O Portal D24AM mostra o que esses pré-candidatos pensam sobre a cidade e que propostas pretendem apresentar para convencer os eleitores no pleito de 2012.
Amazonino Mendes vai tentar se manter na Prefeitura de Manaus em 2012, porém, pode ter pela frente os seguintes políticos: 
Manaus - No dia 7 de outubro de 2012, os eleitores brasileiros voltam às urnas para escolher prefeitos e vereadores das mais de 5 mil cidades brasileiras. Manaus já tem pelo menos 13 pré-candidatos à prefeito e até a definição das candidaturas, em junho, esse número ainda pode crescer.
O PORTAL D24AM decidiu mostra o que esses pré-candidatos pensam sobre a cidade e que propostas pretendem apresentar para convencer os eleitores, durante o processo eleitoral do ano que vem.
Os dois principais pré-candidatos, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, e o senador Eduardo Braga, não quiseram se manifestar por considerar que ainda é cedo para falar em eleição.
A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que Amazonino não está falando com nenhum veículo de comunicação individualmente e que continua afirmando que não será candidato à reeleição em 2012 e que, por isso, não falaria sobre candidatura.
A assessoria do senador Eduardo Braga informou apenas que ele pretende se dedicar ao trabalho no Senado no próximo ano.
O PORTAL D24AM tentou, sem sucesso, ouvir o vereador Hissa Abrahão (PPS), outro pré-candidato. A reportagem marcou duas entrevistas, mas o parlamentar desmarcou os compromissos.
A assessoria do vereador informou que ele está ouvindo diversos segmentos da sociedade para elaborar suas propostas de governo. “No momento oportuno, segundo a assessoria, as informações serão repassadas”, disse a assessoria.
Os deputados federais Sabino Castelo Branco (PTB) e Henrique Oliveira (PR) que já se declaram pré-candidatos a prefeito de Manaus por suas legendas não foram encontrados.
O deputado federal Pauderney Avelino (DEM) está em viagem, de acordo com a assessoria dele.
Não estão descartadas as alianças entre os pré-candidatos.
Praciano encara disputa no PT para ser candidato
Para as eleições deste ano, o PT é até agora o partido onde há mais disputa interna por uma candidatura a prefeito de Manaus. Há três correntes: uma que dá apoio ao governo de Omar Aziz (PSD), outra que quer aliança com o prefeito Amazonino Mendes (PDT), e a terceira que é oposição aos dois e quer a candidatura própria, neste caso, do deputado federal Francisco Praciano.
A ala que deseja ter Praciano candidato, chamada ‘Coletivo Mensagem’, tem entre seus membros o deputado José Ricardo (PT) e o vereador Waldemir José. Mas o nome do deputado federal não é consenso e internamente já chegou-se a cogitar o nome de Sinésio Campos, líder do governo na Assembleia Legislativa.
Praciano já disputou em 2008 as eleições municipais, sem o apoio de grande parte dos me membros do partido. Praciano afirmou que quer ser prefeito para contribuir com a cidade. “Manaus precisa mudar não só no que diz respeito a melhorias nas áreas da saúde, educação por exemplo, mas mudar, principalmente, no que diz respeito à qualidade política de seus governantes”, disse.
Ainda de acordo com o pretenso candidato, sua marca, caso eleito, será ouvir a população. “Nos últimos 30 (trinta) anos a marca dos que passaram pela Prefeitura pode ser resumida assim: administrar sem ouvir o povo e beneficiar aos amigos. Minha marca seria a administração que ouve a sociedade e isso implica em ética, transparência, eficiência”, afirmou.
Praciano faz críticas às decisões dos gestores públicos em relação à água e ao transporte coletivo. “A privatização dos serviços de água foi feita sem qualquer consulta à sociedade. Outro exemplo está na questão do sistema de transporte coletivo, onde tanto os que defendem o BRT quanto os que defendem o monotrilho esquecem de ouvir o povo, que é quem vai pagar por qualquer desses sistemas”.
A disputa interna no PT ficou evidente durante a visita do secretário-geral nacional, Elói Pietá, em novembro passado.
Herbert Amazonas deve ir para quarta eleição municipal
Funcionário dos Correios, Herbert Amazonas afirma que provavelmente concorrerá a mais uma eleição em 2012, quando disputará pela quarta vez a Prefeitura de Manaus pelo PSTU.
