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domingo, 25 de maio de 2014
“Eu sempre fiz política na adversidade, com muita dificuldade”, Hissa Abrahão
Nascido na capital amazonense, Hissa Nagib Abrahão Filho é formado em Economia e pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, além de ter mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amazonas. Concorreu ao primeiro cargo eletivo em 2008, quando conseguiu uma vaga como vereador de Manaus. Em 2010 disputou o cargo de governador do Estado, e apesar de terminar a eleição derrotado, obteve uma votação expressiva e foi considerado uma revelação na política amazonense. Confira a entrevista a partir de agora.
BLOGdaFLORESTA: Gostaríamos saber quais motivos levaram o senhor a entrar na disputa pelo cargo de governador do Estado do Amazonas?
Hissa Abrahão: “Chegou o momento de mudanças, pois existe um sentimento em todo o Amazonas por mudanças. Existe uma insatisfação geral com os atuais administradores. Esse é um momento novo e represento esse sentimento de mudanças”.
BDF: Em 2012, a chapa encabeçada por Artur Virgílio Neto e Hissa Abrahão venceu uma chapa que tinha o apoio do governador Omar Aziz, do senador Eduardo Braga e do Governo Federal. Como será enfrentar mais uma vez esse grupo?
HA: “Esse grupo governa o Amazonas há mais de 32 anos e por conta disso existe um desgaste muito grande. Eu posso vencer esse grupo através do evento das mudanças que se aproximam. Quando exerci a função de secretário Municipal de Infraestrutura procurei fazê-lo com muito orgulho e presteza, onde destaco a entrega do Mercado Adolpho Lisboa, o Mercadão; a segunda etapa da praia da Ponta Negra; 100 quilômetros de asfalto nas ruas de Manaus que se encontravam em um verdadeiro estado de calamidade pública. Não fizemos mais porque fui dispensado da função pelo prefeito Artur Neto e só soube pela imprensa. Isso foi um completo desrespeito com a minha pessoa. Ele ficou magoado porque o presidente do meu partido, Roberto Freire, me lançou candidato depois de um encontro nacional do PPS em Brasília. E como eu queria e ele (Artur) não queria, eu resolvi encarar o desafio, pois me acho preparado.
BDF: O senhor encontra-se fragilizado com tudo isso?
HA: “Eu estou me sentindo fortalecido e motivado para enfrentar essa disputa. Eu sempre fiz política na adversidade, com muita dificuldade. Então para mim isso é normal. Ir para uma eleição enfrentando a máquina e o poder econômico isso para nós é natural no PPS. Nossa rota continua sendo muito autêntica. Não desviamos nem para a direita, nem para a esquerda. Três partidos se mostraram interessados em indicar um vice para compor a nossa chapa, mas que somente será definida após as convenções partidárias. Fazer uma campanha para o governo do estado em uma região como a Amazônia é um desafio. Existem muitos apoiadores querendo ajudar na campanha em função do nosso bom desempenho nas eleições de 2010. Entrei como azarão e consegui chegar em terceiro lugar, obtendo mais de 150 mil votos.”
BDF: Como está a relação entre o senhor e o prefeito Artur Virgílio Neto?
HA: “Politicamente ainda não conversamos com o prefeito, mas a hora que ele sentir que é o momento de conversarmos politicamente faremos isso sem nenhum problema. No campo pessoal, o meu respeito e carinho pelo Artur Virgílio continuam da mesma forma. Eu vou aguardar esse mês e o outro para verificar as questões políticas. Como bom cristão não guardo mágoa, pois isso deixa a gente rancoroso. Na hora que for procurado eu vou conversar com o prefeito desde que seja a respeito de política ou de fazer coisas boas para Manaus”.
BDF: “Esse vento da mudança que o senhor citou está se transformando num temporal?”
HA: “Está começando, pois se observarmos na capital e interior do Estado, principalmente, um crescimento de renovação e de mudança. Sou um homem de novas ideias e de novas propostas. Não sou melhor, nem pior que ninguém. Eu me dedico muito. O Amazonas é como uma mãe que cuida dos filhos. É preciso dar atenção a todos os filhos. A atenção tem que ser igualitária, pois o Amazonas é um só. A hora que Amaturá e Tefé, por exemplo, tiverem um problema, a atenção tem que ser a mesma. E o interior está no mais completo abandono”.
BDF: “De que maneira o senhor vê o Amazonas hoje e como tirar o Estado desta inércia que o senhor falou?”
HA: “A situação é muito simples: basta que se trabalhe. Os políticos que estão aí não querem a renovação. São contra a alternância de poder. Eles querem se perpetuar no poder e para isso minam as novas lideranças. Isso lembra muito uma passagem bíblica no livro dos Reis, onde se destaca o personagem do pequeno Josias, filho de Davi, um exemplo de pessoa. Precisamos integrar o Amazonas. É impossível não termos hoje uma telefonia confiável no interior do Estado. É por essa e outras que os atuais governantes continuam nos cargos”./// Cláudia Regina Coelho, David Almeida, Hudson Lima, Kennedy Lyra e Roberto Brasil – Fotos: Áida Fernandes
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