terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Neste dia 10 de fevereiro se estivesse vivo, o empresário Moysés Israel estaria completando 101 anos

  

Nasceu em Manaus em 10 de fevereiro de 1924, mais ainda jovem foi para o Pará e depois retornou para o Amazonas para ajudar o seu tio Isaac Sabbá, de quem virou sócio, da primeira refinaria de Petróleo do Amazonas, que se transformou em um império agregando outros empreendimentos que geraram emprego e renda tanto na capital quanto no interior.

Aos 18 anos, em 1942, Moyses Israel passou a integrar o Grupo Sabbá, o maior conglomerado de empresas na época em Manaus e que viveu seu apogeu nas décadas de 50 e 60. Exerceu várias funções no grupo, do qual se tornou sócio aos 21 anos. Teve atuação essencial na fundação em 1953 da Companhia de Petróleo da Amazônia (Copam). Graças a sua postura empresarial aliada ao tino para tratar as pessoas com polidez, mesmo nos momentos mais difíceis, permaneceu por 38 anos trabalhando no Grupo Sabbá.

Foi fundador da Federação das Industrias do Amazonas, presidente do antigo BEA - Banco do Estado do Amazonas e grande investidor na área imobiliária, especialmente em Itacoatiara, onde praticamente, planejou a expansão Leste da cidade, fazendo loteamentos e vendendo a baixo custo, visando promover a expansão da cidade de forma ordenada. Mas lamentavelmente, quando seu plano estava em plena execução, aconteceu o surgimento das invasões de terras no município, com incentivo de opositores políticos, que fomentaram a invasão de mais de 70% de suas terras, cujo locais, já estavam todos mapeados, feito arruamento. E que depois foram transformados nos bairros: da Paz, Eduardo Braga I e II, Mamoud Amed e Nogueira Junior e o ultimo, deram o nome de Moises Israel. 

Cuja questão latifundiária ainda rola até hoje, visto que ainda em vida, entrou com ação indenizatória do Município para obter o ressarcimento do valor das áreas, que ele havia comprado há muitos anos atrás, que faziam parte da antiga fazenda do fomento entre outras fazendas e terras próximas que foi amealhando durante anos. Mesmo assim, ainda conseguiu entregar urbanizado os seguintes bairros: Tiradentes, Jardim Adriana, Jardim Florestal e Jardim Lorena. Também doou áreas de terras para várias igrejas de diversas denominações religiosas: católicas, evangélicas e espiritas. 

E notabilizou-se pela doação das terras para construção da UFAM, UEA e CETAM, além da escola do SESI e articulou a vinda do SESC, SENAC e SENAI para o município. Ajudou e incentivou vários jovens no período de sua formação universitária. Também foi mantenedor e apoiador da Galeria de Artes Terezinha Peixoto, que eu coordenava, inclusive onde fundei a A Academia Itacoatiarense de Letras, juntamente, com um grupo de pensadores da cidade, cuja instituição cultural funcionava na orla da cidade, em parte de uma de suas casas na cidade de Itacoatiara. E por fim, até a sua casa principal que ficava no bairro de Tiradentes, que ficava ao lado da UFAM, por fim, ele doou a sua casa para que a Universidade pudesse se expandir e promover mais cursos universitários para Itacoatiara. 

Um dia em visita a sua casa, percebi um lote caixas empilhadas na parede e perguntei a ele, do que se tratava e ele me respondeu, que era uma porção de títulos certificados que ele havia ganhado durante vários anos e estavam ali empilhado nas caixas. Ai lhe dei a ideia, de criar um memorial, na sala onde ele se reunia, para as que as pessoas pudessem ter conhecimento. Depois levamos a ideia a reitoria da UFAM, pois nesse período eu era o coordenador administrativo do Campus Universitário da UFAM em Itacoatiara e resolveram acatar a ideia. E com a ajuda do Sr. Moysés foi montado memorial com todos os seus títulos de reconhecimento. E que lamentavelmente, fica maior parte do tempo de portas fechadas, deixando a memória de reconhecimento de várias instituições durante uma vida toda, trancada por falta de um projeto perene de funcionamento em memória do grande baluarte da Universidade Federal do Amazonas, UEA, CETAM, SESI, SENAI, SESC entre outras instituições que ele ajudou a trazer para Itacoatiara.

