Manifesto integra uma série atos que deverão ser realizados em todo o País, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
Estudantes invadiram a piscina da ALE-AM, durante o protesto e foram dispersados pela Polícia Militar
Estudantes
de escolas municipais e estaduais invadiram a piscina da Assembleia
Legislativa do Estado (ALE-AM), localizada no bairro Parque Dez de
Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta quarta-feira (14),
durante um protesto para reivindicar as melhorias nas condições de
trabalho na educação.
A Polícia Militar foi acionada até o local, o que dispersou os manifestantes.
O
presidente da ALE-AM, deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) recebeu
um grupo de integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado do Amazonas (Siteam), que lhe entregaram algumas reivindicações.
Lei do Piso
O protesto, que também contou com o apoio de professores das duas redes de ensino, integra uma série atos que deverão ser realizados em todo o País, até a próxima sexta-feira (16), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cobrando entre outras coisas o cumprimento do piso nacional do magistério.
O protesto, que também contou com o apoio de professores das duas redes de ensino, integra uma série atos que deverão ser realizados em todo o País, até a próxima sexta-feira (16), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cobrando entre outras coisas o cumprimento do piso nacional do magistério.
Criada
em 2008, a lei determina um valor mínimo que deve ser pago a
professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais.
Para 2012 esse valor foi definido em R$ 1.451, mas alguns estados e
municípios pagam menos do que determina a regra.
Além
de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a CNTE quer que o Plano
Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua
em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10%
do Produto Interno Bruto (PIB), a ser atingida em um prazo de dez anos.
ACORDEM PROFESSORES
ITACOATIARENSES, REAJAM AO “STATUS QUO”!
Nota dez para os professores do Brasil e de Manaus. Cadê o
movimento de professores de Itacoatiara, se não se manifestaram, será que estão
contentes com o salário que recebem, com o processo seletivo e suas lotações,
com o apoio institucional dispensado, com a super lotação nas salas de aula,
com os recursos didáticos, em fim. ACORDEM PROFESSORES ITACOATIARENSES, VAMOS
REAGIR AO “STATUS QUO”. Profissionais da educação de Itacoatiara vamos fazer
ser protagonistas da nossa história, e não meros expectadores do processo de dominação
e exploração do sistema público e particular de ensino. Se continuarmos
inertes, aceitando tudo o que é imposto a classe, é melhor, mudarmos de
profissão. Talvez ser policiais seja mais compensatório, pois vivem sob ordem,
só podem dizer sim senhor e ainda ganham salários 4 vezes maior do que o do professor.
Todos profissionais merecem o nosso respeito, mas o profissional que instrui o:
policial, o juiz, o político, o doutor, o engenheiro, o padre, o enfermeiro. Em
fim, todas as profissões passam pelas mãos de um professor, tornando-o peça importante
na engrenagem da sociedade, propulsora das mudanças sociais e moldadora das
novas gerações. Vamos a luta nobres colegas, vamos cobrar da sociedade o valor e
o reconhecimento que nos é devido.
Frank Queiroz Chaves - professor e historiador
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