 10h
Victoria e seus Amiguinhos (PA)
O quê: A menina Victória sai em busca de flores para agradar sua mãe, como sempre fez. Na volta para casa, ela conhece Gepeto, um urso pra lá de divertido e muito dramático. Daí para frente, sua lista de amiguinhos só aumenta.
Quando: 21 de outubro, às 10h
O Julgamento de Robert Dente Niro (AM)
O quê: ‘O Julgamento de Robert Dente Niro’ é uma fábula, uma fantástica fantasia de sonhos! o personagem central da trama, o menino Robert, é destaque como cirandeiro no interior do amazonas na cidade de Manacapuru, mas tem um pequeno defeito de comer doces e não escovar os dentes.
Quando: 23 de outubro, às 10h.
Confira as atividades da programação de formação:
Dia 18 / 17h - 19h40
Workshop: Para que servem os jogos teatrais - Francis Madson (AM)
Dia 19 / 17h - 19h40
Workshop: Novos rumos - Amanda Magaiver e Daniel Ferrat (AM)
Dia 20 / 17h - 19h40
Workshop: Trajetória: Nonato Tavares - Um homem de teatro
Dia 21 / 17h - 19h40
Workshop: Maquiagem - Geraldo Langbeck (AM)
De 22 a 25 / 14h - 17h
Oficina de Figurinos - Márcio Vinícius (SP)
Dia 22 / 17h – 19h40
Workshop: Trajetória: Beckinha.
Dia 23 / 17h – 19h40
Workshop: Wakaverena Diakini - Luiz Vitalli
Dia 24 / 17h – 19h40
Workshop: Trajetória: Ednelza Sahdo
Oficina de Figurinos com Márcio Vinicius
 |
| Instrutor |
OFICINA DE FIGURINOS, com Márcio Vinícius
Data: 22 a 25 de outubro, de 14 às 17h, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara (AM)
A idéia desta oficina é mostrar para os jovens que a criação e confecção de figurinos não são inacessíveis.
Visa o despertar de uma consciência estética, de uso de materiais e da importância do trabalho manual.
Essa atividade vislumbra o estímulo da descoberta poética, do fazer artístico.
Trabalhar a construção de maquetes de figurinos aproveitando materiais vistos como vulgares, tais como: papelão, retalhos, plástico, papel kraft, galhos, folhas entre outros, proporcionando o despertar estético, informação e abertura de perspectivas. Quando isso é proporcionado para uma pessoa que gosta de cenografia e figurino, ela descobre que a partir da experimentação pode-se chegar à construção de peças incríveis e sofisticadas.
Conteúdo
"O que um figurinista faz é um cruzamento entre magia e camuflagem. Nós criamos a ilusão de mudar os atores em algo que eles não são.
Nós pedimos ao público que acreditem que cada vez que vêem um ator no palco ele se tornou uma pessoa diferente.
" Edith Head"
O figurino é muito importante em uma peça, filme ou até mesmo em eventos corporativos, porque oferece informação através das texturas, formas e cores.
Apresenta todos os elementos necessários para ajudar o espectador vivenciar a experiência única do ato dramático, visto que, jamais uma cena será exatamente igual a anterior.
O trabalho artístico visa romper definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana.
Número de pessoas e faixa etária
Para a realização desta oficina, o ideal é trabalhar com o número até 20 para que estes trabalhem em duplas, destacando a importância de trabalhar em equipe. O projeto foi pensado para jovens a partir dos 16 anos.
Vagas: 20
MÁRCIO VINÍCIUS
Márcio Vinicius, cenógrafo e figurinista, há 23 anos se dedica a pesquisa do fazer cenográfico. Começou sua carreira no estado do Amazonas em 1990 como ator e aderecista, onde se interessa pela Cenografia, em 1992 o convite para trabalhar no Boi Caprichoso em Parintins (AM) afiança o desejo e a necessidade de aprimoramento, a partir dai começa sua pesquisa para implementação de linguagem própria.
