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“Eu sempre fiz política na adversidade, com muita dificuldade”, Hissa Abrahão
Da Redação – O pré-candidato do PPS ao governo do
estado, Hissa Abrahão, visitou a redação do Blog da Floresta, onde
concedeu uma entrevista aos jornalistas do portal de notícias mais
visitado da imprensa amazonense. Ele é o destaque neste domingo (25) da
Entrevista da Semana.
Nascido na capital amazonense, Hissa Nagib Abrahão Filho é formado em Economia e pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, além de ter mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amazonas. Concorreu ao primeiro cargo eletivo em 2008, quando conseguiu uma vaga como vereador de Manaus. Em 2010 disputou o cargo de governador do Estado, e apesar de terminar a eleição derrotado, obteve uma votação expressiva e foi considerado uma revelação na política amazonense. Confira a entrevista a partir de agora.
BLOGdaFLORESTA: Gostaríamos saber quais motivos levaram o senhor a entrar na disputa pelo cargo de governador do Estado do Amazonas?
Hissa Abrahão: “Chegou o momento de mudanças, pois existe um sentimento em todo o Amazonas por mudanças. Existe uma insatisfação geral com os atuais administradores. Esse é um momento novo e represento esse sentimento de mudanças”.
BDF: Em 2012, a chapa encabeçada por Artur Virgílio Neto e Hissa Abrahão venceu uma chapa que tinha o apoio do governador Omar Aziz, do senador Eduardo Braga e do Governo Federal. Como será enfrentar mais uma vez esse grupo?
HA: “Esse grupo governa o Amazonas há mais de 32 anos e por conta disso existe um desgaste muito grande. Eu posso vencer esse grupo através do evento das mudanças que se aproximam. Quando exerci a função de secretário Municipal de Infraestrutura procurei fazê-lo com muito orgulho e presteza, onde destaco a entrega do Mercado Adolpho Lisboa, o Mercadão; a segunda etapa da praia da Ponta Negra; 100 quilômetros de asfalto nas ruas de Manaus que se encontravam em um verdadeiro estado de calamidade pública. Não fizemos mais porque fui dispensado da função pelo prefeito Artur Neto e só soube pela imprensa. Isso foi um completo desrespeito com a minha pessoa. Ele ficou magoado porque o presidente do meu partido, Roberto Freire, me lançou candidato depois de um encontro nacional do PPS em Brasília. E como eu queria e ele (Artur) não queria, eu resolvi encarar o desafio, pois me acho preparado.
BDF: O senhor encontra-se fragilizado com tudo isso?
HA: “Eu estou me sentindo fortalecido e motivado para enfrentar essa disputa. Eu sempre fiz política na adversidade, com muita dificuldade. Então para mim isso é normal. Ir para uma eleição enfrentando a máquina e o poder econômico isso para nós é natural no PPS. Nossa rota continua sendo muito autêntica. Não desviamos nem para a direita, nem para a esquerda. Três partidos se mostraram interessados em indicar um vice para compor a nossa chapa, mas que somente será definida após as convenções partidárias. Fazer uma campanha para o governo do estado em uma região como a Amazônia é um desafio. Existem muitos apoiadores querendo ajudar na campanha em função do nosso bom desempenho nas eleições de 2010. Entrei como azarão e consegui chegar em terceiro lugar, obtendo mais de 150 mil votos.”
BDF: Como está a relação entre o senhor e o prefeito Artur Virgílio Neto?
HA: “Politicamente ainda não conversamos com o prefeito, mas a hora que ele sentir que é o momento de conversarmos politicamente faremos isso sem nenhum problema. No campo pessoal, o meu respeito e carinho pelo Artur Virgílio continuam da mesma forma. Eu vou aguardar esse mês e o outro para verificar as questões políticas. Como bom cristão não guardo mágoa, pois isso deixa a gente rancoroso. Na hora que for procurado eu vou conversar com o prefeito desde que seja a respeito de política ou de fazer coisas boas para Manaus”.
BDF: “Esse vento da mudança que o senhor citou está se transformando num temporal?”
HA: “Está começando, pois se observarmos na capital e interior do Estado, principalmente, um crescimento de renovação e de mudança. Sou um homem de novas ideias e de novas propostas. Não sou melhor, nem pior que ninguém. Eu me dedico muito. O Amazonas é como uma mãe que cuida dos filhos. É preciso dar atenção a todos os filhos. A atenção tem que ser igualitária, pois o Amazonas é um só. A hora que Amaturá e Tefé, por exemplo, tiverem um problema, a atenção tem que ser a mesma. E o interior está no mais completo abandono”.
BDF: “De que maneira o senhor vê o Amazonas hoje e como tirar o Estado desta inércia que o senhor falou?”
