Professor aposentado da Universidade
Federal do Amazonas (UFAM), o pesquisador Raimundo Nascimento afirmou,
em entrevista exclusiva ao BLOGdaFLORESTA, que o Prosamin não cumpriu
uma das exigências principais da conturbada estrutura urbana de Manaus: o
saneamento. Ele criticou também a Rio + 20, mesmo com a possibilidade
de o encontro conseguir um acordo entre os países, sobretudo os
desenvolvidos, de controle eetivo das emissões de gases de efeito estufa
no planeta.
Ao enfocar crimes ambientes na capital
do Amazonas, o pesquisador foi taxativo: o Programa Social e Ambiental
dos Igarapés de Manaus (Prosamim), é o maior crime cometido contra a
natureza em toda a história do Estado, ainda que outros personalidades o
considerem um importante projeto de urbanização das áreas alagadas. Se
elas continuassem a existir, o número de atingidos deveria ser de pelo
menos o dobro.
Mostrando fotografias desde o início do
Prosamim, Raimundo Nascimento indicou que, onde tinha dejetos humanos,
o Governo do Estado simplesmente “varreu tudo para debaixo do
tapete”. “Nascentes e igarapés foram aterrados, criando bolsões de gás
metano, que podem explodir à médio prazo. Existe crime maior do que
aterrar nascentes e os próprios igarapés?”, indagou o pesquisador. Este
indicou que as casas foram construídas sobre o aterro dos dejetos. “Na
última cheia, os dejetos voltavam pelo vaso dos apartamentos do
primeiro andar. Gastaram milhões e ainda cometeram u crime sem
precedentes. Ninguém pode morar nas margens dos igarapés, mas isso
exige firmeza política”, argumentou Raimundo Nascimento.
Sobre a Conferência Rio+20, o pesquisador foi mais contundente: “com exceção das discussões que envolvem respeito aos direitos das mulheres e dos homossexuais, os outros questionamentos são coisas de criança”. Raimundo Nascimento disse que assistiu uma experiência em que uma estudante colocou uma garrafa com água e a cercou com papel de alumínio expTondo-a aos raios solares e afirmou que a água estava tratada. “Esse é um exemplo de uma experiência infantil”, criticou.
“A Rio+20 deveria reunir representantes de todas as cidades e equacionar os problemas de cada localidade com cientistas. Da forma com foi estruturada constitui-se numa grande farra política. Perguntem aos políticos quais os principais problemas da humanidade. Certamente eles não sabem citar. Os problemas são lixo, dejetos – em Manaus jogam nos rios i igarapés mais de 2 mil toneladas por dia -, e as mudanças climáticas. Não vejo qualquer iniciativa para resolver esses problemas”, finalizou o pesquisador.//Rosalvo Reis.
Sobre a Conferência Rio+20, o pesquisador foi mais contundente: “com exceção das discussões que envolvem respeito aos direitos das mulheres e dos homossexuais, os outros questionamentos são coisas de criança”. Raimundo Nascimento disse que assistiu uma experiência em que uma estudante colocou uma garrafa com água e a cercou com papel de alumínio expTondo-a aos raios solares e afirmou que a água estava tratada. “Esse é um exemplo de uma experiência infantil”, criticou.
“A Rio+20 deveria reunir representantes de todas as cidades e equacionar os problemas de cada localidade com cientistas. Da forma com foi estruturada constitui-se numa grande farra política. Perguntem aos políticos quais os principais problemas da humanidade. Certamente eles não sabem citar. Os problemas são lixo, dejetos – em Manaus jogam nos rios i igarapés mais de 2 mil toneladas por dia -, e as mudanças climáticas. Não vejo qualquer iniciativa para resolver esses problemas”, finalizou o pesquisador.//Rosalvo Reis.
Se esse projeto apresentou falhas em
Manaus, onde a topografia é muita mais elevada do que por exemplo a área rasa
de aclive do aningal do Jauary. Isso já é o bastante para se ver que o que não
serviu pra lá, é que não vai servir pra cá de jeito nenhum. No nosso caso deve
ser feito um projeto mais inteligente e eficaz. Principalmente neste momento em
que se discute na Rio+20 políticas para se respeitar a vida no planeta, ainda
mais no que tange as políticas de preservação do Meio Ambiente. A questão do
déficit habitacional é uma realidade itacoatiarense, mais não podemos querer
copiar projetos mirabolantes e politiqueiros que já nasceram capengas.
Itacoatiara precisa ter um crescimento urbano ordenado e planejado, respeitando
o Meio Ambiente e que de fato proporcione acesso sadio e moradia digna as
pessoas que dela necessitam. Se estudos científicos de impacto ambiental provam
que o PROSAMIM não serviu para Manaus, para Itacoatiara é que não vais servir,
aqui devemos faz um esforço preliminar amparado em discussão com toda sociedade
local e balizado em estudos científicos eficientes, considerando todas as
medidas de impacto ambiental do empreendimento, para se poder intervir em
nossas áreas de risco, principalmente no igarapé do Jauary, onde se deve agir
com muita cautela, tomando cuidados especiais e mais ainda, considerando e
respeitando as pessoas que habitam sobre o seu leito e na sua área em torno
(Frank Chaves)
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