
Outra questão a se considerar, é o fato de que a poucos dias já foi removida a rede elétrica, que supria as comunidades com o Programa Luz para Todos, fato que está dando prejuizos incontáveis aos moradores e os encurralando em uma situação que só pode aumentar a animosidade entre as partes envolvidas.
O fato é que são mais de 200 famílias que estão neste momento se preparando para entrar em rota de conflito, caso se consuma o fato de tratores e policias si dirijam para as referidas localidades para avançar sem dó nas propriedades e benfeitorias dos assentados. Espero que esta ação da justiça provocada pela proprietária das terras, não se transforme em um conflito armado, capaz de gerar vítimas fatais.
Nessas horas eu pergunto! cadê os movimentos de defesa dessas minorias, onde ficou o compromisso firmado entre alguns politicos eleitos e os humildes agricultores da região em conflito? Pois o que vemos é os agricultores jogados a sua própria sorte, enquanto outras forças poderiam estar atuando em suas defesas para juntos ficarem mais fortes, evitando que as coisas cheguem as vias de fato.
Segundo Auriedia Marques da Costa coordenadora da CPT no Amazonas, a principal causa da insegurança é a ausência do Estado e do Município nas áreas de conflito por terra no interior. Agricultores e ribeirinhos residentes em comunidades localizadas no município de Itacoatiara, estão entre as vítimas. Segundo depoimento de lideranças de comunidades tradicionais e moradores dos assentamentos rurais, sofrem perseguição constante de grupos de pistoleiros e milícias armadas compostas por “jagunços”, contratados para praticar os crimes.
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