sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Você sabia que Barão do Rio Branco, foi responsável pela instalação da Mesa de Rendas e Alfandega do Porto de Itacoatiara em 1873. E foi no seu gabinete que foi criada a Lei do ventre Livre em 1871.

 
Há 110 anos, a morte de um carioca adiou o carnaval. Em 10 de fevereiro de 1912, faleceu no Rio de Janeiro José Maria da Silva Paranhos Júnior, mais conhecido como Barão do Rio Branco. Ele nunca abandonou o título recebido da princesa Isabel em 20 de maio de 1888.

Rio Branco nasceu no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1845, filho de José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco, um dos grandes estadistas brasileiros. Estudou no Colégio Pedro II e cursou Direito, formando-se em 1866. Em 1869, foi nomeado promotor em Nova Friburgo. Nesse ano, seguiu como secretário do pai para o Sul, onde participou das negociações de paz com o Paraguai.
Em 1876, foi nomeado cônsul-geral do Brasil em Liverpool. Em 1884, conheceu o herdeiro do trono russo, o futuro czar Nicolau II, na Exposição Internacional de São Petersburgo, onde foi delegado. Ele escreveu diversas obras sobre história do Brasil. Publicou no Jornal do Brasil a coluna Efemérides Brasileiras, que posteriormente viraria um livro, e foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Brasileira de Letras.
Em 1893, defendeu as pretensões brasileiras sobre a região das Missões e conseguiu ganho de causa. Em 1900, resolveu a questão do Amapá contra a França e nesse mesmo ano foi nomeado ministro plenipotenciário em Berlim. Em 1902, tornou-se ministro das Relações Exteriores, cargo em que permaneceu até a sua morte. Em 1903, incorporou definitivamente o Acre com o Tratado de Petrópolis. Se perdeu sobre a Guiana Inglesa, solucionou os conflitos territoriais com quase todos os vizinhos, definindo o mapa do Brasil que conhecemos até hoje, com poucas variações. Além de manter a cooperação com os EUA, Rio Branco era um pan-americanista e fez de tudo para estreitar os laços entre o Brasil e os países da América do Sul.
Para desgosto de seu pai, Rio Branco não se casou com uma moça da elite brasileira para criar uma dinastia. Em 1872, em um cabaré no Rio de Janeiro, ele conheceu a dançarina belga Marie Philomène Stevens, de 22 anos. Ele a instalou em Paris, tiveram vários filhos, mas só se casaram em 1889.


Como o patrono do Itamaraty ajudou a maquiar as crises da República

Na Roma antiga, Terminus é o deus protetor das fronteiras. Foi essa a alcunha escolhida pelo jurista Rui Barbosa para homenagear o seu coetâneo José Maria da Silva Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco (1845-1912).

Mas a vida do mais notável diplomata brasileiro não se resume às tratativas que asseguraram a incorporação ao país de cerca de 700 mil km², uma área maior do que toda a região Sul.

Em “Juca Paranhos, o Barão do Rio Branco”, primeira biografia do patrono do Itamaraty desde 1959, o diplomata e historiador Luís Cláudio Villafañe G. Santos, 58, narra a sua vida desde o início da vida adulta à sombra do pai, o influente político conservador visconde de Rio Branco, até os dez anos no comando das Relações Exteriores, quando também cuidou de calibrar a relação com os EUA, precisou contornar disputas com a Argentina e buscou maquiar a imagem da República incipiente, imersa em crises políticas e sociais.

Astuto, empregou o insuspeito naturalista suíço Emílio Goeldi para espionar seus compatriotas que arbitravam a disputa com a França em torno da Questão do Amapá.

Santos, atual embaixador do Brasil em Manágua, na Nicarágua, esmiúça também a visão de mundo de Rio Branco. À frente de um ministério que, no Rio, contava só com 27 funcionários (incluindo o porteiro) em 1903, apostou na diplomacia para encontrar um lugar ao país durante a Era dos Impérios, na periodização consagrada por Eric Hobsbawm.

