sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Aeródromo de Itacoatiara é contemplado com reforma e ampliação.

"Itacoatiara foi contemplada com a reforma e ampliação de seu aeródromo, que depois das obras de ampliação na pista de pouso e decolagem, no terminal de passageiros, construção do posto de combustível para abastecimento das aeronaves, construção de hangares, implantação da brigada de incêndio dentre outras providências, passará a ser um aeroporto. Embora seja um programa do Governo Federal, que será executado também com verba federal, a participação do Prefeito Mamoud Amed Filho tem sido decisiva, pois quanto maior o interesse da autoridade local, mais rápido as coisas se tornarão realidade.

IMPULSÃO NO TURISMO E ECONOMIA DA REGIÃO

Além de aproximar a população e conectar melhor o país, o programa de aviação regional, criado em junho de 2013, pretende interiorizar o desenvolvimento econômico. Hoje, o PIB da região Norte representa 5,3% do país, ou seja: R$ 53 bilhões. Pesquisa do Fórum Econômico Mundial mostrou que o Brasil lidera o ranking dos países quando o assunto é "atrativo natural". E a Amazônia tem grande influência nesse resultado. Mas, segundo o anuário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Norte ainda é a região onde menos se voa no Brasil.

"O patrimônio natural é uma das principais vantagens comparativas do Brasil. Investimentos bem aplicados, a melhoria da infraestrutura e do capital humano têm a capacidade de transformar esse estoque potencial de riqueza turística em empregos, renda e divisas, atraindo investimentos”, afirmou o ministro do Turismo, Vinicius Lages. 

Para mais informações acesse o site da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República SAC-PR no endereço:

http://www.aviacaocivil.gov.br/noticias/2015/02/programa-de-desenvolvimento-da-aviacao-regional-investira-em-80-aeroportos-na-regiao-amazonica

Prefeitura de Itacoatiara - Trabalhando para o Povo 

ASCOM - Assessoria de Comunicação"

Itacoatiara foi contemplada com a reforma e ampliação de seu aeródromo, que depois das obras de ampliação na pista de pouso e decolagem, no terminal de passagei...ros, construção do posto de combustível para abastecimento das aeronaves, construção de hangares, implantação da brigada de incêndio dentre outras providências, passará a ser um aeroporto. Embora seja um programa do Governo Federal, que será executado também com verba federal, a participação do Prefeito Mamoud Amed Filho tem sido decisiva, pois quanto maior o interesse da autoridade local, mais rápido as coisas se tornarão realidade.

IMPULSÃO NO TURISMO E ECONOMIA DA REGIÃO
Além de aproximar a população e conectar melhor o país, o programa de aviação regional, criado em junho de 2013, pretende interiorizar o desenvolvimento econômico. Hoje, o PIB da região Norte representa 5,3% do país, ou seja: R$ 53 bilhões. Pesquisa do Fórum Econômico Mundial mostrou que o Brasil lidera o ranking dos países quando o assunto é "atrativo natural". E a Amazônia tem grande influência nesse resultado. Mas, segundo o anuário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Norte ainda é a região onde menos se voa no Brasil.
"O patrimônio natural é uma das principais vantagens comparativas do Brasil. Investimentos bem aplicados, a melhoria da infraestrutura e do capital humano têm a capacidade de transformar esse estoque potencial de riqueza turística em empregos, renda e divisas, atraindo investimentos”, afirmou o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
Para mais informações acesse o site da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República SAC-PR no endereço:

http://www.aviacaocivil.gov.br/…/programa-de-desenvolviment…

Biodigestor criado em Manaus substitui botijão de gás em comunidades tradicionais

Projeto de construção de 25 exemplares do equipamento inicia em março; comunidades de Novo Airão e Manacapuru utilizarão os equipamentos
Protótipo criado por estudantes da Ufam levou cerca de um ano para ficar pronto. Foto: Johnson Moura/Cedida
 
MANAUS - Um biodigestor que utiliza biomassa proveniente de cascas de frutas amazônicas e dejetos de animais para produção de gás utilizável na cozinha. Essa é a criação do professor do departamento de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Johnson Pontes de Moura, desenvolvido em conjunto com seus alunos em Manaus.
De acordo com o professor, as premissas deste projeto são a inclusão social e o desenvolvimento sustentável. "Nós não devemos apenas ficar dependentes da matriz energética da indústria petroquímica e da hidroelétrica, porque nós sabemos que são limitadas. Nós devemos incorporar novas formas de energia", alertou.
"Como forma de aproveitar as biomassas, os caroços de açaí, a casca de banana, cupuaçu e castanha do Amazonas, os alunos aproveitaram o que seria resíduo na natureza e estudaram o potencial calorífico, ou seja, o potencial energético dessas biomassas misturadas com fezes de animais, de galinha e porco, da região ribeirinha de Novo Airão", explicou o professor ao Portal Amazônia
Segundo Moura, com a substituição do botijão de gás liquefeito de petróleo pelo gás produzido pelas biomassas é possível melhorar a economia das famílias ribeirinhas. "Elas utilizam o que iriam jogar fora, geram valor ao que seria inutilizado. Imagine o quanto uma família consegue economizar assim", pontuou.
 
Prêmio
O projeto concorreu no 9° Congresso Internacional de Bioenergia com 344 propostas e conseguiu o primeiro lugar em mérito científico com o 'Destaque Trabalho Técnico 2014'. Trabalhos de países como a Alemanha, Holanda, Colômbia e Argentina, além de universidades de todo o Brasil, concorriam. "Nós, do Estado do Amazonas, mostramos que somos um berço do aproveitamento dos recursos naturais", orgulhou-se o pernambucano. 
O protótipo levou cerca de um ano para ser desenvolvido pelos alunos de Johnson e está instalado no município de Novo Airão (à 180 quilômetros de Manaus). Aprovado e premiado, a partir do dia 2 de março a construção de 25 novos biodigestores na região de Novo Airão e Manacapuru terá início.
Com a visibilidade que ganhou após o prêmio, além de ser interdisciplinar entre nove alunos de engenharia mecânica, química e de alimentos da Ufam e projeto também se tornou interinstitucional, pois contará com a colaboração de dois estudantes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A parceria surgiu a partir da solicitação do reitor da UEA, Cleinaldo Costa. "Esse trabalho vai servir não apenas de cunho acadêmico, e sim para as famílias ribeirinhas aprenderem a construir o biodigestor com cursos de capacitação para que não utilizem mais os botijões de gás e economizem", assegurou. Com um tempo de vida útil de até seis anos, o equipamento custa em torno e R$ 600.
O equipamento em si é simples, salientou Moura. Segundo o professor, para ter em casa, é necessário possuir dois tanques, onde um deles servirá de depósito das biomassas e o outro armazenará o gás produzido e que será utilizado. O montante é suficiente para atender uma família de até quatro pessoas durante o tempo de produção. "Você coloca tudo no equipamento e depois de um tempo, entre 28 e 40 dias, você tem a produção do biogás, que substitui o GLT, o gás liquefeito de petróleo", explicou Moura.
O processo de construção e implementação do projeto e dos novos biodigestores em Novo Airão será de um ano, com a possibilidade de ser prorrogado pelo mesmo período. "Meu objetivo não é a questão de ganhar dinheiro, mas mostrar as premissas de incorporação do que se aprende nas universidades para as pessoas mais necessitadas", destacou Johnson Moura. A construção dos biodigestores será no sítio de um dos alunos da Ufam integrantes do projeto, Cláudio Soares do Nascimento. O investimento inicial é de R$ 25 mil.
 
SINTES
O trabalho será apresentado no Seminário Internacional de Tecnologia e Sustentabilidade (Sintes) dia 8 de abril. A palestra será proferida por Johnson Moura, que é coordenador científico do evento. O evento acontece de 7 a 10 de abril com o tema 'As Inovações Tecnológicas no Paradigma da Sustentabilidade e Renovabilidade para se aproximar ao Equilíbrio Perfeito'.
Na programação do seminário, que será realizado na Escola Superior de Tecnologia (EST) da UEA, constam palestras, visitas técnicas, mesa redonda, feiras e exposições, oficinas e minicursos. 
 
 
Clarissa Bacellarclarissa.bacellar@portalamazonia.com
Atualizado em 27/02/2015 08:52:05

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O rapaz que colocou o júri a chorar! Vejam!


