sábado, 13 de julho de 2019

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Ontem a noite, participando da audiência pública, promovida pela Câmara de Itacoatiara, com vistas a promover o "lançamento da campanha de reconhecimento da fundação de Itacoatiara em 1680", conforme defende o historiador Francisco Gomes, cuja propositura partiu do vereador Francisco Rosquilde. Como fui convidado e recebi várias abordagens e telefones de pessoas me instigando a comparecer, visto que tenho algumas objeções acerca do tema "fundação". Compareci e apresentei minha defesa e termos, No qual deixe patente que nada pode mudar a Lei 283 de 25 de abril de 1874, que elevou a então Vila de Serpa a categoria de cidade de Itacoatiara. Por isso se comemora o aniversário da cidade nesse dia. Neste ano comemoramos 145 anos. Porém, houveram outros eventos, fora a elevação do termo de cidade! Houve a instalação da Vila de Serpa, que data de 1758. Além de instalações de várias missões religiosas, como a de Abacaxis, que antecedeu a instalação da Vila de Serpa, que era localizada atualmente na região de Nova Olinda do Norte, entre outras. Como era comum esse processo de instalação de Missões ao logo de toda calha dos rios da Amazônia no período colonial. No final, Gomes apresentou sua defesa em quase 4 horas de fala, apresentando fatos e atos de nossa história, apoiado em sua pesquisa de longa data e na sua formação jurídica, onde usou a tribuna da câmara com maestria, como se tivesse tentando convencer os jurados a absolverem seu cliente, que no caso é a fundação em 1680. Emocionou a platéia, menos eu, que vejo essa questão de outra maneira e sigo a moderna visão critica da história, onde a história não é monopólio de ninguém, não tem dono e onde não existe verdade absoluta, até que se prove o contrário! Além disso, mais uma vez, não apresentou documentação oficial sobre o objeto em questão, dispôs de uma planilha cronológica de datas em um datashow, onde sustentou sua tese. E eu fiquei lá educadamente, assistindo até o fim e recebendo cutucadas durante sua exposição. Más com serenidade e sem problema, respeito ele e sua grande contribuição a história de nossa cidade. Até porque nesse caso, é só um item que discordo de todo o seu levantamento histórico, é essa questão da "fundação". E ele tem todo o direito de defender a construção do processo histórico sobre sua visão e conceitos que lhes são próprios. Assim como eu tenho o meu! E para dar fim a essa celeuma, indiquei a Câmara de Itacoatiara. que expedisse ofício ao Departamento de História da Universidade Federal do Amazonas, que tem um grupo celeto de doutores especialistas em história da Amazônia no período imperial, para que avaliem e emitam parecer técnico e definitivo, sobre essa questão da tal "fundação" da cidade, o que foi acatado pelo presidente do Poder Legislativo. E como arbitro irrefutável, a UFAM como um dos mais importantes institutos de pesquisa e detentores de uma vasta documentação histórica da Amazônia, vai dar um cheque mate dessa questão, e colocar um ponto final definitivo, nos fundamentos da bela história de Itacoatiara. Onde nesse contexto, penso que não haverá vencido, nem vencedor, o grande ganhador será a história e a comunidade itacoatiarense!

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Cante a música de nossa terra - Pedra Pintada

PEDRA PINTADA
Composição: Alírio Marques / Rolim


Às margens do grande rio
Do rio das Amazonas
Fica Itacoatiara, minha terra, minha amada,
Linda Itacoatiara, "cidade da pedra pintada".

A procissão de São Pedro, esse santo pescador
É de canoa, igarité, avoadeira de motor.
Tem piracema nas pedras, matrinxãs e jaraqui,
Peixe assado no braseiro, com farinha e tucupi.

Às margens do grande rio
Do rio das Amazonas
Fica Itacoatiara, minha terra, minha amada,
Linda Itacoatiara, "cidade da pedra pintada".

Arruma a sala, essa gente.
Doca Rates vai chegar,
Vem Luiz Gama, o Luiz Pinga
O Bacural e o Valdemar,
Zezinho, Didico e Satu,
O Agenor e Zé Dicó.
É festa de amanhecer
Vai ter baião e carimbó.

