domingo, 10 de julho de 2016

Prefeito de Itacoatiara ignora o falecimento do empresário Moysés Israel.



O prefeito de Manaus Arthur Neto decretou luto oficial pela morte do empresário e mecenas Moysés Benarróz Israel. A reitora da UFAM Dra. Marcia Perales, também decretou luto, o SESI Amazonas também decretou, visto o relevante serviço prestado pelo Sr. Moysés ao Estado do Amazonas e especialmente a Itacoatiara. Lamentavelmente o prefeito de Itacoatiara não teve a mesma hombridade e espírito público. Nem se quer publicou uma simples nota de pesar a família enlutada?

Trajetória empresarial de Moysés Israel se confunde com o desenvolvimento do Amazpnas

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Estado do Amazonas perde um de seus empresários mais atuantes, que atuou no desenvolvimento da economia local (Arquivo AC - Antônio Lima)

Moysés Benarrós Israel também deixou suas digitais na consolidação da agroindústria no interior do Estado e na indústria fabril da capital amazonense
O Amazonas se despediu ontem de um dos seus maiores ícones empresariais. Moysés Benarrós Israel, 92, empresário de destaque na área econômica do Estado e um dos fundadores da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), faleceu por volta de 22h de quinta-feira, no Hospital Check Up, onde estava internado há mais de um mês. Ele teve falência de múltiplos órgãos. O sepultamento foi realizado pela manhã, no Cemitério Israelita, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul.
Moysés Benarrós Israel foi pioneiro, junto com seu tio Isaac Sabbá, na construção da primeira refinaria de petróleo do Amazonas. Suas digitais também se fazem presentes na consolidação da agroindústria no interior do Estado e na indústria fabril da capital amazonense. Ele ainda fez parte de importantes instituições que fomentaram a economia e o ensino, como a instalação do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no município de Itacoatiara.
Personalidades da comunidade Judaica, da indústria, do comércio e da política local foram dar o último adeus ao grande empreendedor e incentivador da educação e do desenvolvimento social do Estado. O Governador do Amazonas, José Melo, lamentou com pesar o falecimento do empresário e destacou que ele deixa um legado de sucesso profissional em nossa região. O Prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, também lamentou e disse que houve uma enorme perda. 
“Uma grande figura humana e um grande homem público, mesmo não tendo exercido mandato. Não conheço ninguém que possa substituí-lo no Estado e no Brasil é difícil encontrar alguém que possa somar todas as qualidades que ele tinha que são legados para nós, como competência, capacidade de empreender, generosidade, coração largo e ao mesmo tempo honradez. Seu Moysés era amigo do meu pai, conversavam com muita cordialidade, mas pensavam de maneira diferente”, lembrou Arthur. 
 O presidente da Fieam, Antônio Silva, ressaltou que o seu Moyses era um homem de trabalho, mente lúcida, nos seus 92 anos ainda colaborava com várias ações e conselhos pensando na perenidade do modelo Zona Franca e no desenvolvimento do seu Estado. “Ele adotou o Amazonas como seu Estado do coração e participou de várias ações empresariais”, disse.
Piora
A filha mais nova do empresário Moysés Benarrós Israel, Janet Pinheiro Israel, 52, contou que ele tinha melhorado bastante, mas quando estava para ter alta teve uma pneumonia, que o fez retornar para a UTI, de onde não conseguiu mais sair com vida. “É um momento muito difícil. Ele foi tudo para todo mundo. Teve uma vida plena e frutífera, graças a Deus, ajudou muita gente e conseguiu fazer muita coisa pelo Estado. A prova disso são as obras que aí estão no Estado a fora”, lembrou.
 ‘Fui apenas um grande ajudante’
Nascido no Estado do Pará, em 1924, Moysés Benarrós Israel veio ainda jovem para Manaus, onde passou a ajudar o tio, Isaac Sabbá, pioneiro e construtor da Refinaria de Petróleo de Manaus. Eram os primeiros passos de uma carreira marcada pelo trabalho. Apesar de seus feitos, ele nem se considerava um administrador ou industriário. “Eu fui apenas um grande ajudante”,  definiu-se. 
