A causa é nobre: a comunidade acadêmica da UEA de Itacoatiara acordou, e está fazendo muito barulho em frente a obra da construção do Centro de Convivência do Idoso e da UPA – Unidade de Pronto Atendimento, cujos projetos foram demandados pelo Governo do Estado, sobre a batuta da ex-reitora Marilene Correia - PT.
Essa é a primeira vez na história deste país e deste município que vejo a área consagrada ao desenvolvimento do conhecimento ser subtraída em favor de obras tipicamente eleitoreiras. Até porque, não tiveram a mínima consideração de consultar a classe acadêmica sobre essa atitude funesta da ex-reitora, que certamente atendeu aos designos do governo do estado. Penso que talvez tenha feito isso para ter o apoio irrestrito do ex-governador Eduardo Braga, nas eleições de 2010. Mas como Deus escreve certe em linhas tortas, não adiantou de nada a ex-reitora fazer media com o ex-governador retalhando a área do campus da UEA de Itacoatiara, pois, o ex-governador acabou apostando todas suas fichas na nova companheira Vanesssa Graziotin – PcdoB. Dessa forma a Marilene deu uma fora com a UEA de Itacoatiara e tomou um pontapé no trazeiro dos seus velhos aliados, achei foi bom!
Mais o importante de tudo isso é que a classe acadêmica da UEA de Itacoatiara esta determinada em não arregar para a prepotência do governo do estado e para a inércia da Prefeitura de Itacoatiara neste episódio macabro da historia desta instituição neste município. Justamente no momento em que o município amplia o patrimônio da UFAM doando a antiga escola agrícola com toda sua extensa área de terras para o incremento da Federal em nossa cidade. Na contra-mão da história, e sob o conhecimento do ex-diretor e da ex-reitora UEA apara as azas da nossa UEA, impedindo-a de no futura poder alçar vôos mais altos. ISSO É UMA VERGONHA!
Por isso apoio incondicionalmente a manifestação dos alunos da faculdade de Engenharia Florestal e Agroecologia que lideram o movimento “QUEREMOS AMPLIAÇÃO E NÃO A REDUÇÃO”. Movimento digno dessa garotada aguerrida que esta na vanguarda do seu tempo, na luta pelo progresso da UEA em Itacoatiara. Agora também não pude de deixar de observar com estranheza a ausência dos professores no movimento e das demais turmas na ação.
Mas tenho certeza que essa luta vai arregimentar mais seguidores, assim como eu. Nesta altura do campeonato não importa de onde vem o apoio, o importante é que ele aconteça, pois a universidade é publica, portanto de todos nós, e devemos por isso, lutar por aquilo que é nosso com toda garra, pois a “UEA É NOSSA”, e ninguém tasca!
Mas tenho certeza que essa luta vai arregimentar mais seguidores, assim como eu. Nesta altura do campeonato não importa de onde vem o apoio, o importante é que ele aconteça, pois a universidade é publica, portanto de todos nós, e devemos por isso, lutar por aquilo que é nosso com toda garra, pois a “UEA É NOSSA”, e ninguém tasca!
Outra coisa que me chamou atenção é o fato da obra já ter começado e não possui placa de identificação, engenheiro responsável, alvará de licença da Prefeitura de Itacoatiara. Pois se a Prefeitura expediu esse Alvará, também é conivente com este ato medíocre que estão fazendo com a UEA deste município. Mas não devemos esmorecer, pois se a obra continuar, a classe acadêmica de Itacoatiara estará assinando a sua sentença, ante o brilhante passado histórico dos movimentos estudantis da história do nosso país, em que a força da juventude sempre peitou os governos ditadores. E tenho certeza que os nossos acadêmicos vão mostrar a sua força dizendo não aos administradores e governantes despóticos de nosso município e de nosso estado, que “AQUI NÃO!”
“QUE FAÇAM AS OBRAS EM OUTRO LUGAR MAIS NO TERRENO DA UEA NÃO”
O terreno sagrado do conhecimento, não deve ser presa fácil das aves de rapina da oportunismo regional. Já mais deve ser maculado, subtraído e retalhado como se fazem com as memoráveis pizzas do mundo político. E educação é um direito de todos, como podemos pregar isso, se deixarmos esse fato se consumar. Pois se deixarmos, estaremos tolhendo e limitando o acesso ao ensino superior a milhares de jovens, que sonham em entrar e fazer novos cursos na UEA, em razão dessa atitude pequena, pobre e infeliz de doar uma boa parte do terreno da universidade para outras entidades que tem objetivos totalmente antagônicos com os da classe acadêmica.
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