O CPRM tem monitorado os rios que vem do Peru e as chuvas na região Sudeste.
MANAUS - Estudo realizado pelo Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) aponta uma cheia dez
centímetros menor do que a de 2009. A média dos rios prevista pela
instituição é de 29,67 metros, com margem de erro de 38 cm para mais ou
menos. A medição científica é feita utilizando dados do nível de água
atual e a situação do Oceano Pacífico.
A parceria entre o Inpa e o Instituto Max Planck de Química da
Alemanha (MPIC) analisa que nos últimos 25 anos as cheias indicam uma
leve tendência de aumento. A pesquisa também é feita com a reconstrução
do regime hidrológico utilizando anéis de crescimento de árvores das
florestas alagáveis. “Durante a cheia, o crescimento da árvore é
limitado, então como existe uma variação de cheias fortes e fracas, os
troncos conseguem arquivar e nós conseguimos fazer uma analise de como é
o comportamento das alagações nessas áreas”, contou.
A subida do Rio Negro, de seis centímetros ao dia, afeta o ciclo de
vida de espécies de fauna e flora nas áreas alagáveis e as atividades
econômicas da população ribeirinha como pesca, agricultura e extração de
madeira. O Serviço Geológico do Brasil tem monitorado os rios que vem
do Peru e as chuvas tanto na região Sudeste do Amazonas, como também em
São Gabriel da Cachoeira.
No município de Manacapuru (distante a 86 quilômetros de Manaus), o
volume das águas mede 117 mil metros cúbicos por segundo, praticamente a
mesma intensidade que media no mesmo período de 2009. O pico da cheia
na região acontece no mês de junho.
Edição Web: Diego Oliveira – jornalismo@portalamazonia.com
Um comentário:
Todo cuidado é pouco, é hora da Defesa Civil de Itacoatiara começar a se mexer e começar a traçar um plano de metas, visando ações preventivas para evitar que a população ribeirinha e as pessoas que moram em áreas de risco, sejam apanhadas de surpresa e ficarem desabrigadas e passando necessidades.
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