‘Blindado’ por sua assessoria de comunicação, que impedia que os jornalistas fizessem mais perguntas sobre a questão, Melo se limitou a dizer que não existe greve dos policiais, pois, conforme a Constituição, polícia não pode fazer greve. Segundo ele, o que há é um movimento reivindicatório.
Ele informou que planeja se reunir com todos os servidores públicos do Estado na próxima quinta-feira, onde vai ser feito um trabalho para mostrar para todos eles a situação que passa o Estado e que, por conta dessa situação é que leva o governador a não conseguir dar para os servidores aquilo que seria o normal, em um momento que não tivesse crise.
‘Espírito democrático’
“O Platiny deve estar nesse momento em conversas com alguns policiais militares. Eu acredito que se houver ligação entre o discurso dele e uma possível greve, que não aconteceu, eu creio que nesse momento o governo do Estado mostra que tem tratado a segurança da forma correta e o exemplo maior é que apenas alguns policiais militares e civis, isso não chega a 5% do que é o efetivo, que realizou aquele movimento de reivindicação. Então, eu vejo que está no momento de rever, de ampliar o diálogo, e o governador fará isso na semana que vem”, disse Josué.
Conforme o presidente da Assembleia, cerca de 150 homens participaram do ato de protesto em frente à casa legislativa, e que isso representa apenas 1,5 % do efetivo.
Procurado, o deputado Platiny Soares informou que as negociações com o governador José Melo devem continuar, que o governo está aberto para diálogos, mas que espera uma ação efetiva do chefe do executivo.
“Quero uma efetivação, caso contrário, estarei fora da base. É claro, estamos conversando, em um momento de negociação, a intenção é ter uma reunião com o governador e solucionar essa questão”, disse Platiny.
Jornal em Tempo - Por Henderson Martins