Avião está abandonado há mais de 40 anos — Foto: Liam Cavalcante/Rede Amazônica
Avião usado na Segunda Guerra Mundial vira atrativo turístico no interior do AM
Bimotor modelo Curtis C-46 Commando teve como principal função o transporte militar durante a Segunda Guerra Mundial pela Força Aérea Americana, em 1943, e está há pelo menos 40 anos no Amazonas.
Em Itacoatiara, município do interior do Amazonas, um avião modelo Curtis C-46 Commando, que era usado para operação de transporte de tropas na Segunda Guerra Mundial, tornou-se um atrativo turístico da cidade. A carcaça da aeronave está localizada na estrada do Aeroporto Municipal Mariano Arico Barros, onde moradores e turistas costumam ir para tirar fotos e realizar atividades ao ar livre.
O bimotor teve como principal função o transporte militar, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, pela Força Aérea dos Estados Unidos, que o operou até 1960, quando foi vendido e convertido em aeronave civil.
O avião possui 23,26 metros de comprimento, com uma altura de 6,63 metros. O alcance de voo chegava a 3.880 Km/h e uma altitude máxima de 8.410 metros. Somente o avião pesava quase 14 toneladas e tinha uma autonomia de 8h50 minutos.
Segundo o historiador Frank Chaves, após o serviço aéreo militar, o modelo foi convertido em aeronave civil em 1960 e chegou a voar por três empresas distintas de aviação civil por quase duas décadas.
"Foi convertido como aeronave civil em 1960 e voou para a LB Smith Aircraft Corp. Foi então vendido à Navegação Aérea Brasileira em 1960 e, em fevereiro de 1962, foi repassado à VASP. Em junho de 1968 foi arrendado ao Serviços Aéreos do Vale Amazônico, depois comprado pela mesma. Seu certificado de aeronavegabilidade expirou em 1976", explica o historiador.
Em Itacoatiara, município do interior do Amazonas, um avião modelo Curtis C-46 Commando, que era usado para operação de transporte de tropas na Segunda Guerra Mundial, tornou-se um atrativo turístico da cidade. A carcaça da aeronave está localizada na estrada do Aeroporto Municipal Mariano Arico Barros, onde moradores e turistas costumam ir para tirar fotos e realizar atividades ao ar livre.
O bimotor teve como principal função o transporte militar, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, pela Força Aérea dos Estados Unidos, que o operou até 1960, quando foi vendido e convertido em aeronave civil.
O avião possui 23,26 metros de comprimento, com uma altura de 6,63 metros. O alcance de voo chegava a 3.880 Km/h e uma altitude máxima de 8.410 metros. Somente o avião pesava quase 14 toneladas e tinha uma autonomia de 8h50 minutos.
Segundo o historiador Frank Chaves, após o serviço aéreo militar, o modelo foi convertido em aeronave civil em 1960 e chegou a voar por três empresas distintas de aviação civil por quase duas décadas.
"Foi convertido como aeronave civil em 1960 e voou para a LB Smith Aircraft Corp. Foi então vendido à Navegação Aérea Brasileira em 1960 e, em fevereiro de 1962, foi repassado à VASP. Em junho de 1968 foi arrendado ao Serviços Aéreos do Vale Amazônico, depois comprado pela mesma. Seu certificado de aeronavegabilidade expirou em 1976", explica o historiador.
Em agosto de 2023, a Câmara Municipal de Itacoatiara aprovou um requerimento para a revitalização do avião e também a construção de uma praça ao entorno da atração, o que, na prática, nunca saiu do papel. No pedido consta que o modelo chegou na cidade há mais de 40 anos, quando teve que realizar um pouso de emergência.
Cenário histórico
Felipe Assunção, reside no município de Itacoatiara — Foto: Arquivo pessoal |
Hoje sem utilidade para voos, a aeronave ganhou uma nova função: servir de inspiração para fotografias. O engenheiro de software Felipe Assunção, de 27 anos, já visitou o local para fazer fotos próprias para as redes sociais e diz que o avião também é cenário para muitas histórias serem imortalizadas em imagens.
"Considero este avião um marco para o município porque faz parte da história de Itacoatiara. Não é apenas a trajetória do velho avião da Segunda Guerra Mundial, mas também a das pessoas que o visitam. O avião carrega as histórias daqueles que passaram por ele — por meio de fotografias, das marcas deixadas em sua lataria ou dos piqueniques realizados no gramado", destacou Felipe.
Fotógrafo já realizou ensaios onde o avião está localizado — Foto: Janderson Balbi/Arquivo pessoal |
O fotógrafo itacoatiarense Janderson Balbi relatou ao g1 que realizou um ensaio fotográfico tendo o avião como cenário. Pra ele, usar a aeronave como plano de fundo para as fotos foi como estar registrando um "personagem vivo".
"Como fotógrafo, estar diante dele é como estar diante de um personagem vivo. A luz batendo nas estruturas antigas, o desgaste do tempo, a imponência dele parado ali tudo isso me inspira. É um lembrete do poder que a imagem tem de contar histórias. Poder fazer isso na minha cidade, com algo tão único, é um privilégio que levo com muita responsabilidade e carinho", explicou o fotografo.
Visto que mesmo na situação em que se encontra, é alvo de curiosidade e interesse da população local e de turistas, que acabou tornando o velho avião, em um dos espaços instagramáveis do município. O projeto visa além da proteção, também o restauro da estrutura da aeronave e aguarda sanção do prefeito Mario Abrahim, que preliminarmente, já declarou apoio ao projeto.
Fonte:
Por Lucas Macedo, Liam Cavalcante, g1 AM, Rede Amazônica — Itacoatiara
Historiador Frank Chaves
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo a página Frank Chaves, deixei seu recado que retornaremos o mais breve possível!