sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Migração haitiana no Amazonas, é uma questão de humanidade, mas quem vai arcar com as consequências!

A questão do haitianos é um problema social do Governo Federal, das políticas diplomáticas do palácio Itamaraty, e não é nosso. As políticas de fronteira e de acolhimento a desabrigados do Governo Federal é pífia, incompetente e totalmente despreparada. Aí o governo local, que não dá conta nem dos nossos pobres, tem que dar conta dos pobres de outros países. É uma situação lastimável, casos como esse mostra a fragilidade de nossas fronteiras, a política capenga de migração estabelecida pelo Governo Federal. A final, são mais de 5.000 pessoas precisando de emprego, casa, comida, assistência médica, educacional e etc, e que estão a deriva em nosso Estado, na cidade de Manaus e Tabatinga, até mesmo em Itacoatiara já se percebe a presença de um pequeno grupo de haitianos. 
Um dias desses assisti uma entrevista do Gov. Omar na TV Amazonas, e ele irritado disse, "que se mudem para Brasília e ocupem os apartamentos funcionais do Governo". Apesar de ser um pouco agressivo, mais ele tem um pouco de razão. A presidente Dilma deveria alojá-los na explanada dos ministérios, ou levá-los para Minas Gerais sua terra natal. A final "pimenta no olho dos outros é refresco"! E o nosso Estado do Amazonas que é castigado pelas políticas econômicas protecionistas do sul e sudeste do país, é que tem que arcar com o ônus da incapacidade diplomática, gestão e controle social do nosso país. Será que se 5.000 amazonenses resolvessem se mudar para os Estados Unidos ou para qualquer país da Europa teriam a mesma facilidade, benefícios e o mesmo tratamento. Pois certos políticos do nosso país, em todas as esferas do Poder querem posar de bons meninos, principalmente em nosso Estado, tentando tirar proveito da situação. O fato é que são mais de 5.000 cidadãos sem destino, que querem ter sua cidadania brasileira para gozar de todos os direitos amparados pela nossa constituição e pela Lei universal dos direitos humanos, inclusive do voto, que pode, neste momento periférico das eleições municipais, garantir inclusive a eleição dos aproveitadores da desgraça alheia local, e neste momento, daqueles que de certa forma, já vem correndo das mazelas e injustiça social do seu pais de origem. Não é questão de preconceito, pois todos merecem ter uma vida digna em qualquer lugar do mundo, mas tratar de forma desigual os desiguais, da mesma forma com que se trata o seu próprio povo que se encontra abaixo da linha da pobreza é demais.

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