domingo, 18 de janeiro de 2015

Ozório Fonseca faz belo pronucniamento sobre o caso do amazonense fuzilado por tráfego de drogas

Conheço a Lurdinha Archer Pinto, desde priscas eras e sequer consigo imaginar a grandeza de sua dor, mas esse sentimento de solidariedade humana tem que ser direcionado a todos e, nesse caso, também a um povo que não tolera o desrespeito as suas crenças, suas leis e seu jeito de viver. Por aqui esse episodio triste e lamentável colocou em evidencia duas hipocrisias e uma tristeza:
 
1) a presidente Dilma expos enorme hipocrisia ao pedir clemencia, contrariando suas posições de ...guerrilheira que decidia, com armas na mão e julgamentos pessoais, qual militar deveria morrer. Ou era assim ou não era guerrilheira o que constitui outra farsa em sua vida;
 

2) o direito brasileiro tem como um de seus pilares teóricos o livro "O Contrato social" de Jean-Jacques Rousseau que, entre outras coisas diz; a) "todo malfeitor, atacado o direito social, converte-se pelas suas façanhas em rebelde e traidor da pátria...cessa de ser membro dela ao viciar suas leis..." "Num estado bem regido há poucos castigos, não porque se concedem anistias senão porque ha poucos criminosos". "reconhecido como tal, deve ser, em seu domicilio, afastado pelo desterro, como infrator do pacto, ou pela morte, como inimigo publico, porque tal inimigo não eh uma pessoa moral, eh um homem e então se aplica o direito de guerra que ordena matar ao vencido". CADA ESTADO SOBERANO TEM O DIREITO DE INTERPRETAR ESSE CODIGO NOS MOLDES DE SUA CULTURA.
 

3) a tristeza esta manifesta na solidariedade aos familiares do executado, mas isso não pode incluir uma incitação de desrespeito as leis de um pais. No Brasil o perdão aos criminosos chega ao limite da tolerância máxima e isso faz crescer a quantidade de jovens que morrem vitimas do crime alicerçado nas drogas. O Amazonas deve muito a família Archer Pinto, pela contribuição que deu a imprensa livre com seus veículos "O Jornal" e "Diário da Tarde", que poucos dos comentaristas desse episodio leram, por não terem ainda nascido.
Lamento muito pela perda da Lurdinha e, mesmo que isso não tenha grande significado para ela, envio daqui meu abraço de condolências e meus lamentos pela trágica historia que atingiu sua família.


 
 
 
 

Ufam, a primeira universidade do país completa hoje 106 anos

Em entrevista Márcia Perales, reitora da Universidade Federal do Amazonas, anunciou que a unidade de Coari irá ganhar um curso de Medicina 

Entrada do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Manaus
Entrada do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Manaus (Marcio Silva)
 
Fundada no dia 17 de janeiro de 1909, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Artur Virgílio Filho completa 106 anos hoje. A Faculdade de Direito também está em festa  já que hoje se comemora os 100 anos da formatura da primeira turma de bacharéis. “Na verdade foi no dia 19 de dezembro de 2014 que a Faculdade de Direito de fato completou esses 100 anos da primeira turma formada no Brasil, mas preferimos transferir a comemoração para hoje juntamente com o 106º do aniversário da Ufam”, revelou a reitora da instituição, a professora Márcia Perales.
Sem revelar muitos detalhes, Perales também anunciou que a Unidade da Ufam na cidade de Coari (363 quilômetros de distância de Manaus em linha reta) ganhará um curso de medicina. A reitora ainda enfatizou a importância da instituição para os amazonenses. “A Ufam contribui de inúmeras maneiras, inclusive com as pesquisas. São 40 mil alunos em todo o estado trabalhando em projetos em benefício da sociedade amazonense”. 
Ela ressaltou, ainda, que durante esses 5 anos à frente da instituição, a universidade superou problemas como a falta de energia elétrica, e os casos de furtos. “Conseguimos reduzir bastante esses problemas por meio de investimentos que funcionaram muito bem”, afirma.
Para a reitora, um desafio atual da universidade é a formação de novos doutores. “Por vários motivos as pessoas desistem de realizar o doutorado na Ufam é precisamos do apoio do Governo Federal para solucionar. É importante lembrar que nossa relação com o Governo Federal é a melhor possível”.
 