Herbert afirma que o partido já iniciou as discussões internas com seus pouco mais de cem membros no Estado e que o objetivo é montar uma chapa legitimamente de esquerda e “aglutinar” partidos que defendam os ideais socialistas.
Presidente regional do PSTU, Herbert afirma que a intenção é que a partir do início de 2012 ele comece a conversar com as lideranças de PSOL e PCB, partidos considerados nanicos que mais disputaram eleições no Estado, para a formação de uma possível chapa de esquerda.
Segundo Herbert, a ideia é discutir com a população uma nova forma de fazer política, valorizando o trabalhador e as classes mais baixas, que, segundo ele, são deixados de lado pelos atuais governantes.
“Esse grupo político está no poder há 30 anos e nada mudou desde lá. Não existem políticas voltadas para os trabalhadores, tudo o que se vê é para beneficiar empresários”.
Entre as propostas que devem estar presentes no programa de governo do PSTU, Herbert Amazonas destaca a necessidade de uma política habitacional municipal. “A Prefeitura tem condições de investir em um programa habitacional decente. E isso a atual administração deixou de fazer”.
Ele também destaca a questão do transporte coletivo como outro ponto que deve ser visto como prioridade da próxima administração municipal.
Segundo ele, a ideia do PSTU é transformar o sistema de transporte público em uma estatal. “A Prefeitura tem que administrar o transporte e retirar das mãos dos empresários. Só assim teremos serviço de qualidade”.
Navarro sonha com bloco único de esquerda
Nos partidos que se classificam como esquerda, há a intenção de fazer um bloco único para a disputa eleitoral deste ano. Luiz Navarro (PCB), que já participou de duas eleições, afirmou que não quer ser chamado ainda de candidato, já que ele “sonha com uma aliança entre os partidos de esquerda”, como PSTU e PSOL.
Navarro disse ainda que sua candidatura, caso venha a acontecer, será de esclarecimento. “A população vem sendo enganada anos a fio. Nossa democracia é uma farsa. O poder econômico manda no processo eleitoral”, afirmou.
O comunista afirmou ainda que não acredita que irá vencer a eleição devido ao atual sistema eleitoral. Mas se fosse eleito prefeito, disse que continuaria defendendo os pontos da campanha passada, como o transporte fluvial integrado ao sistema de transporte coletivo e postos de saúde funcionando 24 horas por dia.
Ele defendeu que pessoas desempregadas não pagariam água, energia e o Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Navarro afirmou também que a sua relação com os vereadores seria diferente. “Hoje o prefeito tem que dar certas vantagens aos vereadores para ter o voto deles. Se eleito, não haveria conchavo”.
Navarro afirmou também que, caso eleito, cancelaria o contrato com a Águas do Amazonas e que sua administração seria baseada na formação de conselhos populares que iriam gerir, por exemplo, o trânsito e o transporte. “Nós formaríamos esse conselho que decidiria o melhor caminho para o tráfego e o transporte coletivo de Manaus. Se é BRT, monotrilho ou se é outra opção, seria o conselho popular de transporte que ira decidir”.
Navarro defende ainda que os conselhos também iriam gerir outros setores, como a educação, saúde e as finanças da cidade.
Chico Preto diz que grupo político define candidatura
O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PSD), que já foi vereador de Manaus, surge como um possível candidato à Prefeitura de Manaus em 2012, seja como majoritário, ou em uma coligação onde poderia ocupar a vaga de vice, hipóteses já apresentadas pelo secretário geral do PSD, Paulo Radin.
Chico Preto não confirma, usando discurso de que as definições precisam ser tomadas pelo grupo político e partido do qual faz parte, liderados pelo governador Omar Aziz, mas acrescenta que uma eventual candidatura seria o reconhecimento pelo seu trabalho como parlamentar.
Ao ser questionado sobre quais seriam suas propostas, caso se lance candidato, o deputado afirmou que o programa político deve ser montado após uma análise detalhada e criteriosa dos principais problemas da nossa cidade e destacou a questão da mobilidade urbana como um dos setores que devem ser priorizados.
