O
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, remeteu nesta terça para
a 1ª instância do Ministério Público a representação movida por
partidos de oposição para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, acusado de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) no
julgamento do processo do Mensalão. Gurgel nem sequer analisou o mérito
do pedido e explicou, pela assessoria, que Lula, por não ser mais
presidente, perdeu o foro privilegiado.
A investigação refere-se à suposta pressão exercida pelo ex-presidente sobre o ministro Gilmar Mendes, do STF, durante encontro em abril na residência do ex-ministro Nelson Jobim, noticiado pela revista Veja desta semana. Ele teria insistido para adiar o julgamento do mensalão para depois das eleições de outubro deste ano, evitando danos eleitorais ao partido. Segundo a oposição, Lula, que indicou oito dos atuais ministros da corte, teria cometido os crimes de corrupção ativa, tráfico de influência e coação.
Mendes confirmou que saiu do encontro constrangido com as colocações de Lula, que lhe teria oferecido blindagem na CPI do Cachoeira em troca do adiamento do julgamento. O ex-presidente qualificou a notícia como inverídica e disse, em nota, que a recebia com 'sentimento de indignação'. Nesta terça, a Procuradoria da República no Distrito Federal recebeu a representação remetida por Gurgel e amanhã deve fazer a distribuição por sorteio eletrônico.
A investigação refere-se à suposta pressão exercida pelo ex-presidente sobre o ministro Gilmar Mendes, do STF, durante encontro em abril na residência do ex-ministro Nelson Jobim, noticiado pela revista Veja desta semana. Ele teria insistido para adiar o julgamento do mensalão para depois das eleições de outubro deste ano, evitando danos eleitorais ao partido. Segundo a oposição, Lula, que indicou oito dos atuais ministros da corte, teria cometido os crimes de corrupção ativa, tráfico de influência e coação.
Mendes confirmou que saiu do encontro constrangido com as colocações de Lula, que lhe teria oferecido blindagem na CPI do Cachoeira em troca do adiamento do julgamento. O ex-presidente qualificou a notícia como inverídica e disse, em nota, que a recebia com 'sentimento de indignação'. Nesta terça, a Procuradoria da República no Distrito Federal recebeu a representação remetida por Gurgel e amanhã deve fazer a distribuição por sorteio eletrônico.
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