Leis criadas no gabinete do barão do Rio Branco, que tiveram ligação direta com Itacoatiara-AM:

  • Lei nº 2.040 de 28 de setembro de 1871: Lei do Ventre Livre, declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da nação e dá outras providências sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos.

  • Decreto nº 5.204 de 25 de janeiro de 1873: Permite aos navios mercantes de todas as nações subirem até ao porto de Santo Antônio, no rio Madeira, e cria aí uma mesa de rendas e no porto de Serpa (Itacoatiara) uma alfândega.

  • Decreto nº 5.655 de 3 de junho de 1874: Aprova as instruções para a revalidação das vendas de terras públicas, já efetuadas nas províncias do Amazonas, Pará, Piauí e Mato Grosso, e regulariza das que o forem.

Alfândega de Serpa

O Decreto de 25/1/1873, criou uma alfândega no porto fluvial de Serpa, no Rio Amazonas, ao mesmo tempo em que estabelecia uma Mesa de Rendas em Santo Antônio, no Rio Madeira. Essas providências eram efeitos tardios da abertura do Amazonas à navegação internacional. Alguns funcionários dessa aduana foram identificados, o que leva a crer que ela chegou a ser implantada. Pouco depois, o Decreto n. 6.272, de 2/8/1876, aboliu a Alfândega de Serpa, transformando-a numa Mesa de Rendas de 1.a Ordem, sediada em Itacoatiara.


fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabinete_Rio_Branco
https://www.acre.com.br/como-o-patrono-do-itamaraty-ajudou-a-maquiar-as-crises-da-republica/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Reciclagem de idéias! Estrutura de uma antiga máquina Singer, é adaptada como aparador, que tal?

 

Uma antiga perna de maquina Singer que estava jogada em um quintal, adquirimos e demos um trato com lixa, ante-ferrugem e pintura com tinta preta. Apresentava alguns quebrado na estrutura, soldamos, colocamos rodinhas nos pés e um tampo de pedra de granito verde. E pronto, ficou pronta para um novo uso como aparador.

Túnel verde de Itacoatiara é revitalizado e revela seu esplendor!


Nosso Túnel Verde, o maior cartão postal turístico, histórico e paisagístico de Itacoatiara, mostra seu esplendor com a valorização e intervenção urbanística feita pela administração Mario Abrahim

Iluminação nova, mais potente e econômica de Led, pintura total e reposição de bancos. E a nova forragem de grama, deu um embelezamento ímpar ao nosso maior patrimônio, que é o Túnel verde da Avenida Parque.


 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Imagem/ Raidi Pascarelli


O município de Itacoatiara distante 270 quilômetros de Manaus, será o segundo município a ser beneficiado com o projeto PRATO CHEIO, RESTAURANTE POPULAR,  o intuito é beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade social, com alimentação boa e de baixo custo.

A inauguração do Restaurante Popular, acontecerá nesta quarta-feira, 02/02, com a presença do Governador do Estado do Amazonas Wilson Lima, do prefeito de Itacoatiara Mario Jorge Bouez Abrahim e demais autoridades do Estado e do Município.

As pessoas inscritas no projeto, terão que contribuir com apenas R $1,00 em cada refeição feita, e serão apenas 400 pessoas diariamente contempladas. Então chegue no horário certo para adquirir sua senha.

Como chegar no local

Mapa: Frank Chaves - 2022

Local do prédio e Início das inscrições.

Rua Francisco Fiúza Lima- Próximo ao mercadinho Jobson & Mayra

Bairro de São Francisco - Mutirão.

Início das Inscrições: 02/02/2022 no local

Horários de Funcionamento.

Atendimento / Cadastro- 8h às 17h

Entrega de Senhas- A partir das 8h

Almoço- 11h às 13h

Documentos necessários.

RG, CPF e COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA



De acordo com Wilson Lima, mais de 20 municípios serão contemplados com o projeto, a cidade de Manacapuru foram as primeiras.