Vale ressaltar que também foi um visionário, ao prospectar e articular, obtendo o apoio do ex-prefeito Chico do Incra, da Assembleia Legislativo do Amazonas, na época capitaneada a ação pelo ex-deputado Cleuter Mendonça e Deputado Federal Ubaldino Meireles, para a fundação da ZPE-Ita, Zona de Processamento de Exportação de Itacoatiara, que também fora aprovada no Diário Oficial da União de 1990, pelo presidente Sarney, cujo empreendimento, tinha um aspecto de incentivo fiscal para atrair um polo industrial para Itacoatiara, similar ao da Zona Franca de Manaus, o que geraria milhares de emprego e instalação de industrias no município. Mas que lamentavelmente o projeto foi engavetado pela velha guarda da politica manauara, que via no projeto de Itacoatiara, não um auxiliador, mas um concorrente, para atrair a transferência das industrias de Manaus para Itacoatiara, haja vista que o município tem posição geográfica estratégica para a pratica de importação e exportação fluvial e tem seu calado navegável o ano inteiro, inclusive no período das maiores secas, navios de grande porte, podem aportar na área portuária de Itacoatiara, o que limita Manaus, quando a estiagem é severa, com a ocorrida em 2024.

Lembro que também, fizemos um segunda tentativa de reviver o projeto da ZPE-ita, sob a liderança do ex-deputado Ademar Marques, quando fundamos o Fórum de Desenvolvimento Econômico de Itacoatiara, para discutir as questões de desenvolvimento do Município, O nosso velho e saudoso amigo Ademar Marques, que faleceu há poucos dias, era o presidente do Fórum e eu era o secretário da organização. Onde fizemos uma audiência pública na ALEAM e outra em Itacoatiara e várias outras reuniões com políticos de todas esferas e empresários, para tentar conseguir apoio para a retomada do projeto. Mas depois de muitas lutas, fomos mais uma vez engalopados, pela força obscura protecionista da ZFM, com a promessa de que não precisaríamos mais de uma ZPE, tento em vista, que estava sendo criada a Região Metropolitana de Manaus, que visava estender os incentivos fiscais para os municípios integrantes da RMM, dentre os quais Itacoatiara fazia parte, com isso naturalmente, atrairia industrias para o município. 

Em resumo, a lei da RMM foi aprovada em 2006 e até hoje, não foi regulamentada pelo Governo Federal, no tocante a extensão dos incentivos fiscais para os municípios da área de conurbação da RMM. E assim meus amigos Itacoatiara voltou a ver navios e ficar com pires na mão, pedindo ajuda do Governo do Estado para dar o mínimo de dignidade e oportunidade para os itacoatiarenses. Mas seu Moysés fez a parte dele com louvor, articulou a confecção do projeto, viabilizou a área de terra para implementação do polo industrial de Itacoatiara. Cujo local depois, ficou abandonado e transformado na atual lixeira pública do município, localizada no bairro do Jauari II, ou seja, preferiram jogar lixo em cima do projeto, do que implementa-lo. Essa questão, a das invasões, entre outras decepções, entristeciam o velho judeu, que tentava a todo custo, criar cenários para dar um salto no desenvolvimento de Itacoatiara, mas ele não esmoreceu e continuou lutando e tentando até o final de seus dias. Ah, como sua presença, visão de mundo, inteligência e energia, fazem falta!

Era um grande amigo, muitíssimo inteligente e apesar da idade 92 anos, tinha uma visão futurista, só pensando em progresso e em empreendimentos de tecnologia de ponta para ajudar a desenvolver o Amazonas e Itacoatiara, tendo com uma de suas últimas empreitadas, a fundação do projeto de cultivo do pinhão manso, para a produção de biodiesel, visando a produção de geração de energia limpa, para ajudar na preservação do meio ambiente. 

Era uma pessoa incrível, altruísta, incentivava a juventude a ter conhecimento e nutria amor pelo próximo, em especial os mais carentes e vulneráveis. E todos em qualquer lugar, especialmente em Itacoatiara, sentiam o prazer de conversar e de estar próximo. Sua cabeça estava a mil por hora, mas o corpo, já sentia o peso da idade, que o apoiava em uma elegante bengala, até que foi afetado por uma pneumonia, seguido de falência múltipla dos órgãos e veio a falecer no dia 07 de julho de 2016, comovendo todo empresariado da capital amazonense, recebendo homenagens do governador, do prefeito de Manaus e no Senado Federal.