“Mobilidade urbana, transporte coletivo e trânsito são problemas crônicos que merecem a atenção máxima do futuro gestor, porque trazem prejuízos de todas as ordens à cidade de Manaus e à sua população”, disse Chico Preto.
Segundo ele, Manaus tem graves problemas que precisam ser encarados com seriedade pela próxima administração municipal, como a recuperação do Centro da cidade, com a realização de uma intervenção socioeconômica no reordenamento dos vendedores ambulantes que trabalham naquela área.
Ele destaca ainda que a próxima administração precisa pensar em melhorar o serviço de coleta de lixo na cidade e discutir a implantação de uma nova lixeira, já que, de acordo com ele, o aterro atual está próximo do seu limite.
Chico Preto defende ainda um reforço nos projetos, programas de reciclagem de lixo voltados para a preservação do meio ambiente e proporcionar novas possibilidades de renda às pessoas que trabalham nessa área.
Rotta não esconde vontade de ser prefeito de Manaus
Vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Marcos Rotta (PMDB) não esconde a vontade de disputar, pela primeira vez, a corrida pela Prefeitura de Manaus. Entretanto, ele também adota o discurso ‘de grupo’ e diz aguardar um decisão do partido. Ainda assim, em entrevista por e-mail, o parlamentar diz estar conversando sobre o assunto com o senador e presidente estadual do PMDB, Eduardo Braga, e o governador do Estado e presidente do PSD, Omar Aziz.
“Sou uma pessoa que pertence a um grupo e a decisão do grupo será respeitada por mim. Sempre fui disciplinado, e não mudarei meu posicionamento”, disse Rotta.
No quarto mandato consecutivo como deputado estadual e atual presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Rotta tem feito críticas à administração municipal. “Manaus tem experimentado nos últimos anos, verdadeiros atrasos em sua administração. Isso tem feito com que nossa capital retrocedesse muito, em várias áreas essenciais”, comentou o deputado ao listar transporte, iluminação, infraestrutura, abastecimento de água e habitação como os principais problemas da cidade. “São temas recorrentes e a população não consegue entender como isso não avança”.
No segundo semestre deste ano, Rotta acentuou as críticas contra o prefeito Amazonino Mendes (PDT) e o ex-prefeito Serafim Corrêa (PSB). Na época, ele negou que o discurso seja fruto da movimentação política para 2012. “Sou exigente, quero o melhor para Manaus e, com certeza, o melhor não é o que temos acompanhado nos últimos anos”, afirmou por e-mail, o deputado.
Com 44 anos de idade, Rotta se divide entre o parlamento e a apresentação de um programa de TV diário. No pleito de 2010, ele foi o segundo deputado estadual mais votado do Estado, levando cerca de 47 mil votos. Quase todos os eleitores do deputado, segundo ele, são de Manaus.
De’Carli aderiu ao PSDB de olho nas eleições
Após as derrotas nas eleições de 2008 e 2010, o PSDB conseguiu em 2011 uma série de novas filiações, inclusive de alguns políticos com cargos eletivos, dentre eles o vereador Paulo De’Carli. Recém-chegado ao partido, o parlamentar é cogitado como um possível candidato tucano para prefeito.
Em entrevista ao DIÁRIO o parlamentar não confirmou, mas também não negou uma possível candidatura. De acordo com ele, tudo dependerá da decisão do ex-senador Arthur Neto, uma vez que, caso isso ocorra, “todos se unem em torno dele”. Ao ser questionado sobre a razão para ser candidato, o vereador respondeu: “Ser candidato a prefeito de Manaus é o sonho de qualquer homem público. Eu sempre me preparei para o Executivo, até pela minha formação acadêmica. Poderia contribuir mais do que no parlamento”.
Ainda de acordo com De’Carli, o partido lançará no início deste ano o plano para a cidade. “Esse plano começará a ser discutido com a sociedade, nos mais de 70 bairros da cidade. O PSDB vem com um grupo de pessoas qualificadas que vão sedimentar as medidas para a saúde, educação e transporte coletivo.
Ainda de acordo com o tucano o plano de governo do partido prevê medidas de curto e longo prazo mas ele foi genérico. “Temos medidas de curto prazo a serem implementadas em 24 meses e a longo prazo, como a reforma urbana da cidade, como a criação dos mecanismos que permitam com que Manaus deixe de ser uma cidade afogada no trânsito”, disse.