O senhor começou a trabalhar como ajudante no escritório do seu pai. Foi nessa época que decidiu seguir a carreira empresarial?
Na verdade, eu não pensava muito no assunto. Comecei a trabalhar com 11 anos. Ia para a escola, fazia curso de datilografia e era auxiliar no escritório do meu pai. Ele (o pai) era representante comercial e também exportador de peles de animais e de uaicima, uma fibra parecida com a juta. Eu gostava de ajudar, mas não era o que eu sonhava em fazer.
E qual era o seu grande sonho?
Eu queria mesmo era ser engenheiro químico. Muito tempo depois quando começamos a trabalhar com petróleo, eu gostei. Pensei: agora sim! Tem química no meio. Até hoje sou um grande leitor do assunto e tenho assinatura das principais revistas sobre o tema. Cheguei a cursar o pré-politécnico em Belém pensando nisso e foi lá que eu conheci o Paul (Le Cointe) que fundou a Escola de Química do Pará. Ficava na Praça da República e não dava diploma, mas eu pedi para assistir as aulas e lavar as pipetas do laboratório. Aprendi muito nessa época. Depois, para continuar os estudos, o único lugar possível seria a Universidade Mackenzie em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Eu cheguei a ir, mas não deu certo.
Que acontecimentos mudaram  os planos iniciais?
A essa altura meu pai já tinha morrido e meus tios - Jacob e Isaac Sabbá - assumiram os negócios. Um deles - Isaac - estava em São Paulo e me levou para lá para que eu pudesse cursar o Mackenzie. Mas quando eu cheguei lá, o Getúlio (Vargas) baixou um decreto que obrigava as universidades a trabalharem com um percentual mínimo de professores brasileiros e o Mackenzie não atendia o critério, portanto não havia curso. Com isso, todas as vagas do Rio de Janeiro foram ocupadas rapidamente por alunos de São Paulo e eu fiquei sem vaga. Decidi voltar para Belém, mas o navio demoraria um mês para sair e nesse meio tempo, fiquei trabalhando com meu tio Isaac.
O fato de ter ficado marcou o resto da sua caminhada profissional?
Sim, porque quando chegou a hora de embarcar, ele me pediu pra ficar com ele trabalhando e eu aceitei. Ele me deu uma máquina de datilografia Hamilton e  disse: “escreva aí: bens com que entra o senhor Isaac Sabbá na Empresa Individual I B Sabbá”. Esse texto marcava o início da empresa dele e a partir daí eu passei a trabalhar na empresa e nunca mais voltei para à área química, pelo menos não oficialmente.
Em 1942, aos 18 anos, o senhor foi emancipado para se tornar sócio de Isaac Sabbá na empresa, que passou a se chamar Isaac Sabbá & Cia. Nessa época vocês já trabalhavam com petróleo?
 A nossa empresa foi se desenvolvendo até que chegou a esse tempo, mas era uma empresa exportadora de gêneros. Meu tio instituiu um sistema que depois virou uma norma que eram as promissórias rurais. A gente dava dinheiro, as pessoas coletavam a castanha, a gente pegava a promissória e  caucionava no banco. Funcionávamos  como um pequeno banco.  Depois, lá pela década de 50, no pós-guerra, é que diversificamos e passamos a comercializar o petróleo.  
Como foi iniciar aqui um projeto tão visionário?
Difícil. Se eu falasse para alguém que estávamos tentando instalar uma refinaria naquela época ninguém ia acreditar. Aqui não tinha nada, nenhum equipamento necessário. Buscamos tudo de fora. Para levantar a maior torre da refinaria, que tinha 60 metros, gastamos um mês e meio, com 40 engenheiros trabalhando dia e noite. Usávamos dormentes - estruturas de madeira - para erguer a torre e íamos subindo a ferragem pouco a pouco. Era a mesma tecnologia utilizada – acredita-se – para erguer as pirâmides do Egito. Um trabalhão. Mas era importante fazer a refinaria, não só para nós, mas para o Estado. Começamos com cinco mil barris e logo passamos para dez mil, com a ajuda de um grande projetista e amigo, Roberto Campos.
Frases e mensagens
"Moysés Benarrós Israel foi um dos empresários de destaque na área econômica do Estado e deixa um legado de sucesso profissional em nossa região”. José Melo - Governador do Amazonas

