quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Universidades do AM figuram com baixas notas e posições em ranking nacional

2º Ranking Universitário da Folha, divulgado nesta quinta-feira (12), constatou que os três centros acadêmicos de Manaus avaliados estão abaixo da média. A lista ainda é dividida em subcategorias, com notas em cada uma

Para os estudantes finalistas do Ensino Médio são oferecidas 2.718 vagas nos 114 cursos de graduação da capital e dos campi da Ufam do interior do Estado
A Ufam é a mais bem colocada no ranking entre as universidades do Amazonas, em 66° lugar (Euzivaldo Queiroz)
O 2º Ranking Universitário da Folha (RUF), divulgado na tarde desta quinta-feira (12) no site da Folha de São Paulo, coloca três universidades do Amazonas – as únicas incluídas na pesquisa foram a Universidade Federal do Amazonas, Universidade do Estado do Amazonas e Centro Universitário Nilton Lins – em posições e com notas relativamente baixas na lista.

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) ainda é a melhor opção de estudos da capital e figura em 66° lugar, com nota geral de 52,63. Já a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) aparece em 101°, com 37.78 de nota, e Centro Universitário Nilton Lins (UniNilton Lins) em 166°, cem posições abaixo da Federal e distante apenas 26 casas da última posição, somando 17.38 pontos na nota.

O RUF leva em consideração cinco indicadores que, juntos, somam até 100 pontos: Ensino, valendo 32 pontos; que considera alguns subindicadores, como a porcentagem de professores que tem doutorado, quantos têm dedicação integral e a nota geral no Enade; Mercado de Trabalho, que chega a 18 pontos e usa como base dados da área de recursos humanos de empresas de todo o País; Inovação, com 4 pontos, que analisa o número de pedidos de patentes; Pesquisa, valendo 40 pontos, com o total de trabalhos e artigos científicos publicados; e Internacionalização, com 6 pontos, que considera principalmente a quantidade de publicações em reação ao número de docentes.

A lista ainda monta subrankings para cada indicador. A Ufam ficou em 105º no Ensino, 61º em Pesquisa, 43º em Mercado, 27º em Inovação e 80º em Internacionalização. A UEA ficou com os lugares 130º (Ensino), 96º (Pesquisa), 81º (Mercado) e 34º (Internacionalização). Por último, e com as piores médias, está a UniNilton Lins: 190º, 130º, 155º e 143º, respectivamente. O ranking não levou em conta dados de Inovação nem para a UEA nem para a UniNilton Lins, por falta de dados.

O ranking
O RUF analisou 192 universidades brasileiras e constatou poucas mudanças no cenário geral em comparação à sua primeira edição. A Universidade de São Paulo (USP) continua em primeiro lugar e a UERR, de Roraima, permanece em último. Para isso, o ranking utiliza dados do Ministério da Educação, da DataFolha e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

As dez melhores colocadas no RUF
1º Universidade de São Paulo (USP)
Nota 96.89
2º Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Nota 95.64
3º Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Nota 94.9
4º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Nota 94.58    
5º Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Nota 94.27            
6º Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
Nota 91.76
7º Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Nota 91.7
8º Universidade de Brasília (UNB)
Nota 91.65
9º Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Nota 90.1
10º Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Nota 89.21

Veja a lista completa aqui, que também oferece rankings por cursos


Um comentário:

Frank Chaves disse...

Isto significa que as demais universidades privadas do nosso Estado, estão muito abaixo da média nacional. Isto coloca as universidades publicas, ainda na ponta dos melhores índices de aproveitamento escolar. Por isso sou a favor da universidade pública, doa a quem doer. Aí está a diferença em quem produz conhecimento e quem produz diploma!

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