A centenária árvore, conhecida como o pau grande do cemitério pelos antigos moradores da cidade, foi por muito anos ponto de referência dos navegantes, visto que até 1965, quando foi inaugurada a estrada AM-010, a única forma de se chegar e sair de Itacoatiara, era de barco e de avião anfíbio, para os mais afortunados da cidade. diziam que ao se aproximarem de barco na região da boca do Rio Madeira, avistavam a imensa árvore, que se posicionava na parte mais alta do cemitério Divino Espirito Santo. O povo antigo tinha o costume de se tratar com ervas medicinais, onde as cascas da arvores preciosa e pau d´arco, eram utilizadas como banhos para asseio feminino e chás, que segundo a tradição popular, tinha efeito anti-inflamatório. E tinham até algumas pessoas mais supersticiosas, que diziam que saía sangue do tronco da arvore, que consumia o sangue dos mortos. O fato é que, de tanto tirarem cascas do tronco da árvore de forma agressiva, circundando a totalidade do entorno de seu velho tronco, que acabaram matando a árvore, que ficou com galhos secos por muitos anos. E que começaram a se desprender e cair sobre as sepulturas. Foi então que a pedido das famílias que tinham sepulturas no raio de ação da arvore, pediram ao administrador do cemitério para que fosse derrubada para evitar acidentes. Em 2002, a Prefeitura então determinou que fosse feito o corte da velha árvore, que mesmo seca, acabou fazendo parte da paisagem do bairro da colônia. Por isso na época do corte, houveram manifestações de algumas pessoas, contrárias a derrubada da árvore, por achar que a arvore fazia parte da história da cidade e do cemitério Divino Espirito Santo. Mesmo assim, a arvore foi derrubada.
Seringueiras da UFAM - Havia um bosque de seringueiras, na entrada do Campus Universitário Moyses Israel, atual ICET de Itacoatiara. As arvores foram plantadas na década de 40 compondo um campo experimental de diversas variedades da hevea brasilienses. Mas com a necessidade da construção dos demais blocos de sala de aula e laboratórios, biblioteca e auditório compondo o novo Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET), que mesmo protegidas por Lei, foi determinada a derrubada das seringueiras para erguer a nova estrutura acadêmica, composta de 3 blocos de 3 pavimentos. E assim, o bosque das seringueiras da antiga fazenda Cacaia, que foi antiga propriedade particular do empresário Moysés Israel, que doou toda área e inclusive, sua própria casa para a UFAM. A força do progresso para atender os ditames da ciência, subtraiu o bosque para dar lugar a ambientes estrutural concretado, para atender o comunidade acadêmica da UFAM.
A castanheira centenária da estrada Am-10, media mais de 60m de altura e serviu de muitos anos de referência para os viajantes da estrada, que ao avistarem a gigantesca castanheira, já sabiam que a sede do município de Itacoatiara estava próximo. Em 2018, um incêndio acidental duvidoso, tomou conta da área em torno da arvore, alcançando o seu velho tronco, matando criminosamente a árvore e deixando consequentemente, os usuários da estrada sem a referência de distância da sede municipal de Itacoatiara. Após o sinistro, houve investigação pata apurar o responsável pelo crime ambiental e até hoje não se sabe quem foi o culpado. Um órgão público, assumiu a responsabilidade de replantar várias mudas da mesma espécie no local, como forma de compensação ambiental, mais isso nunca foi feito! Só ficaram as imagens como recordação dessa árvore gigante, que faz parte do brasão do município de Itacoatiara, portanto, sendo a mesma, árvore símbolo do município.
As centenárias mangueiras da orla da cidade, por muitos anos serviram de referência para os transeuntes do centro histórico da cidade de Itacoatiara. Segundo depoimento do Sr. Silvio Barros, antigo morador da rua 7 de setembro, que possui mais de 80 anos, que reside próximo da orla da cidade, ele lembra dessas mangueiras, de seus tempos de criança, brincando em torno de seus grandes troncos já em sua tenra idade. Eram 3 árvores da mesma espécie perfiladas no mesmo local, se posicionando de frente para o Rio Amazonas, no barranco de pedras da antiga praia do pecado, que foi parcialmente soterrada pela construção do muro de contenção da orla da cidade. Com o passar do tempo, se instalou em uma das arvores uma casa de cupim, que matou uma arvore e a outra foi atingida por um raio, que partiu e também matou a arvore, restando das três, apenas uma, que foi parcialmente, atingida pelo raio que afetou a segunda arvore, por isso teve que ser podada, pois estava soltando galhos podres, ameaçando a cair sobre os transeuntes que passeiam pela orla. A medida salvou a arvore, mas precisa de manutenção, no sentido de combate ao cupim, que costuma atacar arvores antigas.
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