No ano de 2000 é convidado a trabalhar em São Paulo com J. C. Serroni. Em 2001 começa a assinar trabalhos em São Paulo com diretores, dramaturgos e grupos de ponta, tais como Gabriel Villela, Esther Góes, Débora Dubois, Roberto Lage, Luís Artur Nunes, Márcio Aurélio, Dib Carneiro Neto, Christine höhrig, Grupo Os Satyros, Lavínia Pannuzio, Grupo teatro ducumentário, entre outros. Em 2003 é indicado ao prêmio Shell no espetáculo Fausto Zero. De 2007 a 2009 criou coordenou o núcleo de cenografia da Paidéia Associação Cultural. Em 2009 cria a Mais Cenografia que se torna pioneira, ao levar o conceito cenográfico às lojas de varejo com a reestruturação visual da marca Pool, no projeto Visual Merchandising Lojas Riachuelo, projeto que se estendeu para outras redes, tais como Marisa, Torra Torra, TNG, Lez aLez.
Em 2011 volta aos palcos assinando a cenografia do espetáculo Crônica da casa assassinada sob a direção de Gabriel Villela e recebe a indicação aos Premios: Shell, APTR e Contigo de teatro.
INDICAÇÃO ATUAL A PRÊMIO
Prêmio Fensa de Teatro Infantil e Jovem pelos figurinos de Lampião e Lancelote.
Prêmios recebidas.
Prêmio Bibi Ferreira de Teatro Musical pelos figurinos de Lampião e Lancelote.
Shell de Figurinos em 2007 pelo espetáculo Divinas Palavras da Companhia de Teatro Os Satyros Fensa de Teatro Infantil e Jovem 2006 de cenografia pelo espetáculo Era uma vez um Rio. .
TRAJETÓRIA NONATO TAVARES
Data: 22 a 25 de outubro, de 14 às 17h, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara (AM)
A idéia desta oficina é mostrar para os jovens que a criação e confecção de figurinos não são inacessíveis.
Visa o despertar de uma consciência estética, de uso de materiais e da importância do trabalho manual.
Essa atividade vislumbra o estímulo da descoberta poética, do fazer artístico.
Trabalhar a construção de maquetes de figurinos aproveitando materiais vistos como vulgares, tais como: papelão, retalhos, plástico, papel kraft, galhos, folhas entre outros, proporcionando o despertar estético, informação e abertura de perspectivas. Quando isso é proporcionado para uma pessoa que gosta de cenografia e figurino, ela descobre que a partir da experimentação pode-se chegar à construção de peças incríveis e sofisticadas.
Conteúdo
"O que um figurinista faz é um cruzamento entre magia e camuflagem. Nós criamos a ilusão de mudar os atores em algo que eles não são.
Nós pedimos ao público que acreditem que cada vez que vêem um ator no palco ele se tornou uma pessoa diferente.
" Edith Head"
O figurino é muito importante em uma peça, filme ou até mesmo em eventos corporativos, porque oferece informação através das texturas, formas e cores.
Apresenta todos os elementos necessários para ajudar o espectador vivenciar a experiência única do ato dramático, visto que, jamais uma cena será exatamente igual a anterior.
O trabalho artístico visa romper definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana.
Número de pessoas e faixa etária
Para a realização desta oficina, o ideal é trabalhar com o número até 20 para que estes trabalhem em duplas, destacando a importância de trabalhar em equipe. O projeto foi pensado para jovens a partir dos 16 anos.
Vagas: 20
MÁRCIO VINÍCIUS
Márcio Vinicius, cenógrafo e figurinista, há 23 anos se dedica a pesquisa do fazer cenográfico. Começou sua carreira no estado do Amazonas em 1990 como ator e aderecista, onde se interessa pela Cenografia, em 1992 o convite para trabalhar no Boi Caprichoso em Parintins (AM) afiança o desejo e a necessidade de aprimoramento, a partir dai começa sua pesquisa para implementação de linguagem própria.
