A Ahimoc deve encaminhar os documentos para a Capitania liberar o funcionamento do porto
Lamentando que muita gente esteja sendo
prejudicada porque
o porto de Itacoatiara não funciona, e as pessoas que precisam apanhar
um barco, pelo fato do porto estar interditado, se sujeitam a fretar uma
passagem de lancha por 15 reais, para chegarem ao barco no outro lado
do
rio, arriscando a própria vida, o deputado Cabo Maciel (PR) relatou,
nesta
terça-feira (6), da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas
(ALEAM), as
providências que vem tomando para reabrir o porto e acabar com os
problemas da
população.
Dep. Cabo Maciel trabalha para reabrir o Porto de Itacoatiara |
O parlamentar disse que teve reunião com o titular da
Receita Federal em Itacoatiara, Flemming Zeemann do Pinho que informou que o
porto estava previsto perder o alfandegamento simplesmente por falta de algumas
documentações, entre elas a que comprovasse a posse do presidente da
Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), Sabá Reis, e uma
portaria do mesmo para o administrador do porto, Paulo Honorato da Silva.
“Essas documentações foram providenciadas depois de muito
corre-corre, e já foram entregues à Receita Federal para se abrir um processo
de vistoria ao porto, a fim de manter o alfandegamento, que permite operações
de importação e exportação”, afirmou Cabo Maciel. Segundo ele, foi necessário
também atender a outras exigências da Capitania dos Portos para a abertura do
porto, como a colocação das poitas, que já estão prontas em Manaus e devem ser
levadas em breve para Itacoatiara.
“Tivemos uma reunião com o capitão César Machado, na
Capitania, onde foram feitas algumas exigências ao Dnit (Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transporte), as quais estão sendo demandadas para fazer o
protocolo na Capitania para manter o porto aberto”, informou o deputado,
ressaltando que o porto está preparado para fazer exportação ao largo, “mas isso
é pouco divulgado porque tem os interesses de meia dúzia de pessoas que estão
ganhando para que isso não aconteça”.
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