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A festa é dos negros

Celebrações herdadas do cativeiro sobreviveram à Abolição, atravessaram o século e ainda hoje fortalecem a identidade afrodescendente

Festa de origem africana: rei e rainha negros em Folia de Reis, séc XVIII (Fundação Biblioteca Nacional)


Festas de jongo, congados, folias de reis, festas de boi, maracatus, cocos, tambores de crioula e sambas de roda – criadas e recriadas pelos africanos e seus descendentes ao longo do século XIX, a presença dessas festas no século XXI desafia todos os prognósticos de folcloristas e intelectuais. A previsão era de desaparecimento, em função das irresistíveis pressões da miscigenação e da modernidade. Como entender hoje a continuidade dessas festas, quando estamos muito longe dos africanos e da escravidão?
No passado, certamente, as festas negras ocuparam espaço fundamental na luta de escravos e libertos. Foi algo pelo qual valia a pena lutar. Ao lado da defesa da família, do acesso a terra e da própria liberdade, as reuniões festivas, religiosas ou não, estiveram na pauta das reivindicações de escravos e seus descendentes em todos os locais onde houve escravidão.
Mesmo depois da abolição e ao longo do século XX, apesar das difíceis condições de vida de seus festeiros e das políticas quase oficiais de exclusão, as festas negras impuseram-se culturalmente na nova nação republicana. De fato, afrodescendentes por todo o país lutaram contra as perseguições ou as interdições aos candomblés, jongos, maracatus e sambas, bandeiras de expressão pelo direito a um patrimônio construído nos tempos do cativeiro. Também abriram espaços de visibilidade e reconhecimento de sua presença, em termos musicais e religiosos. As festas negras criaram possibilidades para o exercício de outras dimensões da cidadania, para muito além do voto ou da representação política instituída pelas Constituições republicanas.
Atualmente, muitas festas negras ganharam especial valorização, para além dos próprios grupos ou do interesse pontual de alguns folcloristas. Dentre elas, jongos, sambas de roda, tambores de crioula e festas do boi receberam o reconhecimento oficial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A Lei 10.639/2003, por sua vez, torna obrigatório o ensino de História e Cultura afro-brasileira nas escolas.
A emergência ou a revitalização recente dessas festas negras articula-se com os novos rumos dos movimentos negros contemporâneos, embora também tenham que enfrentar diferentes conflitos, muitas vezes impostos pelo crescimento dos movimentos religiosos evangélicos. Conflitos e mudanças fazem parte da história de todas as festas, em qualquer tempo.
A partir dessa discussão mais ampla, uma boa estratégia é contar a história da festa de uma pequena localidade distante do Rio de Janeiro cerca de três horas, no município de Valença: o Quilombo São José da Serra. Apesar de o local ser distante e de difícil acesso, a repercussão recente dos seus tambores, versos e danças tem sido impressionante por todo o sudeste do Brasil.
A festa se realiza todos os anos, em torno do 13 de maio, e seus festeiros são descendentes da última geração de africanos e escravizados do velho Vale do Paraíba cafeeiro. Reivindicam hoje o título e os direitos de “remanescentes das comunidades dos quilombos”, a partir do Artigo 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Brasileira de 1988. Depois de mais de 15 anos de luta, a vitória e o reconhecimento de suas terras parecem estar próximos.
Em 2005 compareci pela primeira vez a uma festa em São José da Serra, após convite da também historiadora e parceira Hebe Mattos, que havia assinado o relatório histórico-antropológico sobre o grupo com vistas à identificação e à titulação de suas terras. Desde o almoço, no qual foi saboreada uma deliciosa feijoada, eu e Hebe Mattos ficamos impressionadas com a chegada de vários grupos de folias de reis e de jongo –  uma dança em círculo acompanhada de tambores, palmas e de uma fogueira. Eles também apreciavam os calangos, dança de casal e música com sanfona, viola e pandeiro, que aconteciam nos intervalos, no barracão coberto e movimentadíssimo. Formados majoritariamente por negros, os grupos vinham de diferentes e distantes municípios do estado do Rio de Janeiro para homenagear os pretos velhos ou para denunciar o caráter incompleto da abolição da escravidão.
Ao longo da festa, crescia a nossa sensação de surpresa e emoção. Era evidente que todos eram descendentes de escravos e representantes do campesinato negro que emergiu a partir da abolição. Traziam consigo – e com muito orgulho – a herança de seus antepassados, as memórias do cativeiro, as histórias da abolição e das lutas do pós-abolição através de versos, desafios, danças, músicas e orações para os santos reis. Como em muitas outras festas, ali se encontram o passado, o presente e o futuro, renovados no novo contexto das lutas políticas dos últimos 20 anos. No palco central, a identidade negra e quilombola de São José da Serra, seus planos de titulação da terra e de um novo futuro.
Em meio à surpresa, logo passamos a fazer várias perguntas, impossíveis de serem rapidamente respondidas. Onde estavam ou estiveram esses grupos até agora? Por que historiadores da escravidão e da cultura pouco ou nada sabiam sobre essas festas e expressões?
Depois de um ano de visitas e entrevistas em várias comunidades negras no estado do Rio de Janeiro – Angra dos Reis, Búzios, Cabo Frio, Mesquita, Barra do Piraí, Valença, Duas Barras – começamos em 2007 a produzir o filme Jongos, Calangos e Folias, memória negra, música e poesia. Como argumento central, a produção registra a presença expressiva da população negra, descendente da última geração de escravizados e identificada, na prática ou na memória, com jongos, calangos e folias.
Em distantes regiões, narrativas coincidentes. Versos, desafios e improvisos estruturavam a forma de cantar, contar histórias e festejar. Recorrentes são as histórias e as memórias sobre antepassados escravos e africanos, muitos desembarcados ilegalmente após 1831 e 1850. Recorrentes são os sentimentos sobre a luta pela terra, sobre o duro trabalho camponês, sobre pais, mães e avós jongueiras, calangueiras e foliões, sobre a alegria dos encontros para essas festas e sobre o respeito aos mais velhos, sempre chamados de “grandes jongueiros” e “grandes calangueiros”.
Marcantes também são as histórias de discriminação racial e de exclusão, ao lado do fortalecimento da identidade negra. A melhor de todas as histórias, contadas em variadas versões das folias, valoriza a presença do “rei negro” – às vezes chamado de Belchior, outras de Baltazar –em face dos outros dois famosos reis magos brancos. Em torno da visita a Jesus recém-nascido, data comemorada no dia 6 de janeiro, o Rei Negro teria chegado primeiro, apesar dos esforços dos outros reis que usam estratégias não muito corretas para conseguir chegar antes.
Se toda essa história pode ser contada hoje, é somente porque continuou sendo contada e cantada em diversos locais do velho Sudeste escravista, na performance das festas e no impressionante repertório de danças, músicas, desafios e versos dos jongos, calangos e folias. Por sua vez, as festas de São José da Serra, mesmo que desconhecidas pelos historiadores e guetificadas por muito tempo, podem ser entendidas como a expressão mais visível de um riquíssimo universo social, cultural e político construído pelos descendentes dos escravos no pós-abolição e ao longo do século XX.
Chegar aos dias de hoje com jongos, calangos e folias é também uma forma de afirmar os direitos dos detentores desse patrimônio, direitos de organização, encontro e diversão em função de seus próprios santos e valores, danças e músicas. As festas tornaram-se o efetivo exercício de um direito e a bandeira de luta de muitos outros.

Martha Abreu é professora de História da Universidade Federal Fluminense e coautora de “Festas religiosas, cultura e política no império do Brasil”. In: GRINBERG, Keila & SALLES, Ricardo (orgs.). O Brasil Imperial (Civilização Brasileira, 2009).


Saiba Mais

LARA, Silvia & PACHECO, Gustavo (orgs.). Memória do Jongo, as gravações históricas de Stanley J. Stein, Vassouras, 1949. Campinas/ Rio de Janeiro: Ed. Unicamp/ Folha Seca, 2008.
RIOS, Ana Lugão Rios & MATTOS, Hebe. Memórias do Cativeiro: Trabalho, identidade e cidadania no Pós-Abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.


Vídeo
Jongos, Calangos e Folias, documentário de Hebe Mattos e Martha Abreu(UFF, 2008). Em: http://ufftube.uff.br/video/9RBAHO8O6474/Jongos-Calangos-e-Folias-Musica-Negra-Memoria-e-Poesia.