E como era muito próximo a ele e era seu grande admirador, bem como em razão dos grandes feitos que empreendeu em Itacoatiara, não poderia me furtar de registrar a passagem do seu aniversário e dos 9 anos de seu falecimento.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

VOCÊ SABIA QUE É AMERICANO?

 

Pelo calor das discussões nacionais, que tal um pouco de geografia, para nos situarmos nesse cenário de pertencimento continental, que depende da tomada de decisão e soberania de cada país. O direito de ir e vir é só no país local, como rege a nossa constituição nacional, no outro, temos que nos sujeitar a legislação e regras de migração, se não vamos ser tratados como ilegais e deportados, conforme as regras de cada nação! É só estar com o passaporte e visto de entrada em dia, que vai entrar e sair de qualquer país do mundo, com dignidade e respeitada sua cidadania.

Lamento pelo ocorrido com os brasileiros recentemente deportados, mas vale ressaltar que isso já vem ocorrendo há muitas décadas, em gênero, número e grau, conforme a regras de migração e fronteira de cada país, como ocorreu também com a Colômbia. Embora neste caso específico, pertençamos ao mesmo continente americano! Pois até pouco tempo, por exemplo, a fronteira da Venezuela, estava fechada para o Brasil. Apesar do nosso país, escancarar as porteiras para o país vizinho entrar, com forte corrente migratória, fugindo do sistema da situação critica daquele país.

156 anos do nascimento de Euclides da Cunha e sua passagem marcante pela Amazônia

 

Euclides da Cunha, esse brilhante engenheiro da literatura brasileira, fez DESaniversário dia 20 de janeiro. O grande Joaquim Nabuco disse que “ele escrevia com um cipó” e nós concordamos.

“Os Sertões” recende a terra e sangue, é agreste e espantoso como o próprio sertão que retrata e que tantos brasileiros seguem desconhecendo. Euclides era republicano convicto e abolicionista ferrenho. Acreditava numa literatura e numa vida engajada e combativa em prol de um país melhor.

No dia 13 de dezembro de 1904, o escritor Euclides da Cunha, recém-nomeado chefe da Comissão do Alto Purus, embarcou no vapor “Alagoas” rumando do Rio de Janeiro para Manaus. Quem o provera com aquele posto fora o Barão de Rio Branco, ministro das relações exteriores do Brasil, visto as altas qualidades do indicado. A expectativa do Barão e do próprio Euclides, além de fixar a fronteira com o Peru, era de que o escritor produzisse uma nova obra-prima, desta vez não desta vez não sobre o sertão da Bahia, mas sobre a floresta amazônica.

Segundo Euclides, o Estado também deveria zelar, com urgência, pelo bem estar e pela dignidade dos trabalhadores amazônicos, seringueiros em grande parte. O autor propõe a criação de leis trabalhistas, de um Judiciário que os protegesse do abuso dos seus chefes, e de uma reforma agrária que democratizasse o acesso à terra, fixasse nela as populações e favorecesse um maior povoamento. Ele desenha, assim, um conjunto abrangente de políticas para dignificar as relações sociais na Amazônia e abolir a exploração e a servidão predominantes.

Para saber mais sobre a vida, obra e morte desse grande gênio tão verdadeiramente brasileiro, assista ao episódio “A DUPLA TRAGÉDIA DE EUCLIDES DA CUNHA”, no canal Buenas Ideias. Essa é a dica de hoje.

E lembre-se: quem lava a honra com sangue, acaba sujando a roupa.


fonte:

Buenas Ideias

https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/euclides-da-cunha-na-amazonia,64d13aa0c61d5d634a53c03461d405a75jum86ub.html?utm_source=clipboard


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Hoje está fazendo 115 anos a veneranda Luduína dos Santos, a mulher mais idosa de Itacoatiara!

Luduína R. dos Santos

Hoje aniversaria a mulher mais idosa e resistente de Itacoatiara, a veneranda Luduína dos Santos, que nasceu no dia 23 de janeiro de 1910 e hoje está fazendo 115 anos. É descendente dos povos originários da região e moradora do tradicional bairro das Pedreiras, casou-se com o Sr. Isaac Simão de descendência judaica, com quem teve 9 filhos: Tarcilo(falecido), gêmeos(falecidos), Vivos: (Raimundo, Nelson, Joana, Doralice e Cléia). E considerável número de 43 netos e em torno de 30 bisnetos e 15 trinetos, que herdam sua herança genética e continuam levando seu legado de resistência e força da mulher itacoatiarense!