O vereador, que era do PDT quando o partido fez parte da base aliada da prefeitura, entre 2004 e 2008, chegou a dizer que “grande parte da classe política faz promessas que não pode realizar” e que o partido “está analisando o orçamento da cidade e instrumentos de arrecadação para saber o que pode ser realizado”.
Serafim prepara retorno à disputa pela prefeitura
As eleições de 2012 devem marcar a volta de Serafim Corrêa (PSB) a uma candidatura majoritária. Aos 64 anos de idade, esta será a quinta vez que o economista, e agora advogado, disputa a Prefeitura de Manaus. Otimista com a aprovação dos eleitores da capital, o presidente de honra do PSB diz aguardar o fim da conversa com o PSDB para uma possível coligação. “Se não der certo, fechamos com o (deputado) Marcelo Ramos, como vice”.
Serafim diz usar uma metodologia baseada em três pontos para decidir se lança candidatura ao Executivo municipal. “Primeiro, é preciso querer ser prefeito. Depois, que o partido queira que eu seja candidato, e terceiro, que o povo queira que eu seja candidato. As duas primeiras já foram alcançadas, falta só a terceira”, comenta. “Mas o sentimento que nós colhemos nas ruas é o melhor”.
As recentes aparições do ex-prefeito de Manaus nas inserções do PSB nos meios de comunicação têm levantado novas críticas sobre o período em que ele administrou a cidade, de 2005 a 2008. Serafim diz estar com a consciência tranquila com a própria gestão. “No período que eu estive na prefeitura, eu fiz o possível com o orçamento que tinha. Hoje, a prefeitura tem R$ 2,5 milhões a mais. Nenhum prefeito vai resolver os problemas da cidade em quatro anos”. Serafim destaca ter adquirido mais equilíbrio e qualificação para a nova disputa eleitoral.
Em 2010, Serafim foi candidato a vice-governador na chapa liderada pelo senador Alfredo Nascimento (PR), juntamente com o PT e o PDT. O ex-prefeito descarta uma nova aliança com as três siglas para 2012. De acordo com ele, o afastamento do PR e o PT se deve ao fato de que as duas legendas também pleiteiam candidaturas majoritárias. “E o PDT, é por causa do (prefeito) Amazonino Mendes”.
“Manaus tem muita coisa a mudar. Vamos elaborar uma proposta de governo e esperar a aprovação do povo”, conclui Serafim.
O PORTAL D24AM decidiu mostra o que esses pré-candidatos pensam sobre a cidade e que propostas pretendem apresentar para convencer os eleitores, durante o processo eleitoral do ano que vem.
Os dois principais pré-candidatos, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, e o senador Eduardo Braga, não quiseram se manifestar por considerar que ainda é cedo para falar em eleição.
A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que Amazonino não está falando com nenhum veículo de comunicação individualmente e que continua afirmando que não será candidato à reeleição em 2012 e que, por isso, não falaria sobre candidatura.
A assessoria do senador Eduardo Braga informou apenas que ele pretende se dedicar ao trabalho no Senado no próximo ano.
O PORTAL D24AM tentou, sem sucesso, ouvir o vereador Hissa Abrahão (PPS), outro pré-candidato. A reportagem marcou duas entrevistas, mas o parlamentar desmarcou os compromissos.
A assessoria do vereador informou que ele está ouvindo diversos segmentos da sociedade para elaborar suas propostas de governo. “No momento oportuno, segundo a assessoria, as informações serão repassadas”, disse a assessoria.
Os deputados federais Sabino Castelo Branco (PTB) e Henrique Oliveira (PR) que já se declaram pré-candidatos a prefeito de Manaus por suas legendas não foram encontrados.
O deputado federal Pauderney Avelino (DEM) está em viagem, de acordo com a assessoria dele.
Não estão descartadas as alianças entre os pré-candidatos.
Praciano encara disputa no PT para ser candidato
Para as eleições deste ano, o PT é até agora o partido onde há mais disputa interna por uma candidatura a prefeito de Manaus. Há três correntes: uma que dá apoio ao governo de Omar Aziz (PSD), outra que quer aliança com o prefeito Amazonino Mendes (PDT), e a terceira que é oposição aos dois e quer a candidatura própria, neste caso, do deputado federal Francisco Praciano.