“Ele nunca enxergou outro empresário do seu ramo de atividade como um competidor, e sim como parceiro”. Etelvina Garcia - Biógrafa de Moysés Israel

“Ele tinha equilíbrio para discutir todo tipo de assunto. Fez investimentos grandes, trouxe a tecnologia da época para Manaus e Itacoatiara e deu emprego para muita gente”. Ralph Assayag - Presidente da CDL Mana
us
“O Estado do Amazonas e Itacoatiara devem muito ao Sr. Moyses. Em nosso município incentivou a implantação de universidades, creches, escolas profissionalizantes, ajudou muitos jovens e planejou uma cidade mais organizada, moderna e com oportunidade para todos. Ele partiu para o paraíso mais deixou o seu incontestável legado". Dário Nunes - Presidente da Câmara de Itacoatiara.

"Moyses queria o Estado do Amazonas na vang e dava tudo que pudesse para contribuir com seu avanço social e econômico". “Espero que muitos de nós possam seguir o exemplo dele”, finalizou Nelson Azevedo, vice-presidente da Fieam.

“Ele sempre acompanhou meu mandato, sobretudo quando fui senador e pude deixar mais claras as minhas propostas para a economia. Uma amizade calçada no respeito e na admiração. Sempre encontrei nele um braço muito forte, uma cabeça muito pródiga em ideias e um coração muito generoso em amor”, declarou o prefeito Arthur Neto em nota.


"Moysés Benarrós Israel, sempre demonstrou profunda sensibilidade durante toda sua vida para com as artes, a ciência e a cultura, sendo um patrono não apenas da nossa UFAM, bem como de outros órgãos produtores do saber no Estado do Amazonas. A UFAM teve a grata satisfação de prestar uma justa homenagem ao empresário, ainda em vida, ao instituir a Memorália Moysés Israel, dentro do Campus da UFAM em Itacoatiara, na edificação onde por muitos anos residiu o empresário, bem como intitular com seu nome, o referido campus universitário" Marcia Perales Mendes Silva - Reitora da UFAM.. 

O Sr. Moyses sempre esteve a frente o seu tempo. Uma pessoa notável, inteligente e muito generosa. Sempre esteve atuando nas politicas de desenvolvimento e Educação do Estado do Amazonas. Em Itacoatiara deixou seu legado, doando propriedades para a implantação da UFAM, UEA e CETAM. Além disso, articulou a implantação do SENAI, SESI, SESC e SENAC, além de vários outros empreendimentos socioculturais que apoio no município. Ajudou muitos jovens e se empenhou muito, para ver Itacoatiara promissora. Ele ajudou muito nossa cidade, sem ter nenhum interesses político. Nutria um grande amizade, afeto, respeito e admiração por ele, fiquei muito triste com sua partida" - Frank Chaves, professor e historiador.


fonte: Jornal acritica - Silane Souza - 08/07/2016 às 20:24 - Atualizado em 09/07/2016 às 11:09

Trajetória empresarial de Moysés Israel se confunde com o desenvolvimento do Amazonas

Show capturar






Estado do Amazonas perde um de seus empresários mais atuantes, que atuou no desenvolvimento da economia local (Arquivo AC - Antônio Lima)

