domingo, 14 de fevereiro de 2021

Vereador manauara Amom Mandel, propõe criação da biblioteca pública virtual Francisco Calheiros

   
    
Pela PL apresentada a biblioteca receberá o nome do falecido poeta, cronista, prosista, professor e advogado amazonense Francisco Soares Calheiros, vítima da covid-19

O vereador de Manaus Amom Mandel (PODE) protocolou sua primeira Proposta de Lei na Câmara Municipal de Manaus. O projeto com o número 17/2021 estabelece a criação da Biblioteca Pública Virtual Municipal de Manaus.

Para criação do projeto, Amom considerou os esforços globais e o conteúdo definido na resolução 70/1 (A/RES/70/1) da Organização das Nações Unidas, a Agenda 2030, que trata dos principais objetivos para o desenvolvimento sustentável da sociedade e de medidas para a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões.

Pela proposta será disponibilizado no acervo obras digitalizadas de diferentes vertentes do conhecimento (sociais, humanas, biológicas, exatas), bem como de obras regionais.

“Esse é um momento importante para mim. Quero que seja a primeira de muitas propostas de lei bem fundamentadas e planejadas. Quero fazer, como sempre disse, a diferença pra melhor. A criação da biblioteca virtual é justamente uma iniciativa pela modernização dos serviços públicos, tema que carreguei na campanha, e um exemplo muito bom de como a tecnologia pode ser usada para beneficiar a vida de todos.”, afirmou Amom Mandel ao anunciar seu projeto de lei.

Sobre Francisco Calheiros

Itacoatiarense radicado em Manaus. Escritor, poeta, professor, advogado e membro da Academia Itacoatiarense de Letras, venceu o caso Isadora Thury, obrigando a União a pagar o remédio de 12 milhões à criança portadora de AME. Calheiros é autor dos livros: Provável Poesia (1997), Canções de novembro e algumas preces (2007) e Quadro Negro (2012).

Calheiros faleceu em 26 de novembro de 2020, por complicações decorrentes da Covid-19, após ficar dezesseis dias internado em um hospital de Manaus.


Fonte: 
Gabinete do Amom | Transparência do Vereador

Aliança Football Club de Itacoatiara (AM). Fundado no dia 13 de maio de 1915

 

O Aliança Football Club foi uma agremiação esportiva da cidade de Itacoatiara (AM). Foi Fundado no dia 13 de maio de 1915, por um grupo de rapazes da região. O campo da equipe Alvirrubra ficava localizado na Praça Marechal Deodoro.

Fonte: Revista Fon-Fon / Sérgio Mello.

Você sábia que o primeiro estádio de Itacoatiara era coberto?

 

A imagem mostra o lance de arquibancada coberta, para abrigar os torcedores do sol amazônico. Em primeiro plano apresenta o time Botafogo Football Club, no antigo estádio Eurico Gaspar Dutra, localizado na antiga Av. Torquato Tapajós, atual Avenida Parque, onde hoje estão implantados: a Escola Jamel, a SEFAZ, Receita Federal, e a Casa da Cultura.

No dia 1º de dezembro de 1913, membros da colônia portuguesa da cidade fundavam o Luso Brasileiro, que seria o primeiro grande rival do Sport Club. Entre seus fundadores estavam Osório Fonseca, Alfredo Ribeiro, Antonio Gomes e Pedro Botelho.
O futebol já estava consolidado no coração da sociedade itacoatiarense, incentivando que mais jovens dessem origem a outras equipes. E foi assim que um outro grupo de rapazes fundava, no dia 13 de maio de 1915, o Aliança Football Club. Suas cores eram o vermelho e branco e seu campo era na Praça Marechal Deodoro.
Já em 1916,um outro grupo de portugueses fundava o Grêmio Sportivo Português, que costumava realizar seus treinos e jogos na praça 5 de outubro. Em 1917 surgia o Ypiranga Football Club, cujas cores eram o azul e branco.
Devido ao grande interesse que a população local já tinha pelo futebol,era fundada, em junho de 1918, a Liga Desportiva Itacoatiarense, que realizou naquele ano o primeiro campeonato de futebol do município, com a participação de 4 clubes: Sport Club, Aliança,Ypiranga e Grêmio Português. Em 21 de abril de 1924, surgia um dos principais times de Itacoatiara: o Botafogo Football Club.