No ano de 2000 é convidado a trabalhar em São Paulo com J. C. Serroni. Em 2001 começa a assinar trabalhos em São Paulo com diretores, dramaturgos e grupos de ponta, tais como Gabriel Villela, Esther Góes, Débora Dubois, Roberto Lage, Luís Artur Nunes, Márcio Aurélio, Dib Carneiro Neto, Christine höhrig, Grupo Os Satyros, Lavínia Pannuzio, Grupo teatro ducumentário, entre outros. Em 2003 é indicado ao prêmio Shell no espetáculo Fausto Zero. De 2007 a 2009 criou coordenou o núcleo de cenografia da Paidéia Associação Cultural. Em 2009 cria a Mais Cenografia que se torna pioneira, ao levar o conceito cenográfico às lojas de varejo com a reestruturação visual da marca Pool, no projeto Visual Merchandising Lojas Riachuelo, projeto que se estendeu para outras redes, tais como Marisa, Torra Torra, TNG, Lez aLez.
Em 2011 volta aos palcos assinando a cenografia do espetáculo Crônica da casa assassinada sob a direção de Gabriel Villela e recebe a indicação aos Premios: Shell, APTR e Contigo de teatro.
INDICAÇÃO ATUAL A PRÊMIO
Prêmio Fensa de Teatro Infantil e Jovem pelos figurinos de Lampião e Lancelote.
Prêmios recebidas.
Prêmio Bibi Ferreira de Teatro Musical pelos figurinos de Lampião e Lancelote.
Shell de Figurinos em 2007 pelo espetáculo Divinas Palavras da Companhia de Teatro Os Satyros Fensa de Teatro Infantil e Jovem 2006 de cenografia pelo espetáculo Era uma vez um Rio. .
TRAJETÓRIA NONATO TAVARES
WORKSHOP 'TRAJETÓRIA: NONATO TAVARES - UM HOMEM DE TEATRO'
Data: 20 de outubro, de 17 às 19h40, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara
"É difícil para alguém que está fora do círculo teatral entender as razões que levam uma pessoa sensata a fazer do teatro seu projeto de vida. Pelo menos numa sociedade onde o exercício equivale a remar contra a correnteza.
A minha escolha pelo teatro não foi acidental, embora na época eu não soubesse dizer o que tanto me atraiu, ainda adolescente, naquele primeiro contato com esse mundo, na primeira peça a que assisti. A decisão de entrar para o teatro foi um ato contínuo à descoberta, primeiro porque nem havia teste vocacional para isso. Ou você dava para a coisa ou ia descobrir o contrário mais cedo ou mais tarde.
É claro que muitas vezes a trajetória é feita de dúvida acerca da autenticidade da tua fome de palco, se vale à pena seguir contra a maré, porque no fundo estamos sempre travando essa luta feroz contra nossos demónios interiores – e exteriores. E é essa luta que, muitas dessas vezes, nos alimenta, impulsiona e inspira para levar o jogo adiante. Porque o teatro não é uma escolha simples, como nada na vida é simples, aliás, mas a opção pela arte é mais complicada, especialmente quando nos sentimos, no caso do teatro, a reboque quando deveríamos estar na vanguarda.
Na minha trajetória pessoal tive o privilégio de fazer um pouco de tudo que envolve a atividade teatral, até porque sou de uma época em que se entrava no teatro pelos bastidores. Fui contra-regra, ponto e figurante, ator, cenógrafo, eletricista, diretor, figurinista, sonoplasta e bilheteiro. Mas a atividade que me proporcionou uma vivência ainda mais profunda com o teatro foi a de criar teatros e, para isso, tive que exercitar habilidades ocultas como a de arquiteto e marceneiro......"
Nonato Tavares
Público alvo: Atores, não atores e estudantes a partir de 14 anos.
Vagas: 30
OFICINA DE IMPROVISAÇÃO com Marcus Alvisi
OFICINA 'A ARTE DA IMPROVISAÇÃO', com Marcus Alvisi
Data: 18 a 21 de outubro, de 14 às 17h, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara
Aprendendo Improvisando! A Arte da improvisação!
O objetivo da oficina será trabalhar a relação concreta entre os personagens através de improvisações livres e improvisações com cenas de peças teatrais.