Moysés Benarrós Israel também deixou suas digitais na consolidação da agroindústria no interior do Estado e na indústria fabril da capital amazonense
O Amazonas se despediu ontem de um dos seus maiores ícones empresariais. Moysés Benarrós Israel, 92, empresário de destaque na área econômica do Estado e um dos fundadores da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), faleceu por volta de 22h de quinta-feira, no Hospital Check Up, onde estava internado há mais de um mês. Ele teve falência de múltiplos órgãos. O sepultamento foi realizado pela manhã, no Cemitério Israelita, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul.
Moysés Benarrós Israel foi pioneiro, junto com seu tio Isaac Sabbá, na construção da primeira refinaria de petróleo do Amazonas. Suas digitais também se fazem presentes na consolidação da agroindústria no interior do Estado e na indústria fabril da capital amazonense. Ele ainda fez parte de importantes instituições que fomentaram a economia e o ensino, como a instalação do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no município de Itacoatiara.
Personalidades da comunidade Judaica, da indústria, do comércio e da política local foram dar o último adeus ao grande empreendedor e incentivador da educação e do desenvolvimento social do Estado. O Governador do Amazonas, José Melo, lamentou com pesar o falecimento do empresário e destacou que ele deixa um legado de sucesso profissional em nossa região. O Prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, também lamentou e disse que houve uma enorme perda. 
“Uma grande figura humana e um grande homem público, mesmo não tendo exercido mandato. Não conheço ninguém que possa substituí-lo no Estado e no Brasil é difícil encontrar alguém que possa somar todas as qualidades que ele tinha que são legados para nós, como competência, capacidade de empreender, generosidade, coração largo e ao mesmo tempo honradez. Seu Moysés era amigo do meu pai, conversavam com muita cordialidade, mas pensavam de maneira diferente”, lembrou Arthur. 
 O presidente da Fieam, Antônio Silva, ressaltou que o seu Moyses era um homem de trabalho, mente lúcida, nos seus 92 anos ainda colaborava com várias ações e conselhos pensando na perenidade do modelo Zona Franca e no desenvolvimento do seu Estado. “Ele adotou o Amazonas como seu Estado do coração e participou de várias ações empresariais”, disse.
Piora
A filha mais nova do empresário Moysés Benarrós Israel, Janet Pinheiro Israel, 52, contou que ele tinha melhorado bastante, mas quando estava para ter alta teve uma pneumonia, que o fez retornar para a UTI, de onde não conseguiu mais sair com vida. “É um momento muito difícil. Ele foi tudo para todo mundo. Teve uma vida plena e frutífera, graças a Deus, ajudou muita gente e conseguiu fazer muita coisa pelo Estado. A prova disso são as obras que aí estão no Estado a fora”, lembrou.
 ‘Fui apenas um grande ajudante’
Nascido no Estado do Pará, em 1924, Moysés Benarrós Israel veio ainda jovem para Manaus, onde passou a ajudar o tio, Isaac Sabbá, pioneiro e construtor da Refinaria de Petróleo de Manaus. Eram os primeiros passos de uma carreira marcada pelo trabalho. Apesar de seus feitos, ele nem se considerava um administrador ou industriário. “Eu fui apenas um grande ajudante”,  definiu-se. 
O senhor começou a trabalhar como ajudante no escritório do seu pai. Foi nessa época que decidiu seguir a carreira empresarial?
Na verdade, eu não pensava muito no assunto. Comecei a trabalhar com 11 anos. Ia para a escola, fazia curso de datilografia e era auxiliar no escritório do meu pai. Ele (o pai) era representante comercial e também exportador de peles de animais e de uaicima, uma fibra parecida com a juta. Eu gostava de ajudar, mas não era o que eu sonhava em fazer.
E qual era o seu grande sonho?
Eu queria mesmo era ser engenheiro químico. Muito tempo depois quando começamos a trabalhar com petróleo, eu gostei. Pensei: agora sim! Tem química no meio. Até hoje sou um grande leitor do assunto e tenho assinatura das principais revistas sobre o tema. Cheguei a cursar o pré-politécnico em Belém pensando nisso e foi lá que eu conheci o Paul (Le Cointe) que fundou a Escola de Química do Pará. Ficava na Praça da República e não dava diploma, mas eu pedi para assistir as aulas e lavar as pipetas do laboratório. Aprendi muito nessa época. Depois, para continuar os estudos, o único lugar possível seria a Universidade Mackenzie em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Eu cheguei a ir, mas não deu certo.
Que acontecimentos mudaram  os planos iniciais?
A essa altura meu pai já tinha morrido e meus tios - Jacob e Isaac Sabbá - assumiram os negócios. Um deles - Isaac - estava em São Paulo e me levou para lá para que eu pudesse cursar o Mackenzie. Mas quando eu cheguei lá, o Getúlio (Vargas) baixou um decreto que obrigava as universidades a trabalharem com um percentual mínimo de professores brasileiros e o Mackenzie não atendia o critério, portanto não havia curso. Com isso, todas as vagas do Rio de Janeiro foram ocupadas rapidamente por alunos de São Paulo e eu fiquei sem vaga. Decidi voltar para Belém, mas o navio demoraria um mês para sair e nesse meio tempo, fiquei trabalhando com meu tio Isaac.
O fato de ter ficado marcou o resto da sua caminhada profissional?
Sim, porque quando chegou a hora de embarcar, ele me pediu pra ficar com ele trabalhando e eu aceitei. Ele me deu uma máquina de datilografia Hamilton e  disse: “escreva aí: bens com que entra o senhor Isaac Sabbá na Empresa Individual I B Sabbá”. Esse texto marcava o início da empresa dele e a partir daí eu passei a trabalhar na empresa e nunca mais voltei para à área química, pelo menos não oficialmente.
Em 1942, aos 18 anos, o senhor foi emancipado para se tornar sócio de Isaac Sabbá na empresa, que passou a se chamar Isaac Sabbá & Cia. Nessa época vocês já trabalhavam com petróleo?
 A nossa empresa foi se desenvolvendo até que chegou a esse tempo, mas era uma empresa exportadora de gêneros. Meu tio instituiu um sistema que depois virou uma norma que eram as promissórias rurais. A gente dava dinheiro, as pessoas coletavam a castanha, a gente pegava a promissória e  caucionava no banco. Funcionávamos  como um pequeno banco.  Depois, lá pela década de 50, no pós-guerra, é que diversificamos e passamos a comercializar o petróleo.  
Como foi iniciar aqui um projeto tão visionário?
Difícil. Se eu falasse para alguém que estávamos tentando instalar uma refinaria naquela época ninguém ia acreditar. Aqui não tinha nada, nenhum equipamento necessário. Buscamos tudo de fora. Para levantar a maior torre da refinaria, que tinha 60 metros, gastamos um mês e meio, com 40 engenheiros trabalhando dia e noite. Usávamos dormentes - estruturas de madeira - para erguer a torre e íamos subindo a ferragem pouco a pouco. Era a mesma tecnologia utilizada – acredita-se – para erguer as pirâmides do Egito. Um trabalhão. Mas era importante fazer a refinaria, não só para nós, mas para o Estado. Começamos com cinco mil barris e logo passamos para dez mil, com a ajuda de um grande projetista e amigo, Roberto Campos.
Frases e mensagens
"Moysés Benarrós Israel foi um dos empresários de destaque na área econômica do Estado e deixa um legado de sucesso profissional em nossa região”. José Melo - Governador do Amazonas