Crocodilo de 8 toneladas habitou Amazônia

Animal pré-histórico viveu há aproximadamente 8 milhões de anos no Acre, media cerca de 15,5 metros, do tamanho do Tiranossauro Rex
 
MANAUS – Quem nunca ouviu histórias de que na Amazônia, existem ou existiram jacarés gigantes. Será que realmente existiu crocodilos comparados ao tamanho de um caminhão? Um artigo produzido por pesquisadores brasileiros confirma que na Amazônia, há cerca de 8 milhões de anos, viveu um crocodilo que media 12,5 metros e pesava mais de 8 toneladas.
O estudo produzido por pesquisadores de universidades do Brasil, incluindo a Federal de Pernambuco e do Acre, foi publicado neste mês na revista científica, Plos ONE. O artigo apresenta o supercrocodilo Purussaurus brasiliensis (nome aportuguesado dado aos crocodyliformes extintos do gênero Purussaurus), animais semelhantes aos jacarés, mais com maiores dimensões, cerca de 12,50 metros de comprimento.
 

Foto: Divulgação. Desenho de Maurílio Oliveira - Museu Nacional, Rio de Janeiro
O animal pré-histórico viveu há aproximadamente a8 milhões de anos no Acre, media cerca de 12,5 metros e pesava 8,4 toneladas. Segundo os pesquisadores, os Purussaurus brasiliensis habitavam os megapântanos que existiam na região amazônica. O predador gigante era do tamanho do famoso Tiranossauro Rex, com a vantagem de ter a mordida duas vezes mais potente do que ao Tiranossauro. 
Os primeiros estudos que confirmam a existência da espécie gigante, que viveu na Amazônia, foram feitos pelo naturalista brasileiro Barbosa Rodrigues (1842-1909). A partir de placas dérmicas e fragmentos de mandíbula foi constatado que uma espécie de um predador gigante habitava a região. 
Em 1986, no Acre, o paleontólogo acreano Jonas Souza Filho, ex-reitor da Universidade Federal do Acre, encontrou um fóssil no rio Acre, no município de Assis Brasil. O achado se tratava de um crânio do Purussaurus com 1,30m. A descoberta do crânio e uma mandíbula de Purussaurus, coletada em 1985 serviu para reforçar a tese da existência dos jacarés gigantes da Amazônia.
Jonas Souza Filho, é um dos autores do artigo, e foi um dos pesquisadores que liderou a equipe responsável pelo achado do fóssil mais completo do Purussaurus. O paleontólogo acreano especialista no grupo dos jacarés, em seu pós-doutorado, na Univerisade de Brasília, publicou um livro infantil sobre o Purussaurus. Jonas se dedica há mais de 30 anos aos estudos dos vertebrados fósseis do Acre. 
Supercrocodilos 
A existência dos gigantes crocodilos da Amazônia estão ligadas a profundas variações climáticas que aconteceram no final do Período Mioceno e início do Plioceno, há cerca de 5 milhões de anos. Os crocodilianos (crocodilos e os jacarés) compõem atualmente um grupo restrito a 23 espécies de répteis arcossauros de médio a grande porte distribuídos ao longo da faixa intertropical do globo. Ocorrem em todos os continentes, exceto na Antártica e na Europa, com a América do Sul apresentando a maior diversidade relativa, possuindo oito espécies em quatro gêneros: Caiman, Melanosuchus, Paleosuchus e Crocodylus.
De hábitos semi-aquáticos, os crocodilianos viventes ocorrem sempre em localidades costeiras, pantanosas e/ou ribeirinhas. No entanto, a diversidade atual corresponde apenas a uma fração da diversidade de espécies, de hábitos, habitats, tamanho e disparidade morfológica que esta linhagem apresentou ao longo de toda a história geológica.
Os crocodilianos correspondem apenas a um ramo do grupo monofilético maior, mais inclusivo, denominado Crocodylomorpha. A história deste grupo inicia-se há cerca de 225 milhões de anos, entre o Triássico
Ilustrações de esqueletos de espécies de diversas linhagens de Crocodylomorpha, representando a disparidade de formas e diversidade de hábitos que este grupo apresentou desde sua origem no período Triássico até os dias atuais. 
A) o crocodilomorfo basal, “esfenossúquio”, Pseudhesperosuchus jachaleri Bonaparte, 1969, do Triássico Superior da Argentina, B) o notossúquio basal Simosuchus clarki Buckley et al., 2000, do Cretáceo Superior de Madagascar, 
C) uma forma marinha, o talatossúquio Metriorhynchus superciliosus (de Blainville, 1853), do Jurássico Médio a Superior da Europa, D) o baurussuquídeo Stratiotosuchus maxhechti Campos et al., 2001, do Cretáceo Superior do Brasil,
E) uma espécie vivente, o caimaníneo vivente Melanosuchus niger, ou jacaré-açu, ocorrente no Brasil e países amazônicos. Silhuetas em escala (barra = 50 cm) produzidas por Caio Bernardes (D) e Karen Carr (E) e extraídas de Parrish 1986 (A), Krause et al. 2010 (B) e Motani 2009 (C).
O registro de crocodiliformes no Brasil volta a ser tão numeroso e diversificado quanto aquele do Cretáceo Superior, ainda que concentrado em quase sua totalidade nos níveis superiores da Formação Solimões da Bacia do Acre e conhecidos também em depósitos correlatos no Peru, Bolívia, Colômbia e Venezuela. 
Estes depósitos continentais do norte da América do Sul, ou pan-amazônicos, possuem uma espantosa variedade e quantidade de fósseis de todos os principais grupos de vertebrados, sendo os crocodiliformes usualmente os mais frequentes nas centenas de sítios paleontológicos que, no caso do estado do Acre, são em sua maioria barrancas expostas pela ação erosiva dos rios e igarapés da região.
 
Jordânia Gamajordania.gama@portalamazonia.com
Atualizado em 25/02/2015

Zonas eleitorais do interior do Estado registraram 51 processos na eleição

A maioria das ações foi motivada por propaganda irregular durante o pleito do ano passado
Em Parintins, juiz eleitoral abriu inquérito para apurar irregularidades envolvendo o prefeito Alexandre da Carbrás Foto: Raimundo Valentim/Acervo DA
As zonas eleitorais do interior do Estado instauraram 51 processos eleitorais, durante a eleição do ano passado, nos 61 municípios do interior do Amazonas, segundo dados do acompanhamento processual do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A maioria dos processos foi motivada por propaganda irregular durante o pleito.
Em Boca do Acre, município a 1.028 quilômetros ao sul de Manaus, foi instaurado o maior número de processos: 16. Foram uma petição, um processo administrativo e 14 representações por propaganda irregular durante a campanha eleitoral. No município, as denúncias partiram do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra candidatos ao governo do Estado, Senado e à Câmara dos Deputados por uso de placas de propaganda em bem público ou de uso comum. Em relação às representações, ainda não houve o julgamento e, também, recursos.
A cidade de Parintins, terra do fesltival folclórico dos bumbás Garantido e Caprichoso, registrou o segundo maior número de processos abertos na eleição geral de 2014, com seis ações, sendo um inquérito policial, três processos administrativos, uma petição e uma representação.
O juiz eleitoral de Parintins, Áldrin Henrique, solicitou a abertura de um inquérito para apurar acusações de irregularidades envolvendo o prefeito da cidade, Alexandre da Carbrás (PSD), e o então candidato a deputado federal Alfredo Nascimento (PR). A ação está tramitando no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Manaus, sob a relatoria do corregedor eleitoral Mauro Bessa. 
Ainda em Parintins, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou com uma representação contra o radialista local Gender Lobato e a ex-presidente do boi-bumbá Caprichoso Márcia Baranda, por irregularidades durante programa de rádio transmitido no município. A representação está, atualmente, sob a relatoria do juiz eleitoral Dídimo Santana.
Em Maués, o cartório eleitoral local registrou quatro processos referentes à eleição do ano passado. Foram três representações por propaganda irregular e um processo administrativo com requisição de forças federais para atuar no município.
As três representações em Maués foram impetradas pelo MPE contra a coligação ‘Renovação e Experiência’, que teve como candidato o atual ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, então candidato ao governo do Estado. Dois processos foram motivados por uso de placas em locais não permitidos e um por uso de outdoors, o que é vetado pela legislação eleitoral.
Itacoatiara, Manacapuru e Tefé contabilizaram três processos eleitorais. Já em Borba, Itapiranga e Humaitá, foram dois processos.
Foi registrado apenas um processo nas cidades de Atalaia do Norte, Beruri, Canutama, Coari, Iranduba, Juruá, Manicoré, Tabatinga, Tapauá e Urucará. Nos demais 42 municípios, não houve aberturas de processos eleitorais.
 
 
quarta-feira 25 de fevereiro de 2015 - 7:15 AM
Alisson Castro / portal@d24am.com

ICET promove Feira de aplicativos PROMOBILE no dia 25 de fevereiro


O Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET) promove a Feira de Aplicativos PROMOBILE. O evento consiste na divulgação dos aplicativos desenvolvidos pelos alunos do ICET durante os cursos ministrados pelos professores do projeto.
A feira irá ocorrer no dia 25 de fevereiro, de 9h as 20h. A amostra contará com 20 aplicativos produzidos pelos alunos dos cursos de informática (Engenharia de Software e Sistemas de Informação), engajados nos projetos desenvolvidos dentro do ICET.
 
