terça-feira, 15 de novembro de 2011

DIA 15 DE NOVEMBRO - COMEMORAÇÃO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL


O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.

Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.

O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.

O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. E coube ao Marechal Manoel Deodoro da Fônseca, dar conhecimento ao Imperador D. Pedro II, da sua deposição, fato que o fez ser o primeiro presidente da República Federativa do Brasil.


E a cidade de Itacoatiara em homenagem ao primeiro Presidente Republicano do Brasil, deu a rua que divide o Centro da Cidade com o Bairro da Colônia, o nome de 15 de Novembro, em homenagem ao grande feito do Marechal Manoel Deodoro da Fônseca, que neste dia proclamou a República Federativa do Brasil. Um grupo de moradores do referido logradouro público, vem comemorando a data histórica, ao tempo em que homenageiam a própria rua neste dia. Neste ano de 2011, montaram um palco na rua e comemoraram a data máxima da República com muita alegria e decontração.
O bairro da Colônia, apesar do próprio nome fazer mensão aos assentamentos de colonos do antigo império português, foi destacadamente premiado com a maioria dos nomes das ruas do referido bairro, com nomes de figuras históricas do período Republicano, a saber: Avenida 15 de Novembro, 5 de Setembro, rua Floriano Peixoto, rua Prudente de Morais, Rua Francisco Glicério, Rua General Carneiro, Rua Fileto Pires, Rua Afonso de Carvalho, Alvaro França e dos portuguêses: Pedro Alvares Cabral e Luiz Vaz de Camões. Além de ter um pequena praça, que fica localizada no quadrante do Mercado Central, que é intitulada Praça da Bandeira, em homenagem a Bandeira Nacional, que tem o lema positivista ORDEM E PROGRESSO.



Para a criançada colorir, conhecer um de nossos mais importantes vultos da pátria e um pouco da História da data máxima da República Federativa do Brasil

















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