Às margens do grande rio
Do rio das Amazonas
Fica Itacoatiara, minha terra, minha amada,
Linda Itacoatiara, "cidade da pedra pintada".

Bater papo, à noitinha,
Lá na Praça da Matriz
Berjaminzeiros na Avenida
Não há iguais, todo mundo diz.
Que cidade hospitaleira
Creia nisso, meu senhor,
A gente que chega aqui
É recebida com muito amor.

Às margens do grande rio
Do rio das Amazonas
Fica Itacoatiara, minha terra, minha amada,
Linda Itacoatiara, "cidade da pedra pintada".

domingo, 26 de maio de 2019

O resultado das manifestações de hoje, vão dizer se o país está dividido ou decidido! O Brasil deve estar acima de tudo isso!





















Não só o nosso país, assim como os Estados e o Municípios! Pois a união faz a força! Esta aí o legado que se apresenta no momento! A desunião, prejudica, atrasa e destrói! Pois se o país é feito por nós! E se ninguém lutar pelo bem comum, só por suas cores partidárias, ideologias e por seus interesses pessoais. Vamos continuar assim! Com um país, estados e municípios, travados, atrasados, sem perspectiva de futuro e com seu povo sofrido e desesperançado! Inadmissível para um país tão rico e com um povo tão bonito, inteligente e criativo está desse jeito! Se o país já e grande nessa situação, imagine com a união de todos!

sábado, 25 de maio de 2019

ATENÇÃO É HOJE! Participe da seleção de elenco do filme de longa metragem que será feito em Itacoatiara.

A imagem pode conter: texto e água

Olá, Itacoatiara, dando prosseguimento ao casting do novo longa metragem do diretor Sergio Machado chamado, o CIDADE ILHADA, estaremos fazendo o teste para o filme nos dias 25 e 26 de Maio de 2019, na Escola Municipal Jamel Amed, na avenida Parque, 999 - Centro, Itacoatiara (Am).

Os testes serão feitos por ordem de chegada (entre 8h à 12h, e 14h ás 19h) e não teremos texto, será improviso.

MAIS INFORMAÇÕES:
PRODUÇÃO: TC FILMES E GULLANE
PREVISÃO DE FILMAGEM: JULHO/ AGOSTO DE 2019 (Itacoatira)
PREPARAÇÃO DE ATORES: FÁTIMA TOLEDO

SINOPSE:
Um barco cruza o rio Amazonas. A bordo dele estão apenas Mamede, um vendedor ambulante, o comandante Dalberto e um caixão vazio.
Dalberto embica a embarcação rumo a um pequeno braço de rio, atraca num vilarejo e retorna horas depois trazendo um cadáver para colocar no caixão. Completamente devastado, ele lembra de sua história trágica enquanto avança rio adentro.
Há um ano Dalberto trabalhava na polícia e foi convocado para intervir num caso de violência domestica num bairro ribeirinho.
Durante a batida, ele conhece Anaíra, uma morena que parece exalar vida por todos os poros. Os dois se apaixonam, Dalberto decide abandonar a polícia, investir num barco e casar.
Endividado pela compra da embarcação, Dalberto leva Anaíra para morar na casa que divide com os irmãos Dalmo e Armando. A cumplicidade entre os três é enorme. Eles aprenderam a compartilhar tudo, foram criados pelo pai e vivem sob a sombra do abandono da materno.
O convívio inicialmente é harmonioso, mas as coisas se complicam, quando, depois de um acidente, Dalberto se vê forçado a transportar um velho traficante, em avançado estado de demência, até Iquitos, no Peru. 
Dalmo, o irmão mais velho, luta com todas as forças contra paixão que passa a sentir pela mulher do irmão. Ele consegue sufocar o desejo, mas algo implode dentro dele.
A odisseia de Dalberto parece não ter fim, ele é obrigado lidar com a polícia peruana, é atacado por assaltantes e tem que lidar com as inconstâncias do rio Amazonas e do velho traficante.
Sentindo-se abandonada, Anaíra aproxima-se de Armando, o irmão mais novo, com quem vive um caso de amor.
A volta de Dalberto põe sob o mesmo teto três homens completamente apaixonados pela mesma mulher. Dona Dalva, a velha índia, que criou os irmãos é única que antevê a inevitável tragédia que ira se abater sobre aquela família.