O Restaurante Popular, estava no nosso plano de governo e agora com a parceria do Governo do Amazonas, se torna uma realidade e isso vai ajudar muitas pessoas que precisam dessa politica pública alimentar de qualidade e de valor acessível, comemora a administração Mário Abrahim.


fonte: https://portalonlinemultimidia.com.br

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Mangueiras centenárias da orla de Itacoatiara, preciosa o "pau do cemitério", a castanheira da estrada - AM-010 e o bosque das seringueiras da UFAM! Você conhece alguma árvore que fez parte de sua história de vida ou que representa um ícone da história da cidade, da sua rua ou do seu bairro?

A centenária árvore, conhecida como o pau grande do cemitério pelos antigos moradores da cidade, foi por muito anos ponto de referência dos navegantes, visto que até 1965, quando foi inaugurada a estrada AM-010, a única forma de se chegar e sair de Itacoatiara, era de barco e de avião anfíbio, para os mais afortunados da cidade. diziam que ao se aproximarem de barco na região da boca do Rio Madeira, avistavam a imensa árvore, que se posicionava na parte mais alta do cemitério Divino Espirito Santo. O povo antigo tinha o costume de se tratar com ervas medicinais, onde as cascas da arvores preciosa e pau d´arco, eram utilizadas como banhos para asseio feminino e chás, que segundo a tradição popular, tinha efeito  anti-inflamatório. E tinham até algumas pessoas mais supersticiosas, que diziam que saía sangue do tronco da arvore, que consumia o sangue dos mortos. O fato é que, de tanto tirarem cascas do tronco da árvore de forma agressiva, circundando a totalidade do entorno de seu velho tronco, que acabaram matando a árvore, que ficou com galhos secos por muitos anos. E que começaram a se desprender e cair sobre as sepulturas. Foi então que a pedido das famílias que tinham sepulturas no raio de ação da arvore, pediram ao administrador do cemitério para que fosse derrubada para evitar acidentes. Em 2002, a Prefeitura então determinou que fosse feito o corte da velha árvore, que mesmo seca, acabou fazendo parte da paisagem do bairro da colônia. Por isso na época do corte, houveram manifestações de algumas pessoas, contrárias a derrubada da árvore, por achar que a arvore fazia parte da história da cidade e do cemitério Divino Espirito Santo. Mesmo assim, a arvore foi derrubada.


Seringueiras da UFAM - Havia um bosque de seringueiras, na entrada do Campus Universitário Moyses Israel, atual ICET de Itacoatiara. As arvores foram plantadas na década de 40 compondo um campo experimental de diversas variedades da hevea brasilienses. Mas com a necessidade da construção dos demais blocos de sala de aula e laboratórios, biblioteca e auditório compondo o novo Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET), que mesmo protegidas por Lei, foi determinada a derrubada das seringueiras para erguer a nova estrutura acadêmica, composta de 3 blocos de 3 pavimentos. E assim, o bosque das seringueiras da antiga fazenda Cacaia, que foi antiga propriedade particular do empresário Moysés Israel, que doou toda área e inclusive, sua própria casa para a UFAM. A força do progresso para atender os ditames da ciência, subtraiu o bosque  para dar lugar a ambientes estrutural concretado, para atender o comunidade acadêmica da UFAM.

 

 

A castanheira centenária da estrada Am-10, media mais de 60m de altura e serviu de muitos anos de referência para os viajantes da estrada, que ao avistarem a gigantesca castanheira, já sabiam que a sede do município de Itacoatiara estava próximo. Em 2018, um incêndio acidental duvidoso, tomou conta da área em torno da arvore, alcançando o seu velho tronco, matando criminosamente a árvore e deixando consequentemente, os usuários da estrada sem a referência de distância da sede municipal de Itacoatiara. Após o sinistro, houve investigação pata apurar o responsável pelo crime ambiental e até hoje não se sabe quem foi o culpado. Um órgão público, assumiu a responsabilidade de replantar várias mudas da mesma espécie no local, como forma de compensação ambiental, mais isso nunca foi feito! Só ficaram as imagens como recordação dessa árvore gigante, que faz parte do brasão do município de Itacoatiara, portanto, sendo a mesma, árvore símbolo do município.