Contribuição: Sérgio Mello.

OS BANDOLEIROS DA FLORESTA - REBELIÃO E CONFLITO ARMADO NO BAIXO AMAZONAS (1920 - 1921)


Foi no final do ano de 1920,que estourou no Estado do Amazonas uma das maiores rebeliões que houve no Norte do Brasil no século XX, que foi esquecida pelo tempo e se estendeu até o início de 1921.
Surgia na região do Baixo Amazonas, na área compreendida entre os municípios de Barreirinha, Parintins e Maués, um poderoso grupo de salteadores que, fortemente armados, bem organizados e com líderes, dominaram grande parte dos três municípios em questão, desafiando as autoridades e provocando a fuga em massa dos moradores locais.

O INÍCIO E ORGANIZAÇÃO DO BANDO
A origem desse grupo armado foi motivada pela queda do preço da borracha, que gerou crise no Estado, afetando economicamente aquela área, que dependia daquele valioso produto, que se agravou mais ainda devido a crise de gêneros alimentícios. Sem perspectivas de sobrevivência e com a miséria assolando os três municípios, muitos optaram pelo caminho da marginalidade, se reunindo e dando origem ao famigerado grupo bandoleiro.
Já abastecidos com munições e armas (espingardas, terçados e cacetes) e com suas estratégias traçadas, o bando rebelde iniciou suas ações com cerca de 200 seguidores. Mas, conforme foram intensificando suas incursões, cada vez tinham mais adesões chegando a ter mais de 800 membros ativos. Seu principal líder foi o piauiense JOSÉ VAQUEIRO, mas haviam outros líderes chefiando outros subgrupos( entre eles um conhecido como "Barrinha").Sua base de operações ficava no Rio Andirá e na localidade do Paraná do Ramos, na zona rural do município de Barreirinha. Possuíam também centenas de canoas utilizadas para os ataques.
A maioria desses bandoleiros era formado por ex-seringueiros, ex-jagunços de seringalistas e foragidos da justiça
Tinham uma marca de identificação em sua vestimenta: todos usavam um chapéu de palha de abas largas, tendo do lado do chapéu uma cruz azul pregada.
Suas ações eram violentas e sanguinárias pois invadiram vários seringais, comunidades e vilas(entre eles Massauarí, Pedras, Ariaú, Paraná do Ararí, etc), saqueando o comércio, incendiando casas e matando moradores, além de espancar os principais comerciantes. Também atacavam embarcações que navegassem pelos rios das zonas dominadas por eles, roubando toda sua carga(entre um dos atacados estava o vapor
"Cruzeiro do Sul", que vinha de Maués).
Os bandoleiros tinham como alvo e vítimas preferidas os comerciantes judeus daquela região, onde realizaram uma feroz perseguição aos hebraicos, pois nutriam por eles grande ódio. Sendo assim invadiram, saquearam e tocaram fogo em várias das propriedades e comércios dos judeus, entre eles os que pertenciam à Rafael Assayag, Jacó Cohen, Isaac Benjó, Davi Benzaquen, etc. e também os agrediram severamente.

A INVASÃO DA VILA DE BARREIRINHA
Porém a maior e mais ousada ação do grupo bandoleiro foi o cerco e invasão da Vila de Barreirinha, em 30 de dezembro de 1920.Fortemente armados, cerca de150 homens atacaram o local de surpresa, depredando-o, saqueando os comércios, agredindo as pessoas e matando 9 moradores. Os bandoleiros trocaram tiros com a pequena guarnição policial da Vila e levaram todas as mercadorias das casas comerciais, embarcando em suas canoas e se dirigindo para seu esconderijo.
Após essa ação e com o aumento de seguidores em suas fileiras, os bandoleiros do Baixo Amazonas eram agora senhores absolutos de grande parte da zona rural dos três municípios, desafiando as autoridades constituídas.

