sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pirarucu vira bacalhau em Maraã e Fonte Boa, resultado de investimento peado do Governo do Estado e pela SUFRAMA

Produtores de pirarucu têm aumento de lucro com o Bacalhau da Amazônia, diz Sepror

Em 2012 está prevista a inauguração de nova fábrica de processamento do peixe, desta em Fonte Boa

Pirarucu do Amazonas é processamento para ser transformado em bacalhau
Pirarucu do Amazonas é preparado para ser transformado em bacalhau (Divulgação/Agecom)
O faturamento dos produtores de Maraã que fornecem pirarucu para a Fábrica de Bacalhau da Amazônia, inaugurada em agosto do ano passado teve acréscimo de quase 100% só nos quatro primeiros meses de operação da fábrica. Os dados são da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), divulgados nesta quinta-feira (03) pela Agência de Comunicação do Estado.
Enquanto em 2010 o quilo do peixe era vendido entre R$ 2,50 e R$ 3,50, em 2011 o Governo do Amazonas comprou o produto a R$ 5,50, o quilo, garantindo ao produtor um lucro de até R$ 3 por quilo. No total, o Estado adquiriu, no ano passado, 160 toneladas de pirarucu produzido em área manejada.
Segundo o titular da Sepror, Eron Bezerra, os números foram possíveis graças à instalação da fábrica que dá garantias ao produtor rural.
“Elevamos o preço pago ao produtor e acabamos com a falta de mercado, já que a Fábrica de Bacalhau da Amazônia tem capacidade de processar tudo o que hoje é produzido”, afirma.
De acordo com Eron, a atividade também pode ser considerada autossustentável. Ele explica que, de uma forma geral, o processo de industrialização do pescado costuma ter perdas, mas, no caso da indústria de Maraã, isso não aconteceu.
Para que a produção fosse economicamente viável, das 160 toneladas de pirarucu adquiridas seria necessário transformar em produto final pelo menos 30 toneladas. “O Amazonas ultrapassou essa meta. De todo o peixe comprado pelo governo, nós aproveitamos entre 60 e 80 toneladas. Somos autossustentáveis”, comemora o secretário.
Peixe seco
A expectativa para 2012 é no mínimo triplicar a produção da Fábrica de Bacalhau da Amazônia. Para isso, além do pirarucu a fábrica passará a beneficiar outros peixes da região, como o jaraqui por exemplo. A ideia é trabalhar com peixe seco e não só com bacalhau.
“A despesca do pirarucu acontece em novembro e o beneficiamento da produção termina pouco tempo depois. Nos meses seguintes vamos salgar outros tipos de pescado, assim poderemos comprar outros peixes”, detalha Eron Bezerra.
Fonte Boa
Este ano também deverá ser inaugurada outra indústria como a de Maraã, no município de Fonte Boa (distante 676 quilômetros de Manaus). Juntas, as duas fábricas poderão processar 5 mil toneladas de peixe. A unidade em Fonte Boa é fruto de uma parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
A produção das duas indústrias do Bacalhau da Amazônia têm mercado garantido não só em Manaus, mas em grandes redes de supermercados, como o Pão de Açúcar que, até março de 2012, deverá comercializar o produto em suas lojas em todo o País. Também há um acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-AM) para fornecimento do produto à cadeia de restaurantes de Manaus.

* E o pirarucu da Comunidade São João do Araçá  no Rio Arary , que é muito divulgado só na questão da despesca, o que acontece com o produto final, pra onde vai o dinheiro, e os projetos para o futuro? Em fim, enquanto Itacoatiara se contenta com a despesca o Governo do Estado e o Governo Federal investem pesado nos municípios de Maraã e Fonte Boa, construindo industria de transformação do pescado, digo do pirarucu em bacalhau, e Itacoatiara fica se contentando com pouco mais ou nada! A CORDA ITACOATIARA!

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