O que é o PROMOBILE
 
O Large Scale Qualification PROgram on MOBILE Technologies (PROMOBILE) é um projeto em parceria com o ICOMP-UFAM que visa capacitar recursoshumanos em tecnologias móveis atuais. O projeto conta com três professores do ICET (Bruno Araújo Bonifácio, Felipe Gomes Oliveira, Aurélio Menezes) que realizam treinamentos na plataforma Android e Web mobile. Ao final de cada curso, os participantes utilizam suas ideias para gerar aplicativos que permitam melhorias tanto do contexto local quanto para os mais diversos serviços. O propósito é gerar mão de obra qualificada para o mercado de trabalho, produzir aplicativos que possam auxiliar no desenvolvimento da cidade de Itacoatiara e o desenvolvimento regional.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Poder Executivo e Legislativo de Itacoatiara, prestam homenagens póstumas ao ex-vereador Miloca

 

O Prefeito Mamoud Amed Filho, juntamente com toda administração pública municipal se solidariza com os familiares do ex vereador Almir Stone da Costa, carinhosamente conhecido como "Miloca".

 Miloca era homem simples do povo, profundo conhecedor das dificuldades do caboclo do interior. Sempre foi engajado na politica, elegeu-se vereador em 2004 e exerceu o cargo na legislatura de 2005 a 2008.

ASCOM/PMI - Assessoria de Comunicação
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CORPO DO EX-VEREADOR ALMIR STONE CHEGA A CÂMARA DE ITACOATIARA.
Da esquerda para direita: Vereador Bosco Rodrigues, PP; Dario Nunes Junior, PSDB, na chegada da urna contendo o corpo do ex-Vereador Almir Stone da Costa.
Às 18h e 10m, o corpo do ex-vereador ALMIR STONE, o Miloca, como era conhecido na cidade, chegou a Câmara Municipal sob os aplausos dos familiares, amigos e admiradores, onde será velado durante toda a noite desta terça-feira, 24 e manhã de quarta-feira, 25, de onde sairá para o cemitério Divino Espírito Santo, no bairro da Colônia em Itacoatiara. Os familiares velaram o corpo do patriarca Stone, na casa do filho... Adalto Pereira, desde a madrugada do dia 24. Além dos colaboradores da Casa, estavam presentes na chegada do corpo do ex-Vereador, os vereadores Dario Nunes, PSDB, Presidente da Câmara e João Bosco Rodrigues, PP.

Dono de um bom-humor sem igual, Miloca deixou um legado de honestidade, simplicidade e amor pelos necessitados. Almir Stone partiu deixando a esposa Iza Pereira da Costa, 76; oito filhos: Adauto, Amarildo, Aldamir, Aldair, Adalberto, Almir Almeres e Mariza; 36 netos e 20 bisnetos.

Pescador, levou uma vida simples e teve o sonho de ser vereador realizado, sendo parlamentar municipal nos anos 2005 a 2008, pelo Partido Social Democrata Cristão – PSDC.

O Presidente da Casa, Dario Nunes, disse que “Miloca foi exemplo de preocupação com a causa de verear (...) ele era um vereador de verdade, sempre preocupado com o povo”, Nunes disse que o ex-vereador, possuía eleitores fieis, que nunca o abandonaram, e que sua esposa, Roberta Cardoso, seria uma dessas eleitoras.
Uma reportagem completa sobre a vida e o mandato do ex-vereador Miloca, será publicada no Informativo da Câmara, no início de março.
 
 
fonte:
ASCOM/PMI - Assessoria de Comunicação
ASCOM/Câmara Municipal de Itacoatiara

Ministério da Cultura aprova patrocínio de filme que conta a vida de José Dirceu



O Diário Oficial da União de hoje publicou portaria do Ministério da Cultura na qual aprova a destinação de 134 milhões de reais para o filme “O guerreiro do povo brasileiro”, que conta a vida do presidiário José Dirceu.

Dirigido por João Padilha, o filme falará desde a infância do ex-ministro, “e contará até mesmo sua atuação no serviço secreto de Cuba, no qual é membro até hoje”, revela o diretor. “Será um marco do cinema nacional”, afirma.

Embora as filmagens ainda não tenha se iniciado, a presidente Dilma Rousseff já declarou que “exige” que o filme ganhe ao menos o Oscar de melhor filme estrangeiro no ano que vem.

Dirceu será interpretado pelo ator Gregório Duvivier.

Já Dilma Rousseff, que seria interpretada pelo ator Rodrigo Mendes, exigiu ser interpretada pela atriz Paola Oliveira.



By Castelo Branco On fevereiro 20, 2015
http://www.blogdocastelo.com.br/ministerio-da-cultura-aprova-patrocinio-de-filme-que-conta-a-vida-de-jose-dirceu/

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Etapa regional do Torneio de Robótica FLL em Manaus classifica equipe de Itacoatiara e mais três para etapa nacional

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A equipe Os Destemidos, do SESI da Paraíba, foi a grande vencedora da última etapa regional do Torneio de Robótica FIRST LEGO League, realizada nos dias 13 e 14 de fevereiro, em Manaus. Além de competidores do estado nordestino, havia estudantes do Amazonas, Rondônia e Pará. “Quando aceitamos o desafio estávamos em período de provas, no final do ano, mas nem por isso desistimos, fizemos o sacrifício de estudar nas férias, com a ajuda da escola, pois precisávamos do espaço e das facilidades que ela poderia nos oferecer. No início tivemos dificuldade no aprendizado, mas como trabalhamos em equipe, tudo ficou mais fácil”, disse o aluno Francisco Sales, 15 anos, um dos “destemidos”.
A equipe paraibana também recebeu troféu pela criação de um jogo virtual direcionado a estudantes autistas da sua região, capaz de ensinar, de forma lúdica, temas de educação ambiental.
 
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Equipe de Itacoatiara-AM – Foto do Eventos
Os outros vencedores da competição foram a Spartacus Team, do SESI de Rondônia, Live Corp Sônia Maria, de uma escola pública de Manaus, World Lego, do SESI de Itacoatiara (AM) e Lego Monsters, do SESI de Manaus. As equipes vencedoras da etapa regional garantiram vagas para a etapa nacional, que será promovida em Brasília, entre os dias 13 e 15 de março.
 
EDUCAÇÃO – No total, 30 equipes formadas por cerca de 250 estudantes, com idades entre 9 e 16 anos, de escolas do SESI e de outras particulares e públicas,  participaram da etapa regional do Torneio de Robótica. A disputa é um programa internacional que tem o SESI como parceiro em nível nacional, cujo objetivo é despertar o interesse dos alunos em temas como ciência e tecnologia dentro do ambiente escolar. Os competidores têm que resolver problemas do mundo real: planejam, projetam, constroem e programam robôs com a tecnologia LEGO Mindistorms.
“Todos vocês podem se considerar vencedores, pois dedicaram grande parte do seu tempo aos estudos e pesquisas, com a parceria dos colegas, dos pais e, principalmente, dos grandes mestres que são seus professores”, afirmou a diretora técnica do SESI Amazonas, Rosana Vasconcelos, ao anunciar o resultado do torneio. Ela também agradeceu a oportunidade de sediar um evento de tamanha importância para a educação do país.
Nos dois dias de competição, as equipes foram avaliadas em três provas: Design de robô, em que apresentaram o desenho mecânico, a estratégia adotada e a programação desenvolvida; Projeto de pesquisa: um problema do mundo real é pesquisado, conforme o tema do desafio, e, em seguida, soluções inovadoras são criadas, experimentadas e compartilhadas com os outros; Core Values: em que os alunos aprendem que competição amigável e ganho mútuo não são objetivos distintos e que ajudar um ao outro é fundamental para o trabalho em equipe, sendo a única categoria eliminatória; e, por último, desafio do Robô: com três partidas de dois minutos e 30 segundos para executar missões na mesa de competição com robôs autônomos.
 