AS NOTÍCIAS CHEGAM À CAPITAL E A AMEAÇA DA INVASÃO DE PARINTINS
Apavorados, moradores, autoridades e comerciantes de Parintins, Barreirinha e Maués pediam providências dos governos estadual e federal.
Porém os rebelados se preparavam agora para a sua maior e mais audaciosa empreitada: invadir a cidade de Parintins. Ao saberem disso, a população da cidade, em pânico, fugiu em peso embarcando em lanchas e batelões com destino à Itacoatiara(Amazonas) e Óbidos (Pará ),ficando a cidade praticamente deserta. Os poucos que ficaram, civis voluntários e policiais, cavaram trincheiras e se armaram esperando o ataque dos terríveis visitantes, cujo delegado policial de Parintins organizou a defesa.
Ao saber da intenção dos bandoleiros de também invadir a Vila de Maués, o prefeito e comerciantes do município fugiram para Manaus onde pediram providências.
Comerciantes e população de Itacoatiara e de Urucurituba também estavam temerosos pois se dizia que a horda pretendia estender seus tentáculos até seus municípios(que ficava próximo à zona conflagrada).
Já em Manaus todos os jornais noticiavam a convulsão que se passava naquela região e era o assunto principal em todas rodas de conversas da capital do Estado. Jornais de Belém, São Paulo e da capital do país, o Rio de janeiro, também noticiavam a situação de conflito que se encontrava aquela área do interior do Amazonas.
O ENVIO DE UMA FORÇA ESTADUAL PARA A ZONA DE CONFLITO
Em Manaus o governador do Estado, César do Rêgo Monteiro, sabedor do grave episódio do levante no Baixo Amazonas e pressionado, se reúne no Palácio Rio Negro com o chefe de polícia e autoridades militares para dar um basta naquela situação. Sendo assim convocaram uma força estadual, composta por soldados da Polícia, para combater o famigerado bando sublevado, que agora tinha expandido mais os seus domínios e aumentado o número de adeptos. A força policial, fortemente armada e comandada pelos tenentes Manoel Corrêa e Salustiano Pereira, embarcava no navio de guerra "Cidade de Manáos" saindo do porto de Manaus com destino à zona de guerra, visando pacificar o local e dar um fim nos insurgentes.

O COMBATE NO LAGO MERUXINGA
No dia seguinte o "Cidade de Manáos" aporta em Parintins, onde os policiais receberam informações de onde estavam as colunas dos rebeldes. Partiram então eles em sua missão, entrando na zona dominada pelos bandoleiros.
No dia 13 de janeiro de 1921,navegando pelo rio, os policiais localizaram e interceptaram uma canoa que continha três homens armados que foram rendidos. Trazidos à bordo e presos, se descobriu que eram emissários dos bandoleiros que iam até Parintins dar um ultimato final ao prefeito do município, Dr. Furtado Belém, para que ele entregasse certa quantia de dinheiro, caso negasse teria a cidade invadida naquele dia.
O navio de guerra continuou seu trajeto e, à tarde, localizou cerca de 300 homens armados, na margem do Lago Meruxinga. Eram os rebeldes que estavam comandados por José Vaqueiro e esperavam uma outra corrente do bando(que já estava a caminho) que se juntaria a eles para, com sua força total, invadir Parintins naquele momento.
Romperam então as hostilidades. Do navio partia cerrada fuzilaria vinda de rifles, canhões e metralhadoras, enquanto da beira dos barrancos os rebeldes respondiam com tiros de seus rifles. O conflito durou uma hora, até que os insurgentes, derrotados, se refugiaram pela mata adentro, desaparecendo.
Os policiais então desceram em terra e aprenderam armas, canoas, munições e vários dos rebeldes(que se entregaram).O saldo final da luta foi de 2 policiais feridos,3 bandoleiros mortos e uma mocinha morta(que era mantida refém).
Com essa primeira e importante vitória sobre a principal coluna de combate e resistência do bando amotinado(cuja derrota acabou desorganizando as demais facções rebeldes), a força policial continuava seu trajeto no navio, agora rumo à Barreirinha e Maués para combater outros subgrupos que ali estavam na ativa.

