PF desmantela esquema de fraude do Bolsa Família no interior do Amazonas
50 pessoas na cidade de Boca do Acre foram acusadas de receber o benefício do programa Bolsa Família de maneira ilegal. Todos foram indiciados pela Polícia Federal.Foto: Divulgação |
Operação de combate a fraude no Bolsa Família se concentrou no município de Boca do Acre.
Manaus - A Superintendência da Polícia Federal do Acre (PF-AC) investiga, no munícipio de Boca do Acre, 50 casos de fraudes em documentos utilizados para cadastro no programa Programa Bolsa Família. A PF estima que o esquema tenha retirado, ilegalmente, mais de R$ 120 mil por ano dos cofres públicos.
Mandados se busca e apreensão cumpridos durante a operação deram conta que servidores estaduais, municipais, empresários locais, fazendeiros, comerciantes e gestores responsáveis pela concessão do benefício na cidade integravam a lista do programa. Em um dos casos, segundo a PF, o indiciado tinha renda média mensal de mais de R$ 30 mil.
De acordo com informações da assessoria da PF, a investigações partiram de uma denúncia anônima e se desdobrou na descoberta de 50 pessoas com renda superior ao permitido no programa (R$ 140 mil) simulando, por meio de documentos forjados, a inclusão de falsos familiares e dependentes que nem sequer residiam em suas casas. Nomes de crianças e adolescentes falecidos também estavam incluídos no cadastro de alguns beneficiários.
Parte dos indiciados já foram ouvidos e negaram a autoria do delito, alegando desconhecimento da Lei”.
Ainda segundo informações da assessoria, até o final da próxima semana a PF deve encaminhar os depoimentos para o Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Social o benefício varia entre R$ 32 a R$ 306.
Questionado sobre a irregularidade, a prefeita da cidade, Maria das Dores Munoz (PR) disse ao DIÁRIO que estava em uma reunião e não poderia comentar o caso. Ela pediu que a ligação fosse retornada, mas não atendeu as chamadas.
Mandados se busca e apreensão cumpridos durante a operação deram conta que servidores estaduais, municipais, empresários locais, fazendeiros, comerciantes e gestores responsáveis pela concessão do benefício na cidade integravam a lista do programa. Em um dos casos, segundo a PF, o indiciado tinha renda média mensal de mais de R$ 30 mil.
De acordo com informações da assessoria da PF, a investigações partiram de uma denúncia anônima e se desdobrou na descoberta de 50 pessoas com renda superior ao permitido no programa (R$ 140 mil) simulando, por meio de documentos forjados, a inclusão de falsos familiares e dependentes que nem sequer residiam em suas casas. Nomes de crianças e adolescentes falecidos também estavam incluídos no cadastro de alguns beneficiários.
Parte dos indiciados já foram ouvidos e negaram a autoria do delito, alegando desconhecimento da Lei”.
Ainda segundo informações da assessoria, até o final da próxima semana a PF deve encaminhar os depoimentos para o Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Social o benefício varia entre R$ 32 a R$ 306.
Questionado sobre a irregularidade, a prefeita da cidade, Maria das Dores Munoz (PR) disse ao DIÁRIO que estava em uma reunião e não poderia comentar o caso. Ela pediu que a ligação fosse retornada, mas não atendeu as chamadas.
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