Uma situação comum para quem participa de eventos com grande aglomeração de pessoas é perder o celular, seja por descuido, furto ou roubo. O UOL Tecnologia traz a seguir algumas dicas para quem, infelizmente, passou ou passará por essas situações.
Assim como você tem um R.G, seu aparelho celular tem um número único de identidade no mundo, chamado de IMEI (International Mobile Equipment Identity). É com esse número que é possível bloquear seu aparelho: o problema é que ele está, geralmente, atrás da bateria do celular (impossível de ver depois de ser roubado) ou nota fiscal (que você guardou em alguma gaveta e nem sabe mais onde está). É possível ainda saber o IMEI digitando *#06#, como se fosse fazer uma ligação (mas sem o aparelho em mãos, não adianta muito saber esse atalho).
Então, se você está lendo esse trecho do texto, pare tudo e corra atrás do seu IMEI. De nada adianta anotá-lo no próprio celular. Deixe-o anotado em um local de fácil acesso (dica: envie um email para si mesmo com o seu IMEI). Anotou direitinho?
Desde abril de 2010, para cadastro no Cemi não é mais preciso apresentar o Boletim de Ocorrência à sua operadora. No primeiro contato, a empresa faz um bloqueio temporário. Para torná-lo permanente, você deve comparecer a uma loja da operadora e assinar um termo de responsabilidade em até 48h do comunicado da perda, furto ou roubo ou, se preferir, encaminhar o B.O à empresa.
No Estado de São Paulo, ao realizar o registro do boletim de ocorrência de roubo ou furto do celular, você autoriza a polícia a requisitar o bloqueio do aparelho, que acontece em até 12 horas. Caso não esteja com o número do IMEI, é possível registrar o B.O e apresentar o código de identificação em até 15 dias.
Cada operadora tem um procedimento próprio para o bloqueio da linha, mas em geral ele pode ser feito por telefone pelo serviço de atendimento ao consumidor (não se esqueça de anotar sempre o protocolo de atendimento). No entanto, é preciso ficar atento ao prazo para reativação da linha bloqueada, que varia de 60 a 150 dias dependendo da operadora.
Veja abaixo cada caso específico:
Para tanto, entre em contato com a empresa por e-mail no support@whatsapp.com. Você deve mencionar no pedido o número de seu telefone dentro do padrão internacional. Após ter a conta desabilitada, é possível reativá-la por 30 dias --ao final desse período, ela será permanentemente deletada do sistema do WhatsApp.
Como o serviço está em inglês, o ideal é pedir algo como "My phone was stolen. Please, can you disable my account? My phone number is XXXX. Thanks" (meu telefone foi roubado. Por favor, vocês poderiam desativar minha conta? Meu número é XXXX).
Todos esses procedimentos não impedem que a pessoa em posse do telefone antigo tenha acesso aos dados armazenados nele - como fotos, contatos e vídeos trocados via WhatsApp.
Em um deles, assim como ocorre em uma cobertura para veículos, o valor de mercado do aparelho móvel e o tempo de depreciação (idade) são avaliados para calcular o preço da apólice. "Em média, é cobrado cerca de 15% do preço do aparelho", explica Miguel de Souza Valério, corretor da Porto Seguro. No caso específico da seguradora, não é cobrada franquia em caso de sinistro.
A cobertura, no entanto, só é válida para casos de roubo (ação praticada com violência contra uma pessoa ou sob grave ameaça) e furto qualificado (quando há destruição ou rompimento de obstáculo, como por exemplo arrombamento de uma casa, para subtração do bem). É preciso também apresentar o Boletim de Ocorrência à seguradora para que a empresa avalie o caso e conceda o valor de cobertura da apólice para a compra de um novo aparelho.
Outra modalidade de seguro, oferecido pelas operadoras no ato da compra do smartphone e fornecido por seguradoras terceirizadas. É cobrado um valor mensal. Quer saber mais sobre o assunto? Contrato de seguro para celular exige atenção; veja dicas.
Veja alguns aplicativos que ajudam a rastrear dispositivos móveis:
Leia mais em: http://zip.net/bvqN1ZBloqueio do aparelho
Desde 2000 existe um a lista única chamada Cemi (Cadastro de Estações Móveis Impedidas) que registra aparelhos que foram roubados, com o objetivo de evitar que sejam habilitados com novas linhas. Em janeiro de 2015, foram bloqueados 121.932 celulares no Brasil, segundo a associação ABR Telecom. No acumulado, o cadastro atinge a marca de 5.074.594 aparelhos impedidos, o que representa um crescimento de 2% em relação a dezembro de 2014. Ainda assim estima-se que o índice seja inferior ao número de roubos e furtos no país.Assim como você tem um R.G, seu aparelho celular tem um número único de identidade no mundo, chamado de IMEI (International Mobile Equipment Identity). É com esse número que é possível bloquear seu aparelho: o problema é que ele está, geralmente, atrás da bateria do celular (impossível de ver depois de ser roubado) ou nota fiscal (que você guardou em alguma gaveta e nem sabe mais onde está). É possível ainda saber o IMEI digitando *#06#, como se fosse fazer uma ligação (mas sem o aparelho em mãos, não adianta muito saber esse atalho).