PRISÃO DE UM SERINGALISTA E O ENVIO DE UMA FORÇA FEDERAL
Contudo no meio do caminho, o navio de guerra aportou na propriedade do seringalista Inácio Pessoa Neto, que era acusado de apoiar os rebeldes, usar seu terreno para reunião deles e receber dos mesmos parte das mercadorias roubadas. Embora negasse sua participação, o seringalista foi também preso e levado a bordo.
Na capital do Brasil, o Rio de Janeiro, o Ministério da Guerra enviava uma mensagem às autoridades em Manaus ordenando o envio de uma força Federal para a zona de convulsão.
Sendo assim, soldados do exército, pertencentes ao 27 Batalhão de Caçadores, embarcaram no vapor São Salvador com destino à Parintins e comandados pelo tenente José Valente do Couto. Muitas pessoas estiveram no porto de Manaus no embarque dos militares.
Ao chegarem em Parintins, os soldados ficaram guarnecendo a cidade e realizaram batidas nas imediações, se distribuindo pelos locais ameaçados e prendendo vários outros rebeldes.

DERROTA DOS REBELDES E PACIFICAÇÃO
O "Cidade de Manáos "continuou sua jornada, com os policiais combatendo e desmantelando outros subgrupos que operavam em Barreirinha e Maués, derrotando-os e os fazendo bater em retirada, onde a maioria dos rebelados se refugiou na área do rio Tapajós, no Pará.
Por volta do dia 20 de janeiro de 1921, a zona sublevada do Baixo Amazonas estava, enfim, pacificada e os insurgentes derrotados. As cadeias de Parintins, Barreirinha e Maués ficaram lotadas de participantes do grupo revoltoso, inclusive com a presença dos principais líderes (entre eles Manoel Araújo, que foi preso em uma aldeia indígena).
O comando da guarnição do 27 Batalhão de
Caçadores dispensou a remessa de um novo contingente, afirmando que não havia mais necessidade.
Os soldados do Exército e da Polícia, vitoriosos, voltavam à Manaus à bordo do vapor Paes de Carvalho e do navio de guerra "Cidade de Manáos" com a missão cumprida.
CONCLUSÃO
Terminado o conflito, aos poucos os moradores da área assolada voltavam às suas casas e retomavam sua rotina.
Porém os prejuízos tinham sido imensos ,com perdas de vidas humanas, lugares destruídos e comércio abandonado, o que agravou mais ainda a já precária situação econômica do lugar.
Muitos comerciantes (em especial os negociantes judeus que sofreram uma implacável perseguição e tiveram grandes prejuízos),jamais retornaram a aqueles locais, com medo de uma nova revolta.
Terminava assim a rebelião armada do Baixo Amazonas, um capítulo ainda obscuro da história amazonense que foi gerada pela decadência da exportação da borracha.
As fontes foram tiradas dos seguintes jornais: Jornal do Commercio(AM), Gazeta da Tarde(AM), Correio da Manhã(RJ), O Paiz(RJ),Correio Paulistano(SP).E dos livros "Sinopse Histórica do Município de Barreirinha" e "Eretz Amazônia -Os judeus na Amazônia".

A ilustração, de Lúcio Izel, mostra um integrante do grupo rebelde que assolou o Baixo Amazonas, com sua marca de identificação: o chapéu de palha com a cruz azul pregada do lado.


Por: Gaspar Vieira Neto

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Moysés Israel, o grande benfeitor de Itacoatiara, faz 5 anos de falecido.

 

Moysés Israel, era filho de Salomão Benarros Israel e de Carlota Benayon Israel, nasceu em Manaus, no dia 10 de fevereiro de 1924, e já aos 11 anos começou a trabalhar na firma I.B. Sabbá & Cia.Ltda, de propriedade de seu tio, Isaac Sabbá, tornando-se, ainda muito jovem, um dos sócios do Grupo Sabbá, o maior conglomerado de empresas em Manaus, cujo apogeu aconteceu nas décadas de 50 e 60