“Ele nunca enxergou outro empresário do seu ramo de atividade como um competidor, e sim como parceiro”. Etelvina Garcia - Biógrafa de Moysés Israel

“Ele tinha equilíbrio para discutir todo tipo de assunto. Fez investimentos grandes, trouxe a tecnologia da época para Manaus e Itacoatiara e deu emprego para muita gente”. Ralph Assayag - Presidente da CDL Mana
us
“O Estado do Amazonas e Itacoatiara devem muito ao Sr. Moyses. Em nosso município incentivou a implantação de universidades, creches, escolas profissionalizantes, ajudou muitos jovens e planejou uma cidade mais organizada, moderna e com oportunidade para todos. Ele partiu para o paraíso mais deixou o seu incontestável legado". Dário Nunes - Presidente da Câmara de Itacoatiara.

"Moyses queria o Estado do Amazonas na vang e dava tudo que pudesse para contribuir com seu avanço social e econômico". “Espero que muitos de nós possam seguir o exemplo dele”, finalizou Nelson Azevedo, vice-presidente da Fieam.

“Ele sempre acompanhou meu mandato, sobretudo quando fui senador e pude deixar mais claras as minhas propostas para a economia. Uma amizade calçada no respeito e na admiração. Sempre encontrei nele um braço muito forte, uma cabeça muito pródiga em ideias e um coração muito generoso em amor”, declarou o prefeito Arthur Neto em nota.


"Moysés Benarrós Israel, sempre demonstrou profunda sensibilidade durante toda sua vida para com as artes, a ciência e a cultura, sendo um patrono não apenas da nossa UFAM, bem como de outros órgãos produtores do saber no Estado do Amazonas. A UFAM teve a grata satisfação de prestar uma justa homenagem ao empresário, ainda em vida, ao instituir a Memorália Moysés Israel, dentro do Campus da UFAM em Itacoatiara, na edificação onde por muitos anos residiu o empresário, bem como intitular com seu nome, o referido campus universitário" Marcia Perales Mendes Silva - Reitora da UFAM.. 

O Sr. Moyses sempre esteve a frente o seu tempo. Uma pessoa notável, inteligente e muito generosa. Sempre esteve atuando nas politicas de desenvolvimento e Educacional do Estado do Amazonas. Em Itacoatiara deixou seu legado, doando propriedades para a implantação da UFAM, UEA e CETAM no município. Além disso, articulou a implantação do SENAI, SESI, SESC e SENAC, além de vários outros empreendimentos socioculturais que apoio no município. Ajudou muitos jovens e se empenhou muito, para ver Itacoatiara promissora. Ele ajudou muito nossa cidade, sem ter nenhum interesses político. Nutria um grande afeto, respeito e admiração por ele, fiquei muito triste com sua partida" - Frank Chaves, professor e historiador.




fonte: Jornal acrítica - Silane Souza - 08/07/2016 às 20:24 - Atualizado em 09/07/2016 às 11:09

Trajetória empresarial de Moysés Israel se confunde com o desenvolvimento do Amazpnas

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Estado do Amazonas perde um de seus empresários mais atuantes, que atuou no desenvolvimento da economia local (Arquivo AC - Antônio Lima)

