A maioria das ações foi motivada por propaganda irregular durante o pleito do ano passado
Em Parintins, juiz eleitoral abriu inquérito para apurar irregularidades envolvendo o prefeito Alexandre da Carbrás Foto: Raimundo Valentim/Acervo DA |
As zonas eleitorais do interior do Estado instauraram 51 processos eleitorais, durante a eleição do ano passado, nos 61 municípios do interior do Amazonas, segundo dados do acompanhamento processual do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A maioria dos processos foi motivada por propaganda irregular durante o pleito.
Em Boca do Acre, município a 1.028 quilômetros ao sul de Manaus, foi instaurado o maior número de processos: 16. Foram uma petição, um processo administrativo e 14 representações por propaganda irregular durante a campanha eleitoral. No município, as denúncias partiram do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra candidatos ao governo do Estado, Senado e à Câmara dos Deputados por uso de placas de propaganda em bem público ou de uso comum. Em relação às representações, ainda não houve o julgamento e, também, recursos.
A cidade de Parintins, terra do fesltival folclórico dos bumbás Garantido e Caprichoso, registrou o segundo maior número de processos abertos na eleição geral de 2014, com seis ações, sendo um inquérito policial, três processos administrativos, uma petição e uma representação.
O juiz eleitoral de Parintins, Áldrin Henrique, solicitou a abertura de um inquérito para apurar acusações de irregularidades envolvendo o prefeito da cidade, Alexandre da Carbrás (PSD), e o então candidato a deputado federal Alfredo Nascimento (PR). A ação está tramitando no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Manaus, sob a relatoria do corregedor eleitoral Mauro Bessa.
Ainda em Parintins, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou com uma representação contra o radialista local Gender Lobato e a ex-presidente do boi-bumbá Caprichoso Márcia Baranda, por irregularidades durante programa de rádio transmitido no município. A representação está, atualmente, sob a relatoria do juiz eleitoral Dídimo Santana.
Em Maués, o cartório eleitoral local registrou quatro processos referentes à eleição do ano passado. Foram três representações por propaganda irregular e um processo administrativo com requisição de forças federais para atuar no município.
As três representações em Maués foram impetradas pelo MPE contra a coligação ‘Renovação e Experiência’, que teve como candidato o atual ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, então candidato ao governo do Estado. Dois processos foram motivados por uso de placas em locais não permitidos e um por uso de outdoors, o que é vetado pela legislação eleitoral.
Itacoatiara, Manacapuru e Tefé contabilizaram três processos eleitorais. Já em Borba, Itapiranga e Humaitá, foram dois processos.
Foi registrado apenas um processo nas cidades de Atalaia do Norte, Beruri, Canutama, Coari, Iranduba, Juruá, Manicoré, Tabatinga, Tapauá e Urucará. Nos demais 42 municípios, não houve aberturas de processos eleitorais.
quarta-feira 25 de fevereiro de 2015 - 7:15 AM
Alisson Castro / portal@d24am.com
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