quarta-feira, 22 de maio de 2019

ATENÇÃO! Participe da seleção de elenco do filme de CIDADE MOLHADA, de 25 a 26 de maio de 2019

Olá, Itacoatiara, dando prosseguimento ao casting do novo longa metragem do diretor Sergio Machado chamado, o CIDADE ILHADA, estaremos fazendo o teste para o filme nos dias 25 e 26 de Maio de 2019, na Escola Municipal Jamel Amed, na Avenida Parque, 999 - Centro, Itacoatiara (Am).

Os testes serão feitos por ordem de chegada (entre 8h à 12h, e 14h ás 19h) e não teremos texto, será improviso.


MAIS INFORMAÇÕES:
PRODUÇÃO: TC FILMES E GULLANE
PREVISÃO DE FILMAGEM: JULHO/ AGOSTO DE 2019 (Itacoatiara)
PREPARAÇÃO DE ATORES: FÁTIMA TOLEDO
DIREÇÃO: SÉRGIO MACHADO
UMA ADAPTAÇÃO DA OBRA DE MILTON HATOUM


SINOPSE:

Um barco cruza o rio Amazonas. A bordo dele estão apenas Mamede, um vendedor ambulante, o comandante Dalberto e um caixão vazio.
Dalberto embica a embarcação rumo a um pequeno braço de rio, atraca num vilarejo e retorna horas depois trazendo um cadáver para colocar no caixão. Completamente devastado, ele lembra de sua história trágica enquanto avança rio adentro.
Há um ano Dalberto trabalhava na polícia e foi convocado para intervir num caso de violência domestica num bairro ribeirinho.
Durante a batida, ele conhece Anaíra, uma morena que parece exalar vida por todos os poros. Os dois se apaixonam, Dalberto decide abandonar a polícia, investir num barco e casar.
Endividado pela compra da embarcação, Dalberto leva Anaíra para morar na casa que divide com os irmãos Dalmo e Armando. A cumplicidade entre os três é enorme. Eles aprenderam a compartilhar tudo, foram criados pelo pai e vivem sob a sombra do abandono da materno.
O convívio inicialmente é harmonioso, mas as coisas se complicam, quando, depois de um acidente, Dalberto se vê forçado a transportar um velho traficante, em avançado estado de demência, até Iquitos, no Peru. 
Dalmo, o irmão mais velho, luta com todas as forças contra paixão que passa a sentir pela mulher do irmão. Ele consegue sufocar o desejo, mas algo implode dentro dele.
A odisseia de Dalberto parece não ter fim, ele é obrigado lidar com a polícia peruana, é atacado por assaltantes e tem que lidar com as inconstâncias do rio Amazonas e do velho traficante.
Sentindo-se abandonada, Anaíra aproxima-se de Armando, o irmão mais novo, com quem vive um caso de amor.
A volta de Dalberto põe sob o mesmo teto três homens completamente apaixonados pela mesma mulher. Dona Dalva, a velha índia, que criou os irmãos é única que antevê a inevitável tragédia que ira se abater sobre aquela família.


Tercio Silva - Produtor de Elenco 

domingo, 19 de maio de 2019

Pirarucu: o gigante das águas doces

O crédito da imagem é do Ricardo Oliveira












O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele promove benefícios para o ecossistema e comunidades que vivem da pesca. Seu nome vem de dois termos indígenas pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.

Por ser um peixe de grandes dimensões, o comprimento quando adulto costuma variar de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.

A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos.

O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.

Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.

O pirarucu chega ao mercado em mantas, depois de passar por processo de salga ao sol. É conhecido também como o bacalhau da Amazônia devido ao sabor e qualidade da carne, quase sem espinhos.

Risco de extinção

Com o aumento da pesca comercial nas últimas décadas, os estoques pesqueiros vêm sofrendo uma pressão cada vez mais intensa. Isso gera impacto nas populações das principais espécies comerciais, como o pirarucu.

A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.

fonte: WWF

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