quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Reserva de potássio em Autazes será avaliada por secretaria

Segundo a SEMGRH, a capacidade da reserva de Autazes é de cerca de 300 milhões de toneladas de sais de potássio.

Município de Autazes é rico em potássio
Município de Autazes é rico em potássio (Ney Mendes)
 
A Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH) realiza nesta sexta-feira (27)  uma visita as áreas de pesquisa das reservas de potássio no município de Autazes, na região metropolitana de Manaus. As reservas do Amazonas são as maiores do Brasil e uma das maiores do mundo.
O titular da secretaria, Daniel Nava, disse que a visita é para os dados da pesquisa iniciada em 2009 pela empresa Potássio do Brasil.
“Queremos saber como está o andamento dos trabalhos, discutir com a sociedade os impactos e as demandas”, disse Nava ao portal acritica.com.
Conforme Nava, dois poços foram perfurados e dois estão em andamento. “Queremos começar a discutir dentro de um projeto de desenvolvimento. Saber se os dados que mostra a potencialidade da reserva se confirma”, explicou.

Depósitos
Segundo a SEMGRH, a capacidade da reserva de Autazes é de cerca de 300 milhões de toneladas de sais de potássio.
Os depósitos de potássio do Amazonas ultrapassam um bilhão de toneladas e estão localizadas a cerca de mil metros de profundidade.
Eles estão posicionados a apenas 850 metros de profundidade, e apresentam teores de potássio superiores a 40%, enquanto que os já conhecidos variam entre 18% a 30%.

A Empresa
A Potássio do Brasil já investiu nos projetos de Autazes e Itapiranga mais de 150 milhões de dólares desde 2009, e se confirmadas as novas reservas, trabalha com o desenvolvimento de uma mina que produza anualmente 2 milhões de toneladas de potássio, com investimentos que podem alcançar 4,5 bilhões de dólares.
O potássio é um dos ingredientes do fertilizante agrícola (NPK) e hoje o Brasil importa mais 91% do que consome.
A única produção nacional é a de Sergipe que não chega a 8% da demanda. A maior parte da importação vem do Canadá e da Rússia.

2 comentários:

Frank Chaves disse...

E o Potássio de Itacoatiara, como é que fica? Esse governo falou tanto de Silvinita, o prefeito de Itacoatiara o Dep. Sinésio, o Daniel Nava, em fim, é muita conversa e pouca ação, pois aqui em Itacoatiara não se tocou mais no assunto, acho que estão deixando para explorar o fato mais próximo da eleição, como foi feito em outros momentos.
Assim foi em Nova Olinda também e nada aconteceu, pelo menos lá o prefeito Adenilson Reis, se interessou mais pelo assunto chegando a viajar para o exterior para ter mais conhecimento do assunto. Chegou até abrigar com Itacoatiara por causa da região da fazendinha no rio arary, e depois de tanta pendenga, foi esclarecido que a área em disputa pertencia de fato a Itacoatiara, mas de nada adiantou, pois a poeira sentou, e tanto os novaolindenses quanto os itacoatiarenses estão esperando até hoje pela tal Silvinita.
Já não creio mais nessas conversar fiadas, é muito projeto, é muita especulação, é muita projeção e pouca ou quase nenhuma realização. Senhores do colarinho branco, parem de ficar alimentando o povo de falsas esperanças, e comecem a tirar as coisas do papel e do mundo das idéias, e apresentem resultados práticos, pois esse papo de projeto megalomaníaco não enche a barriga de ninguém!

Anônimo disse...

Políticos são assim mesmo, oportunistas natos, próximo de pleitos eles vendem ate a mãe, sou funcionário da Exploração na Petrobras a dona das reservas de KClem Fazendinha e Arari, se os Amazonenses um dia almejarem ver uma mina de KCl (silvinita)em lavra, pressionem o gov. estadual junto ao gov. federal a reativar a PETROMISA(Petrobras mineração), a proposito todos antigos geólogos e técnicos da PETROMISA estão reintegrados a exploração na Petrobras. Acredite, tem muito papo e historia de Trancoso de alguns políticos do estado.
Fernando A. Costa

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