quarta-feira, 27 de junho de 2012

Visita do nadador esloveno em Itacoatiara, aponta a preocupação da cidade com o meio abiente 5 anos antes da Rio+20


Ele percorreu mais de 5.000 quilômetros entre o Peru e Belém, no Pará. Foi o terceiro grande rio que o esloveno atravessou a nado.
Martin Strel empunhando a faixa com aluno da escola da Profa. Tereza Vital. Ao fundo Mário Benigno, Ver. Rosquilde, João da Gráfica, Jerry Nelson e outros


Martin Strel prestigiado pelos mototaxistas de Itacoatiara

O recordista mundial em companhia dos alunos da escola de natação da Profa. Tereza Vital no meio do Rio Amazonas

Frank Chaves, amigo do João Jerry e João Nelson
Mario Benigno, Frank Chaves, Martin Strel e Jerry Nelson

O esloveno Martin Strel, (camiseta laranja) conhecido como homem peixe, completou a travessia do Rio Amazonas no domingo de Páscoa (8). Depois de 66 dias nadando, ele chegou ao Porto de Belém (PA).
O atleta recebeu atendimento médico pela manhã. Segundo a assessoria de comunicação da expedição, o esloveno não sentia as pernas quando chegou ao porto da capital do Pará.
Os médicos que atenderam o nadador informaram que ele apresentava delírios e teria que ficar o resto do dia repousando para se recuperar do esforço exagerado.
Strel percorreu a nado mais de 5.000 quilômetros de rio, desde o Peru até Belém. Onze quilos mais magro e com o rosto queimado pelo sol, ele cumpriu mais um grande desafio.
Foi a terceira vez que o esloveno, que nada desde os 6 anos, cruzou um grande rio a nado. Ele tem dois recordes registrados no Guiness Book: em 2000m ele cruzou o Rio Danúbio, na Europa, e, dois anos depois, venceu o Mississipi, nos Estados Unidos. Na chegada à Belém, ele foi recebido com uma grande festa.

Do G1, em São Paulo - 08/04/07 - 14h45 - Atualizado em 09/04/07 - 09h48
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*Em Itacoatiara, no dia 17 de março de 2007 foi recebido na Galeria de Artes Terezinha Peixoto,  a convite do professor Frank Chaves e do portuário Jerry Nelson que se articularam para saudar o ilustre visitante,  a mensagem foi enviada através do rádio de bordo da PROA, a equipe que acompanhava o nadador atendeu prontamente, apesar de não ter tido nenhum convite das autoridades locais para subir ao porto da cidade. Todavia, sua equipe nos informou que vinham descendo de Manaus onde foram ovacionados com uma grande recepção, e que também o município de Parintins já havia feito o convite, e já estava se deslocando para o porto daquele município, onde as cunhãs-porangas dos bois Caprichoso e Garantido vão recepcionar o ilustre visitante, juntamente com o Prefeito da Ilha Tupinabarana. Enquanto em nosso município, não fosse a nossa pequena articulação e a calorosa recepção dos moto-taxistas e dos alunos da escola de natação da Tereza Vital. Não fosse nossa percepção ele e sua equipe de apoio, passariam pela orla de nossa cidade despercebido, somente fariam sua parada para abastecimento no pontão Maria Alecrina e seguiriam viagem.
Tiveram dois momentos crusciais na sua rápida visita em solo itacoatiarense, o primeiro foi quando atravessou a rua e visitou a Galeria Terezinha Peixoto a nosso convite, onde foi calorosamente recebido pelos moto taxistas e membros da comunidade local, momento em que parou para uma fotografia empunhando uma faixa, contendo uma frase emblemática, tal qual o seu propósito de chamar a tenção para a preservação da natureza e do meio ambiente, “O MAIOR BIOMA DO MUNDO AGRADECE PELA CONSCIENCIA DA VIDA!”, esta foi a frase, que mesmo cinco anos antes da RIO+20, Itacoatiara já se antecipava e incorporava a luta em prol da preservação do meio ambiente. O segundo momento, talvez o mais significativo, foi na realidade notabilizado por sua despedida, quando saltou no Rio Amazonas do antigo flutuante de madeira da Empresa de Praticagem da Amazônia Ocidental – PROA, que era na época localizado na antiga escadaria fronteiriça ao passeio público Jornalista Agnelo Oliveira. Momento em que foi escoltado a nado por alguns destemidos alunos da escola de natação da professora Tereza Vital, dentre eles o nosso amigo João Nelson ainda criança com seus amigos, os quais nadaram corajosamente juntos com o recordista mundial até o meio do Rio Amazonas, até as proximidades da boca do igarapé do assacú, local onde se separaram, e daí por diante o desportista continuou o seu nado solitário com suas braçadas possantes, cortando as ondas do nosso magestoso Rio Amazonas com se fosse o talha-mar de uma nau viking.

Fonte: historiador Frank Chaves* - 17/03/2007 atualizado em 26/06/2012.

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