A ala que deseja ter Praciano candidato, chamada ‘Coletivo Mensagem’, tem entre seus membros o deputado José Ricardo (PT) e o vereador Waldemir José. Mas o nome do deputado federal não é consenso e internamente já chegou-se a cogitar o nome de Sinésio Campos, líder do governo na Assembleia Legislativa.
Praciano já disputou em 2008 as eleições municipais, sem o apoio de grande parte dos me membros do partido. Praciano afirmou que quer ser prefeito para contribuir com a cidade. “Manaus precisa mudar não só no que diz respeito a melhorias nas áreas da saúde, educação por exemplo, mas mudar, principalmente, no que diz respeito à qualidade política de seus governantes”, disse.
Ainda de acordo com o pretenso candidato, sua marca, caso eleito, será ouvir a população. “Nos últimos 30 (trinta) anos a marca dos que passaram pela Prefeitura pode ser resumida assim: administrar sem ouvir o povo e beneficiar aos amigos. Minha marca seria a administração que ouve a sociedade e isso implica em ética, transparência, eficiência”, afirmou.
Praciano faz críticas às decisões dos gestores públicos em relação à água e ao transporte coletivo. “A privatização dos serviços de água foi feita sem qualquer consulta à sociedade. Outro exemplo está na questão do sistema de transporte coletivo, onde tanto os que defendem o BRT quanto os que defendem o monotrilho esquecem de ouvir o povo, que é quem vai pagar por qualquer desses sistemas”.
A disputa interna no PT ficou evidente durante a visita do secretário-geral nacional, Elói Pietá, em novembro passado.
Herbert Amazonas deve ir para quarta eleição municipal
Funcionário dos Correios, Herbert Amazonas afirma que provavelmente concorrerá a mais uma eleição em 2012, quando disputará pela quarta vez a Prefeitura de Manaus pelo PSTU.
Herbert afirma que o partido já iniciou as discussões internas com seus pouco mais de cem membros no Estado e que o objetivo é montar uma chapa legitimamente de esquerda e “aglutinar” partidos que defendam os ideais socialistas.
Presidente regional do PSTU, Herbert afirma que a intenção é que a partir do início de 2012 ele comece a conversar com as lideranças de PSOL e PCB, partidos considerados nanicos que mais disputaram eleições no Estado, para a formação de uma possível chapa de esquerda.
Segundo Herbert, a ideia é discutir com a população uma nova forma de fazer política, valorizando o trabalhador e as classes mais baixas, que, segundo ele, são deixados de lado pelos atuais governantes.
“Esse grupo político está no poder há 30 anos e nada mudou desde lá. Não existem políticas voltadas para os trabalhadores, tudo o que se vê é para beneficiar empresários”.
Entre as propostas que devem estar presentes no programa de governo do PSTU, Herbert Amazonas destaca a necessidade de uma política habitacional municipal. “A Prefeitura tem condições de investir em um programa habitacional decente. E isso a atual administração deixou de fazer”.
Ele também destaca a questão do transporte coletivo como outro ponto que deve ser visto como prioridade da próxima administração municipal.
Segundo ele, a ideia do PSTU é transformar o sistema de transporte público em uma estatal. “A Prefeitura tem que administrar o transporte e retirar das mãos dos empresários. Só assim teremos serviço de qualidade”.
Navarro sonha com bloco único de esquerda
Nos partidos que se classificam como esquerda, há a intenção de fazer um bloco único para a disputa eleitoral deste ano. Luiz Navarro (PCB), que já participou de duas eleições, afirmou que não quer ser chamado ainda de candidato, já que ele “sonha com uma aliança entre os partidos de esquerda”, como PSTU e PSOL.
Navarro disse ainda que sua candidatura, caso venha a acontecer, será de esclarecimento. “A população vem sendo enganada anos a fio. Nossa democracia é uma farsa. O poder econômico manda no processo eleitoral”, afirmou.
O comunista afirmou ainda que não acredita que irá vencer a eleição devido ao atual sistema eleitoral. Mas se fosse eleito prefeito, disse que continuaria defendendo os pontos da campanha passada, como o transporte fluvial integrado ao sistema de transporte coletivo e postos de saúde funcionando 24 horas por dia.