Preparar o ator para uma abordagem objetiva das circunstâncias gerais do tema escolhido ou de uma cena de uma peça.
Compreensão e análise de um texto proposto.
Agir de acordo com as circunstâncias da cena.
Fazer o ator perceber a diferença entre ilustração, emoção e ação.
Estabelecer o momento que antecede. Aprender a comunicar os sentimentos de um personagem e aprofundá-los concretamente.
Levar o ator aprender a escolher.
As circunstâncias de uma cena tratam dos momentos mais importantes na vida dos personagens e não sobre o cotidiano sem interesse.
Comunicar uma verdade teatralmente ou aprender a trabalhar na dimensão teatral. Estar no presente. Trabalhar com temas ocultos.
Trabalhar concentração, atenção, imaginação e finalização.
Através das improvisações o Ator-Aluno irá simultaneamente abordar as questões do livro A Preparação do Ator do Stanislavisky como: Ação, imaginação, concentração da Atenção, unidades e objetivos, linha continua e super objetivo.
Improvisar com um parceiro ou em grupo. Improvisar com um tema livre ou um tema escolhido pelo orientador ou mesmo sobre uma cena de uma peça. Autores como Nelson Rodrigues, Shinitzler serão usados para preparação de cenas.
Porém para o curso daremos ênfase à obra de Nelson Rodrigues. Abordando especificamente A Vida Como Ela É. Por conter ali todas as situações pertinentes para o trabalho e aperfeiçoamento do ator em cena. Temos através desta obra situações extremas, que é, no meu entender, matéria-prima para desenvolvimento das questões do ator em cena. “A improvisação é uma ferramenta extremamente eficaz. Fundamental para o exercício da arte do ator no teatro” disse o maior encenador de teatro do mundo. Peter Brook. Todos grandes encenadores de teatro que tive a oportunidade de trabalhar, ou simplesmente observar seus trabalhos, no Brasil, e também no exterior, dão extrema importância a improvisação como instrumento de seus trabalhos no teatro.
Público alvo: atores, diretores de grupos teatrais, artistas e público interessados
Vagas: 30
MARCUS ALVISI
Marcus Aurélio de Souza Alvisi (Volta Redonda RJ 1954). Diretor. Destaca-se na direção de comédias, trabalhando seguidamente com o ator Diogo Vilela, com quem monta o monólogo de Nikolai Gogol Diário de Um Louco.
Forma-se em interpretação, 1973, e em direção teatral, 1988, na Universidade do Rio de Janeiro, Uni-Rio. Seu primeiro trabalho profissional, Solidão, a Comédia, de Vicente Pereira, protagonizado por Diogo Vilela, 1991, recebe os prêmios Apetesp e Shell de melhor espetáculo. Em 1992, encena Colombo, de Michel de Ghelderode, com Rubens Corrêa no papel principal e, em 1994, Navalha na Carne, de Plínio Marcos, com Diogo Vilela e Louise Cardoso - em que amplia, na cenografia e na interpretação, as dimensões física e estilística do universo intimista do texto, com resultados próximos à caricatura. Ainda em 1994, dirige Não Se Fuma em Cingapura, de Vicente Pereira, um dos esquetes da coletânea 5 X Comédia. Em 1996, assina O Pedido de Casamento, de Anton Tchekhov. Em 1997, novamente protagonizado por Diogo Vilela, Diário de Um Louco, de Nikolai Gogol, recebe os prêmios Shell e Mambembe de melhor espetáculo.
Data: 18 a 21 de outubro, de 14 às 17h, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara
Aprendendo Improvisando! A Arte da improvisação!
O objetivo da oficina será trabalhar a relação concreta entre os personagens através de improvisações livres e improvisações com cenas de peças teatrais.
Preparar o ator para uma abordagem objetiva das circunstâncias gerais do tema escolhido ou de uma cena de uma peça.
Compreensão e análise de um texto proposto.
Agir de acordo com as circunstâncias da cena.
Fazer o ator perceber a diferença entre ilustração, emoção e ação.