Moysés Benarrós Israel também deixou suas digitais na consolidação da agroindústria no interior do Estado e na indústria fabril da capital amazonense
O Amazonas se despediu ontem de um dos seus maiores ícones empresariais. Moysés Benarrós Israel, 92, empresário de destaque na área econômica do Estado e um dos fundadores da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), faleceu por volta de 22h de quinta-feira, no Hospital Check Up, onde estava internado há mais de um mês. Ele teve falência de múltiplos órgãos. O sepultamento foi realizado pela manhã, no Cemitério Israelita, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul.
Moysés Benarrós Israel foi pioneiro, junto com seu tio Isaac Sabbá, na construção da primeira refinaria de petróleo do Amazonas. Suas digitais também se fazem presentes na consolidação da agroindústria no interior do Estado e na indústria fabril da capital amazonense. Ele ainda fez parte de importantes instituições que fomentaram a economia e o ensino, como a instalação do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no município de Itacoatiara.
Personalidades da comunidade Judaica, da indústria, do comércio e da política local foram dar o último adeus ao grande empreendedor e incentivador da educação e do desenvolvimento social do Estado. O Governador do Amazonas, José Melo, lamentou com pesar o falecimento do empresário e destacou que ele deixa um legado de sucesso profissional em nossa região. O Prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, também lamentou e disse que houve uma enorme perda. 
“Uma grande figura humana e um grande homem público, mesmo não tendo exercido mandato. Não conheço ninguém que possa substituí-lo no Estado e no Brasil é difícil encontrar alguém que possa somar todas as qualidades que ele tinha que são legados para nós, como competência, capacidade de empreender, generosidade, coração largo e ao mesmo tempo honradez. Seu Moysés era amigo do meu pai, conversavam com muita cordialidade, mas pensavam de maneira diferente”, lembrou Arthur. 
 O presidente da Fieam, Antônio Silva, ressaltou que o seu Moyses era um homem de trabalho, mente lúcida, nos seus 92 anos ainda colaborava com várias ações e conselhos pensando na perenidade do modelo Zona Franca e no desenvolvimento do seu Estado. “Ele adotou o Amazonas como seu Estado do coração e participou de várias ações empresariais”, disse.
Piora
A filha mais nova do empresário Moysés Benarrós Israel, Janet Pinheiro Israel, 52, contou que ele tinha melhorado bastante, mas quando estava para ter alta teve uma pneumonia, que o fez retornar para a UTI, de onde não conseguiu mais sair com vida. “É um momento muito difícil. Ele foi tudo para todo mundo. Teve uma vida plena e frutífera, graças a Deus, ajudou muita gente e conseguiu fazer muita coisa pelo Estado. A prova disso são as obras que aí estão no Estado a fora”, lembrou.
 ‘Fui apenas um grande ajudante’
Nascido no Estado do Pará, em 1924, Moysés Benarrós Israel veio ainda jovem para Manaus, onde passou a ajudar o tio, Isaac Sabbá, pioneiro e construtor da Refinaria de Petróleo de Manaus. Eram os primeiros passos de uma carreira marcada pelo trabalho. Apesar de seus feitos, ele nem se considerava um administrador ou industriário. “Eu fui apenas um grande ajudante”,  definiu-se. 
O senhor começou a trabalhar como ajudante no escritório do seu pai. Foi nessa época que decidiu seguir a carreira empresarial?
Na verdade, eu não pensava muito no assunto. Comecei a trabalhar com 11 anos. Ia para a escola, fazia curso de datilografia e era auxiliar no escritório do meu pai. Ele (o pai) era representante comercial e também exportador de peles de animais e de uaicima, uma fibra parecida com a juta. Eu gostava de ajudar, mas não era o que eu sonhava em fazer.
E qual era o seu grande sonho?
Eu queria mesmo era ser engenheiro químico. Muito tempo depois quando começamos a trabalhar com petróleo, eu gostei. Pensei: agora sim! Tem química no meio. Até hoje sou um grande leitor do assunto e tenho assinatura das principais revistas sobre o tema. Cheguei a cursar o pré-politécnico em Belém pensando nisso e foi lá que eu conheci o Paul (Le Cointe) que fundou a Escola de Química do Pará. Ficava na Praça da República e não dava diploma, mas eu pedi para assistir as aulas e lavar as pipetas do laboratório. Aprendi muito nessa época. Depois, para continuar os estudos, o único lugar possível seria a Universidade Mackenzie em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Eu cheguei a ir, mas não deu certo.
Que acontecimentos mudaram  os planos iniciais?
A essa altura meu pai já tinha morrido e meus tios - Jacob e Isaac Sabbá - assumiram os negócios. Um deles - Isaac - estava em São Paulo e me levou para lá para que eu pudesse cursar o Mackenzie. Mas quando eu cheguei lá, o Getúlio (Vargas) baixou um decreto que obrigava as universidades a trabalharem com um percentual mínimo de professores brasileiros e o Mackenzie não atendia o critério, portanto não havia curso. Com isso, todas as vagas do Rio de Janeiro foram ocupadas rapidamente por alunos de São Paulo e eu fiquei sem vaga. Decidi voltar para Belém, mas o navio demoraria um mês para sair e nesse meio tempo, fiquei trabalhando com meu tio Isaac.
O fato de ter ficado marcou o resto da sua caminhada profissional?
Sim, porque quando chegou a hora de embarcar, ele me pediu pra ficar com ele trabalhando e eu aceitei. Ele me deu uma máquina de datilografia Hamilton e  disse: “escreva aí: bens com que entra o senhor Isaac Sabbá na Empresa Individual I B Sabbá”. Esse texto marcava o início da empresa dele e a partir daí eu passei a trabalhar na empresa e nunca mais voltei para à área química, pelo menos não oficialmente.
Em 1942, aos 18 anos, o senhor foi emancipado para se tornar sócio de Isaac Sabbá na empresa, que passou a se chamar Isaac Sabbá & Cia. Nessa época vocês já trabalhavam com petróleo?
 A nossa empresa foi se desenvolvendo até que chegou a esse tempo, mas era uma empresa exportadora de gêneros. Meu tio instituiu um sistema que depois virou uma norma que eram as promissórias rurais. A gente dava dinheiro, as pessoas coletavam a castanha, a gente pegava a promissória e  caucionava no banco. Funcionávamos  como um pequeno banco.  Depois, lá pela década de 50, no pós-guerra, é que diversificamos e passamos a comercializar o petróleo.  
Como foi iniciar aqui um projeto tão visionário?
Difícil. Se eu falasse para alguém que estávamos tentando instalar uma refinaria naquela época ninguém ia acreditar. Aqui não tinha nada, nenhum equipamento necessário. Buscamos tudo de fora. Para levantar a maior torre da refinaria, que tinha 60 metros, gastamos um mês e meio, com 40 engenheiros trabalhando dia e noite. Usávamos dormentes - estruturas de madeira - para erguer a torre e íamos subindo a ferragem pouco a pouco. Era a mesma tecnologia utilizada – acredita-se – para erguer as pirâmides do Egito. Um trabalhão. Mas era importante fazer a refinaria, não só para nós, mas para o Estado. Começamos com cinco mil barris e logo passamos para dez mil, com a ajuda de um grande projetista e amigo, Roberto Campos.
Frases e mensagens
"Moysés Benarrós Israel foi um dos empresários de destaque na área econômica do Estado e deixa um legado de sucesso profissional em nossa região”. José Melo - Governador do Amazonas