Se estivesse vivo, o grande benfeitor de Itacoatiara Moysés Israel, estaria fazendo hoje 97 anos: Projeto ZPE/Polo Moveleiro/Projeto Verde é vida/Projeto de urbanização do Bosque das Seringueiras do Santo Antônio e da praça da caixa d'água aproveitando resíduos florestais nos equipamentos urbanos e playgrounds/Projeto experimental de Biodiesel através do pião manso, Porto novo do Jauari/Bairro Tiradentes, Jardim Adriana, Lorena, Florestal/Conj. Poranga/Arborização da Rua José Tadros/Galeria de Artes Terezinha Peixoto/Doação das terras para implantação da UFAM/ UEA e CETAM/Articulação para implantação do SESI/SENAI/SESC/SENAC/SEBRAE entre outros.

Moyses Israel faleceu no dia 7 de julho de 2016 aos 92 anos na cidade de Manaus e está sepultado no cemitério israelita da capital, localizado no Cemitério São João Batista. Na campo santo inaugurado pelo ex-prefeito Isaac Peres.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

UFAM inaugura o primeiro bloco do Campus II do ICET, localizado na estrada AM-010, próximo a ponte do jacarezinho.

 

Unidade está localizada na Rodovia AM-010, quilômetro 260, no sentido Manaus/Itacoatiara e tem estrutura voltada a atender cerca de 400 estudantes, principalmente dos cursos de Engenharia Sanitária, Agronomia e pós-graduação

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) inaugurou, na manhã desta segunda-feira, 21, o primeiro bloco do Campus II do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (Icet), unidade acadêmica da Ufam no município de Itacoatiara.

A nova estrutura segue o padrão arquitetônico dos demais prédios dos campi do interior e do setor Sul do campus - sede da Ufam. Possui três pavimentos, além do térreo, que abrigam oito salas de aula, laboratórios de ensino nas áreas de Engenharia Sanitária e Agronomia e laboratórios de pesquisa da pós-graduação, laboratório de informática, biblioteca, setor administrativo, sala de reunião, 30 salas de professores, subestação, estacionamento para 120 veículos e estação de tratamento de esgoto.

Com o prédio inaugurado, o Icet possui mais de 18 mil metros quadrados, somando todas as suas dependências, garantido à comunidade acadêmica uma estrutura necessária para desempenhar com excelência o ensino, pesquisa e extensão.

Retrospectiva da obra

A prefeita do Campus Universitário, arquiteta Carmem Sílvia Viana, relembrou a trajetória até a entrega da obra. “O projeto deste prédio foi feito, originalmente, em 2013. Ele também foi licitado em 2013. Teve as obras paralisadas em 2014, em virtude de a empresa vencedora da licitação para executar a obra ter falido. Em 2017, as obras foram retomadas já na gestão do professor Sylvio Puga, mas a empresa contratada não conseguiu executar e tivemos que fazer o distrato. Em 2019, licitamos novamente e, finalmente, conseguimos concluir a obra em 2020”, relatou a prefeita do Campus.

Irradiador de novos conhecimentos

Durante seu pronunciamento, o reitor, professor Sylvio Puga, ressaltou a Universidade como uma construção coletiva. “O engajamento da comunidade do Icet é importante para que a estrutura predial recém-inaugurada seja a irradiadora de novos conhecimentos, novas práticas, novas soluções e propicie também nossa autotransformação, enquanto docentes. Essa edificação é muito importante e fico muito feliz, porque quis o destino que eu estivesse aqui nesta inauguração, sendo que o primeiro diretor do então campus de Itacoatiara foi o meu tio, professor Francisco Puga”, destacou o gestor.