Estabelecer o momento que antecede. Aprender a comunicar os sentimentos de um personagem e aprofundá-los concretamente.
Levar o ator aprender a escolher.
As circunstâncias de uma cena tratam dos momentos mais importantes na vida dos personagens e não sobre o cotidiano sem interesse.
Comunicar uma verdade teatralmente ou aprender a trabalhar na dimensão teatral. Estar no presente. Trabalhar com temas ocultos.
Trabalhar concentração, atenção, imaginação e finalização.
Através das improvisações o Ator-Aluno irá simultaneamente abordar as questões do livro A Preparação do Ator do Stanislavisky como: Ação, imaginação, concentração da Atenção, unidades e objetivos, linha continua e super objetivo.
Improvisar com um parceiro ou em grupo. Improvisar com um tema livre ou um tema escolhido pelo orientador ou mesmo sobre uma cena de uma peça. Autores como Nelson Rodrigues, Shinitzler serão usados para preparação de cenas.
Porém para o curso daremos ênfase à obra de Nelson Rodrigues. Abordando especificamente A Vida Como Ela É. Por conter ali todas as situações pertinentes para o trabalho e aperfeiçoamento do ator em cena. Temos através desta obra situações extremas, que é, no meu entender, matéria-prima para desenvolvimento das questões do ator em cena. “A improvisação é uma ferramenta extremamente eficaz. Fundamental para o exercício da arte do ator no teatro” disse o maior encenador de teatro do mundo. Peter Brook. Todos grandes encenadores de teatro que tive a oportunidade de trabalhar, ou simplesmente observar seus trabalhos, no Brasil, e também no exterior, dão extrema importância a improvisação como instrumento de seus trabalhos no teatro.
Público alvo: atores, diretores de grupos teatrais, artistas e público interessados
Vagas: 30
MARCUS ALVISI
Marcus Aurélio de Souza Alvisi (Volta Redonda RJ 1954). Diretor. Destaca-se na direção de comédias, trabalhando seguidamente com o ator Diogo Vilela, com quem monta o monólogo de Nikolai Gogol Diário de Um Louco.
Forma-se em interpretação, 1973, e em direção teatral, 1988, na Universidade do Rio de Janeiro, Uni-Rio. Seu primeiro trabalho profissional, Solidão, a Comédia, de Vicente Pereira, protagonizado por Diogo Vilela, 1991, recebe os prêmios Apetesp e Shell de melhor espetáculo. Em 1992, encena Colombo, de Michel de Ghelderode, com Rubens Corrêa no papel principal e, em 1994, Navalha na Carne, de Plínio Marcos, com Diogo Vilela e Louise Cardoso - em que amplia, na cenografia e na interpretação, as dimensões física e estilística do universo intimista do texto, com resultados próximos à caricatura. Ainda em 1994, dirige Não Se Fuma em Cingapura, de Vicente Pereira, um dos esquetes da coletânea 5 X Comédia. Em 1996, assina O Pedido de Casamento, de Anton Tchekhov. Em 1997, novamente protagonizado por Diogo Vilela, Diário de Um Louco, de Nikolai Gogol, recebe os prêmios Shell e Mambembe de melhor espetáculo.
“PARA QUE SERVE OS JOGOS TEATRAIS? com Francis Madson
 |
| Francis Madson |
WORKSHOP 'PARA QUE SERVEM OS JOGOS TEATRAIS', com Francis Madison
Data: 18 de outubro, de 17 às 19h40, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara
O projeto de workshops pretende a luz de autores como Augusto Boal, Ricardo Japiassu, Flávio Desgrandes, Flávio Sanctum, Viola Spolin e Johan Huizinga observar especificadamente cada perspectiva acerca do jogo teatral e, assim, produzir campo propício teórico-prático no intuito de compartilhar referências quanto à analise de diferentes acepções sobre os jogos teatrais e sua importância como sistema didático-metodológico, seja ele, para atores, professores e outros atores sociais.
