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Política educacional e remuneração do professor
O salário? Ó!
Se o principal problema é a falta de compromisso do professor, investiguemos a origem dessa falta de compromisso. Aposto que pode ser a baixa atratividade da profissão tendo em vista o pouco reconhecimento e também – principalmente – o baixo salário. Ninguém trabalha de graça. O problema, muitas vezes, daqueles que dizem que “não é só questão de salário” é que na verdade eles não querem que o salário seja problema. O salário nunca é o problema. Querem contornar o problema de tudo quanto é jeito, saindo pela tangente, sem mexer no salário.
O baixo reconhecimento social e salarial do professor, considerando que antes era uma profissão mais prestigiada, faz com que ele tenha que trabalhar em 2, 3 empregos para se manter. Assim, ele não tem tempo para aproveitar o dinheiro que ganha. Também não tem tempo para estudar, atualizar-se e pesquisar sobre aquilo que leciona (o que afeta diretamente a qualidade do ensino).
Não é só com a profissão de professor que há insatisfação com o salário, mas, comparando a situação do professor com a de outras profissões, o professor o salário do professor está muito aquém do que seria justo e sensato.
Todos merecem salário digno sim, mas é possível estabelecer uma cadeia de valoração em termos de salário. O salário de um profissional depende em grande conta da procura por essa profissão. Mas no caso do professor, a procura é grande, mas o salário continua baixo, o que diminui a atratividade da profissão, faz com que cada vez mais jovens desistam de seguir a profissão (ou sigam por falta de opção e não gosto pessoal, o que pode fazer com que mudem logo de ramo) e, com menos professores (menos oferta), há menos concorrência, menos opções de escolha, e isso afeta diretamente a qualidade do ensino.
http://examedevista.wordpress.com/2011/08/07/politica-educacional-e-remuneracao-do-professor/
Salário do Professor no Brasil é o 3º Pior do Mundo!
CNTE (Conf. Nac. dos Trabalhs. na Educação) – O professor brasileiro de primário é um dos que mais sofre com os baixos salários.
É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.
Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.
Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.
O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.
A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença?
É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.
Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.
Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.
O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.
A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença?
http://rnblogprog.org/2012/01/11/salario-do-professor-no-brasil-e-o-3o-pior-do-mundo/
Estudantes e professores realizam protesto por melhorias na educação, em Manaus
Manifesto integra uma série atos que deverão ser realizados em todo o País, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
Manaus, 14 de Março de 2012 -ACRITICA.COM*
Estudantes invadiram a piscina da ALE-AM, durante o protesto e foram dispersados pela Polícia Militar
(Jimmy Maciel - Divulgação)
Estudantes
de escolas municipais e estaduais invadiram a piscina da Assembleia
Legislativa do Estado (ALE-AM), localizada no bairro Parque Dez de
Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta quarta-feira (14),
durante um protesto para reivindicar as melhorias nas condições de
trabalho na educação.
A Polícia Militar foi acionada até o local, o que dispersou os manifestantes.
O
presidente da ALE-AM, deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) recebeu
um grupo de integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado do Amazonas (Siteam), que lhe entregaram algumas reivindicações.
Lei do Piso
O protesto, que também contou com o apoio de professores das duas redes de ensino, integra uma série atos que deverão ser realizados em todo o País, até a próxima sexta-feira (16), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cobrando entre outras coisas o cumprimento do piso nacional do magistério.
O protesto, que também contou com o apoio de professores das duas redes de ensino, integra uma série atos que deverão ser realizados em todo o País, até a próxima sexta-feira (16), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cobrando entre outras coisas o cumprimento do piso nacional do magistério.
Criada
em 2008, a lei determina um valor mínimo que deve ser pago a
professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais.
Para 2012 esse valor foi definido em R$ 1.451, mas alguns estados e
municípios pagam menos do que determina a regra.
Além
de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a CNTE quer que o Plano
Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua
em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10%
do Produto Interno Bruto (PIB), a ser atingida em um prazo de dez anos.
ACORDEM PROFESSORES
ITACOATIARENSES, REAJAM AO “STATUS QUO”!
