terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Justiça concede liminar que suspende o aumento da tarifa de água em Manaus

De acordo com a decisão, assinada na sexta-feira e publicada hoje, se a empresa descumprir a determinação, será cobrada uma multa de R$ 1 mil por dia.

Vários bairros de Manaus sofrem com o abastecimento insuficiente de água Foto: Wenderson Costa Vários bairros de Manaus sofrem com o abastecimento insuficiente de água
Manaus - A justiça do Amazonas concedeu, em caráter liminar, a suspensão do reajuste de 5,9% no tarifa de água, até que a empresa concessionária Águas do Amazonas apresente novos cálculos que levem em consideração valores de referência que estejam de acordo com a inflação local.
A decisão foi deferida pelo juiz titular da 2º vara da Fazenda Pública Municipal, Cezar Luiz Bandiera, na última sexta-feira e publicada hoje.  De acordo com a decisão, se a empresa descumprir a determinação, será cobrada uma multa de R$ 1 mil por dia.
O reajuste estava previsto para ser implantado a partir deste sábado, dia 28.
A Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual foi ajuizada em 13 de janeiro, pela 52ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa do Consumidor (PRODECON).
A Águas do Amazonas afirmou, através de sua assessoria de comunicação, ainda não ter sido notificada sobre a decisão. Mas deverá se pronunciar oficialmente ainda esta tarde.
Segundo análise do MP-AM, o reajuste, apesar de previsto em contrato, era irregular, pois a empresa não vinha cumprindo com sua parte quanto à qualidade do serviço prestado à população. De acordo com o último levantamento do Programa Estadual de Direito do Consumidor do Amazonas (Procon/AM), a concessionária foi a primeira colocada no ranking de reclamações recebidas em 2011.

Peça arqueológica encontrada no Centro de Manaus é exibida ao público pela primeira vez

A urna funerária tem aproximadamente 800 anos e foi fabricada por povos nativos que viveram na região onde hoje fica Manaus


  • Urna funerária encontrada no Centro Histórico de Manaus e que está em exposição na Tenda do Musa, no Jardim Botânico
    FOTO: Divulgação/Musa
  • Urna funerária feita por povos nativos pré-colombianos e encontrada no Centro Histórico de Manaus
    FOTO: Divulgação/Musa
Uma urna funerária de aproximadamente 800 anos e medindo quase um metro de altura está em exposição ao público pela primeira vez na Tenda do Museu da Amazônia (Musa), no Jardim Botânico de Manaus, localizada no bairro Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus.
A peça arqueológica foi resgatada há quatro anos durante obras de reforma do Paço da Liberdade, no Centro Histórico de Manaus. Ela faz parte do acervo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e foi cedida ao Musa para a exposição.
A urna é um dos mais expressivos objetos arqueológicos já encontrados no centro de Manaus, sobretudo na área onde fica hoje a Praça Dom Pedro II, No local  outros objetos de origem dos povos pré-colombianos (nativos que moravam na região antes da chegada do europeu) já foram descobertos.
A arqueóloga e consultora do Musa, Silvia Cunha Lima, observou que apesar da urna ostentar um tamanho significativo, são os detalhes que fornecem as informações mais preciosas.
Ela destacou a existência de duas cabeças modeladas logo abaixo do gargalo. Pequenas, as "cabecinhas" são um dos principais indicadores de que a urna foi produzida na Fase Paredão, que abrange os séculos 6 e 13.
Silvia é especialista em conservação de artefatos arqueológicos e foi a responsável pelo restauro da urna em exibição Jardim.
Restauração
"Não há muitos dados sobre o contexto da peça, pois o ambiente onde foi encontrada já estava bastante deteriorado. Havia, no entanto, vestígios de sepultamento, o que pode indicar seu uso como urna funerária, ou seja, para o enterro de mortos."
A nova urna foi integrada ao conjunto de peças arqueológicas, aquários e plantas da exposição “O que se encontra no encontro das águas”.
A exposição já vem exibindo peças da Fase Guarita (séculos 11 e 16 d.C)  disponibilizadas pelo Instituto Geográfico Histórico do Amazonas (Igha), e objetos cedidos pelo Projeto Amazônia Central, coordenado pelo arqueólogo Eduardo Góes Neves, da Universidade de São Paulo (USP).
A exposição fica aberta de 3ª a domingo das 08h às 12h e das 13h às 16h30. A entrada é gratuita. O Jardim Botânico de Manaus fica na Avenida Uirapuru s/nº, Cidade de Deus. Escolas e grupos podem agendar visitas pelo telefone 3582-2929 ou pelo endereço musa@museudaamazonas.org.br.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"O PT precisa aprender a dividir mais”

lulamedico
Vários assessores do ex-presidente Lula, no fim de seu governo, garantiram que a retomada do trabalho no instituto rebatizado com seu nome teria como foco as questões nobres, como o combate à fome na África. Em um ano, pouco se soube da atuação de Lula neste campo. Poder Online conversou com muitos interlocutores do ex-presidente neste período. Com todos, a conversa de Lula era, em rápidas palavras, sobre seu tratamento de saúde e, em prosa detalhada, a candidatura de Fernando Haddad.

Nenhuma palavra sobre a África.


No amplo mosaico de interlocutores, percebe-se, com clareza, que, por Lula, a reforma ministerial de Dilma Rousseff deveria atender a alguns interesses partidários da eleição de 2012 na capital paulista. No entanto, pelo menos até agora, esbarrou numa certa resistência de Dilma (que ainda está para ser confirmada com as próximas mudanças no ministério) e, sobretudo, no PT que recusa abrir mão de espaço político para os potenciais aliados de Haddad: - O PT precisa  aprender a dividir mais – disse o ex-presidente a um dos interlocutores ao ouvir reclamações sobre espaço no governo federal. Não se sabe, é claro, se a frase faz parte da estratégia de Lula de demonstrar solidariedade ao aliado choroso, mas a ter em conta o Lula de 2010, que fez o PT sair das disputas estaduais em boa parte do país, o desabafo soa verdadeiro. (Tales Farias)

Professores com salários atrasados há dois meses em Urucurituba

uruc
O novo salário mínimo decretado pela presidente Dilma, afetou a saúde financeira, que já era combalida, da prefeitura de Urucurituba, administrada pelo petista Edivaldo e que já teve problemas para pagar o 13° salário e os dois últimos salários dos professores. Com o novo mínimo, muito provavelmente, janeiro vai virar sem que a prefeitura possa pagar o terceiro mes de salário atrasado aos professores.

Consulta de opinão