100 ANOS DIREITO
A faculdade de direito foi a única sem interrupções durante esses 106 anos da instituição. “Graças à faculdade de direito nós somos a universidade mais antiga do Brasil”, reconhece a reitora.
O Diretor, professor Sebastião Gomes faz o convite: “Gostaríamos que todos os ex-alunos, ex-professores, ex-diretores, todos que fazem parte dessa história estejam presentes essa noite, às 18h30, no Auditório Eulálio Chaves”.
De acordo com o diretor, durante a cerimônia os ex-diretores, vice-diretores e professores aposentados da faculdade receberão homenagens e medalhas.
 
OAB
De acordo com a coordenadora da Graduação, professora Marina Araújo, a faculdade de direito não enfrenta muitos casos de desistências ou retenção e seus alunos tem a tradição de serem aprovados com louvor no exame nacional da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB). “Os alunos sabem que se reprovarem em alguma matéria vão demorar para recuperar, por isso, eles estudam e evitam essa situação. Isso faz com que terminem o curso com excelência e no devido tempo”, esclarece.

EM NÚMEROS
Atualmente, 250 estudantes da Ufam estão atualmente em intercâmbio internacional nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Espanha e em Portugal.
Enquanto outros 800 estudantes da Ufam estão em municípios como Coari, Iranduba, São Gabriel da Cachoeira, Caapiranga e Huimaitá, somando 65 projetos em desenvolvimento.

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sábado, 17 de janeiro de 2015

Entidades cobram solução definitiva para fomentar logística de grãos no Amazonas

Representantes do setor na região dizem que pacote anunciado pelo Governo Federal é uma medida emergencial



MANAUS
- As medidas anunciadas pelo Governo Federal para fomentar a logística de grãos do agronegócio brasileiro foram minimizadas pelas entidades que representam as empresas do setor no Amazonas e os países pan-amazônicos. De acordo com o presidente da Associação PanAmazônia, Belisário Arce, as medidas anunciadas são muito bem vindas, mas têm caráter emergencial, paliativo, sem grandes benefícios para o Amazonas. “Precisamos de solução definitiva para a logística na Amazônia”, avaliou.
O pacote anunciado pelo governo inclui melhorias na infraestrutura de corredores multimodais em seis Estados: Mato Grosso, Roraima, Amazonas, Pará, Tocantins e Maranhão em especial a garantia de trafegabilidade na BR-163, entre os municípios de Sorriso-MT e Marituba-PA. As medidas visam evitar os congestionamentos de veículos no corredor de acesso ao Porto de Santos, e melhorar as condições de transporte na região Norte.
Segundo Arce, toda solução para a região precisa ter caráter pan-amazônico, ou seja, que englobe o espaço continental amazônico integralmente. “Isso depende de muitos fatores, dentre os quais uma intensa coordenação por parte das lideranças empresariais e políticas dos Estados e dos países amazônicos”, sugeriu.
 

