domingo, 18 de agosto de 2013

Mais de R$ 2 milhões em indenização: Cabo de aço foi testado pela própria Jackeline, diz ex-diretor de arena.

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Jacqueline Soares de Oliveira Kul (ex-cunhá poranga do Garantido)
O artista e pretenso candidato a presidência da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido em 2014, Ito Teixeira o Carajás, enviou nota a reportagem comentou alguns pontos sobre o episódio na qual resultou na queda da ex-cunhá poranga do Vermelho e Branco Jacqueline Soares de Oliveira Kul, dia 29 de junho de 1994, na qual o Garantido foi sentenciado a pagar após 19 anos, mais de 2 milhões de reais em indenização.
Segundo a nota de Ito Karajas, que na época do incidente, era diretor de arena do Boi do Povão “após a fixação do cabo foi testado duas vezes por voluntários e então foi  testado pela própria Jackeline que acompanhou a colocação do cabo para depois ser dado o ok pelos bombeiros par a apresentação”. O cabo estava fixado na tribuna de honra e não na alegoria, informa Ito, e a queda seria de cerca de 6 metros. A reportagem Ito Teixeira também informa que Jacqueline em 1993 tinha se apresentado num modulo alegoria com um cabo de aço da mesma forma como em 94.
Na nota o artista diz que o laudo não chegou a uma conclusão em quais circunstâncias foi o rompimento do cabo de aço e ressalta que realmente a associação já deveria ter resolvido essa situação ao invés de esta empurrando com a barriga.
Dia 14 de agosto O Tribunal de Justiça do Amazonas negou o mandado de Segurança à Associação Boi Bumbá Garantido que pedia a suspensão em andamento da dívida no valor de R$ 2.092.160,56 (dois milhões noventa e dois mil cento e sessenta reais e cinquenta e seis centavos).  Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas não julgaram a questão sobre as circunstâncias da queda e nem de quem a alegoria e sim a negligência das diretorias em indenizar a ex-cunhã poranga.

Acompanhe a nota do artista.
“Gostaria de esclarecer como ocorreu este episodio para evitar interpretações maldosas e de repente alguém queira se aproveitar de tal fato para denegrir a imagem ou trabalho de alguém.
A alegoria não era minha, eu era diretor de arena e tinha que supervisionar os trabalhos. Como sempre fiz enquanto ocupei esta função.  como você citou na matéria.O cabo não estava na alegoria o mesmo foi instalado fixo na tribuna passando por cima da arena e novamente preso na parte mais alta da arquibancada bem na divisa das torcidas de garantido e caprichoso e estava a uma altura de seis metros, não era dez. O trabalho todo foi feito pelo funcionário do boi (ajudante, que cujo mesmo instalou o cabo na apresentação do ano anterior) junto com os bombeiros. Uma vez que a colocação do cabo acontecia somente no dia que fosse ocorrer a apresentação, e os bombeiros ajudavam nesses trabalhos que envolvia risco de vida.Após a fixação do cabo foi testado duas vezes por voluntários e então foi  testado pela própria jackeline que acompanhou a colocação do cabo para depois ser dado o ok pelos bombeiros par a apresentação. Desse momento em diante ficou seguranças para vigiar o cabo para evitar qualquer tipo de sabotagem. No momento da apresentação o cabo arrebentou na parte que ficava entre as duas torcidas.Ate hoje a pericia não chegou a uma conclusão se foi sabotagem ou fadiga do cabo. Foi uma fatalidade, apesar de ter sido tomado todas as precauções possíveis. E realmente a associação já deveria ter resolvido essa situação ao invés de esta empurrando com a barriga.Caso alguém tenha duvida as fitas do festival estão ai. A festa já era transmitida ou filmada. Ito Teixeira Carajás”. 

Blog da floresta - Hudson Lima.

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