O TORNEIO – O Torneio de Robótica FLL é voltado para crianças de 9 a 16 anos, com o objetivo de fortalecer a capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico, inspirando o aluno a seguir carreira no ramo da engenharia, matemática e tecnologia. O SESI é o organizador oficial da competição no Brasil até 2019. O torneio é realizado em parceria com o Grupo dinamarquês LEGO e a organização americana For Inspiration and Recognition of Science and Technology (FIRST).
A melhor equipe do Torneio Nacional de Robótica, que vai reunir os vencedores dos torneios regionais em Brasília, no próximo mês, garante vaga no World Festival, na cidade de Saint Louis, no estado do Missouri, nos Estados Unidos, em abril. O World Festival reúne os campeões de vários torneios de robótica pelo mundo.
 
Texto e fotos: Cristiane Almeida, da FIEAM

Prefeitura retira comércio ambulante irregular da Orla da cidade

Ação visa coibir a venda de alimentos de forma clandestina.

Dois comércios ambulantes irregulares foram notificados neste sábado (22) durante operação do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) no Complexo Turístico Ponta Negra. A ação visa coibir a venda de alimentos de forma clandestina.

Um dos autuados foi o proprietário de um veículo que vendia cachorro quente na calçada. Parte do material foi descartado pela equipe de Vigilância Sanitária por não apresentar condições higiênicas necessárias. O proprietário também não apresentou documentos de inspeção junto à Visa Manaus, o que impossibilita saber se está adequado para a comercialização de alimentos.
 
http://redacao.portalamazonia.cworks.com.br/fileadmin/user_upload/acervo/Radar10/FISCALIZACAO_SEMPAB__PONTA_NEGRA__COMERCIO_IRREGULAR_-_DIVULGACAO-MARINHO_RAMOS__1_.JPG
Sempab realizou operação no Complexo Turístico da Ponta Negra. (Foto: Divulgação/Marinho Ramos)
 
 
- Atualizado em 22/02/2015 18:45:11
Radar 10 radar10@redeamazonica.com.br

Prefeitos têm até abril para comprovar aplicação dos recursos em Educação

Quem não mostrar gastos mínimos, em 2014, vai para a lista do Cauc, uma espécie de SPC

Hoje, 58 cidades do interior do Estado já estão impedidas de firmar convênio com o governo federal por terem perdido prazo para prestar contas de recursos da saúde. Foto: Raimundo Valentim/Acervo DA

Os prefeitos  das 62 cidades  do Amazonas têm até o dia 30 de abril para comprovar,  junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a aplicação de 25% das receitas municipais em Educação, no ano de 2014. Até o último dia 15, nenhum município havia prestado contas ao FNDE. Na última sexta-feira, o portal do FNDE estava fora do ar para manutenção.
Hoje, 58 cidades do interior do Estado estão impedidos de firmar convênio com o governo federal por não entregarem ao  Ministério da Saúde relatórios financeiros que comprovem a aplicação mínima de recursos na área de Saúde, segundo informações do Histórico de Situação de Entrega de Dados do Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).
Destas, apenas nove aparecem no Cadastro Único de Convênios (Cauc), que é uma espécie de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) do setor público. Todas com certificado de regularidade que venceu na última sexta-feira.
  As prefeituras que não cumprirem o percentual mínimo, ou não informarem os dados aplicados na Saúde e na Educação, são inscritas no  Cauc e ficam impedidas de firmar novos convênios com  o governo federal e de receber transferências voluntárias da União -  recursos decorrentes  de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares, para realização de obras ou serviços - até a regularização.
Os dados da Educação devem ser informados pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) já disponível no site do FNDE na internet (www.fnde.gov.br/siope).
 
As prefeituras são obrigadas a destinar 25% da receita total anual para a manutenção e desenvolvimento da Educação, segundo previsto no Artigo 212 da Constituição Federal. De acordo com informações do FNDE, apenas a transmissão dos dados não comprova que as prefeituras investiram o mínimo previsto na legislação. Após recebido, as informações são avaliadas pelo MEC.
De acordo com o secretário da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), prefeito de Juruá, Tabira Ferreira,  os prefeitos têm consciência da importância de comunicar os dados e cumprir os prazos, mas enfrentam dificuldade para atender os requisitos porque “a mão de obra técnica é escassa no interior”. “As exigências contábeis das cidades do interior são as mesmas da capital, mas  a estrutura no interior é bem menor, não temos técnicos como há em Manaus”, afirmou.

Saúde

Até a última sexta-feira, apenas nove municípios do Amazonas apresentavam restrição no Cauc por não prestar contas da aplicação de recursos na Saúde dentro do prazo. Mas segundo dados do Ministério da Saúde, 58 cidades deixaram de prestar as informações sobre a aplicação de recursos da Saúde. Segundo Histórico de Situação de Entrega de Dados do Siops apenas as cidades de Benjamin Constant, Beruri e Itacoatiara haviam transmitidos os dados até a última sexta-feira. O prazo final venceu no último dia 30.
Os dados referentes a  receitas e gastos com saúde devem ser informados ao final de cada bimestre ao Siops, no decorrer do ano, através do  software do Departamento de Informática do Sistema Unico de Saúde (SUS), o DataSus.
A alimentação do Siops por bimestre é uma obrigação dos municípios   criada pela lei que estabelece a aplicação mínima dos recursos da saúde, em 15%, e que determina que Estados e municípios transmitam, ao Siops, dados sobre suas receitas e despesas com ações e serviços públicos de saúde, por meio do Siops, desde o exercício financeiro de  2000.

Entre os dados que devem ser informados, estão os recursos aplicados na atenção básica de saúde ambulatorial e emergência, investimentos em estrutura no setor, e  como compra de equipamento.

Lista

Mais da metade dos municípios do Amazonas está impedida de firmar convênio por não cumprir regras básicas da Lei da Transparência (Lei Complementar nº  131/2009). Trinta e cinco cidades  do interior não conseguiram comprovar, junto ao governo federal, o cumprimento da legislação e, por isso, estão inscritas no  Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc).  Entre elas, cidades que deveriam cumprir a legislação, desde 2010, como Coari e Itacoatiara.
A Lei da Transparência obriga, desde 2010, cidades com mais de 100 mil habitantes a divulgar todos os seus gastos e suas despesas na internet e em tempo real. Para os municípios com menos de 50 mil habitantes, a lei só passou a valer em maio de 2013.
Os dados que devem ser divulgados   também incluem  relatórios de gestão fiscal, relatório resumido da execução orçamentária e relatório de prestação de contas anuais.
Entre as cidades inscritas no Cauc por descumprir a Lei da Transparência estão Anori, Apuí, Carauari, Careiro, Codajás, Envira, Guajará, Itapiranga, Japurá, Manaquiri, Novo Airão, Santa Izabel do Rio Negro, Silves, Tapauá, Uarini e Urucará.

domingo 22 de fevereiro de 2015
Dhyene Brissow / portal@d24am.com

Prefeitura de Itacoatiara deve abrir 34 vagas em concurso, no Amazonas

Inscrições devem ter início no dia 16 de março deste ano.
Oportunidades são para o Instituto Municipal de Trânsito da cidade.
 
Concurso público (Foto: Biné Morais/O Estado)
Provas serão aplicadas em maio
(Foto: Biné Morais/O Estado)
 
A Prefeitura de Itacoatiara, a 178 km de Manaus, deve realizar concurso público com 34 vagas para cargos de nível fundamental e médio. As oportunidades são para o quadro funcional do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) da cidade. As incrições devem ter início no dia 16 de março deste ano.
O edital foi publicado no dia 16 deste mês no Diário Oficial da Associação Amazonense de Municípios (AAM). No total, 25 vagas são para agente de trânsito, sendo cinco destinadas a pessoas com deficiência.
O concurso oferta ainda uma vaga para o cargo de auxiliar de serviços gerais, uma para motorista com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categorias "A e B", uma vaga para pintor, duas para vigia, duas para eletricista e três para assistente administrativo. Todos os cargos têm carga horária semanal de 40h. As remunerações oferecidas variam entre R$ 800 e R$ 880.

IMTT Itacoatiara
Inscrições
16 a 30 de março de 2015
Vagas
34
Salários
entre R$ 800 e R$ 880.
Taxa
R$ 30 (nível fundamental) e R$ 50 (nível médio)
Provas
10 de maio de 2015
O concurso público será executado pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), por meio da Comissão Permanente de Concursos (Copec) e acompanhado por uma comissão instituída pelo Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT).
Segundo o edital, será admitida a inscrição exclusivamente via internet, no endereço eletrônico da Copec. As inscrições poderão ser realizadas até 23h59 (horário de Manaus) do dia 30 de março deste ano.
O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte disponibilizará um posto de inscrição na sede, localizada na Rua Benjamin Constant, s/n, São Jorge (Centro Integrado de Segurança/2º Batalhão de Polícia Militar), no mesmo período (exceto sábado, domingo e feriados) das 8h às 12h.
A taxa de inscrição é de R$ 30 (nível fundamental) e R$ 50 (nível médio). O pagamento do valor da inscrição, por meio da guia de recolhimento, deve ser efetuado até o dia 31 de março deste ano.
No período de 2 a 7 de abril, o candidato deverá conferir no endereço eletrônico se os dados da inscrição efetuada pela internet foram recebidos e se o valor da inscrição foi devidamente creditado. Em caso negativo, o candidato deverá entrar em contato, até o dia 8 de abril, com a Comissão Permanente de Concursos do Cetam pelo email: copecimtt@cetam.am.gov.br.
 