HA: “A situação é muito simples: basta que se trabalhe. Os políticos que estão aí não querem a renovação. São contra a alternância de poder. Eles querem se perpetuar no poder e para isso minam as novas lideranças. Isso lembra muito uma passagem bíblica no livro dos Reis, onde se destaca o personagem do pequeno Josias, filho de Davi, um exemplo de pessoa. Precisamos integrar o Amazonas. É impossível não termos hoje uma telefonia confiável no interior do Estado. É por essa e outras que os atuais governantes continuam nos cargos”./// Cláudia Regina Coelho, David Almeida, Hudson Lima, Kennedy Lyra e Roberto Brasil – Fotos: Áida Fernandes
Por Roberto Brasil -
Nascido na capital amazonense, Hissa Nagib Abrahão Filho é formado em Economia e pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, além de ter mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amazonas. Concorreu ao primeiro cargo eletivo em 2008, quando conseguiu uma vaga como vereador de Manaus. Em 2010 disputou o cargo de governador do Estado, e apesar de terminar a eleição derrotado, obteve uma votação expressiva e foi considerado uma revelação na política amazonense. Confira a entrevista a partir de agora.
BLOGdaFLORESTA: Gostaríamos saber quais motivos levaram o senhor a entrar na disputa pelo cargo de governador do Estado do Amazonas?
Hissa Abrahão: “Chegou o momento de mudanças, pois existe um sentimento em todo o Amazonas por mudanças. Existe uma insatisfação geral com os atuais administradores. Esse é um momento novo e represento esse sentimento de mudanças”.
BDF: Em 2012, a chapa encabeçada por Artur Virgílio Neto e Hissa Abrahão venceu uma chapa que tinha o apoio do governador Omar Aziz, do senador Eduardo Braga e do Governo Federal. Como será enfrentar mais uma vez esse grupo?
HA: “Esse grupo governa o Amazonas há mais de 32 anos e por conta disso existe um desgaste muito grande. Eu posso vencer esse grupo através do evento das mudanças que se aproximam. Quando exerci a função de secretário Municipal de Infraestrutura procurei fazê-lo com muito orgulho e presteza, onde destaco a entrega do Mercado Adolpho Lisboa, o Mercadão; a segunda etapa da praia da Ponta Negra; 100 quilômetros de asfalto nas ruas de Manaus que se encontravam em um verdadeiro estado de calamidade pública. Não fizemos mais porque fui dispensado da função pelo prefeito Artur Neto e só soube pela imprensa. Isso foi um completo desrespeito com a minha pessoa. Ele ficou magoado porque o presidente do meu partido, Roberto Freire, me lançou candidato depois de um encontro nacional do PPS em Brasília. E como eu queria e ele (Artur) não queria, eu resolvi encarar o desafio, pois me acho preparado.
BDF: O senhor encontra-se fragilizado com tudo isso?
HA: “Eu estou me sentindo fortalecido e motivado para enfrentar essa disputa. Eu sempre fiz política na adversidade, com muita dificuldade. Então para mim isso é normal. Ir para uma eleição enfrentando a máquina e o poder econômico isso para nós é natural no PPS. Nossa rota continua sendo muito autêntica. Não desviamos nem para a direita, nem para a esquerda. Três partidos se mostraram interessados em indicar um vice para compor a nossa chapa, mas que somente será definida após as convenções partidárias. Fazer uma campanha para o governo do estado em uma região como a Amazônia é um desafio. Existem muitos apoiadores querendo ajudar na campanha em função do nosso bom desempenho nas eleições de 2010. Entrei como azarão e consegui chegar em terceiro lugar, obtendo mais de 150 mil votos.”
BDF: Como está a relação entre o senhor e o prefeito Artur Virgílio Neto?
HA: “Politicamente ainda não conversamos com o prefeito, mas a hora que ele sentir que é o momento de conversarmos politicamente faremos isso sem nenhum problema. No campo pessoal, o meu respeito e carinho pelo Artur Virgílio continuam da mesma forma. Eu vou aguardar esse mês e o outro para verificar as questões políticas. Como bom cristão não guardo mágoa, pois isso deixa a gente rancoroso. Na hora que for procurado eu vou conversar com o prefeito desde que seja a respeito de política ou de fazer coisas boas para Manaus”.
BDF: “Esse vento da mudança que o senhor citou está se transformando num temporal?”
HA: “Está começando, pois se observarmos na capital e interior do Estado, principalmente, um crescimento de renovação e de mudança. Sou um homem de novas ideias e de novas propostas. Não sou melhor, nem pior que ninguém. Eu me dedico muito. O Amazonas é como uma mãe que cuida dos filhos. É preciso dar atenção a todos os filhos. A atenção tem que ser igualitária, pois o Amazonas é um só. A hora que Amaturá e Tefé, por exemplo, tiverem um problema, a atenção tem que ser a mesma. E o interior está no mais completo abandono”.
BDF: “De que maneira o senhor vê o Amazonas hoje e como tirar o Estado desta inércia que o senhor falou?”