Batalha Naval de Itacoatiara - 1932

Nesses seus 115 anos de existência, de alguma forma, foi testemunha ocular da história da humanidade e de Itacoatiara. Pois por ela passaram momentos difíceis como a 1ª e a 2ª guerra mundial (1914 e 1940), a Batalha Naval de Itacoatiara ocorrida em 1932. Assistiu à queda do muro de Berlim e a reunificação da Alemanha em 1990, a Ascenção do governo militar na década de 60 e sua queda. Assistiu a posse de Tancredo Neves, abrindo o período da redemocratização na década de 90. Assistiu Ulysses Guimarães promulgando e o amazonense Bernardo Cabral sendo relator da Constituição de 1988.

1a Vereadora - Raimunda M. de Vasconcellos Dias


Assistiu ao processo de impeachment de 3 presidentes do Brasil. Em 1955 os presidentes Carlos Luz e Café Filho e o 3º Fernando Collor de Melo em 1992. Ainda nesse campo político, viu a primeira mulher eleita vereadora e presidente da Câmara de Itacoatiara na década de 40, que foi a professora Raimunda Menezes de Vasconcellos Dias.

Desembargadora Marinildes Mendonça


Como mulher lutadora que sempre foi, viveu para ver a criação da pílula anticoncepcional, criada em 1960 e a criação da Lei Maria da Penha, instituída em 2006, que criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. E teve a honra de ver uma conterrânea sua, a itacoatiarense Marinildes Costeira de Mendonça Lima, ser a primeira mulher a assumir a presidência do Tribunal Eleitoral e em seguida, a presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas. E mais recentemente, de ver a posse da primeira mulher ser eleita vice-prefeita de Itacoatiara, quando no dia 01 de janeiro de 2021, tomou posse do seu 1º mandato o prefeito Mario Abrahim, juntamente com a 1ª vice-prefeita da história de Itacoatiara Selane Sabino de Souza e da segunda vice, agora em janeiro de 2025 Marcela Cristine Andrade da Costa.

Porto de Itacoatiara - Cheia de 1953

Assistiu e sofreu com a maior cheia do Rio Amazonas ocorrida no século passado, em 1953. E maior deste século XXI, ocorrido em 2021, quando o Rio Amazonas atingiu a média acima de 15,20cm. Bem como, presenciou a maior seca da história desse século, ocorrida em 2024, quando o Rio Amazonas atingiu a marca de -18m abaixo do seu nível.

Antigo Matadouro - Atual Centro Cultural velha Serpa 

Viu a construção do antigo Matadouro Municipal, prédio vizinho de sua casa nas Pedreiras, que foi construído em 1929, funcionando em pleno vapor, abatendo gado para alimento da população itacoatiarense. E depois viu também esse prédio ser abandonado, virando ruínas e depois de um tempo, ser restaurado sob a orientação do historiador Frank Chaves. E sendo transformado no Centro Cultural Velha Serpa em 2009. Depois em 2016, assistiu o tombamento deste patrimônio histórico e de mais de 70 bens culturais, na maioria prédios históricos e a própria Avenida Parque sendo tombada pelo Município de Itacoatiara.

Primeira passarela da Av. Parque - 1928

Nesse particular, é importante frisar ainda, que a Avenida Parque, o seu canteiro central com calçamento e plantio de oitizeiros foi feito em 1928, quando Dona Luduína dos Santos, tinha 18 anos de idade, portando ela viu a Avenida Parque ser construída, e mudar de nome por várias vezes, iniciada como uma acanhada travessa, de nome Travessa da Liberdade em 1870. Mas que só foi urbanizada e modernizada, recebendo o calçamento central e arborização em 1928, no governo do ex-prefeito Isaac Peres, inspirado no Champs-Élysées parisiense, que foi modelo de Avenidas e bulevares para o mundo inteiro, foi quando recebeu o nome de Rua Rui Barbosa, depois com o passar do tempo e mudança de governo, para Rua Plinio Ramos Coelho, Torquato Tapajós, até receber o nome de Avenida Parque em 1993. Dona Luduina dos Santos, também viu essa grande Avenida, sendo ampliada pelo ex-prefeito Chico do Incra na década de 90, que praticamente duplicou o seu tamanho.