Ações estratégicas para viabilizar o escoamento da safra agrícola 2014/2015 foram apresentadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Foto: Reprodução/Shutterstock
Os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e a Secretaria de Portos, Edinho Araújo, apresentaram na terça-feira (13), em Brasília-DF, ações estratégicas para viabilizar o escoamento da safra agrícola 2014/2015. O objetivo é dar continuidade às ações adotadas para evitar congestionamentos de veículos no corredor de acesso ao Porto de Santos, além de melhorias na infraestrutura dos corredores multimodais do Arco Norte nos estados do Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Tocantins e Maranhão.
Arce defende a ideia de que as medidas para beneficiar a logística do Amazonas e consequentemente promover a integração nacional, venham de dentro dos Estados envolvidos. “É essencial também que as instâncias amazônicas sejam empoderadas e que as decisões tomadas em âmbito federal reflitam os anseios dos amazônidas e não visões de centros de poder de fora da Amazônia”, frisou.
Na opinião do presidente da Associação PanAmazônia, promover a infraestrutura logística que conecte a parte Norte da Amazônia ao resto do Brasil, requer urgência por ser imprescindível para o desenvolvimento sustentável da região e do país. “O que é mais urgente e imperioso”, alertou Arce.
Ainda segundo Arce, o extremo Norte da Amazônia já se interliga pela BR-174 à Venezuela, pela Ponte de Letten à República Cooperativa da Guiana, e pela Ponte de Oiapoque-Saint Jorge à Guiana Francesa. “Essa ponte foi finalizada em 2011, mas ainda não inaugurada!!!”, disse.
Arce explica que o Arco Norte, apesar de precário, já atende à região Sul da Amazônia, integrando pela BR-163, Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas, sul do Pará, Tocantins e Maranhão. A oeste, a Amazônia se conecta ao Pacífico pela Transoceânica, que passa pelo Estado do Acre e chega ao porto de Illo no Peru.
Ainda lembrando que falta a ligação terrestre entre as partes Sul e Norte da Amazônia, “que se daria pela BR-319, que tem de ser pavimentada e complementada com a construção de pontes”, observou. Arce também disse que falta transformar os rios Nappo e Solimões em hidrovias, de fato. “O que permitiria transporte eficiente entre o Estado do Amazonas, Peru e Equador”, afirmou.  Belisário Arce, natural de Manaus, pan-amazonista engajado, organizou a obra literária “Desafios Logísticos na Amazônia Continental, lançado em 2014. Por uma Amazônia altiva, integrada e forte Fetramaz 
De acordo com a Federação das Empresas de Logística, Transportes e Agenciamento de Cargas da Amazônia (Fetramaz), as medidas anunciadas possuem grande importância para o escoamento da safra de grãos do Centro-Oeste, em especial da soja. A BR-163 é um importante canal de escoamento da produção de soja para o Norte. Sob a ótica do PIM, a conclusão da rodovia, com seu asfaltamento, oportunizará uma nova rota para o fluxo de caminhões e semirreboques com cargas do PIM por Santarém/Miritituba/PA.
O representante da Fetramaz, Raimundo Augusto, disse que em relação às oportunidades da soja, há um estudo sendo realizado por um pesquisador da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) que avalia a possibilidade de escoar parte da produção de soja do Centro-Oeste do país por meio de contêineres em Manaus. “Como a safra precisa ser escoada de forma mais eficiente, parece-me uma boa oportunidade para o Centro-Oeste, mais do que para o Polo Industrial de Manaus (PIM).
Segundo informações que tive, de uma pessoa que fez esse trajeto pessoalmente, esta rota vem sendo usada pelos caminhoneiros de maneira intensa, por isso a necessidade de manutenção. Todavia, contamos com seu asfaltamento”, informou Augusto.
Rios são parte da solução 
A produção da safra brasileira 2013/2014 foi de 193 milhões de toneladas. Para 2014/2015, a expectativa é que esse número alcance 202 milhões de toneladas. Foi o que revelou o 4º levantamento de grãos divulgado em 9 de janeiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
A ministra Kátia Abreu destacou que o complexo soja/farelo, que teve produção de 86 milhões de toneladas na safra 2014, tem uma previsão de 11% de aumento para 2015, com total de aproximadamente 96 milhões de toneladas. Para viabilizar o escoamento, o ministro dos Portos, Edinho Araújo, anunciou, entre outras, duas estratégias para o Plano Safra 2015, com foco no Porto de Santos. Uma delas é o aperfeiçoamento do sistema de agendamento de caminhões que acessam a instalação portuária. Antes, o controle era feito manualmente. Agora, será automatizado.
O sistema é denominado Portolog, ferramenta que faz parte do projeto “Cadeia Logística Portuária Inteligente” e que contemplará 12 portos públicos, sendo que Santos será o projeto piloto. Araújo disse, ainda, que o Porto de Santos contará com novo pátio neste ano. “Esse pátio terá capacidade de movimentar 650 caminhões por dia, foi credenciado pela Codesp no segundo semestre de 2014 e está a 20 minutos do Porto de Santos”, destacou o ministro dos Portos.
Em relação ao Arco Norte, haverá incentivo à instalação de novos terminais de uso privado no Pará, com a alteração da poligonal de Vila do Conde; início da operação do Tegram, com capacidade de movimentação de 10 milhões de toneladas por ano; e oito novas instalações portuárias privadas e mais três em processo de autorização na região Norte.
O Ministério dos Transportes realizará diversas ações. Entre elas, melhorias na infraestrutura para utilização de corredores multimodais em seis Estados (MT, RO, AM, PA, TO e MA); garantia de trafegabilidade na BR-163/MT/PA entre Sorriso/MT e Miritituba/PA, que já possui 809 km pavimentados; continuidade das obras de pavimentação da BR- 163/PA e de duplicação da BR-163/364/MT; manutenção das demais rodovias do Arco Norte: BR-364/174/158; incentivo à multimodalidade no Arco Norte, com financiamento de 426 embarcações hidroviárias com recursos do Fundo da Marinha Mercante para operação nas Hidrovias do Madeira e do Tapajós-Teles Pires; e incentivo ao uso do modal ferroviário, com a duplicação da ferrovia entre Campinas e Santos (223 km), que está 95,5% concluída.
 