O cartão de confirmação com horário e local da prova do candidato estará disponível no período de 13 a 20 de abril de 2015, no site da comissão organizadora.
O concurso será realizado em duas etapas, sendo a primeira composta de provas objetivas para todos os cargos, de caráter eliminatório e classificatório. A segunda etapa consiste na prova de capacidade física, de caráter eliminatório, somente para o cargo de Agente de Trânsito.
As provas objetivas estão previstas para acontecer no dia 10 de maio de 2015. Os locais e horários serão informados no cartão de confirmação. Os gabaritos das provas objetivas serão publicados até o dia 12 de maio. O concurso terá validade pelo prazo de dois anos, a contar da data de sua homologação, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. O edital, que traz o conteúdo programático de cada cargo e demais itens do concurso, pode ser consultado no Diário Oficial da AAM, a partir da página 28 da edição do dia 16.

Adneison Severiano Do G1 AM

Prédio centenário no Centro Histórico recebe obras de reforma

Erguido no século 19, palacete é um dos símbolos do período da borracha.
Imóvel fica na esquina da Av. Joaquim Nabuco com Rua dos Andradas.
 
Palacete foi erguido no período da borracha no Amazonas (Foto: Divulgação/Semcom)Palacete foi erguido no período da borracha no Amazonas (Foto: Divulgação/Semcom)
 
O Palacete Silvério Nery, situado no Centro Histórico de Manaus, está sendo reformado, segundo a Prefeitura. As obras no local são acompanhadas pelo Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb). O prédio é um dos símbolos do período da borracha no Amazonas e foi construído em 1899.
O prédio está localizado na esquina da Avenida Joaquim Nabuco com a Rua dos Andradas. Durante anos, o prédio, que abrigou a família do governador Silvério José Nery (1900-1904), viveu em situação de abandono, o que levou à inclusão na reforma itens de reforço estrutural, sem comprometimento das características históricas do imóvel.

Obras no Palacete Silvério Nery foram embargadas no Centro de Manaus (Foto: Divulgação/Implurb)
Palacete Silvério Nery data do século 19
(Foto: Divulgação/Implurb)
 
De acordo com a Prefeitura, o acompanhamento do Implurb ocorre por meio da Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), que realiza vistorias frequentes no imóvel. A licença expedida para a reforma abrange área total de 929,71 metros quadrados.
A Prefeitura informou que o projeto de reforma foi aprovado em 2013 e as vistorias funcionam para verificar se a obra está sendo executada conforme o projeto aprovado, mediante plantas apresentadas, em benefício do patrimônio histórico.

Prédio
Segundo a Prefeitura, o prédio é de arquitetura neoclássica e está classificado como unidade de preservação histórica de Primeiro Grau. O imóvel foi erguido no final do século 19. A estrutura foi projetada pelo engenheiro Filinto Santoro (1878-1927). De acordo com a Prefeitura, em 1906, o préido hospedou o primeiro presidente da República a visitar o Amazonas, Afonso Pena, que veio a Manaus para o lançamento da pedra fundamental do edifício da Alfândega.
Conforme o Implurb, por mês, são feitas cerca de 80 vistorias em imóveis no sítio histórico e Centro de Manaus. "Na última vistoria realizada no palacete, arquitetos constataram que a reforma está em dia e com a documentação necessária", informou o Instituto.
De acordo com a Prefeitura, a dono do imóvel pretende alugar o imóvel ou usá-lo como futura galeria.
 
Reformas
O Implurb alertou que Imóveis em sítio histórico devem passar por processo de aprovação, junto ao órgão, para reforma, reconstrução, requalificação ou qualquer alteração de uso. A instituição dá as orientações necessárias para seguir o que determina o Plano Diretor e as leis municipais.
O decreto 7.176, de 2004, artigo 5 prevê que "as edificações classificadas como de Preservação de Primeiro Grau deverão conservar suas características originais, no respeito às suas fachadas, mantendo a mesma volumetria da edificação e a mesma taxa de ocupação do terreno, não podendo sofrer qualquer modificação física externa".
O perímetro do Centro Antigo de Manaus é delimitado pelo artigo. 342, da Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman), que compreende o espaço entre a Rua Leonardo Malcher e a orla do igarapé de São Raimundo, à esquerda pelo igarapé de Educandos, tendo como referência a Ponte Benjamim Constant.

Palacete fica no Centro Histórico de Manaus (Foto: Divulgação/Semcom)Palacete fica no Centro Histórico de Manaus (Foto: Divulgação/Semcom)
 
Do G1 AM

Outra obra super-faturada em Itacoatiara no governo do PT

IFAM tem obras superfaturadas em R$ 700 mil no interior
Auditoria do TCU identificou o envolvimento de duas construtoras
Dos 15 campi do Ifam no Amazonas, o TCU identificou irregularidades em obras das unidades de Humaitá, Tefé, Itacoatiara e Eirunepé Foto: Divulgação


O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou superfaturamento e sobrepreço de R$ 741.345,87 nas obras de construção de unidades do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) nos municípios de Humaitá, Tefé, Itacoatiara e Eirunepé.

A auditoria, publicada no site do órgão em dezembro do ano passado, apontou enriquecimento ilícito das empresas Yana’s Construções Ltda. e Selt Indústria e Comércio Ltda., ambas responsáveis pelas obras dos campi de Itacoatiara e Eirunepé, respectivamente.

Os principais ‘achados’ de auditoria, segundo o relatório, foram superfaturamento decorrente de quantitativo inadequado de material; superfaturamento derivado de itens pagos em duplicidade e sobrepreço, ou seja, valor cobrado acima da tabela ou do normal resultante de quantitativo inadequado.

O balanço apontou, ainda, a fragilidade no processo de fiscalização por parte do Ifam e, segundo o órgão, os itens foram verificados nas obras de todos os municípios auditados.

De acordo com o TCU, as distorções encontradas ocasionaram um sobrepreço na ordem de R$ 392.925,95 e um superfaturamento de R$ 348.428,92 nas unidades educacionais. O órgão registrou, no relatório, as justificativas e providências tomadas pelas empresas contratadas pelo Ifam.

No caso de Eirunepé, distante 1.160 quilômetros de Manaus, a Selt Indústria e Comércio Ltda., contratada para execução da obra orçada, segundo o TCU em R$ 7.056.437,45, negou as acusações de superfaturamento e sobrepreço decorrente de quantitativos irregulares.

Segundo a empresa, toda a construção foi realizada com base no regime de execução por preço global, onde o valor de referência da obra de construção do campus Eirunepé era de R$ 8.092.877,86 e através da concorrência 7/2013, a quantia foi reduzida para R$ 7.056.437,45.

A empresa também foi acusada de enriquecimento ilícito decorrente da sonegação de impostos sobre a prestação de serviços.

A Selt justificou, ainda, que “construir no interior do Amazonas é um desafio enorme, devido às questões logísticas, com o transporte aéreo sendo oferecido apenas por uma empresa, Azul Linhas Aéreas, e o transporte de materiais por balsa que, em média, leva 25 dias”.

O Ifam responsabilizou a construtora Montebelense – ME, contratada para a elaboração do projeto básico da obra e informou que tomou providências para resolver as irregularidades apontadas, mas, segundo o TCU, o instituto não apresentou nenhuma documentação que comprovasse tais medidas.


Justificativa negada
A equipe de auditoria do TCU não aceitou a justificativa da Selt, conforme o órgão, as dificuldades de logística para transporte de pessoal e material não justificam as irregularidades encontradas.

O órgão afirmou que “persiste a violação aos princípios constitucionais da economicidade e da eficiência”, independentemente das justificativas apresentadas.

No balanço da auditoria, o TCU, pede a comprovação da devolução dos valores pagos ilegalmente, que não foram apresentados pelo Ifam durante a vistoria.

A empresa não se manifestou sobre o superfaturamento proveniente das despesas irregulares com alimentação e gastos com transportes de funcionários.

