domingo, 11 de outubro de 2015

Ultramaratonistas do Amazonas se desafiam a correr 268 km até Itacoatiara

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O desafio é mesmo solitário, sem apoio de carros ou patrocínio. Os ultramaratonistas Maria Rita de Cassia, 48 anos; Eduardo Oliveira, 39; José Carlos Xistos, 46; Ênio Ribeiro, 26; Carlos Junior, 50; e Manuel Ferreira, 49 anos; vão tentar correr toda AM-010 apenas com um tênis de corrida, lanternas para atravessar a escuridão noturna, materiais de primeiros socorros, alimentação para três dias e mochilas. 
Não é a primeira vez que eles fazem isso. Em 2013 este seleto grupo já correu de Manaus até Manacapuru. Em 2014 os ultramaratonistas correram o percurso de 107km da BR 174, de Manaus até Presidente Figueiredo. Este ano, o desafio do grupo triplicou ao pretender fazer a distância de 268km com temperatura elevada e muito aclive e declive.
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Para muitos, o que estes corredores de rua estão fazendo parece loucura, mas os seis ressaltam que, ao buscar os limites do corpo, dificilmente competem entre si. Segundo Maria Rita (única mulher do grupo) o objetivo é divulgar as corridas de longa distância modalidade “Survivor”, que significa “sobrevivente”, onde o atleta leva numa mochila tudo o que precisa para completar a distância, sem apoio, sem pegar carona ou receber ajuda externa.   
“É uma prova muito intensa e desgastante e, se a preparação não for adequada, o resultado na longa distância pode não ser satisfatório. Uma alimentação adequada e equilibrada é essencial, fazendo toda a diferença para o atleta obter ao máximo seu desempenho atlético durante a mesma”, diz Maria Rita de Cássia. 
Experiente em longa distância e tendo corrido em vários países como Estados Unidos, Índia, Africa do Sul e Portugal, Maria Rita de Cássia ressalta, ainda, que o desafio não será fácil pelo calor excepcional deste ano. “O cuidado com a alimentação é fundamental para evitar a fadiga, a hipoglicemia, desidratação, mal estar, desconfortos gastrointestinais e outros sintomas que podem prejudicar a performance”, diz.
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O ultramaratonista Eduardo Oliveira, conta que eles fazem isso por amor à corrida de longa distância. “Na ultramaratona não tem prêmios substanciais e nós tiramos do bolso pequenas fortunas para correr provas de situações extremas sem patrocínio. Aprendemos mais do que os limites de resistência quando nos jogamos em distâncias quase impossíveis para um corredor comum”, acrescenta Eduardo.
O grupo reitera que alguns amam a adrenalina e até mesmo se viciam na busca de atividades mais desafiadoras. É também o caso de José Carlos Xistos, que já fez várias ultramaratonas pelo Brasil e tenta realizar o sonho de fazer sua grande corrida no Amazonas.  “Isso é o que importa. A gente está dando exemplo”, ressalta o ultramaratonista.

fonte: Amazonfest

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