Ele
percorreu mais de 5.000 quilômetros entre o Peru e Belém, no Pará. Foi o terceiro grande rio que o esloveno atravessou a nado.
Martin Strel empunhando a faixa com aluno da escola da Profa. Tereza Vital. Ao fundo Mário Benigno, Ver. Rosquilde, João da Gráfica, Jerry Nelson e outros |
Martin Strel prestigiado pelos mototaxistas de Itacoatiara |
O recordista mundial em companhia dos alunos da escola de natação da Profa. Tereza Vital no meio do Rio Amazonas |
Frank Chaves, amigo do João Jerry e João Nelson |
Mario Benigno, Frank Chaves, Martin Strel e Jerry Nelson |
O esloveno Martin Strel, (camiseta laranja) conhecido como homem peixe, completou a travessia do Rio Amazonas no domingo de Páscoa (8). Depois de 66 dias nadando, ele chegou ao Porto de Belém (PA).
O atleta
recebeu atendimento médico pela manhã. Segundo a assessoria de comunicação da
expedição, o esloveno não sentia as pernas quando chegou ao porto da capital do
Pará.
Os médicos
que atenderam o nadador informaram que ele apresentava delírios e teria
que ficar o resto do dia repousando para se recuperar do esforço
exagerado.
Strel
percorreu a nado mais de 5.000 quilômetros de rio, desde o Peru até Belém. Onze
quilos mais magro e com o rosto queimado pelo sol, ele cumpriu mais um
grande desafio.
Foi a
terceira vez que o esloveno, que nada desde os 6 anos, cruzou um grande rio a
nado. Ele tem dois recordes registrados no Guiness Book: em 2000m ele cruzou o
Rio Danúbio, na Europa, e, dois anos depois, venceu o Mississipi, nos
Estados Unidos. Na chegada à Belém, ele foi recebido com uma grande festa.
Do G1, em
São Paulo - 08/04/07
- 14h45 - Atualizado em 09/04/07 - 09h48
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*Em Itacoatiara, no dia 17 de março de 2007 foi
recebido na Galeria de Artes Terezinha Peixoto,
a convite do professor Frank Chaves e do portuário Jerry Nelson que se
articularam para saudar o ilustre visitante,
a mensagem foi enviada através do rádio de bordo da PROA, a equipe que
acompanhava o nadador atendeu prontamente, apesar de não ter tido nenhum
convite das autoridades locais para subir ao porto da cidade. Todavia, sua
equipe nos informou que vinham descendo de Manaus onde foram ovacionados com
uma grande recepção, e que também o município de Parintins já havia feito o
convite, e já estava se deslocando para o porto daquele município, onde as cunhãs-porangas
dos bois Caprichoso e Garantido vão recepcionar o ilustre visitante, juntamente
com o Prefeito da Ilha Tupinabarana. Enquanto em nosso município, não fosse a
nossa pequena articulação e a calorosa recepção dos moto-taxistas e dos alunos
da escola de natação da Tereza Vital. Não fosse nossa percepção ele e sua
equipe de apoio, passariam pela orla de nossa cidade despercebido, somente fariam
sua parada para abastecimento no pontão Maria Alecrina e seguiriam viagem.
Tiveram dois momentos crusciais na sua rápida visita
em solo itacoatiarense, o primeiro foi quando atravessou a rua e visitou a
Galeria Terezinha Peixoto a nosso convite, onde foi calorosamente recebido
pelos moto taxistas e membros da comunidade local, momento em que parou para
uma fotografia empunhando uma faixa, contendo uma frase emblemática, tal qual o
seu propósito de chamar a tenção para a preservação da natureza e do meio
ambiente, “O MAIOR BIOMA DO MUNDO AGRADECE PELA CONSCIENCIA DA VIDA!”, esta foi
a frase, que mesmo cinco anos antes da RIO+20, Itacoatiara já se antecipava e incorporava
a luta em prol da preservação do meio ambiente. O segundo momento, talvez o
mais significativo, foi na realidade notabilizado por sua despedida, quando
saltou no Rio Amazonas do antigo flutuante de madeira da Empresa de Praticagem
da Amazônia Ocidental – PROA, que era na época localizado na antiga escadaria
fronteiriça ao passeio público Jornalista Agnelo Oliveira. Momento em que foi
escoltado a nado por alguns destemidos alunos da escola de natação da
professora Tereza Vital, dentre eles o nosso amigo João Nelson ainda criança
com seus amigos, os quais nadaram corajosamente juntos com o recordista mundial
até o meio do Rio Amazonas, até as proximidades da boca do igarapé do assacú,
local onde se separaram, e daí por diante o desportista continuou o seu nado
solitário com suas braçadas possantes, cortando as ondas do nosso magestoso Rio
Amazonas com se fosse o talha-mar de uma nau viking.
Fonte: historiador Frank Chaves* -
17/03/2007 atualizado em 26/06/2012.
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