Agradecimentos

O diretor do Icet, professor Geone Maia Corrêa, agradeceu a colaboração de diversas autoridades e a presença de dona Isabel, viúva do docente Anilton de Souza Filho, o qual dá nome ao novo campus. “Vejo nesta solenidade muitas pessoas importantes por metro quadrado, como a dona Isabel, que está emocionada, em virtude da homenagem ao seu marido, que teve reconhecida sua trajetória aqui no Icet. Também desejo agradecer a presença da dona Ivanir, professora do município e Itacoatiara e mãe da aluna Gisele Busi, a qual dá nome ao nosso auditório. Também agradecer ao prefeito de Itacoatiara, Antônio Peixoto, e à Câmara Municipal de Itacoatiara, que, à época, fizeram uma articulação para doação dos 40 hectares nos quais se construíram esse novo prédio. Também quero homenagear o professor Raimundo Silva, presidente da Câmara Municipal à época da doação do terreno, considerando que esse campus sempre foi um desejo da sociedade itacoatiarense. Não posso esquecer o professor Cícero Mota, primeiro diretor do Icet, por ele ter sempre incentivado o crescimento do nosso Instituto”, citou o gestor, que também destacou a colaboração de outras autoridades, como o empreendedor Moysés Israel, doador do terreno do Campus I do Icet.

O diretor ressaltou ainda os atuais números do Icet: nove cursos de graduação na área de Ciências Exatas, um curso na área de Ciências Humanas, 2000 mil alunos, 700 egressos, 46 técnico-administrativos em educação e 121 professores.

Homenagem

A viúva do professor Anilton de Souza Filho (homenageado com o nome do campus) comentou que a homenagem da Ufam é muito importante para reconhecer toda a dedicação do esposo ao Icet. “Ele afirmava que o Icet era a segunda casa dele. Eu fico muito feliz com essa homenagem porque eu sei o quanto ele se dedicou. Só tenho a agradecer, primeiramente, a Deus e depois à Ufam”, declarou dona Isabel.



 
Esse terreno, se tratava de uma antiga olaria do ex-prefeito Chibly Abrahim, avô do atual prefeito eleito Mário Abrahim. O espaço foi adquirido pela Prefeitura no Governo do ex-prefeito Miron Fogaça, para ser construída as instalações da Escola Agrícola de Itacoatiara. E foi feito um convênio com o FNDE, que liberou o recurso para esse fim. A obra foi construída, tenho fotos dos prédios construídos e nunca utilizados, por questões puramente politicas, o lugar fico abandonado por mais de 10 anos! Coisas de Itacoatiara!. 

No final do mandato do Miron, ele inaugurou o prédio como o nome de Escola Agrícola Dr. Francisco Fiuza Lima, que foi um antigo engenheiro agrícola de nosso município, que prestou serviços relevantes a cidade. Ele foi vereador e presidente da câmara e responsável pelo projeto Federal fomento agrícola, que tinha sede em Itacoatiara, bem como, fez o primeiro projeto de criação de criação de peixes e quelônios no Lago de Serpa. Quando e fui representante da comunidade no CONSUNI da UFAM, cheguei a propor que na construção dessa nova unidade, colocassem o nome de Dr. Fiuza que ainda tem descendentes em Itacoatiara, isso está lá registado em ata. Foi o tempo que terminou meu mandato no CONSUNI e a obra avançou e resolveram colocar o nome do professor que morreu em um acidente, próximo desse local. Isso tudo faz parte da historia desse lugar.


Por Márcia Grana - Equipe Ascom Ufam, complementado por Frank Chaves

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTEVER! O PREFEITO ELEITO MÁRIO ABRAHIM, VAI A BRASÍLIA EM BUSCA DE TRAZER VÁRIOS BENEFICIOS PARA O MUNICÍPIO, DESTACANDO OS SERVIÇOS DE TOMOGRAFIA, MAMOGRAFIA E HEMODIÁLISE.

 

PREFEITO ELEITO MÁRIO ABRAHIM, ESTEVE NESTA TERÇA EM BRASÍLIA EM BUSCA DE VÁRIOS BENEFÍCIOS PARA O MUNICÍPIO. DESTACANDO SUA VISITA AO MINISTÉRIO DA SAÚDE, ACOMPANHADO DO DEPUTADO FEDERAL BOSCO SARAIVA, PROMOVENDO POLÍTICAS PÚBLICAS PARA TRAZER OS SERVIÇOS DE TOMOGRAFIA, MAMOGRAFIA E HEMODIÁLISE PARA A MELHORIA DO ATENDIMENTO A SÁUDE NO MUNICÍPIO DE ITACOATIARA.




Consulta de opinão

ALBUM DE ITACOATIARA