“Ele nunca enxergou outro empresário do seu ramo de atividade como um competidor, e sim como parceiro”. Etelvina Garcia - Biógrafa de Moysés Israel

“Ele tinha equilíbrio para discutir todo tipo de assunto. Fez investimentos grandes, trouxe a tecnologia da época para Manaus e Itacoatiara e deu emprego para muita gente”. Ralph Assayag - Presidente da CDL Mana
us
“O Estado do Amazonas e Itacoatiara devem muito ao Sr. Moyses. Em nosso município incentivou a implantação de universidades, creches, escolas profissionalizantes, ajudou muitos jovens e planejou uma cidade mais organizada, moderna e com oportunidade para todos. Ele partiu para o paraíso mais deixou o seu incontestável legado". Dário Nunes - Presidente da Câmara de Itacoatiara.

"Moyses queria o Estado do Amazonas na vang e dava tudo que pudesse para contribuir com seu avanço social e econômico". “Espero que muitos de nós possam seguir o exemplo dele”, finalizou Nelson Azevedo, vice-presidente da Fieam.

“Ele sempre acompanhou meu mandato, sobretudo quando fui senador e pude deixar mais claras as minhas propostas para a economia. Uma amizade calçada no respeito e na admiração. Sempre encontrei nele um braço muito forte, uma cabeça muito pródiga em ideias e um coração muito generoso em amor”, declarou o prefeito Arthur Neto em nota.

O Sr. Moyses sempre esteve a frente o seu tempo. Uma pessoa notável, inteligente e muito generosa. Sempre esteve atuando nas polticas de desenvolvimento é Educacional do Estado do Amazonas. Em Itacoatiara deixou seu legado, doando propriedades para a implantação da UFAM, UEA e CETAM no município. Além disso, articulou a implantação do SENAI, SESI, SESC e SENAC, além de vários outros empreendimentos socioculturais que apoio no município. Ajudou muitos jovens e se empenhou muito, para ver Itacoatiara promissora. Ele ajudou muito nossa cidade, sem ter nenhum interesses político. Nutria um grande afeto, respeito e admiração por ele, fiquei muito triste com sua partida" - Frank Chaves, professor e historiador.


fonte: Jornal acritica - Silane Souza - 08/07/2016 às 20:24 - Atualizado em 09/07/2016 às 11:09

terça-feira, 5 de julho de 2016

Presidente da Câmara de Itacoatiara Dário Nunes, apresenta projeto de Lei reduzindo o salário dos vereadores do município para um salário mínimo.


A iniciativa foi do presidente da casa, vereador Dário Nunes, que apresentou no plenário da Câmara Municipal de Itacoatiara desta segunda-feira (05), o projeto de Lei que reduz o salário dos vereadores do município para R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais), equivalente a um salário mínimo por mês.