Então, se você está lendo esse trecho do texto, pare tudo e corra atrás do seu IMEI. De nada adianta anotá-lo no próprio celular. Deixe-o anotado em um local de fácil acesso (dica: envie um email para si mesmo com o seu IMEI). Anotou direitinho?
Desde abril de 2010, para cadastro no Cemi não é mais preciso apresentar o Boletim de Ocorrência à sua operadora. No primeiro contato, a empresa faz um bloqueio temporário. Para torná-lo permanente, você deve comparecer a uma loja da operadora e assinar um termo de responsabilidade em até 48h do comunicado da perda, furto ou roubo ou, se preferir, encaminhar o B.O à empresa.
No Estado de São Paulo, ao realizar o registro do boletim de ocorrência de roubo ou furto do celular, você autoriza a polícia a requisitar o bloqueio do aparelho, que acontece em até 12 horas. Caso não esteja com o número do IMEI, é possível registrar o B.O e apresentar o código de identificação em até 15 dias.
Bloqueio da linha
Antes de bloquear o aparelho, a primeira atitude a ser tomada é bloquear a sua linha de celular --isso impede, no caso de donos de linhas pré-pagas, que o ladrão gaste todos os seus créditos. No caso de linhas pós-pagas, a conta mensal ainda será enviada para você, mas pelo menos quem ficou com seu celular não gastará a franquia do seu plano.Cada operadora tem um procedimento próprio para o bloqueio da linha, mas em geral ele pode ser feito por telefone pelo serviço de atendimento ao consumidor (não se esqueça de anotar sempre o protocolo de atendimento). No entanto, é preciso ficar atento ao prazo para reativação da linha bloqueada, que varia de 60 a 150 dias dependendo da operadora.
Veja abaixo cada caso específico:
- Claro
- Oi
- TIM
- Vivo
Bloqueio do WhatsApp
Para evitar que pessoas mal-intencionadas se passem por você no WhatsApp --como no cado de ladrões que roubaram um iPhone e alteraram a foto do usuário--, é preciso desativar a sua conta. O app funciona atrelado ao número do telefone e só pode ser usado em um único aparelho por vez. Ao bloquear a linha (o que pode ser feito entrando em contato com a operadora), o programa deixa de enviar ou receber mensagens utilizando o plano de dados. Também é importante desabilitar o app: mesmo com a linha bloqueada, é possível trocar mensagens via Wi-Fi, de acordo com o suporte do WhatsApp.Para tanto, entre em contato com a empresa por e-mail no support@whatsapp.com. Você deve mencionar no pedido o número de seu telefone dentro do padrão internacional. Após ter a conta desabilitada, é possível reativá-la por 30 dias --ao final desse período, ela será permanentemente deletada do sistema do WhatsApp.
Como o serviço está em inglês, o ideal é pedir algo como "My phone was stolen. Please, can you disable my account? My phone number is XXXX. Thanks" (meu telefone foi roubado. Por favor, vocês poderiam desativar minha conta? Meu número é XXXX).
Todos esses procedimentos não impedem que a pessoa em posse do telefone antigo tenha acesso aos dados armazenados nele - como fotos, contatos e vídeos trocados via WhatsApp.
Seguro
Uma alternativa pouco conhecida, válida principalmente para quem possui um smartphone caro e se expõe muito aos riscos (como andar na rua e passar frequentemente por locais onde há assaltos), é fazer um seguro.Em um deles, assim como ocorre em uma cobertura para veículos, o valor de mercado do aparelho móvel e o tempo de depreciação (idade) são avaliados para calcular o preço da apólice. "Em média, é cobrado cerca de 15% do preço do aparelho", explica Miguel de Souza Valério, corretor da Porto Seguro. No caso específico da seguradora, não é cobrada franquia em caso de sinistro.
A cobertura, no entanto, só é válida para casos de roubo (ação praticada com violência contra uma pessoa ou sob grave ameaça) e furto qualificado (quando há destruição ou rompimento de obstáculo, como por exemplo arrombamento de uma casa, para subtração do bem). É preciso também apresentar o Boletim de Ocorrência à seguradora para que a empresa avalie o caso e conceda o valor de cobertura da apólice para a compra de um novo aparelho.
Outra modalidade de seguro, oferecido pelas operadoras no ato da compra do smartphone e fornecido por seguradoras terceirizadas. É cobrado um valor mensal. Quer saber mais sobre o assunto? Contrato de seguro para celular exige atenção; veja dicas.
Rastreamento
Para quem usa smartphones, alguns aplicativos realizam o rastreamento dos aparelhos. Se você foi roubado, é totalmente desaconselhável sair sozinho em busca do celular --procure ajuda da polícia.Veja alguns aplicativos que ajudam a rastrear dispositivos móveis:
Ampliar
Buscar meu iPhone ou Find my iPhoneAntes pago, o aplicativo Buscar meu iPhone (ou Find my iPhone) localiza vários gadgets da Apple (o próprio iPhone, o iPad, o iPod touch e computadores com o sistema operacional Mac). Após instalá-lo, basta o usuário configurar sua Apple ID (login que usa para sincronizar arquivos no programa iTunes) e associar os dispositivos que quer monitorar. Com ele, é possível ver em um mapa o local onde o gadget está, reproduzir um alarme, bloquear o dispositivo ou até apagar todos os dados pessoais remotamente Divulgação
Do UOL, em São Paulo
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