As centenárias mangueiras da orla da cidade, por muitos anos  serviram de referência para os transeuntes do centro histórico da cidade de Itacoatiara. Segundo depoimento do Sr. Silvio Barros, antigo morador da rua 7 de setembro, que possui mais de 80 anos, que reside próximo da orla da cidade, ele lembra dessas mangueiras, de seus tempos de criança, brincando em torno de seus grandes troncos já em sua tenra idade. Eram 3 árvores da mesma espécie perfiladas no mesmo local, se posicionando de frente para o Rio Amazonas, no barranco de pedras da antiga praia do pecado, que foi parcialmente  soterrada pela construção do muro de contenção da orla da cidade. Com o passar do tempo, se instalou em uma das arvores uma casa de cupim, que matou uma arvore e a outra foi atingida por um raio, que partiu e também matou a arvore, restando das três, apenas uma, que foi parcialmente, atingida pelo raio que afetou a segunda arvore, por isso teve que ser podada, pois estava soltando galhos podres, ameaçando a cair sobre os transeuntes que passeiam pela orla. A medida salvou a arvore, mas precisa de manutenção, no sentido de combate ao cupim, que costuma atacar arvores antigas.

Árvore de 150 anos é cuidada e preservada no Egito. O processo de expansão urbana, desviou o curso da rua pra preservar a espécie! "Se todos fossem no mundo iguais a você!"

 


Zamalek Tree, 1868, Cairo, Egito !!!

A árvore da Torre do Cairo, ou árvore Zamalek, tem mais de 150 anos ...


É uma das figueiras mais antigas do Cairo e, de acordo com várias fontes, é a única remanescente.

No entanto, a figueira-de-bengala não é nativa do Egito e sua presença no país "esconde" uma história interessante.

Khedive Ismael, interessado em imitar as potências coloniais e expressar o alcance do país, importou as árvores incomuns da Índia em 1868. Ele queria fazer do Cairo uma cidade mundial que exibisse sua riqueza e se promovesse como um homem culto do mundo, e um grande parte disso foi a importação de flora e fauna exóticas.

As árvores exóticas foram inicialmente plantadas em toda a capital, embora apenas algumas ainda existam, principalmente ao longo da corniche que faz fronteira com a Cidade Jardim, Azabakeya e, claro, a mais impressionante em Sharia Al Borg de Zamalek.

Ao longo dos anos, a árvore tornou-se um ícone de Zamalek, um dos bairros mais bonitos do Cairo. Esta enorme figueira está localizada na rua Al Borg, que leva à Torre do Cairo.

Essas árvores perenes são classificadas entre as maiores do mundo. Por natureza, as figueiras "enviam" suas raízes para baixo, criando pilares semelhantes a galhos que parecem mais troncos de árvores.

Será que se fosse em Itacoatiara-AM, os moradores e a especulação imobiliária iriam preservar a arvore?


Fonte: Grupo de Divulgação de Estudos: Ciências e Afins: https://www.facebook.com/groups/320662222359793/?ref=share
Por: Molina Márcia


sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Hoje a cultura do Amazonas amanheceu mais pobre, com a partida do poeta e membro da Academia Amazonense de Letras Thiago de Melo

 

Thiago de Mello nasceu no município de Barreirinha em 1926. E foi um dos poetas mais influentes e respeitados no país, com obras traduzidas para mais de 30 idiomas.

Entre as obras de destaque está ainda "Os Estatutos do Homem", de 1964, em que o poeta traz os valores simples da natureza humana, assim como "Narciso Cego", de 1952; "A Lenda da Rosa", de 1956; "Poesia comprometida com a minha e a tua vida", de 1975; "Horóscopo para os que estão Vivos", de 1984; "Mormaço na Floresta", de 1984; "Num Campo de Margaridas", de 1986; e "De uma Vez por Todas", de 1996.


Clique aqui e ouça a mais famosa obra, recitada por Thiago de Melo


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ALBUM DE ITACOATIARA