O projeto foi apresentado e ainda está em discussão, começa a ter validade apartir da próxima legislatura em 2017. No ato da apresentação do projeto obteve o apoio dos vereadores: José Augusto, Francisco Rosquildes e Arialdo. Praticamente a maioria dos vereadores da base de Mamoud não se manifestaram, todavia, o vereador Jânio Helder também já se pronunciou favorável ao projeto, ficando a decisão final para a próxima segunda (11), onde os demais vereadores irão se manifestar sobre o assunto.

Segundo o portal Jusbrasil, em 181 Países que fazem parte da ONU, o Brasil é o único país que paga salários aos seus vereadores. Até 1977, os vereadores recebiam um modesto valor, a título de ajuda de custo e não de salário. Em todos os outros países, o trabalho de vereador é voluntário atualmente, encarado pelos cidadãos como um dever público para com sua comunidade, sendo exercido sem qualquer custo para os cofres da municipalidade, não é um meio de vida e nem deve servir para cobrir as falhas dos serviços públicos, nitidamente apresentadas pelas deficientes administrações dos prefeitos, onde geralmente faltam remédio nos hospitais e outros tipos de apoio social, que são de responsabilidade do Poder Executivo suprir, e que na sua falta e ineficácia, acaba sobrando para o vereador, que não é sua obrigação legal de suprir e sim fiscalizar e cobrar do poder executivo, o regular funcionamento dos órgãos públicos, que deveriam atender com mais eficiência a população.

"Em um momento de crise como esse, devemos ter mais consciência. Pois esse dinheiro economizado, vai ser revertido na melhoria dos serviços públicos da educação, saúde, infra-estrutura e em outros setores da cidade que estão necessitando de mais investimento público.” “Não vejo isso como um problema, pois certamente os vereadores eleitos e os que pleiteiam uma vaga na câmara, trabalham com espírito público e por amor a nossa cidade”.

Certamente esse projeto de Lei, foi um dos mais polêmicos da atual legislatura, todavia, coloca o vereador em pé de igualdade a qualquer trabalhador, ao tempo em que serve de parâmetro para as demais câmaras do Estado do Amazonas. Também acende uma luz no fim do túnel, aguçando os olhares dos futuros pretendentes a função de vereador, para entenderem que justamente é uma função nobre, desprendida de vaidades e de intenções pessoais, é uma função pública voltada para os interesses da coletividade.



domingo, 3 de julho de 2016

Embarcação naufraga e uma pessoa morre em Itacoatiara, diz Bombeiros

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Uma embarcação de pequeno porte naufragou na madrugada deste sábado (02), na margem do Rio Amazonas, na Vila do Engenho, localizada no município de Itacoatiara (distante à 277 km de Manaus). Cinco pessoas estavam na embarcação no momento do acidente. Uma foi resgatada e não resistiu, outra segue desaparecida. As informações são da assessoria de Comunicação do Corpo Bombeiros. 

O órgão também informou que por volta das 3h da manhã, o cabo leme do barco de pequeno porte rompeu, provocando que a embarcação ficasse à deriva no Rio Amazonas. 

“Depois do rompimento do barco. Eles ficaram à deriva e teriam batido numa balsa, mas não receberam nenhum tipo de socorro”, informou o soldado Denis Wilson.

Segundo o Corpo de Bombeiros, das cinco pessoas, duas pularam da embarcação, duas foram resgatadas e uma continua desaparecida.

“A corporação resgatou duas pessoas. A primeira passa bem. A segunda foi encaminhada para uma unidade hospitalar em Itacoatiara, mas não resistiu. Ela ficou presa em uma sala de máquina, engoliu muita água, precisou ser reanimada e teve uma parada cardíaca”, destacou o soldado Denis.

A assessoria dos Bombeiros ainda não soube informar a identificação da vítima que morreu após o resgate.

Nota da Marinha

Em nota enviada à imprensa, o Comando do 9° Distrito Naval (Com9°DN), comunicou que chegou ao conhecimento da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) a colisão de um comboio, formado por um empurrador e uma balsa, com uma embarcação de transporte de combustível ocorrida por volta das 4h deste sábado nas proximidades do Paraná da Eva, no Rio Amazonas.

Segundo a Marinha, seis pessoas se encontravam em uma das embarcações, uma permanece desaparecida. A assessoria de comunicação da Marinha confirmou que uma das vítimas foi encaminhada a um hospital, mas não confirmou a morte. 

As buscas foram iniciadas nesta manhã de sábado e contam com o apoio de Inspetores Navais da CFAOC, moradores das comunidades próximas ao local do acidente e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas. 

Durante a inspeção realizada pela Marinha, foi constatado vazamento de óleo, que está sendo contido pelo proprietário da embarcação de transporte de combustível.

As causas e responsabilidades serão determinadas em Inquérito Administrativo a ser instaurado pela Marinha do Brasil.


fonte: Amazonfest

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