sábado, 8 de outubro de 2011

Apresentação de peça teatral paulista em Itacoatiara nos dias 11 e 12/10/2011

Primeira Guerra Mundial é cenário de peça encenada no AM

Financiada por projeto da Petrobras, peça de companhia paulista visita Manaus e Itacoatiara neste mês de outubro.

Marinheiros confinados a um navio, em meio à Primeira Guerra Mundial — no início do século passado — e apreensivos quanto à presença de submarinos inimigos no mar. Esse é o cenário apresentado pela peça ‘Zona de Guerra’, da Cia. Triptal (SP), que chega ao Estado na próxima semana.
Itacoatiara recebe os paulistas nos dias 11 e 12, no auditório do Centro Educacional Jamel Amed, às 20h. Em Manaus, a passagem se dá nos dias 15 e 16, no Teatro Cleonice Alves de Freitas (Teatro Oficina Sesc). A entrada, em ambos,  é gratuita.
“Esse espetáculo faz parte do projeto ‘Homem ao Mar’, da própria companhia, que encena quatro peças do dramaturgo norte-americano Eugene O’Neill”, explicou o diretor da peça, André Garolli, ao ressaltar que a finalidade inicial era estudar a obra desse autor.
“Todas as peças que compõem o ‘Ciclo do Mar’, de autoria dele, são bem curtas. Entretanto, elas transcendem o conceito inicial do drama bélico e se aproximam, mais profundamente, da complexidade das relações humanas”, explicou.

Debates

Ponto crucial do espétaculo, segundo o diretor, o debate promovido ao final da encenação eleva a discussão iniciada com o tema . “É um momento em que gostamos de sentir o retorno do  público, as avaliações. Mais que isso, também temos a oportunidade — o que já aconteceu em Roraima e no Pará — de conhecermos a de perto a realidade do Norte, que é bem diferente da retratada pelos meios de comunicação do Sudeste”,  explicou.

O enredo
Encenada em 1914, ano inicial da Primeira Guerra, a peça trata das relações desenvolvidas entre marinheiros de um navio ilegalmente classificado como bandeira branca. “Esse tipo de embarcação devia levar medicamentos, alimentos, bens de consumo em geral, e não armamentos contrabandeados — que é a verdadeira carga do navio”,  adiantou.
Além dos perigos advindos do contrabando, os marinheiros ainda convivem com outro problema, abaixo da superfície marítima. “Foi a época em que os alemães inventaram o primeiro submarino. O medo de uma interceptação era constante”, informou, ao mencionar também a desconfiaça crescente entre os membros da tripulação, após especulada a possibilidade de traição.
A peça foi financiada pelo programa Circulação BR, da Petrobras.

fonte: http://www.d24am.com

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