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| Deputado Tony Medeiros reunido com lideranças |
O presidente da comissão de Assuntos Municipais da Aleam, deputado
estadual Tony Medeiros, recebeu os moradores e disse que o Congresso
Nacional deve retomar nesta terça-feira (11) a votação do projeto de lei
complementar que autoriza a criação de municípios no Brasil.“Temos
vários senadores e deputados federais favoráveis à proposta de criação
de municípios”, disse Tony. “Nesta terça-feira o projeto voltará a ser
discutido no Congresso Nacional e, tenho certeza, com grande chance de
ser aprovado em breve”, prevê o deputado.
No final do ano passado, o Projeto de Lei Complementar n.º 416, que
devolve às Assembleias Legislativas a função de criar, desmembrar e
fundir municípios, foi vetado pela presidente Dilma Roussef.
Segundo Tony Medeiros, o veto não agradou os parlamentares favoráveis
à proposta de municipalização. “Nossos senadores e deputados federais
anunciaram que voltariam a analisar o projeto de lei complementar. Essa
revisão começa hoje”, explicou Tony.
O representante do distrito de Novo Remando, Binha Pacheco, disse que
os moradores da localidade aguardam ansiosos a aprovação do projeto de
lei que autoriza a criação de municípios. “Novo Remanso está localizado
no interior de Itacoatiara, no entanto, o distrito sente-se isolado,
pois não recebe investimentos por parte da prefeitura”, afirmou o
morador.
Tony Medeiros defende a proposta de criação de municípios. Segundo o
deputado, existem distritos que cresceram populacionalmente e
economicamente, tornando-se independentes da sede do município. “Nestes
casos, a localidade sonha obter a emancipação e desenvolver-se ainda
mais”, acrescentou Tony.
O morador do distrito do Puru Puru, João Taveira, lembrou que o
Amazonas é maior que quase toda a região Nordeste do País. “O Nordeste
possui mais de 1,7 mil municípios, enquanto o Amazonas, com um grande
território, possui apenas 62 municípios”, comparou o morador. “Se
quisermos o desenvolvimento de nossa região, temos que levar a
municipalização às nossas comunidades”, completou João Taveira.
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