Em 2021 o prefeito Mario Abrahim, logo que assumiu,
no Hospital José Mendes, recebendo a Defesa Civil do Amazonas,
para ajudar ações de combate a pandemia

A guerreira Luduína dos Santos, que pelo próprio nome, parece mesmo ser protegida por todos os santos, assistiu e sobreviveu bravamente a maior crise humanitária da história mundial, que foi a pandemia da Covid-19, que matou milhares de pessoas no mundo inteiro, afetando pessoas de todas as idades, principalmente os mais idosos e pessoas com morbidade e ela passou incólume, sem se quer ser afetada pelo vírus. E apesar da discussão sobre a vacina, ela tomou todas.

Como podemos ver, quantas histórias e quantas lutas essa brava mulher enfrentou no percurso de sua honrada vida e continua resistindo a tudo e a todos até chegar aos seus 115 anos de existência. Mas recentemente pelo peso da idade, foi afetada por um infarto, que a deixou acamada e sendo bem cuidada no hospital de Itacoatiara, sendo atendida pelos cuidados do dedicado médico Dr. Michael do Nascimento Correia e sua prestimosa equipe. E depois de pegar alta, se encontra em sua residência, sendo bem cuidada por seus familiares. Em especial, por sua neta Maryjane e sua filha Doralice, que a cuidam com maior carinho e dedicação.

D. Luduína no hospital, no dia alta, dada pelo Dr. Michael
ao lado de sua neta Maryjane e enfermeiro do hospital

Dona Luduína dos Santos, sempre foi exemplo de honradez, trabalho e perseverança. E é muito amada por todos da família, que a tem como referência que a liga a cinco gerações. Por estar resistindo ao tempo, como resistem as velhas castanheiras, que são centenárias e é a árvore símbolo de Itacoatiara. Sendo a mulher mais idosa de Itacoatiara e quiçá do Estado do Amazonas. Nossos sinceros aplausos e votos com louvor de muita saúde, felicidades e vida longa a Dona Luduína R. dos Santos, pelas suas 115 primaveras e nos dar carona para viajar no tempo, através dos fatos que transcorreram o seu percurso no interregno dois séculos XX e XXI, que a faz uma lenda viva de nossa cidade.

Falece GALDINO GIRÃO DE ALENCAR, ex-prefeito de Itacoatiara

 



GALDINO GIRÃO DE ALENCAR, foi prefeito de Itacoatiara, no período de 1964 a1966.


Desde jovem, foi sempre muito proativo, envolvendo-se no movimento estudantil do município. Fundando o Grêmio estudantil da Escola Elis Ribeiro e depois foi um dos articuladores para a criação do antigo Ginásio Comercial de Itacoatiara, atual Escola Estadual Vital de Mendonça. Foi também fundador do Jornal "A Voz de Itacoatiara", junto com seu amigo Pedro Rattes. E não demorou muito, sua jovem liderança, inteligência e tenacidade, o guindou ao cargo de prefeito mais jovem de Itacoatiara. No seu governo inaugurou a antiga estrada AM-1, atual AM-010, juntamente com o ex-governador Arthur Reis no dia 05 de setembro de 1965, no mesmo ato inaugurou o portal de cidade, que passou a ser chamado de Arco do Triunfo, que ficava no cruzamento das rua Av. Parque e Benjamin Constant e foi demolido na década de 80. E foi depois reerguido na administração Mamoud Amed, em outro ponto, na entrada da cidade, início da Avenida Parque. O vídeo anexo mostra a imagem com o prefeito Galdino ao lado do Gov. Athur Reis inaugurando a estrada no Arco do Triunfo. No mesmo dia inaugurou escolas e praças, entre outras obras de grande relevo para história de Itacoatiara. Depois de prefeito, voltou a dar continuidade a seus estudos e formou-se em direito pela UFAM e estava advogando em sua terra natal Manicoré e Manaus respectivamente. Ele partiu, deixando um grande legado para a história de Itacoatiara e do Amazonas. No ensejo, manifestamos nosso sentimento de pesar aos seus familiares e amigos.

Vídeo da inauguração da estrada AM-010


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ALBUM DE ITACOATIARA