Ele defendeu que pessoas desempregadas não pagariam água, energia e o Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Navarro afirmou também que a sua relação com os vereadores seria diferente. “Hoje o prefeito tem que dar certas vantagens aos vereadores para ter o voto deles. Se eleito, não haveria conchavo”.
Navarro afirmou também que, caso eleito, cancelaria o contrato com a Águas do Amazonas e que sua administração seria baseada na formação de conselhos populares que iriam gerir, por exemplo, o trânsito e o transporte. “Nós formaríamos esse conselho que decidiria o melhor caminho para o tráfego e o transporte coletivo de Manaus. Se é BRT, monotrilho ou se é outra opção, seria o conselho popular de transporte que ira decidir”.
Navarro defende ainda que os conselhos também iriam gerir outros setores, como a educação, saúde e as finanças da cidade.
Chico Preto diz que grupo político define candidatura
O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PSD), que já foi vereador de Manaus, surge como um possível candidato à Prefeitura de Manaus em 2012, seja como majoritário, ou em uma coligação onde poderia ocupar a vaga de vice, hipóteses já apresentadas pelo secretário geral do PSD, Paulo Radin.
Chico Preto não confirma, usando discurso de que as definições precisam ser tomadas pelo grupo político e partido do qual faz parte, liderados pelo governador Omar Aziz, mas acrescenta que uma eventual candidatura seria o reconhecimento pelo seu trabalho como parlamentar.
Ao ser questionado sobre quais seriam suas propostas, caso se lance candidato, o deputado afirmou que o programa político deve ser montado após uma análise detalhada e criteriosa dos principais problemas da nossa cidade e destacou a questão da mobilidade urbana como um dos setores que devem ser priorizados.
“Mobilidade urbana, transporte coletivo e trânsito são problemas crônicos que merecem a atenção máxima do futuro gestor, porque trazem prejuízos de todas as ordens à cidade de Manaus e à sua população”, disse Chico Preto.
Segundo ele, Manaus tem graves problemas que precisam ser encarados com seriedade pela próxima administração municipal, como a recuperação do Centro da cidade, com a realização de uma intervenção socioeconômica no reordenamento dos vendedores ambulantes que trabalham naquela área.
Ele destaca ainda que a próxima administração precisa pensar em melhorar o serviço de coleta de lixo na cidade e discutir a implantação de uma nova lixeira, já que, de acordo com ele, o aterro atual está próximo do seu limite.
Chico Preto defende ainda um reforço nos projetos, programas de reciclagem de lixo voltados para a preservação do meio ambiente e proporcionar novas possibilidades de renda às pessoas que trabalham nessa área.
Rotta não esconde vontade de ser prefeito de Manaus
Vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Marcos Rotta (PMDB) não esconde a vontade de disputar, pela primeira vez, a corrida pela Prefeitura de Manaus. Entretanto, ele também adota o discurso ‘de grupo’ e diz aguardar um decisão do partido. Ainda assim, em entrevista por e-mail, o parlamentar diz estar conversando sobre o assunto com o senador e presidente estadual do PMDB, Eduardo Braga, e o governador do Estado e presidente do PSD, Omar Aziz.
“Sou uma pessoa que pertence a um grupo e a decisão do grupo será respeitada por mim. Sempre fui disciplinado, e não mudarei meu posicionamento”, disse Rotta.
No quarto mandato consecutivo como deputado estadual e atual presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Rotta tem feito críticas à administração municipal. “Manaus tem experimentado nos últimos anos, verdadeiros atrasos em sua administração. Isso tem feito com que nossa capital retrocedesse muito, em várias áreas essenciais”, comentou o deputado ao listar transporte, iluminação, infraestrutura, abastecimento de água e habitação como os principais problemas da cidade. “São temas recorrentes e a população não consegue entender como isso não avança”.
No segundo semestre deste ano, Rotta acentuou as críticas contra o prefeito Amazonino Mendes (PDT) e o ex-prefeito Serafim Corrêa (PSB). Na época, ele negou que o discurso seja fruto da movimentação política para 2012. “Sou exigente, quero o melhor para Manaus e, com certeza, o melhor não é o que temos acompanhado nos últimos anos”, afirmou por e-mail, o deputado.