As irregularidades das obras do campus de Itacoatiara, distante 176 quilômetros de Manaus, envolvem a mesma empresa que desenvolveu o projeto de Eirunepé.

O Ifam informou, conforme a publicação, que a elaboração da planilha orçamentária e demais projetos básicos e complementares da obra é de responsabilidade da empresa Construtora Montebelense - ME.

No documento, o Instituto transferiu a responsabilidade para construtora pelos quantitativos excedentes apontados pelo TCU.

Em Itacoatiara, a obra do projeto ‘Expansão fase III’ está orçada em R$ 6.323.018,91 e possui superfaturamento decorrente da irregularidade nas despesas com alimentação e despesas com transporte de funcionários não incluídos nas planilhas do projeto base.

Segundo o relatório do TCU, no edital consta que apenas os funcionários presentes na obra diariamente possui o direito ao recebimento de transporte e alimentação. O tribunal informou que esse tipo de despesas sem a devida contraprestação do serviço constitui-se em enriquecimento ilícito.

As alegações apresentadas pelo Ifam, conforme o relatório, são de que a comissão de fiscalização da instituição já havia identificado a irregularidade e corrigido.

Ainda conforme o Ifam, medidas foram adotadas administrativamente junto à empresa Yana’s Construção Ltda., responsável pela execução das obras do campus de Itacoatiara, para que a devolução de valores recolhidos para alimentação de funcionários que não faziam parte do cronograma da obra.

No entanto, segundo o relatório, o Ifam durante a coleta de informações realizada pelo órgão fiscalizador não apresentou nenhuma documentação que comprovasse a restituição ao erário público.


Reitoria
De acordo com o reitor do Ifam, Antônio Venâncio, a instituição tem tomado providências legais para garantir a devolução dos valores superfaturados. O reitor afirma que as irregularidades passaram “despercebidas pela fiscalização do Ifam”.

“Nós entregamos a documentação pedida dentro do prazo de 30 dias e estamos trabalhando para não causar prejuízo ao erário público. Contratamos uma empresa terceirizada para fazer o projeto e os erros passaram desapercebidos pela fiscalização do Ifam. Mesmo com as análises do projeto, os erros foram detectados depois”, disse o reitor.

Segundo Venâncio, logo após a entrega do acórdão que pedia a comprovação, através de documentos, das medidas tomadas pela instituição, o Ifam realizou a revisão dos documentos e encaminhou as informações ao tribunal.

Os valores superfaturados, conforme Venâncio, já foram devolvidos por duas empresas que assinaram o Termo de Dedução de Valores direto no valor empenhado. O nome e os valores restituídos pelas construtoras não foram divulgados pelo reitor que informou que essa devolução só foi possível porque no caso das duas empreiteiras as obras estavam na fase inicial.

A dedução das outras duas empresas envolvidas no certame está, segundo o Ifam, passando por processo administrativo e jurídico. Isto porque, conforme a instituição, as empresas, responsáveis pelas obras de Tefé e Humaitá, tiveram seus contratos rompidos, segundo ele, por causa do atraso no cronograma da obra das unidades educacionais.

Após a entrega do acórdão sobre a fiscalização o Ifam recebeu o prazo de 30 dias, contados da notificação, para comprovar ao TCU o resultado das providências adotadas.

As empresas Work Engenharia Ltda., Selt Indústria e Comércio Ltda., Yana’s Construtora e Comércio de Materiais de Construção Ltda., GB Indústria e Construção Ltda. e GAD Engenharia e Construção Civil Ltda também foram informadas sobre o relatório. O Diário tentou contactar as empresas envolvidas, mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria.

Jornal Diário do Amazonas
domingo 22 de fevereiro de 2015 - 12:30 PM
Gisele Rodrigues / portal@d24am.com

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

IMTT de Itacoatiara/AM divulga Edital de Concurso Público para preenchimento de 34 vagas.

Imtt concurso

CONCURSO PÚBLICO


O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) de Itacoatiara publicou edital de concurso público com a finalidade de preencher 34 vagas em cargos de ensino fundamental e médio, sob o regime jurídico único dos servidores públicos do município de ItacoatiaraAM.
Do total de vagas, 5% serão reservadas aos candidatos portadores de deficiência. As remunerações oferecidas aos cargos variam de R$ 800,00 a R$ 880,00, por jornada de trabalho de 40 horas semanais.
As vagas são para cargos de Auxiliar de Serviços Gerais, Motorista “AB”,
Pintor, Vigia, Agente de Trânsito, Eletricista e Assistente Administrativo.
Somente será admitida inscrição via internet, no endereço eletrônico www.concursoscopec.com.br no período entre 16 e 30 de março de
2015. A taxa de inscrição será de R$ 30,00 para os cargos de nível fundamental e de R$ 50,00 para os de nível médio.
O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) disponibilizará um
posto de inscrição localizado na sua sede, na Rua Benjamin Constant, s/n, São Jorge (Centro Integrado de Segurança/2º Batalhão de Polícia Militar), no período de 16 a 30 de março de 2015 (exceto sábado, domingo e feriados) das 8h às 12h.
O concurso será composto de provas objetivas para todos os cargos, de caráter eliminatório e classificatório e prova de capacidade física, de caráter eliminatório, somente para o cargo de Agente de Trânsito.
As provas objetivas serão aplicadas provavelmente no dia 10 de maio de
2015. O local e horário da realização das mesmas estarão designados no cartão de confirmação.
O concurso terá validade pelo prazo de dois anos, a contar da data de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período.
O edital completo encontra-se disponível no Diário Oficial dos Municípios do Amazonas do dia 16 de fevereiro de 2015.



ASCOM/PMI – Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Governador José Melo parabeniza ações efetuadas pela Polícia Civil do Amazonas na operação carnaval.

"Hoje recebemos um telefonema do Excelentíssimo Governador José Melo, parabenizando as últimas ações da nova gestão, notadamente as ações realizadas durante a Operação Carnaval. Ficamos muito honrados em receber tal reconhecimento, prova de que nosso esforço e dedicação estão no caminho certo. #somosPCAM"

O Governador José Melo, ligou parabenizou as últimas ações da nova gestão, notadamente as ações realizadas durante a Operação Carnaval. Ficamos muito honrados em receber tal reconhecimento, prova de que nosso esforço e dedicação estão no caminho certo. ‪#‎somosPCAM‬

Policiais civis de Urucurituba deflagram Operação Folia para combater o tráfico de drogas

Policiais civis de Urucurituba deflagram Operação Folia para combater o tráfico de drogas
 
               
Foto: Divulgação / PCAM
Eliandro Mendonça da Silva, 24, conhecido como "galo cego", Josenildo Rodrigues Barata, 24, o "gato a jato" e Antônio Salustiano do Nascimento, conhecido como "sombra" de 21 anos, foram presos durante a operação
A Polícia Civil do Amazonas, por meio da 41ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), sob o comando do delegado titular João Manuel, com o apoio da Polícia Militar (PM), situada no município de Urucurituba, distante 208 quilômetros em linha reta da Manaus, deflagrou na noite dessa segunda-feira, 16, a operação “Folia”, com o objetivo de coibir o tráfico de drogas, principalmente no período do carnaval, no total três homens foram presos pela prática.

Eliandro Mendonça da Silva, 24, conhecido como "galo cego", Josenildo Rodrigues Barata, 24, o "gato a jato" e Antônio Salustiano do Nascimento, conhecido como "sombra" de 21 anos, foram presos, por volta de 22h40, na rua Antônio Menezes, bairro Aparecida, do município.

Segundo o delegado João Manuel, os homens já estavam sendo investigados, por se tratar de um grande ponto de venda de drogas. “A residência que pertencia a Eleandro fica entre duas ruas favorecendo os olheiros que ficavam em uma esquina do quarteirão, de onde eles tinham uma visão privilegiada para avisar a chegada da polícia, no dia da operação eles tentaram correr, mas foram capturados pela equipe”, informou.

Material aprendito durante a "operação Folia" (Foto:  Divulgação / PCAM)

Dentro da residência foram encontrados, 96 trouxinhas de oxi, 23 trouxinhas de maconha, o valor de R$ 1.099 (Mil e noventa e nove), uma nota de um dólar, cordões e relógios, oito aparelhos celulares e sementes de maconha que são utilizadas para plantação e para uso.

Ainda segundo a autoridade policial, dentro da residência foram encontradas duas motocicletas de marca Honda placas NOZ5163 e NOR6518, que estavam sem a documentação, a polícia está investigando a procedência das motos.

