quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Manaus se mantém com o 6º maior PIB do País, segundo IBGE

O PIB representa a soma de bens e serviços produzidos em uma determinada região. Segundo o IBGE, as informações do PIB dos Municípios permitem avaliar, entre outros aspectos, a concentração econômica no País

Veja a evolução dos PIBs dos seis municípios que, juntos, totalizaram 25% de tudo o que foi produzido no País em 2010

Veja a evolução dos PIBs dos seis municípios que, juntos, totalizaram 25% de tudo o que foi produzido no País em 2010 (Divulgação IBGE)
Manaus se manteve com o 6º maior PIB (Produto Interno Bruto) no ranking nacional, segundo informações divulgadas, nesta quarta-feira (12/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados analisados são de 2010, ano em que a capital amazonense alcançou um PIB de R$ 48,5 milhões.
O PIB representa a soma de bens e serviços produzidos em uma determinada região. Segundo o IBGE, as informações do PIB dos Municípios permitem avaliar, entre outros aspectos, a concentração econômica no País.
O PIB é desenvolvido desde o ano de 2000, em parceria com os órgãos estaduais de estatísticas, secretarias estaduais e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Conforme o IBGE, Manaus e outros cinco municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte) representaram, no referido ano, 25% de tudo o que foi produzido no País – Manaus, em especial, por abrigar o Polo Industrial de Manaus (PIM).
Mantendo como sua principal atividade a industria, Manaus continuou ocupando a sexta posição entre os maiores municípios brasileiros. Com uma participação relativa de 1,3% do PIB nacional. Com relativa folga em relação a sétima posição ocupada por Porto Alegre. O PIB de Manaus alcançou R$48,5 bilhões. Enquanto e de Porto Alegre chegou a 43 bilhões em 2010.
Em 2010, a Região Norte era composta por 449 municípios. Agregando-se o PIB dos seis municípios com as maiores economias (o que representava 1,3% do total de municípios da região), chegava-se a, aproximadamente, 50,0% da renda nela gerada, sendo que um quarto concentrava-se no Município de Manaus (Amazonas).
Ao reproduzir a análise para as demais Grandes Regiões, verificou-se que a renda de 21 dos 1 794 municípios nordestinos (o que correspondia a 1,2% do total de municípios da região) agregava metade da renda ali gerada. Por outro lado, a Região Sudeste era formada por 1 668 municípios e com apenas 15 (o que representava 0,9% do total de municípios da região) obtinha-se a metade da renda regional.
A Região Sul do País era composta por 1 188 municípios e chegava-se a 50% do PIB agregando-se a renda das 27 (2,3% do total de municípios da região) maiores economias municipais. Brasília (Distrito Federal) gerava 42,8% do PIB da Região Centro-Oeste e, nesta região, havia 466 municípios. A participação de Manaus aumentou 0,1% de 2009 para 2010. Passando de 1,2 em 2009 para 1,3 em 2010. Em valores absolutos a preços correntes isso significou a evolução de R$40,4 bilhões em 2009 para R$48,5 bilhões.

Maiores PIBs
Os cinco maiores PIB municipais por Unidades da Federação, em 2010, retrata o quanto cada um desses municípios representava em relação ao respectivo PIB estadual. De maneira geral, pode-se observar que, na maioria dos estados das Regiões Norte e Nordeste, os cinco maiores PIB municipais concentravam mais do que 50% do PIB estadual.
As exceções foram os Estados do Tocantins e da Bahia, com 47,7% e 46,4%, respectivamente. A Região Sudeste não apresentou padrão específico, sendo que os cinco maiores PIB municipais do Espírito Santo e do Rio de Janeiro concentravam, aproximadamente, 65% do PIB dos seus estados. Nas Regiões Sul e Centro-Oeste do País, essa concentração não alcançava 50%, exceto o Estado de Mato Grosso do Sul, que apresentou concentração de 56,2%.
Os Estados do Amazonas e do Amapá, onde os cinco maiores PIB municipais participavam com 87,4% de seus respectivos PIB estaduais, apresentaram as maiores concentrações espaciais de renda do País, seguidos pelo Estado de Roraima, com 85,3%. Em outro extremo, encontravam-se os Estados de Minas Gerais, 35,6%, Rio Grande do Sul, 35,7%, Santa Catarina, 37,9%, e Mato Grosso, 39,8%, com as menores concentrações de renda.
Manaus, Coari, Itacoatiara, Parintins e Manacapuru concentravam 87,4% das riquezas do Estado. Somente o PIB de Manaus, concentrava em 2010, 81,3% do total do PIB Estadual. Demonstrando a alta concentração de riqueza existente entre os municípios amazonense. O que deixa a maioria dos municípios sem acesso as riquezas geradas no Estado, e consequentemente sem a possibilidade de investimentos locais. (fonte: acritica)

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