Com 44 anos de idade, Rotta se divide entre o parlamento e a apresentação de um programa de TV diário. No pleito de 2010, ele foi o segundo deputado estadual mais votado do Estado, levando cerca de 47 mil votos. Quase todos os eleitores do deputado, segundo ele, são de Manaus.
De’Carli aderiu ao PSDB de olho nas eleições
Após as derrotas nas eleições de 2008 e 2010, o PSDB conseguiu em 2011 uma série de novas filiações, inclusive de alguns políticos com cargos eletivos, dentre eles o vereador Paulo De’Carli. Recém-chegado ao partido, o parlamentar é cogitado como um possível candidato tucano para prefeito.
Em entrevista ao DIÁRIO o parlamentar não confirmou, mas também não negou uma possível candidatura. De acordo com ele, tudo dependerá da decisão do ex-senador Arthur Neto, uma vez que, caso isso ocorra, “todos se unem em torno dele”. Ao ser questionado sobre a razão para ser candidato, o vereador respondeu: “Ser candidato a prefeito de Manaus é o sonho de qualquer homem público. Eu sempre me preparei para o Executivo, até pela minha formação acadêmica. Poderia contribuir mais do que no parlamento”.
Ainda de acordo com De’Carli, o partido lançará no início deste ano o plano para a cidade. “Esse plano começará a ser discutido com a sociedade, nos mais de 70 bairros da cidade. O PSDB vem com um grupo de pessoas qualificadas que vão sedimentar as medidas para a saúde, educação e transporte coletivo.
Ainda de acordo com o tucano o plano de governo do partido prevê medidas de curto e longo prazo mas ele foi genérico. “Temos medidas de curto prazo a serem implementadas em 24 meses e a longo prazo, como a reforma urbana da cidade, como a criação dos mecanismos que permitam com que Manaus deixe de ser uma cidade afogada no trânsito”, disse.
O vereador, que era do PDT quando o partido fez parte da base aliada da prefeitura, entre 2004 e 2008, chegou a dizer que “grande parte da classe política faz promessas que não pode realizar” e que o partido “está analisando o orçamento da cidade e instrumentos de arrecadação para saber o que pode ser realizado”.
Serafim prepara retorno à disputa pela prefeitura
As eleições de 2012 devem marcar a volta de Serafim Corrêa (PSB) a uma candidatura majoritária. Aos 64 anos de idade, esta será a quinta vez que o economista, e agora advogado, disputa a Prefeitura de Manaus. Otimista com a aprovação dos eleitores da capital, o presidente de honra do PSB diz aguardar o fim da conversa com o PSDB para uma possível coligação. “Se não der certo, fechamos com o (deputado) Marcelo Ramos, como vice”.
Serafim diz usar uma metodologia baseada em três pontos para decidir se lança candidatura ao Executivo municipal. “Primeiro, é preciso querer ser prefeito. Depois, que o partido queira que eu seja candidato, e terceiro, que o povo queira que eu seja candidato. As duas primeiras já foram alcançadas, falta só a terceira”, comenta. “Mas o sentimento que nós colhemos nas ruas é o melhor”.
As recentes aparições do ex-prefeito de Manaus nas inserções do PSB nos meios de comunicação têm levantado novas críticas sobre o período em que ele administrou a cidade, de 2005 a 2008. Serafim diz estar com a consciência tranquila com a própria gestão. “No período que eu estive na prefeitura, eu fiz o possível com o orçamento que tinha. Hoje, a prefeitura tem R$ 2,5 milhões a mais. Nenhum prefeito vai resolver os problemas da cidade em quatro anos”. Serafim destaca ter adquirido mais equilíbrio e qualificação para a nova disputa eleitoral.
Em 2010, Serafim foi candidato a vice-governador na chapa liderada pelo senador Alfredo Nascimento (PR), juntamente com o PT e o PDT. O ex-prefeito descarta uma nova aliança com as três siglas para 2012. De acordo com ele, o afastamento do PR e o PT se deve ao fato de que as duas legendas também pleiteiam candidaturas majoritárias. “E o PDT, é por causa do (prefeito) Amazonino Mendes”.
“Manaus tem muita coisa a mudar. Vamos elaborar uma proposta de governo e esperar a aprovação do povo”, conclui Serafim.
