Crise econômica foi debatida durante encontro de prefeitos Foto: Divulgação
Prefeitos do interior do Amazonas afirmam que demissões deverão ocorrer se a crise financeira do País não for resolvida, até o final do ano. Segundo os gestores municipais, cortes estão sendo feitos para evitar as demissões, mas a queda na arrecadação do Estado agrava a situação que levará à necessidade de se realizar demissões. Segundo o presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Iran Lima, alguns prefeitos já confirmaram os cortes com pessoal.
Os prefeitos alertaram sobre a situação, ontem, durante a realização do 1º Encontro da Rede Municipalista. O evento, que contou com a presença de apenas 12 prefeitos do Amazonas, foi realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em parceria com a AAM, e ocorreu no Hotel Intercity Premium Manaus. Iran Lima, também prefeito do município de Boca do Acre, salientou que cortes estão sendo feitos pelas prefeituras para se evitar as demissões, mas “está ficando difícil suportar”.
“Todos os municípios fizeram os cortes que foram possíveis. (Alguns estão) Cortando gastos com pessoal. Todos os municípios estão parados. Agora, nós estamos seguindo para um caminho que não é muito bom. Se continuar, nós vamos ter que cortar na educação, transporte escolar, alunos ficarão sem aulas e sem merenda escolar. Tudo isso não é porque queremos é porque não temos recursos”, exclamou Iran Lima.
O presidente da AAM disse que os municípios são os mais atingidos com a crise financeira, pois são os que estão em contato direto com a população. O principal motivo para as demissões é pela diminuição da arrecadação do Estado, que reduz o repasse orçamentário do governo estadual para os municípios.
“Quando a arrecadação baixa, temos dificuldades com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a folha aumenta, você fica fora da lei. O que vai acontecer é que todos os prefeitos vão ficar inelegíveis e o Ministério Público fiscaliza muito em relação a isso e não vamos poder cumprir”, ressaltou Iran Lima.
O prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson Cavalcante (PSB), afirmou que a dificuldade no fechamento da folha, com a obrigação de respeitar a LRF, poderá levar a demissões no município, mas que seja a última alternativa a ser tomada. “Antes de demitir, temos obrigações de cortar o que podemos, como horas extras, adicionais, licenças prêmios, deixar de pagar vantagens, gratificações, reduzir carga horária. Isso tenho obrigação de cortar e reduzir. Agora, se com os cortes não entrar na lei, aí vamos começar a demitir. Mas a demissão eu quero que seja a última decisão a tomar”, ressaltou.
Para não demitir servidores o prefeito de Itamarati, João Campelo (PROS), afirmou que reduziu o próprio salário e de secretários para não mexer com o cidadão. “Antes de mexer com o pai de família, cortei o meu salário, do vice-prefeito e secretários, assim consegui equilibrar um pouco, mas os recursos acabaram caindo. Mesmo com os cortes, vamos acabar demitindo. Ainda não cheguei a demitir, mas isso acaba virando uma bola de neve”, lamentou.
A prefeita de Benjamin Constant, Iracema Silva (PSD), disse que providências contra a crise deverão ser tomadas, chegando ao ponto das demissões. “A partir desse mês de setembro, a gente percebe uma nuvem escura e precisamos encontrar novas medidas para diminuir os custos. Os repasses estão caindo e as despesas continuam. Nós estamos entre a cruz e a espada. Sabemos que, infelizmente, teremos que adotar outras providências que passam por demissões”, alertou.
Prefeitos do interior do Amazonas afirmam que demissões deverão ocorrer se a crise financeira do País não for resolvida, até o final do ano. Segundo os gestores municipais, cortes estão sendo feitos para evitar as demissões, mas a queda na arrecadação do Estado agrava a situação que levará à necessidade de se realizar demissões. Segundo o presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Iran Lima, alguns prefeitos já confirmaram os cortes com pessoal.
Os prefeitos alertaram sobre a situação, ontem, durante a realização do 1º Encontro da Rede Municipalista. O evento, que contou com a presença de apenas 12 prefeitos do Amazonas, foi realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em parceria com a AAM, e ocorreu no Hotel Intercity Premium Manaus. Iran Lima, também prefeito do município de Boca do Acre, salientou que cortes estão sendo feitos pelas prefeituras para se evitar as demissões, mas “está ficando difícil suportar”.
“Todos os municípios fizeram os cortes que foram possíveis. (Alguns estão) Cortando gastos com pessoal. Todos os municípios estão parados. Agora, nós estamos seguindo para um caminho que não é muito bom. Se continuar, nós vamos ter que cortar na educação, transporte escolar, alunos ficarão sem aulas e sem merenda escolar. Tudo isso não é porque queremos é porque não temos recursos”, exclamou Iran Lima.
O presidente da AAM disse que os municípios são os mais atingidos com a crise financeira, pois são os que estão em contato direto com a população. O principal motivo para as demissões é pela diminuição da arrecadação do Estado, que reduz o repasse orçamentário do governo estadual para os municípios.
“Quando a arrecadação baixa, temos dificuldades com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a folha aumenta, você fica fora da lei. O que vai acontecer é que todos os prefeitos vão ficar inelegíveis e o Ministério Público fiscaliza muito em relação a isso e não vamos poder cumprir”, ressaltou Iran Lima.
O prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson Cavalcante (PSB), afirmou que a dificuldade no fechamento da folha, com a obrigação de respeitar a LRF, poderá levar a demissões no município, mas que seja a última alternativa a ser tomada. “Antes de demitir, temos obrigações de cortar o que podemos, como horas extras, adicionais, licenças prêmios, deixar de pagar vantagens, gratificações, reduzir carga horária. Isso tenho obrigação de cortar e reduzir. Agora, se com os cortes não entrar na lei, aí vamos começar a demitir. Mas a demissão eu quero que seja a última decisão a tomar”, ressaltou.
Para não demitir servidores o prefeito de Itamarati, João Campelo (PROS), afirmou que reduziu o próprio salário e de secretários para não mexer com o cidadão. “Antes de mexer com o pai de família, cortei o meu salário, do vice-prefeito e secretários, assim consegui equilibrar um pouco, mas os recursos acabaram caindo. Mesmo com os cortes, vamos acabar demitindo. Ainda não cheguei a demitir, mas isso acaba virando uma bola de neve”, lamentou.
A prefeita de Benjamin Constant, Iracema Silva (PSD), disse que providências contra a crise deverão ser tomadas, chegando ao ponto das demissões. “A partir desse mês de setembro, a gente percebe uma nuvem escura e precisamos encontrar novas medidas para diminuir os custos. Os repasses estão caindo e as despesas continuam. Nós estamos entre a cruz e a espada. Sabemos que, infelizmente, teremos que adotar outras providências que passam por demissões”, alertou.
Geraldo Farias - DIÁRIO do Amazonas / portal@d24am.com Crise econômica foi debatida durante encontro de prefeitos Foto: Divulgação
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