Os três foram conduzidos a unidade policial do município, onde foram autuados em flagrante pela prática de tráfico de drogas, como prevê no artigo 33, da Lei nº 11.343/06. O trio deverá permanecerá na delegacia do município, ficando à disposição da Justiça.

Blog do Zacarias

Esquema da Petrobras alcançou Itacoatiara no Governo do PT

Porto de combustíveis de Itacoatiara que foi muito explorado como trunfo do governo do PT, fazia parte do esquema de corrupção da Petrobras.



Costa recebeu R$ 550 mil por mês depois de sair da Petrobras, e recebeu R$ 3,09 milhões da empresa instalada em Itacoatiara-AM.

SÃO PAULO - Ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa recebeu propina relacionada a contratos da estatal até fevereiro de 2014 — um mês antes de ser preso pela Polícia Federal e dois anos depois de deixar a empresa. Em um dos depoimentos que integra sua delação premiada, Costa revelou que os valores indevidos eram pagos em prestações mensais de R$ 550 mil e que somaram um total de R$ 8, 827 milhões.

No mesmo relato, o ex-diretor contou que abriu a empresa Costa Global com a intenção inicial de prestar serviços de consultoria, mas que decidiu usá-la para esquentar valores de vantagens indevidas que ainda tinha de receber depois de deixar a Petrobras, em 2012. De acordo com Costa, a filha dele, Arianna Azevedo Costa Bachmann, era quem elaborava os contratos fictícios e também quem emitia as notas frias.

SALDO DE EMPREITEIRAS A PAGAR
Foram assinados com a Costa Global contratos com quatro empreiteiras acusadas de participar do cartel — Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Iesa Óleo e Gás e Engevix. Costa admitiu que todos eles eram irregulares, e contou que o doleiro Alberto Youssef fez um balanço das propinas que ainda lhe eram devidas quando ele deixou o cargo. Para o acerto, ressaltou Costa, foi firmado um contrato de R$ 800 mil, em março de 2013, com a construtora Queiroz Galvão. A empresa pagou-lhe em oito parcelas de R$ 100 mil. Com a Iesa, o valor alcançou R$ 1,2 milhão, e o pagamento ocorreu em 12 parcelas de R$ 100 mil. A Engevix fechou contrato para lhe pagar R$ 665 mil, em 19 parcelas de R$ 35 mil. A Camargo Corrêa, que lhe devia R$ 3 milhões em propinas, combinou que faria o pagamento em 30 parcelas de R$ 100 mil, mas teria quitado o valor em dezembro de 2013, disse Costa. Outro saldo de propina não paga, no valor de R$ 72 mil, teria sido dividida em 12 parcelas de R$ 6 mil.


Roberto Costa recebeu R$ 3,09 milhões da empresa instalada em Itacoatiara-AM

Costa afirmou que também foram fechados contratos para receber propina de uma distribuidora de produtos de petróleo que atua no Amazonas. Ele contou que foi procurado pelo dono da empresa, que se propôs a construir um terminal de derivados em Itaquatiara. Até então, a Petrobras deixava os produtos num navio, que ficava parado no local.

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O ex-diretor disse que sua participação foi essencial para que o negócio com essa empresa desse certo. Após a construção do terminal, contou Costa, a distribuidora foi contratada sem licitação pela Petrobras. Em função do acerto, Costa recebeu R$ 3,09 milhões da empresa, valor que também foi pago em parcelas por meio de contratos fictícios de serviços de consultoria. O maior contrato foi de R$ 2,025 milhões, pagos em 15 prestações de R$ 135 mil. Um segundo somava R$ 975 mil e era dividido em 15 parcelas de R$ 65 mil. O contrato de menor valor, de R$ 90 mil, foi pago em seis parcelas de R$ 15 mil.

Parte do ganho com propinas, segundo Costa, foi usada para comprar uma casa no condomínio Portobello, em Mangaratiba, na Costa Verde, por R$ 3,3 milhões, e uma lancha, por R$ 1,1 milhão. Os bens adquiridos foram colocados em nome da empresa Sunset Global Investimentos e Participações, mas a intenção era repassar estes e outros bens que viessem a ser adquiridos para offshores no exterior. Com a ajuda do advogado Matheus Oliveira dos Santos, que trabalhava para Youssef, a família Costa abriu três offshores: Sunset International, Sunset Global Foundation e Sunset Global Services. Costa usaria as offshores para receber comissões no exterior e negociava interesses da Samsung na África.

Em outro depoimento de delação premiada, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco Filho disse que o ex-diretor Renato Duque também continuou a receber propina depois de deixar o cargo.

ADOLESCENTE MORRE AFOGADO EM BALNEÁRIO NA AM-010 - EM ITACOATIARA

"ADOLESCENTE MORRE AFOGADO EM BALNEÁRIO NA AM-010

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Samuel Rabelo da Silva, 18 anos, residente na Rua Beija-flor, bairro do São Francisco, morreu nesta quarta-feira, 18, vítima de afogamento, no balneário do "João do Joca", localizado na AM-010. Segundo informação, a vítima foi encontrada a uma profundidade de cinco metros, por uma equipe de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros. Participaram da operação o 1º sargento BM, Charley, o 3º sangento BM, Guilherme e os soldados Anselco e J. Guerra."






















Samuel Rabelo da Silva, 18 anos, residente na Rua Beija-flor, bairro do São Francisco, morreu nesta quarta-feira, 18, vítima de afogamento, no balneário do "João do Joca", localizado na AM-010. Segundo informação, a vítima foi encontrada a uma profundidade de cinco metros, por uma equipe de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros. Participaram da operação o 1º sargento BM, Charley, o
3º sargento BM, Guilherme e os soldados Anselco e J. Guerra.

fonte: Guia de Itacoatiara

Senador Blairo Maggi e Vadislau Valenga, são condecorados com o título de cidadão itacoatiarense.

O Senador Blairo Maggi, PR e o gerente da Hermasa, Vadislau Valenga com os diplomas de Títulos de Cidadãos Itacoatiarenses. Foto Ney Xavier.
O Senador Blairo Maggi, PR e o gerente da Hermasa, Vadislau Valenga com os Títulos de Cidadãos Itacoatiarenses. Foto Ney Xavier.

Em cerimônia carregada de emoção, a Câmara Municipal de Itacoatiara concedeu ao Senador Blairo Maggi, PR, e ao gerente geral da Hermasa, Vadislau Valenga, conhecido em Itacoatiara com o Lau da Hermasa, o Título Honorífico de Cidadãos Itacoatiarenses.
A Sessão Especial iniciou com a Casa cheia, e um dos destaques foi o time do Penarol Futebol Clube que compareceu em peso antes do treino para o jogo de domingo, no estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara pelo campeonato amazonense, para prestigiar aos homenageados, que são patrocinadores do time.
Na programação solene, o Vereador Presidente da Casa, Dario Nunes, PSDB, discursou enfatizando que os homenageados, ao receberem o título de cidadãos, estariam fazendo um juramento de amor eterno a Itacoatiara. Nunes também disse que em algum momento, o senador Blairo Maggi, teria sonhado com o Município e que ao fazer isso, acabaria – em implantando a Hermasa nas terras de Itacoatiara – realizando o sonho de tantas famílias, ao garantir empregos e renda.
Ao discursar, Blairo Maggi concordou com a palavra do Presidente da Casa, afirmando que realmente havia sonhado em realizar sonhos. Na mesma fala, o Senador referiu-se ao discurso da ex-vereadora Elenise Holanda – autora da propositura – que a Hermasa era a realização dos sonhos. Um fato curioso contado pelo homenageado é a razão do nome “hermasa”, disse o Senador que o nome é a fusão dos nomes de Hernandes, um amigo da família Maggi, que foi um dos pioneiros nos estudos para a implantação da empresa familiar “Sementes Maggi”, em solo itacoatiarenses, e Maggi, além da sigla “SA” – Sociedade Anônima. Desta forma surgiu o nome HER-MA-AS.
Vadislau Vallenga, o gerente da empresa, que também foi homenageado, discursou de forma breve e objetiva, agradecendo a todos pelo título recebido.
Cheila Moreira, PT, discursou em nome do Poder Legislativo, enaltecendo os valores do povo de Itacoatiara, que presta a justa homenagem aos novos irmãos itacoatiarenses. Moreira salientou as virtudes de Lau da Hermasa, dizendo que Lau e sua família plantaram a carne nas terras de Itacoatiara.
Ao final da cerimônia foram entregues as placas comemorativas e os diplomas de título de Cidadãos Itacoatiarenses ao senador Blairo Borges Maggi e Vadislau Valenga.
 
Dircom, com informações de Veluma Vitória, Paulo Chaves e Gerson Carriel.

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