Tanair Maria - Jornal do Commerciotmaria@jcam.com.br
Atualizado em 16/01/2015 07:46:03

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Os aumentos demagógicos!


Publicamos com a colaboração do Prof. Eduardo César, a lista dos estabelecimentos comerciais aptos a receberem o cartão alimentação dos professores de Itacoatiara.



Obs: vale ressaltar que o benefício só é para os profissionais da educação da Rede Estadual de Ensino - SEDUC. Que já dispõe de instrumento legal disposto no novo plano de cargos e salários, concedido pelo Governador José Melo em 2014. O profissionais da educação da rede municipal de ensino, depende de regulamentação a ser feita por cada município.

Secretarias criam dificuldades para autorizar liberação de bandas

carnaval-globo

Meu Deus! Se estivesse vivo iria convidar o ex-ministro, Hélio Beltrão, para preparar um Projeto com a finalidade de desburocratizar o funcionamento de liberação de documentos para a realização das Bandas de Carnaval de Manaus, uma verdadeira Via Crucis, senão vejamos. Acredito que a burocracia foi a forma encontrada para desestimular a realização de bandas. Mas a turma da Banda do Jaraqui, que é composto por membros do Projeto Jaraqui, acostumado a dificuldades, não desiste; acorda de madrugada e vai para a porta das Secretarias. O certo que temos que dispor trinta dias para conseguir as autorizações. É muita perda de tempo, vejam:

1º – O representante da Banda faz um ofício para o DVISA: de 3 a 5 dias para ser liberado;
2º – O segundo passo é pagar a taxa e dar entrada da solicitação na SMTU, para a liberação da rua, onde vai acontecer a Banda: de 5 a 10 dias.
3º – O Terceiro passo é ir para e Manaustrans, pagar a taxa outra taxa: de 3 a 5 dias;
4º – O quarto passo é pagar a taxa e dar entrada no Corpo de Bombeiro: 5 a 10 dez dias;
5º – Quinto passo é pegar no Comando da Polícia Militar a autorização: 5 a 10 dez dias;
6º – Sexto passo Secretária de Feiras e Marcados, pedindo autorização para a fiscalização;
7º – Sétimo passo entregar ofício na Secretaria de Limpeza Pública, pedindo limpeza após ao evento;
8º – Oitavo passo ir à Secretária Municipal de Infraestrutura, para liberação da iluminação;
9º – Nono passo: Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade;
10º – Décimo: Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos;
11º – Décimo Primeiro: Secretária Municipal de Saúde – SEMSA.