Público alvo: Professores do Ensino Fundamental, Médio, diretores de grupos amadores, artistas interessados
Vagas: 30
FRANCIS MADISON (Ator, pesquisador, diretor, dramaturgo)
Universitário – LICENCIATURA em TEATRO/UnB – Finalista – Semi Presencial
UEA – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – DANÇA – Bacharel em Dança
Pós-Graduado em Gestão e Docência do Ensino Superior – CEL/Literatus - AM
Trabalhos realizados como Educador
2008 – Instrutor do Projeto Jovem Cidadão – Duração 08 meses
2011 – Professor da Escola Arte e Cena – Duração – Free Lance
2012 – Professor do Liceus de Artes e Ofício Claudio Santoro em Exercício
Data: 18 de outubro, de 17 às 19h40, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara
O projeto de workshops pretende a luz de autores como Augusto Boal, Ricardo Japiassu, Flávio Desgrandes, Flávio Sanctum, Viola Spolin e Johan Huizinga observar especificadamente cada perspectiva acerca do jogo teatral e, assim, produzir campo propício teórico-prático no intuito de compartilhar referências quanto à analise de diferentes acepções sobre os jogos teatrais e sua importância como sistema didático-metodológico, seja ele, para atores, professores e outros atores sociais.
Público alvo: Professores do Ensino Fundamental, Médio, diretores de grupos amadores, artistas interessados
Vagas: 30
FRANCIS MADISON (Ator, pesquisador, diretor, dramaturgo)
Universitário – LICENCIATURA em TEATRO/UnB – Finalista – Semi Presencial
UEA – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – DANÇA – Bacharel em Dança
Pós-Graduado em Gestão e Docência do Ensino Superior – CEL/Literatus - AM
Trabalhos realizados como Educador
2008 – Instrutor do Projeto Jovem Cidadão – Duração 08 meses
2011 – Professor da Escola Arte e Cena – Duração – Free Lance
2012 – Professor do Liceus de Artes e Ofício Claudio Santoro em Exercício
Workshop NOVOS RUMOS com Amanda Magaiver a Daniel Ferrat
 |
| Amanda Magaiver |
WORKSHOP 'NOVOS RUMOS', com Amanda Magaiver e Daniel Daniel FerratData: 19 de outubro, de 17 às 19h40, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara
Esta proposta de workshop teatral tem como foco os novos rumos do teatro no Amazonas, dando ênfase no curso superior de teatro disponibilizado pela Universidade do Estado do Amazonas. Com a criação deste curso em 2010, que tem como foco a formação de licenciados e bacharelados em teatro, a Universidade busca forma profissional apta, a atuar no ensino regular como professores de artes e, no âmbito profissional de ator e diretor de espetáculos teatrais. Os dois proponentes desta proposta são acadêmicos do referido curso e tem como objetivo explanar acerca do processo de formação, vivência teatral na academia, pesquisa em teatro e estrutura do curso aos expectadores do workshop, tornando assim, um contato direto entre acadêmicos e interessados.
Amanda Magaiver e Daniel Ferrat são atores e acadêmicos do curso de Teatro da UEA.
Público alvo: Atores, não atores e estudantes a partir de 14 anos.
Vagas: 30
Esta proposta de workshop teatral tem como foco os novos rumos do teatro no Amazonas, dando ênfase no curso superior de teatro disponibilizado pela Universidade do Estado do Amazonas. Com a criação deste curso em 2010, que tem como foco a formação de licenciados e bacharelados em teatro, a Universidade busca forma profissional apta, a atuar no ensino regular como professores de artes e, no âmbito profissional de ator e diretor de espetáculos teatrais. Os dois proponentes desta proposta são acadêmicos do referido curso e tem como objetivo explanar acerca do processo de formação, vivência teatral na academia, pesquisa em teatro e estrutura do curso aos expectadores do workshop, tornando assim, um contato direto entre acadêmicos e interessados.
Amanda Magaiver e Daniel Ferrat são atores e acadêmicos do curso de Teatro da UEA.
Público alvo: Atores, não atores e estudantes a partir de 14 anos.
Vagas: 30
Nenhum comentário:
Postar um comentário