O PIB representa a soma de bens e serviços produzidos em uma determinada região. Segundo o IBGE, as informações do PIB dos Municípios permitem avaliar, entre outros aspectos, a concentração econômica no País
Veja a evolução dos PIBs dos seis municípios que, juntos, totalizaram 25% de tudo o que foi produzido no País em 2010
Manaus
se manteve com o 6º maior PIB (Produto Interno Bruto) no ranking
nacional, segundo informações divulgadas, nesta quarta-feira (12/12),
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados
analisados são de 2010, ano em que a capital amazonense alcançou um PIB
de R$ 48,5 milhões.
O
PIB representa a soma de bens e serviços produzidos em uma determinada
região. Segundo o IBGE, as informações do PIB dos Municípios permitem
avaliar, entre outros aspectos, a concentração econômica no País.
O
PIB é desenvolvido desde o ano de 2000, em parceria com os órgãos
estaduais de estatísticas, secretarias estaduais e a Superintendência da
Zona Franca de Manaus (Suframa).
Conforme
o IBGE, Manaus e outros cinco municípios (São Paulo, Rio de Janeiro,
Curitiba, Brasília e Belo Horizonte) representaram, no referido ano, 25%
de tudo o que foi produzido no País – Manaus, em especial, por abrigar o
Polo Industrial de Manaus (PIM).
Mantendo
como sua principal atividade a industria, Manaus continuou ocupando a
sexta posição entre os maiores municípios brasileiros. Com uma
participação relativa de 1,3% do PIB nacional. Com relativa folga em
relação a sétima posição ocupada por Porto Alegre. O PIB de Manaus
alcançou R$48,5 bilhões. Enquanto e de Porto Alegre chegou a 43 bilhões
em 2010.
Em
2010, a Região Norte era composta por 449 municípios. Agregando-se o
PIB dos seis municípios com as maiores economias (o que representava
1,3% do total de municípios da região), chegava-se a, aproximadamente,
50,0% da renda nela gerada, sendo que um quarto concentrava-se no
Município de Manaus (Amazonas).
Ao
reproduzir a análise para as demais Grandes Regiões, verificou-se que a
renda de 21 dos 1 794 municípios nordestinos (o que correspondia a 1,2%
do total de municípios da região) agregava metade da renda ali gerada.
Por outro lado, a Região Sudeste era formada por 1 668 municípios e com
apenas 15 (o que representava 0,9% do total de municípios da região)
obtinha-se a metade da renda regional.
A
Região Sul do País era composta por 1 188 municípios e chegava-se a 50%
do PIB agregando-se a renda das 27 (2,3% do total de municípios da
região) maiores economias municipais. Brasília (Distrito Federal) gerava
42,8% do PIB da Região Centro-Oeste e, nesta região, havia 466
municípios. A participação de Manaus aumentou 0,1% de 2009 para 2010.
Passando de 1,2 em 2009 para 1,3 em 2010. Em valores absolutos a preços
correntes isso significou a evolução de R$40,4 bilhões em 2009 para
R$48,5 bilhões.
Maiores PIBs
Os
cinco maiores PIB municipais por Unidades da Federação, em 2010,
retrata o quanto cada um desses municípios representava em relação ao
respectivo PIB estadual. De maneira geral, pode-se observar que, na
maioria dos estados das Regiões Norte e Nordeste, os cinco maiores PIB
municipais concentravam mais do que 50% do PIB estadual.
As
exceções foram os Estados do Tocantins e da Bahia, com 47,7% e 46,4%,
respectivamente. A Região Sudeste não apresentou padrão específico,
sendo que os cinco maiores PIB municipais do Espírito Santo e do Rio de
Janeiro concentravam, aproximadamente, 65% do PIB dos seus estados. Nas
Regiões Sul e Centro-Oeste do País, essa concentração não alcançava 50%,
exceto o Estado de Mato Grosso do Sul, que apresentou concentração de
56,2%.
Os
Estados do Amazonas e do Amapá, onde os cinco maiores PIB municipais
participavam com 87,4% de seus respectivos PIB estaduais, apresentaram
as maiores concentrações espaciais de renda do País, seguidos pelo
Estado de Roraima, com 85,3%. Em outro extremo, encontravam-se os
Estados de Minas Gerais, 35,6%, Rio Grande do Sul, 35,7%, Santa
Catarina, 37,9%, e Mato Grosso, 39,8%, com as menores concentrações de
renda.
Manaus,
Coari, Itacoatiara, Parintins e Manacapuru concentravam 87,4% das
riquezas do Estado. Somente o PIB de Manaus, concentrava em 2010, 81,3%
do total do PIB Estadual. Demonstrando a alta concentração de riqueza
existente entre os municípios amazonense. O que deixa a maioria dos
municípios sem acesso as riquezas geradas no Estado, e consequentemente
sem a possibilidade de investimentos locais. (fonte: acritica)
Nenhum comentário:
Postar um comentário