Por: Paulo Onofre- Coordenador da Banda do Jaraqui - Blog da Floresta

domingo, 11 de janeiro de 2015

Senadora Sandra Braga reacende a chama da Extensão dos incentivos fiscais da Região Metropolita de Manaus para os municípios limítrofes.

Senadora Sandra Braga diz que fica no mandato até o fim


Sandra foi primeira-dama do Amazonas entre 2003 e 2010 e sempre adotou uma postura de discrição -  foto: Vagner  carvalho/divulgação.
Sandra foi primeira-dama do Amazonas entre 2003 e 2010 e sempre adotou uma postura de discrição – foto: Vagner carvalho/divulgação.

Sandra Backsmann Braga, de 55 anos, é a nova senadora do Amazonas. Empossada para o cargo no último dia 1º, na vaga deixada pelo marido, Eduardo Braga (PMDB), que assumiu o Ministério de Minas e Energia, a parlamentar promete realizar o mandato até o fim de forma íntegra e sempre voltada a defender os interesses do Amazonas.
Avessa a holofotes, Sandra foi primeira-dama do Amazonas entre 2003 e 2010 e sempre adotou uma postura de discrição, mas para buscar recursos ao Estado promete ir às tribunas e atrair mais recursos para a região.

Já em Brasília para organizar a vida da família, que terá uma vida intensa na capital federal, Sandra quer ser vista além da esposa do ministro. Um dia após sua posse, iniciou um levantamento de todos os projetos de interesse do Amazonas que estão em tramitação do Senado. Entre as suas primeiras bandeiras de luta está o desarquivamento de um projeto de lei que estende os benefícios da Zona Franca de Manaus (ZFM) para Região Metropolitana de Manaus.

Em sua primeira entrevista à imprensa após assumir o cargo, Sandra falou com exclusividade ao EM TEMPO sobre seus projetos e atuação no Congresso Nacional, assim como também será sua relação com a bancada federal do Amazonas e principalmente com o ex-aliado do grupo, o senador Omar Aziz.

EM TEMPO – Neste primeiro mandato, quais serão suas prioridades de projetos?
Sandra Braga – Em um primeiro momento, estamos fazendo um levantamento de todos os projetos que interessam ao Amazonas e estão tramitando não só no Senado, mas também na Câmara dos Deputados. De início, uma das prioridades será a aprovação do projeto de lei nº 2633/2011, de autoria da presidente da República, que estende os benefícios da Zona Franca para a Região Metropolitana de Manaus. O projeto foi apensado a outra proposta e junto com essa proposta acabou sendo rejeitado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados e arquivado. Esse arquivamento foi um grande prejuízo para o Estado, especialmente para os municípios que poderiam melhorar suas economias com a instalação de indústrias incentivadas pelo modelo Zona Franca. Sabemos que há recursos pendentes de votação na Câmara para que essa matéria volte a tramitar e vamos conversar e dialogar com quem for necessário para que essa tramitação (e sua aprovação) ocorra.

EM TEMPO – Especulações apontam que a senhora irá deixar a vaga para que o terceiro suplente, Lírio Parisotto, assuma. Isso procede?
SB – Não. Quando discutimos a composição para o Senado Federal, na eleição de 2010, definimos que eu assumiria a suplência, em caso de afastamento do senador Eduardo Braga do cargo. Pretendo permanecer no mandato até o fim ou até a volta de Eduardo ao Senado. O segundo suplente, Lírio Parisotto, é um dos maiores investidores individuais do Amazonas, responsável pela criação de milhares de empregos. Conhece muito bem o Estado e por isso seu nome foi consenso na composição da chapa. Mas, as informações de que eu deixaria de assumir a vaga no Senado não passam de especulações.

