quarta-feira, 16 de abril de 2025

Você sabe por que algumas casas têm janelas com grade curvada pra fora?

 

Não é só charme, não!

Esse modelo é chamado de “barriga de janela” ou “grade francesa”, e tem uma função muito prática:
Permite que o morador coloque vasos de plantas, objetos decorativos ou até roupas pequenas para secar, sem perder segurança.
Além disso, a curvatura ajuda na entrada de luz natural e ventilação, sem bloquear a janela com objetos.
Funcional, bonito e inteligente. Arquitetura com propósito!


#JRConstrução

"Quem civilizou quem?

 


A narrativa dominante nos diz que os espanhóis trouxeram cultura, progresso e civilização para a América. No entanto, basta olhar mais atentamente para entender que as civilizações indígenas não eram apenas avançadas, mas superavam os europeus em vários aspectos.

O que os indígenas já dominavam:

Higiene: Os astecas tomavam banho duas vezes por dia quando na Europa o padrão era uma vez por semana. Quem precisava de aulas de limpeza?

Medicina: A ervanária asteca era a mais avançada do mundo. Eles tinham escolas especializadas em medicina, com disciplinas como cirurgia, hematologia e medicina interna. Eles usavam supositórios, pomadas e ventosas, enquanto a Europa ainda recorria a práticas como a sangria.

Arquitetura e engenharia: De Teotihuacan a Tenochtitlán, suas estruturas não só resistem ao passar do tempo, mas são maravilhas de urbanismo e design. Chinampas, um sistema de cultivo em ilhas artificiais, continuam a ser um exemplo único de sustentabilidade agrícola.

Astronomia e Matemática: Os Maias calcularam o número "zero" e criaram um calendário mais preciso que o europeu. Seu conhecimento astronômico não estava apenas adiantado, mas era fundamental para sua vida diária.

Arte e literatura: Criaram códices em papel elaborados com casca de árvore muito antes dos europeus trazerem a impressão. Seus trabalhos em penas, metais, cerâmica e madeira surpreenderam os conquistadores.

Música e poesia: Os indígenas celebravam a natureza, o amor e a amizade por meio de cânticos e poemas, demonstrando uma conexão profunda com seu ambiente.

Economia e comércio: Astecas e Incas desenvolveram sistemas comerciais extensos, chegando à Nicarágua, enquanto na Europa faltava drenagem básica.

Reflexão:

A verdadeira história revela que a América não era um território selvagem nem incivilizado. Era um continente cheio de conhecimento, criatividade e avanços únicos que a Europa ainda desconhecia. A conquista destruiu muito, mas não pode apagar as pegadas de grandeza que as culturas indígenas deixaram para trás."



Texto : Curiosidades Infinitas

Foto: Homem Apache.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

A 1ª Maquete da cidade de Itacoatiara e como era o trabalho dos engenheiros e desenhistas de plantas e mapas, antes do Auto CAD.

Fiz esse trabalho assim na década de 90, 100% manual, pois a tecnologia do computador e do AutoCAD e da impressora elétrica digital, ainda não haviam chegado na cidade e tive que deitar meu corpo sobre as pranchas de madeira, para executar o desenho manualmente, ampliando a planta da cidade em escala de grande proporção, bem como, as demais fases do projeto. Que se tratava da maquete da cidade de Itacoatiara-AM. 

Primeiro fiz o desenho da planta da cidade de Itacoatiara-AM, sobre duas laminas de compensado medindo 2200 x 1600 cada uma, depois de terminado o desenho com lápis sobre as laminas, construí miniaturas de casinhas, postes, arvores e adicionei alguns carrinhos em miniatura e montei a maquete da cidade sobre a planta. Utilizando isopor, papelão, tinta, pinceis, cola, arame e etc. Deu um trabalhão, mais ficou lindo! Foi a primeira vez que foi feita a maquete da cidade de Itacoatiara em escala grande. Finalizado o projeto com duas placas de compensado unidas no tamanho 4400 x 3200. 

O motivo da criação da obra, partiu da exigência da Feira cientifica e cultural de Itacoatiara da década de 90, em que todas as escolas do município, teriam que apresentar um projeto criativo cultural. E os 03 primeiros classificados, seriam premiados! Naquele tempo, havia uma disputa acirrada entre as escolas Vital de Mendonça (do bairro da Colônia) e o Colégio N. Sra. do Rosário (Colejão do centro, dirigido pelo saudoso Mario Nunes do Carmo, conhecido como Mario Tatá). 

P Professor Mário, me chamou para fazer a proposta de um projeto e executa-lo e me deu um cachê pela execução do mesmo. E assim foi feito, então eu sugeri a confecção de uma maquete da cidade, com projeção portuária para o futuro, contendo uma Zona de Processamento de Exportação, para gerar emprego, renda e desenvolvimento para o município. E como já estava o prazo se encerrando, fiz o trabalho em menos de 15 dias, na biblioteca da escola, que ficava no segundo pavimento da edificação. 

E assim, todos os projetos foram apresentados pelas demais escolas da rede estadual de ensino participantes da Feira Científica e Cultural, que foi instalada no canteiro central da Avenida Parque. E no dia da abertura oficial da feira, foi o trabalho que mais atraiu público, pela notável visão espacial em 3D que o trabalho apresentava! 

Ao observa-lo, dava a impressão, que estava se vendo a cidade de cima do alto, em um avião! E no final da avaliação dos trabalhos, a maquete da cidade de Itacoatiara, ganhou o título máximo da banca de jurados, ganhando o 1º lugar. Para alegria extasiante do Profº Mario, dos alunos da escola e para minha alegria também, por ter idealizada e executado o projeto para a escola.


Mapeadores na década de 1950. Antes do lançamento do AutoCAD em 1982, o processo de criação de desenhos de engenharia era totalmente manual. Engenheiros e desenhistas dependiam de uma variedade de ferramentas, como lápis de diferentes graus, borrachas, esquadros T e esquadros, para elaborar cuidadosamente seus projetos. Cada linha tinha que ser desenhada com precisão, e qualquer erro poderia exigir começar o desenho do zero, o que tornava o processo demorado e muitas vezes frustrante.

fontes:
historiador Frank Chaves

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