Nota dez para os professores do Brasil e de Manaus. Cadê o
movimento de professores de Itacoatiara, se não se manifestaram, será que estão
contentes com o salário que recebem, com o processo seletivo e suas lotações,
com o apoio institucional dispensado, com a super lotação nas salas de aula,
com os recursos didáticos, em fim. ACORDEM PROFESSORES ITACOATIARENSES, VAMOS
REAGIR AO “STATUS QUO”. Profissionais da educação de Itacoatiara vamos fazer
ser protagonistas da nossa história, e não meros expectadores do processo de dominação
e exploração do sistema público e particular de ensino. Se continuarmos
inertes, aceitando tudo o que é imposto a classe, é melhor, mudarmos de
profissão. Talvez ser policiais seja mais compensatório, pois vivem sob ordem,
só podem dizer sim senhor e ainda ganham salários 4 vezes maior do que o do professor.
Todos profissionais merecem o nosso respeito, mas o profissional que instrui o:
policial, o juiz, o político, o doutor, o engenheiro, o padre, o enfermeiro. Em
fim, todas as profissões passam pelas mãos de um professor, tornando-o peça importante
na engrenagem da sociedade, propulsora das mudanças sociais e moldadora das
novas gerações. Vamos a luta nobres colegas, vamos cobrar da sociedade o valor e
o reconhecimento que nos é devido.
Frank Queiroz Chaves - professor e historiador
Plano piloto de estudos do pinhão manso criado por Moysés Israel em Itacoatiara, torna-se fonte de energia limpa e alvo de pesquisa de importantes institutos de pesquisa da amazônia
Pesquisa desenvolve biocombustível a partir de espécies vegetais da Amazônia
Projeto estudou o potencial de espécies amazônicas para a produção de novos combustíveis de origem vegetal, menos poluentes
14 de Março de 2012 - ACRITICA.COM
O pinhão manso foi a espécie pesquisada que apresentou melhor desempenho para obtenção de biocombustível
(Divulgação)
Obter
biocombustível a partir de espécies vegetais do bioma amazônico e
utilizar essa fonte de energia ‘limpa’ para fornecer energia elétrica
para comunidades isoladas da Amazônia.
Esse
é o objetivo de um projeto que está sendo coordenado pela professora da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Cristiane Daliassi, em
parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O
projeto ‘Estudo e caracterização de espécies oleaginosas do Estado do
Amazonas para produção de biodiesel’ estudou o potencial de espécies
amazônicas para a produção de novos combustíveis de origem vegetal,
menos poluentes.
O estudo foi
financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
(Fapeam), por meio do Programa Integrado de Pesquisa e Inovação
Tecnológica (Pipt).
A pesquisa
De
acordo com a coordenadora do projeto, o primeiro passo foi realizar um
levantamento das espécies oleaginosas do Amazonas, juntamente com o Inpa
e a Embrapa. A partir da escolha das espécies a serem pesquisadas, as
plantas foram levadas para o Laboratório de Pesquisa e Ensaio de
Combustíveis (Lapec), para a extração do óleo, contou Daliassi.
“Utilizamos
o pinhão manso, presente na região de Itacoatiara, o óleo de maracujá,
extraído das sementes da fruta, também o babaçu, muito comum em Autazes
(interior do Amazonas), além do óleo de virola e piramium”, relatou a
pesquisadora.
Os frutos ainda
passaram por um estudo do seu poder calorífico antes de serem submetidos
a dois tipos de processos químicos: o craqueamento – que consiste na
quebra das moléculas, usando uma fonte de aquecimento – e a
transesterificação, onde a quebra das moléculas ocorre por meio da
mistura do óleo com álcool.
“No caso
dos óleos vegetais, nossa intenção com o craqueamento é obter
hidrocarbonetos com propriedades semelhantes à gasolina. Já no processo
de transesterificação, misturamos o óleo ao álcool utilizando
catalisadores para obter uma molécula menor, com características mais
próximas do diesel, que pode ser utilizada como um combustível mais
limpo”, explicou.
Segundo a
pesquisadora, entre as espécies amazônicas pesquisadas, o pião manso foi
a que se mostrou mais promissora em ambos processos químicos.
“Por
conta disso, ela já está sendo alvo de estudos no Brasil inteiro. Na
nossa região também é uma espécie muito promissora, principalmente para
viabilizar ou aumentar o abastecimento energético de populações
isoladas”, analisou.
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