EM TEMPO – Como está sua preparação para assumir o cargo? A senhora vai morar em Brasília ou manterá rotina na capital federal e em Manaus?
SB – Assumi o cargo no dia 1º de janeiro e já no dia 2 comecei a reunir a equipe de assessores. Neste momento estamos conhecendo toda a estrutura do Senado, os projetos iniciados pelo senador Eduardo Braga e também estou no momento de conhecer toda a equipe. Sobre morar em Brasília ou Manaus, já moro nas duas cidades há quatro anos. Sempre acompanhei o Eduardo em Brasília e agora terei um motivo ainda mais forte para estar na capital. Mas Manaus é onde fica nossa casa, é onde está nossa base eleitoral e com certeza é onde sempre estaremos quando não for necessária a presença em Brasília.

EM TEMPO – O Amazonas será um dos Estados com duas senadoras mulheres, a senhora e Vanessa Grazziotin, isso poderá ser positivo em projetos voltados para as mulheres?
SB – Em um Congresso Nacional em que as mulheres são minoria absoluta, creio que mais uma mulher ocupando esse espaço é de grande importância para a luta feminina. A Vanessa é uma aliada, já está há mais tempo no parlamento e acredito que poderemos atuar em parceria em prol das mulheres do Amazonas e do Brasil.

EM TEMPO – Após essa experiência no cargo do Senado, a senhora pensa em manter carreira política?
SB – Na verdade, minha vida política sempre foi muito intensa. Sou presidente estadual do PMDB Mulher e faço militância política desde que casei com o Eduardo. Isso significa que minha vida política não começou agora, na verdade, lá se vão 33 anos de militância política no Estado do Amazonas.

EM TEMPO – A senhora pensa em ser líder de bancada?
SB- Acredito que ainda é cedo para pensar nisso. Mas, minha intenção é ter uma atuação forte dentro da bancada em prol do nosso Estado.

EM TEMPO – O outro senador do Amazonas será Omar Aziz, que é ex-aliado de seu marido na disputa eleitoral. Como será sua relação na bancada com ele?
SB- Vamos manter uma convivência institucional e republicana com todos os nossos adversários políticos, pois entendemos que os interesses do Amazonas estão acima de qualquer disputa política. Sempre que um projeto necessitar da união da bancada para ajudar o Estado, estaremos juntos. Ser um adversário político não significa estar em lado oposto quando o objetivo principal for o bem do povo do Amazonas.
(Por Isabella Siqueira   - Equipe Jornal EM TEMPO)


Mapa da RMM

Se ela conseguir isso, valeu apena o Eduardo tê-la deixado na sua suplência. Afinal, Manaus concentra a maior fatia a distribuição de renda do Estado. E apesar de terem criado por Lei essa tal Região Metropolitana de Manaus - RMM, que compreende os municípios de: Manaus, Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Careiro da Várzea, Manacapuru, Iranduba, Novo Airão e Presidente Figueiredo. E desde sua criação em 2008, somente Iranduba e Manacapurú foram beneficiadas com a construção da Ponte Rio Negro e os demais ficaram a míngua até hoje. Itacoatiara, assim como os demais primos pobres ficaram esperando os benefícios que nunca chegaram. O governo na época fez chegou a desmobilizar o movimento da ZPE de Itacoatiara, para por em voga a extensão dos incentivos
fiscais da RMM para Itacoatiara, coisa que nunca aconteceu. O projeto de extensão do incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, acabou suprimindo o dos incentivos para os municípios da RMM, a nossa cidade que esperava deixar de ser porto de lenha, acabou ficando a ver navios. Condenada com um porto praticamente inoperante no concerne a exportação e atracamento de navios de grande calado.

Se a senadora Sandra Braga, cair de cabeça nessa luta, pode contar com o meu apoio e certamente de mais de 2.360.011 pessoas que habitam os oito municípios beneficiados com esta ação, que faz com que pela primeira vez na história desse país e do Amazonas, faça o nosso Estado descentralizar sua economia e ser menos desigual com os municípios que dão aporte a capital do Amazonas. O que certamente evitaria o inchaço populacional de Manaus, reduziria a pressão no trânsito, o déficit habitacional e de emprego. E por fim, traria mais qualidade de vida para todos. (Frank Chaves)

Consulta de opinão

ALBUM DE ITACOATIARA