HA: “A situação é muito simples: basta que se trabalhe. Os políticos que estão aí não querem a renovação. São contra a alternância de poder. Eles querem se perpetuar no poder e para isso minam as novas lideranças. Isso lembra muito uma passagem bíblica no livro dos Reis, onde se destaca o personagem do pequeno Josias, filho de Davi, um exemplo de pessoa. Precisamos integrar o Amazonas. É impossível não termos hoje uma telefonia confiável no interior do Estado. É por essa e outras que os atuais governantes continuam nos cargos”./// Cláudia Regina Coelho, David Almeida, Hudson Lima, Kennedy Lyra e Roberto Brasil – Fotos: Áida Fernandes
Por Roberto Brasil -
José Melo recebe apoio de prefeitos para sua pré-candidatura ao Governo do Amazonas

O governador do Amazonas, professor José Melo, foi o grande
homenageado numa festa que reuniu 53 dos 62 prefeitos no Estado. A
solenidade aconteceu na noite deste sábado (24), no Salão Nobre do Rio
Negro Clube. Na ocasião, os prefeitos entregaram uma moção de apoio à
pré-candidatura de Melo à reeleição e à pré-candidatura do ex-governador
Omar Aziz ao Senado.
“Os prefeitos dizem sim às políticas públicas que colocamos em prática nos últimos três anos e cinco meses. Vejo uma esperança num Amazonas diferenciado. Vejo o evento de hoje como uma união de forças para continuarmos a construir um Amazonas diferente”, disse o governador.
“Os prefeitos dizem sim às políticas públicas que colocamos em prática nos últimos três anos e cinco meses. Vejo uma esperança num Amazonas diferenciado. Vejo o evento de hoje como uma união de forças para continuarmos a construir um Amazonas diferente”, disse o governador.
O evento contou com a presença ainda de quatro dos oito deputados
federais do Amazonas, além de deputados estaduais e vereadores de Manaus
e do interior.
De acordo com o prefeito de Envira, Ivon Rates (Pros), a homenagem é
uma forma de reconhecer o trabalho feito pelo governado José Melo em
todo o Amazonas, durante sua vida política.
“O governador Melo sempre foi um grande articulador em todas as ações
de governo e candidaturas relacionadas ao interior. Os prefeitos
entendem que, ao chegar ao ápice da carreira, no Governo do Estado e com
a pré-candidatura lançada, era justo, devido e oportuno fazerem essa
manifestação espontânea a ele. Esse é um evento apartidário e está acima
de qualquer legenda”, resumiu Rates. (Por Mario Dantas
- )
"Desde que decidi apoiar a pré-candidatura do Melo, tenho
dormido tranquilo porque sei que coloquei em meu lugar uma pessoa que vai dar
seqüência ao nosso projeto pelo Amazonas. Me sinto honrado em receber o apoio
dos prefeitos que também assinaram a moção de apoio a pré-candidatura do Melo e
a minha, mas eu não tenho dúvida que todos virão para nos apoiar. De oito
deputados federais, quatro estão conosco e mais deputados estaduais, mas também
não tenho dúvidas que mais virão. Nós todos juntos vamos continuar lutando
pelas pessoas do nosso Estado." (Omar Aziz)
"Minha noite foi especial com os prefeitos dizendo sim às
políticas públicas que colocamos em prática nos últimos três anos e cinco
meses. Também tivemos apoio de deputados e
vereadores de Manaus e do interior. Vejo uma esperança num Amazonas diferenciado.
Vejo o evento de hoje como uma união de forças para continuarmos a construir um
Amazonas diferente. Boa noite a todos e fiquem com Deus!" (José Melo)
Há sete anos Amazonas ficou órfão de Jefferson Péres
A semana que encerra, precisamente dia 23 de maio, o Amazonas lembra da figura de Jefferson Péres, o senador da ética. Naquela manhã de 2007, um infarto agudo, levou o parlamentar de 76 anos e de maior destaque no Brasil, no momento, que combatia a corrupção e era um dos poucos reconhecidos dentro do Senado Federal com moral para tocar em temas específicos sobre a ética.
Talvez se estivesse vivo, Péres estaria contente em observar a revitalização do Centro Histórico de Manaus, desejo que o obsecava nos últimos anos. Ou talvez não fosse mais senador, tamanha sua decepção com a “dilapidação do capital ético do país”, como o próprio, afirmou num discurso e 30 de agosto de 2006, quando anuncia não pretender mais concorrer à reeleição em 2010 no Senador. “ Volto a essa tribuna para manifestar o meu desalento com a vida pública desse país.
Não vou silenciar, me curvo a vontade popular. Mas não sem o sentimento de profunda indignação. A classe política nem se fala já se apodreceu faz tempo. Esse congresso que está aqui é o pior já participei. Nunca vi um congresso tão medíocre, claro um minoria respeitável, mas a maioria infelizmente tão medíocre e o nível intelectual e moral tão baixo que nunca vi. Parte da população compacta com isso, porque são iguais ou senão piores.
Depois de 2010 vou sair, podem chamar até o Ferandinho Beira Mar, falo o que penso, perco ou não voto. Encerro a vida pública profundamente desencantado”, falou na época.
Apesar da grandiosidade desse cidadão que saiu direto da Câmara de Manaus para o senador Federal pouco ou quase nada se lembrou dele nesta semana. Um monumento de bronze entregue em 2013 e o parque Jefferson Peres inaugurado 2009 eternizam o ex-senador que há sete anos deixou o Amazonas órfão. //( Hudson Lima). (Por Mario Dantas - Blog da floresta)
Ouça o ultimo discurso de Jefferson na íntegra
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